FALANDO EM INGLĂS
29/10/2011 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
ĂNDICE DE PROFICIĂNCIA
English:
http://www.asiaobserver.com/forum/22-news-and-current-events/15696-ef-education-firsts-english-proficiency-index
More details:
http://www.ef.com/epi/
The report:
http://www.ef.com/epi/ef-epi-ranking/
Pesquisa: Avaliação do idioma entre 2,3 milhĂ”es de estudantes de 44 naçÔes colocou o Brasil na 31ÂȘ posição. Brasileiro escorrega no inglĂȘs se comparado a outros paĂses. FluĂȘncia Ă© adquirida com contato e prĂĄtica constante, dizem especialistas.
O inglĂȘs estĂĄ presente em inĂșmeras situaçÔes do cotidiano da população brasileira. PorĂ©m, mesmo com esse grande volume da lĂngua estrangeira, um estudo feito com 44 paĂses e mais de 2,3 milhĂ”es de estudantes mostrou que o Brasil ocupa a 31ÂȘ posição quando o assunto Ă© a fluĂȘncia no idioma.
O Ăndice de ProficiĂȘncia em InglĂȘs da Education First (EF) foi calculado a partir de quatro testes, entre 2007 e 2009 - sendo dois online e os outros para alunos matriculados em cursos da EF. Cerca de 200 mil brasileiros participaram. "Ă um aviso de que precisamos agir. Nossos estudantes estĂŁo em nĂvel baixo para concorrer mundialmente", esclarece SĂlvia Bizatto, diretora da EF Brasil.
A situação da falta de proficiĂȘncia na lĂngua tambĂ©m faz parte de uma pesquisa da Target Group Index, do Ibope. Apenas 14% dos 20.736 brasileiros entrevistados entendem um programa de TV em inglĂȘs ou livro, revista e jornal no idioma. O estudo foi feito em duas partes, entre agosto de 2010 e no mesmo mĂȘs deste ano.
Para SĂlvia, o conhecimento em inglĂȘs Ă© fundamental ao paĂs que desejar ter evidĂȘncia no mundo. "Ă o idioma em comum, que encontramos para fazer o mundo rodar, ser global, ter relaçÔes com outros paĂses", fala.
O domĂnio Ă© possĂvel apenas com intensa exposição Ă lĂngua estrangeira, segundo a doutora em linguĂstica Vera Menezes, professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "SĂł se aprende uma lĂngua se a pessoa se inserir nas prĂĄticas sociais que ela proporciona", afirma, ressaltando que Ă© preciso falar constantemente para nĂŁo esquecer.
Para a doutora em linguĂstica aplicada Rosana EspĂrito Santo, professora- adjunta da PontifĂcia Universidade CatĂłlica de Minas Gerais (PUC Minas), o interessado em aprender precisa de motivação. "Ele deve estar consciente do seu papel na aprendizagem. TerĂĄ que estudar um pouquinho a cada dia", diz.
O estĂmulo profissional tambĂ©m leva Ă busca pelo aprendizado. O estudante de engenharia elĂ©trica Igor Lopes, 25, procurou por um curso de inglĂȘs, pois deve morar no CanadĂĄ daqui a um ano e meio, trabalhando pela empresa em que atua como analista de projetos.
"Escolhi um curso flexĂvel e marco as aulas conforme minha disponibilidade. NĂŁo espero fluĂȘncia em um ano e meio, mas conhecimento para poder morar fora", diz o jovem que entende e lĂȘ em inglĂȘs. "Ă evidente que se fosse para os Estados Unidos amanhĂŁ, nĂŁo entenderia quem sĂł fala gĂrias", ressalta.
Cursos rĂĄpidos
Com a aproximação da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, surgem diversos cursos de inglĂȘs que prometem aprendizado em menos de um ano. As especialistas alertam que tais modelos nĂŁo sĂŁo garantia de fluĂȘncia na lĂngua. Segundo Vera, as aulas podem ser Ășteis apenas para situaçÔes especĂficas. "Podem ensinar algumas funçÔes da linguagem, Ășteis para alguma atividade, mas nĂŁo a ser fluente no idioma para qualquer situação social".
Com o objetivo de atender ao pĂșblico que estiver em Belo Horizonte durante o mundial, a secretĂĄria FĂĄtima Silva, 53 - que prefere ser chamada pelo apelido Alaba -, optou por reforçar o inglĂȘs com cursos rĂĄpidos. "Minha pretensĂŁo Ă© transformar a casa dos meus avĂłs para hospedar pessoas e servir comida mineira. Para servir estrangeiros Ă© preciso falar um pouco da lĂngua. Ă o inglĂȘs voltado ao turismo".
