"HERROS" TROCADOS
19/11/2009 -
A JENTE HERRAMOS
SEXO SEGURO
Placa da Prefeitura de São Paulo em Marsilac, na zona sul da cidade, em que a palavra "transitar" virou "transar" depois de alguém mudar de lugar as letras, que são adesivas.
Entre o canto de pássaros, muito verde e ninguém mais por perto, uma placa fincada ao lado dos trilhos da ferrovia de Engenheiro Evangelista de Souza, no extremo sul da cidade de São Paulo, anuncia: "É proibido transar sobre a linha férrea". Logo abaixo, outro aviso. A "pena" é de "reclusão de dois a cinco anos e multa", conforme o artigo 260 do Código Penal.
O aviso está errado, segundo a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente e a concessionária ALL, que têm logotipos na placa. Segundo elas, foi efeito de vandalismo.
A secretaria explica: o autor da gracinha descolou as quatro últimas letras (adesivadas) da palavra "transitar" e colou de volta as duas últimas, chegando a "transar". De fato, as letras "a" e "r" estão desalinhadas na comparação com as restantes.
As secretaria já pediu alterações à concessionária.
O "vândalo", porém, tem sua razão ao avisar que sexo nos trilhos não está liberado.
O artigo 233 do Código Penal proíbe "ato obsceno em lugar público e prevê "detenção de três meses a um ano, ou multa". Já o 260 prevê prisão ou multa a quem "impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro".
Daniel Bergamasco - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/11/09.
ESTADO QUEBRADO
Ou o dia em que uma organização criminosa, o PCC, sitiou São Paulo.
Em 12 de maio de 2006, o Brasil presenciou um dos maiores atentados contra forças de segurança pública (no caso, de São Paulo). Durante 24 horas, delegacias, carros e bases da polícia militar foram atacados, e nem mesmo bombeiros foram poupados. Aconteceram também rebeliões em presídios; escolas, hospitais e transportes públicos foram obrigados a suspender suas atividades. Os ataques foram uma represália da organização criminosa PCC contra a transferência de 765 presos para a penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes. "São Paulo sob Ataque" narra os fatos que antecederam a todo esse terror.
Dia 29, 20h, Discovery Cannel.
Fonte: Monet - Número 80.
Mais detalhes: http://www.vcfaz.net/viewtopic.php?p=884289
Discovery: http://www.discoverybrasil.com/
IMPRENSA - FAUNA PERIGOSA
A Secretaria de Segurança de São Paulo produziu um "Manual de Imprensa". Obra de gênio. À página 9, por exemplo, o texto alerta que "as muitas horas de trabalho contribuem para que os jornalistas fiquem mal-humorados". Recomenda aos servidores do órgão: "verifique se eles têm acesso a comida e bebida".
Ricardo Boechat - Fonte: Isto É - Edição 2088.
SSP - http://www.ssp.sp.gov.br/home/
FALSO E-MAIL
O TSE divulgou um novo alerta sobre o envio de falsos e-mails. Circula na internet mensagens com supostas orientações sobre o recadastramento biométrico. O tribunal esclarece que jamais envia e-mails aos eleitores e alerta para a existência de vírus eletrônicos nessas falsas mensagens.
Aparte - Fonte: O Tempo - 18/11/09.
ENCONTRO DE FAMÍLIAS
Coreanos reveem parentes depois de 50 anos.
Com a Guerra da Coreia, em 1950, milhares de famílias foram separadas pela divisão política entre o norte e o sul. Depois de quase meio século sem comunicação telefônica, postal ou online, um sorteio selecionou 200 famílias para um encontro. Localizado próximo à fronteira entre os países, um resort serviu de abrigo para o encontro.
Fonte: Aventuras na História - Edição 76.
A PROVA VIROU PANFLETO
Era só o que faltava: o exame aplicado pelo MEC nas universidades faz propaganda descarada do governo e ataca a imprensa.
A pergunta:
Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a crise financeira mundial era um tsunami no exterior, mas, no Brasil, seria uma ‘’marolinha’’, vários veículos da mídia criticaram a fala presidencial. Agora é a imprensa internacional que lembra e confirma a previsão de Lula.
Considerando a realidade atual da economia, no exterior e no Brasil, é correto afirmar que houve, por parte dos críticos:
A) atitude preconceituosa
B) irresponsabilidade
C) livre exercício da crítica
D) manipulação política da mídia
E) prejulgamento
Resposta: A
É consenso que uma boa prova é aquela capaz de aferir – com isenção e objetividade – o nível de conhecimento do aluno. Por isso mesmo, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), aplicado na semana passada a 1 milhão de universitários no país, é um exemplo de prova ruim. Das dez questões de conhecimentos gerais, comuns a todos os alunos das 23 áreas testadas pelo Ministério da Educação (MEC), quatro são propaganda escancarada do governo federal. A primeira, em seu enunciado, fala sobre o suposto sucesso de uma campanha do Ministério do Meio Ambiente para reduzir o uso de sacolas plásticas. A resposta considerada certa pressupõe que o aluno acredite que o programa está funcionando a pleno vapor. A segunda pergunta o que seria fatal à formação de novos leitores no país. Acertou, de novo, quem marcou a opção favorável ao governo: "A desaceleração da distribuição de livros didáticos pelo MEC".
Para completar o absurdo, nas demais questões impertinentes, a propaganda e a ideologia se aliaram para atacar a imprensa, uma constante no governo Lula. Numa, o aluno é induzido a pensar que o presidente foi alvo de preconceito e críticas injustas ao dizer que a crise internacional não passava de uma "marolinha". Na outra, com base num texto estapafúrdio que desqualifica o trabalho dos jornalistas que cobrem a Fórmula 1, o estudante é levado a assinalar que a imprensa é negligente e omissa em relação às "artimanhas" que caracterizariam o esporte. Resume o historiador Marco Antonio Villa: "Trata-se de uma prova obtusa e autoritária. A resposta certa é determinada à revelia da ciência e do bom senso".
Criado pelo atual governo em 2004, para substituir o antigo Provão, o Enade tem o propósito de medir a qualidade dos cursos superiores no país. Como no ano passado, a prova foi concebida numa parceria entre comissões formadas por professores de cada área testada – a quem o MEC delega a elaboração das diretrizes gerais – e a empresa mineira Consulplan, especializada em concursos públicos, que se encarregou da confecção do exame propriamente dito. A VEJA, um funcionário da Consulplan, que acompanhou de perto o processo, disse, sem meias palavras: "Decidimos incluir questões sobre as ações do governo porque recebemos instruções claras dos profissionais que trabalharam para o MEC". Não é o que afirmam tais profissionais. "Nas diretrizes que traçamos, não há nenhuma menção à inclusão de perguntas com viés ideológico", afirma o professor Luis Carlos Bittencourt, do grupo dedicado à área de comunicação social.
Os valentes que usaram o exame para fazer propaganda e disseminar sua ideologia nefasta de ódio à liberdade de informação e opinião agora se escondem no anonimato. Nada mais típico. "Talvez seja preciso repensar o sistema de concepção da prova para o ano que vem", limita-se a dizer Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, órgão vinculado ao MEC. Uma sugestão para o Enade de 2010 é incluir a seguinte questão:
Defina o exame de 2009:
a) Peça de propaganda do governo federal;
b) Panfleto anti-imprensa;
c) Teste de péssima qualidade acadêmica;
d) Todas as respostas anteriores.
Alguém tem dúvida sobre a alternativa correta?
Bruno Meier - Fonte: Veja - Edição 2139.
E NÓIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR É UMANO!
Se você vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php