TURMAS LEITORAS
05/10/2013 -
TURMAS DO FM
OS 10 LIVROS MAIS VENDIDOS DA HISTĂRIA
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Para se chegar ao resultado consultei reportagens, entidades editoriais, empresas de pesquisas de mercado e publicaçÔes especializadas em livros. O objetivo era identificar, baseado nessas informaçÔes, quais sĂŁo os 10 livros literĂĄrios mais vendidos no mundo em todos os tempos. Participaram do levantamento as publicaçÔes: âGlobal Timesâ, âTelegraphâ, âNew York Timesâ, âHowStuffWorksâ, âFinancial Timesâ; as entidades editoriais International Publishers Association (IPA), International Booksellers Federation (IBF) e International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA); e as empresas de auditagem e pesquisas de mercado Nielsen e a GfK.
Embora nĂŁo exista concordĂąncia sobre os nĂșmeros exatos do mercado de livros ao longo dos sĂ©culos, os levantamentos das publicaçÔes, instituiçÔes e empresas mencionadas, parecem ser o que mais se aproximam do consenso editorial.
1 â Dom Quixote (Miguel de Cervantes)
Publicado em Madrid em 1605, âDom Quixoteâ, de Miguel de Cervantes, Ă© composto de 126 capĂtulos, divididos em duas partes. O livro narra a histĂłria de Dom Quixote de La Mancha, um cavaleiro errante que perdeu a razĂŁo e, junto com seu fiel escudeiro Sancho Pança, vive lutas imaginĂĄrias. Estima-se que tenha vendido entre 500 e 600 milhĂ”es de cĂłpias.
2 â O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)
Publicado em 1844, âO Conde de Monte Cristo Ă©, juntamente com âOs TrĂȘs Mosqueteirosâ, a obra mais conhecida de Alexandre Dumas e uma das mais celebradas da literatura universal. O livro narra a histĂłria de um marinheiro que foi preso injustamente. Quando escapa da prisĂŁo, e toma posse de uma misteriosa fortuna e arma uma plano para vingar-se daqueles que o prenderam. Estima-se que tenha vendido entre 200 e 250 milhĂ”es de cĂłpias.
3 â Um Conto de Duas Cidades (Charles Dickens)
Publicado em 1859, âUm Conto de Duas Cidadesâ, de Charles Dickens, Ă© um romance histĂłrico que trata de temas como culpa, vergonha e retribuição. O livro cobre o perĂodo entre 1775 e 1793, da independĂȘncia americana atĂ© a Revolução Francesa. Dickens evita o posicionamento polĂtico, centrando a narrativa nas observaçÔes de cunho social. Estima-se que tenha vendido entre 180 e 250 milhĂ”es de cĂłpias.
4 â O Pequeno PrĂncipe (Antoine de Saint-ExupĂ©ry)
Publicado em 1943, âO Pequeno PrĂncipeâ, de Antoine de Saint-ExupĂ©ry, Ă© uma das obras mais traduzidas da histĂłria. Por meio de uma narrativa poĂ©tica, o livro busca apresentar uma visĂŁo diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no prĂłprio inconsciente. Estima-se que tenha vendido entre 150 e 180 milhĂ”es de cĂłpias.
5 â O Senhor dos AnĂ©is (J.R.R. Tolkien)
Publicado em trĂȘs volumes entre 1954 e 1955, âO Senhor dos AnĂ©isâ, de J.R.R. Tolkien, Ă© um romance de fantasia que ocorre em um tempo e espaço imaginĂĄrios. A histĂłria narra o conflito entre raças para evitar que um anel poderoso volte Ă s mĂŁos de seu criador, o senhor do escuro. Estima-se que tenha vendido entre 150 e 170 milhĂ”es de cĂłpias.
6 â Harry Potter e a Pedra Filosofal (J.K. Rowling)
Publicado em 1997, âHarry Potter e a Pedra Filosofalâ Ă© o primeiro volume da sĂ©rie Harry Potter, da britĂąnica J. K. Rowling. O livro narra a histĂłria de um garoto ĂłrfĂŁo que vive infeliz com seus tios. AtĂ© que, repentinamente, ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar em uma famosa escola especializada em formar jovens bruxos. Estima-se que tenha vendido entre 110 e 130 milhĂ”es de cĂłpias.
7 â O Caso dos Dez Negrinhos (Agatha Christie)
Publicado em 1939, âO Caso dos Dez Negrinhosâ, de Agatha Christie, Ă© o maior clĂĄssico moderno das histĂłrias de mistĂ©rio. Dez pessoas diferentes recebem um mesmo convite para passar um fim de semana numa ilha. Na primeira noite, apĂłs o jantar, elas ouvem uma voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Mortes inexplicĂĄveis se sucedem. Estima-se que tenha vendido entre 90 e 120 milhĂ”es de cĂłpias.
8 â O Sonho da CĂąmara Vermelha (Cao Xueqin)
Publicado em meados do sĂ©culo 18, âO Sonho da CĂąmara Vermelhaâ, de Cao Xueqin, Ă© uma das obras-primas da literatura chinesa. O livro faz um relato detalhado da aristocracia chinesa da Ă©poca. Acredita-se que o conteĂșdo da histĂłria seja autobiogrĂĄfico descrevendo o destino da prĂłpria famĂlia do escritor. Estima-se que tenha vendido entre 80 e 100 milhĂ”es de cĂłpias.
9 â O LeĂŁo, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (C.S. Lewis)
Publicado em 1950, âO LeĂŁo, A Feiticeira e o Guarda-Roupaâ Ă© um romance infantil do escritor britĂąnico C.S. Lewis. O livro narra a histĂłria de quatro irmĂŁos que vivem na Inglaterra durante a 2ÂȘ Guerra Mundial. Em uma de suas brincadeiras descobrem um guarda-roupa que leva quem o atravessa ao mundo mĂĄgico habitado por seres estranhos, como centauros e gigantes. Estima-se que tenha vendido entre 75 e 90 milhĂ”es de cĂłpias.
10 â Ela, a Feiticeira (Henry Rider Haggard)
Publicado em 1887, âEla, a Feiticeiraâ Ă© um livro de aventura e fantasia do escritor britĂąnico Henry Rider Haggard. O livro narra as aventuras de dois amigos numa regiĂŁo inexplorada da Ăfrica, onde encontram uma civilização perdida, na qual reina uma misteriosa feiticeira chamada Ela. Estima-se que tenha vendido entre 70 e 80 milhĂ”es de cĂłpias.
Fonte: Revista Bula - http://www.revistabula.com/ - http://www.facebook.com/bula.revista.
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SITE AJUDA USUĂRIOS A RACHAR TĂXI
O site MeLeva (http://meleva.com/) facilita "caronas" em tĂĄxis para quem desembarca nos aeroportos de Congonhas ou de Guarulhos. O turista se inscreve na pĂĄgina, via Facebook, e registra a rota que faria sozinho e todos os dados do voo (isso dificulta a ação de aproveitadores). Com o formulĂĄrio completo, o site busca usuĂĄrios com destinos prĂłximos e horĂĄrios de chegada semelhantes, e os coloca em contato. Um alerta do prĂłprio MeLeva: muita gente faz a reserva na Ășltima hora, entĂŁo confira seu perfil atĂ© a hora de viagem --e tenha planos alternativos, claro.
Fonte: Folha de S.Paulo â 26/09/13.
Me Leva â
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BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
'A NOVA CLASSE MĂDIA' NO BRASIL COMO CONCEITO E PROJETO POLĂTICO
DiscussĂŁo sobre nova classe mĂ©dia tem bom roteiro inicial. Livro reĂșne anĂĄlises de 18 intelectuais sobre ascensĂŁo desse grupo social.
Um frango e duas pessoas då meio frango para cada uma? Estatisticamente, sim. Mas e se uma comeu só peito e coxas, e a outra ficou com as asas e o pescoço?
Questionando assim as estatĂsticas e o economicismo, "A Nova Classe MĂ©dia' no Brasil como Conceito e Projeto PolĂtico" reĂșne anĂĄlises de 18 intelectuais sobre as limitaçÔes do discurso ufanista oficial a respeito dos emergentes sociais no paĂs.
O livro destrincha aspectos sociais, culturais e econĂŽmicos do grupo carimbado como nova classe mĂ©dia --os mais de 30 milhĂ”es que ultrapassaram a linha de pobreza e tĂȘm renda familiar entre R$ 1.315,00 e R$ 5.672,00 (janeiro de 2013), se situando acima dos 50% mais pobres e abaixo dos 10% mais ricos. Os textos fazem comparaçÔes histĂłricas e exploram desdobramentos polĂticos.
Dawid Danilo Bartelt, diretor da Fundação Heinrich Böll no Brasil e organizador do volume, enfatiza que "o aumento substancial da renda das classes baixas não é equivalente a uma substancial redução da desigualdade".
Lembra que os levantamentos sobre renda omitem os dados de propriedade imobiliĂĄria e fundiĂĄria, distorcendo a realidade.
JĂĄ a sociĂłloga Celia Kerstenetzky e a economista Christiane UchĂŽa constatam a enorme heterogeneidade entre as famĂlias que compĂ”em o grupo --correspondente a 55% dos domicĂlios no paĂs-- e revelam algumas surpresas.
Por exemplo: 10% dos chefes de famĂlia sĂŁo analfabetos; 75% das casas possuem apenas um banheiro (390 mil nĂŁo tĂȘm). Entre os mais ricos da fatia, 38% tĂȘm apenas educação fundamental e 3% sĂŁo analfabetos. Entre as crianças, a escola pĂșblica Ă© a regra.
Na educação, os dados sĂŁo preocupantes: 68% dos jovens de 19 a 29 anos deixam de estudar. Entre os adolescentes, de 16 a 18 anos, a evasĂŁo Ă© de um quarto. "As oportunidades para os filhos superarem limitaçÔes de seus pais nos domicĂlios da nova classe mĂ©dia parecem escassas."
Para elas, "os brasileiros abrigados sob a classificação de membros da nova classe mĂ©dia ainda estĂŁo longe de corresponder Ă promoção social' que lhes foi atribuĂda: a maioria pode ser de fato considerada pobre sob qualquer critĂ©rio que leve em consideração adequação nos nĂveis de bem-estar".
Classificå-los como classe média é ignorar que pobreza e riqueza são fenÎmenos multidimensionais, defendem. Para ascender de fato, precisariam ter acesso a bens e serviços de qualidade, o que não conseguem exclusivamente por meio de rendimentos.
"O maior acesso ao consumo não transforma o trabalhador em classe média", argumenta a assistente social Lucia Costa.
"A mobilidade social, condição para a ampliação da classe mĂ©dia, ocorre articulada ao processo de alteração no mercado de trabalho com a criação de empregos de melhor qualidade, com elevação cultural e qualificação dos trabalhadores, num ambiente polĂtico que permita a segurança nas relaçÔes laborais e ampliação de prĂĄticas democrĂĄtica na sociedade."
Na visĂŁo de Costa, o aumento de renda eleva o consumo, mas nĂŁo altera padrĂ”es culturais e de estrutura social. E o conceito de classe mĂ©dia nĂŁo revela apenas um segmento de renda, mas essencialmente "a construção de uma experiĂȘncia de vida coletiva e de valores democrĂĄticos".
Fazendo a comparação da divisĂŁo do frango, defende que a estatĂstica nĂŁo deve ser o Ășnico critĂ©rio de anĂĄlise.
Jå o economista Marcio Pochmann escreve que é um engodo associar a ascensão nos rendimentos de quem estå na base da pirùmide aos segmentos de classe média. Como jå demonstrou em livro, para ele o que existe é "o alargamento das classes trabalhadoras impulsionado pela ampliação do setor terciårio da economia nacional".
Pochmann alerta para os efeitos da desindustrialização na geração de bons empregos e discorre sobre a ascensão da classe média na China, alavancada pelo avanço da manufatura.
Atacando a privatização na educação e na saĂșde, a sociĂłloga Sonia Fleury fala da "fabricação da classe mĂ©dia" como um movimento polĂtico.
Avalia que hĂĄ subordinação das polĂticas sociais Ă lĂłgica da acumulação, favorecendo (com subsĂdios, isençÔes, contratos e parcerias) o capital financeiro e as empresas privadas. "Que estrutura social tal polĂtica, que individualiza riscos e mercantiliza a provisĂŁo, estĂĄ fabricando?", pergunta. "Ă mais fĂĄcil fabricar a classe mĂ©dia do que construir uma sociedade solidĂĄria, coesa e justa."
Ainda que o conjunto dos textos seja irregular, o livro organizado por Bartelt traça um bom roteiro para a discussĂŁo dessa questĂŁo. Falta expor os argumentos do governo e fazer uma avaliação mais profunda dos efeitos de programas como o Prouni. E muito ainda precisa ser analisado sobre os efeitos polĂticos da inclusĂŁo social --mesmo que seja restrita.
"A NOVA CLASSE MĂDIA' NO BRASIL COMO CONCEITO E PROJETO POLĂTICO"
ORGANIZADOR Dawid Danilo Bartelt
EDITORA Fundação Heinrich Böll
QUANTO grĂĄtis
CLASSIFICAĂĂO Bom
Cifras & Letras - Eleonora de Lucena â Fonte: Folha de S.Paulo â 28/09/13.
Detalhes:
http://www.br.boell.org/web/136-1537.html
https://www.facebook.com/pages/Funda%C3%A7%C3%A3o-Heinrich-B%C3%B6ll-Brasil/105626049508683
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php