Para quem deseja fluĂȘncia, a dica da professora Rosana sĂŁo mĂ©todos que possibilitem ao aluno inserir o cotidiano no aprendizado. "O professor tem que encontrar formas nas quais o aluno se sinta confortĂĄvel para se expressar e, consequentemente, se desenvolver", diz, lembrando que muitos adultos nĂŁo gostam de se expor. "Errar Ă© uma forma de aprender", complementa.
Qualificação dos professores pode ser um problema
As escolas de ensino bĂĄsico do Brasil nĂŁo tĂȘm contribuĂdo para o aprendizado do inglĂȘs. Segundo a professora titular da UFMG Vera Menezes, muitas das instituiçÔes nĂŁo oferecem bom ensino de lĂngua estrangeira. "Os professores sĂŁo muito ÂŽgramatiqueirosÂŽ- , se preocupam em falar sobre a lĂngua e nĂŁo proporcionam oportunidades de praticĂĄ-la efetivamente", afirma.
O resultado de baixa proficiĂȘncia mostrado no estudo da Education First tem relação com o tempo que os alunos passam em sala de aula, segundo SĂlvia Bizatto, diretora da empresa no Brasil. "No relatĂłrio, mostramos que o Ăndice mais baixo Ă© dos paĂses em que o nĂșmero de horas, ou anos em que o aluno passa na escola, sĂŁo menores do que nos outros paĂses, como SuĂ©cia e Noruega", diz.
Segundo a professora adjunto da PUC Minas Rosana EspĂrito Santo, o despreparo estĂĄ na formação dos professores. "Vejo uma falta de preparo dos professores para trabalhar com a lĂngua. Ă preciso haver maior preocupação com essa formação", diz sobre a necessidade de açÔes pĂșblicas.
A professora explica ainda que, quanto antes o aprendizado for iniciado, melhores os resultados de domĂnio do idioma. "Quando se aprende enquanto criança, a pessoa vai ter melhor pronĂșncia, vai exercitar melhor as partes fonĂ©ticas e fonolĂłgicas", explica.
Ela ainda ressalta que adultos também conseguem aprender e com um diferencial. "O adulto terå outras vantagens, como o conhecimento de mundo", finaliza.
Resultado
Testes: A avaliação da Education First incluiu seçÔes de gramĂĄtica, vocabulĂĄrio, leitura e audição. A pesquisa completa sobre proficiĂȘncia pode ser acessada no site www.ef.com.br.
Andréa Juste - Fonte: O Tempo - 23/10/11.
Mais detalhes: http://www.ef.com.br/epi/download-full-report/
O relatĂłrio:
http://www.ef.com.br/sitecore/__/~/media/efcom/epi/pdf/EF-EPI-2011-Brazil.pdf
Target Group Index - http://www.almanaqueibope.com.br/asp/metodologia_targetindexgroup.asp
UFMG - http://www.ufmg.br/
PUC Minas - www.pucminas.br/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
FALANDO EM SAUDADE
"A saudade existe nĂŁo porque estamos longe, mas porque, um dia, estivemos juntos".
Paulo Navarro (www.pnc.com.br) - Fonte: O Tempo - 28/10/11.
PESQUISA: RISO AJUDA NA CIRCULAĂĂO
Um estudo mĂ©dico apresentado no European Society of Cardiology Congress, em Paris, mostrou que o riso ajuda no fluxo sanguĂneo. A pesquisa foi liderada pelo mĂ©dico Michael Miller, que examinou a resposta fisiolĂłgica Ă ausĂȘncia de estresse e Ă alegria. Outros estudos jĂĄ tinham mostrado que, em resposta ao estresse, os vasos sanguĂneos se contraiam. O pesquisador queria entĂŁo ver como o organismo reagia ao riso. Os participantes do estudo tiveram que assistir um filme estressante e, ao avaliar os vasos sanguĂneos, o fluxo de sangue havia se reduzido. Quando o grupo assistiu a um filme engraçado, que provocava riso, houve uma variação de 30% a 50% no crescimento do fluxo de sangue em comparação com o estado anterior.
Etc - Interessa - Fonte: O Tempo - 28/10/11.
European Society of Cardiology Congress - http://www.escardio.org/Pages/index.aspx
DE STEVE.JOBS @COM PARA DILMA @GOV
Senhora Presidente,
Eu pensei em escrever para a senhora em duas ocasiÔes. Na primeira, quando a sua burocracia tributåria disse que o iPad não era um computador porque não tinha teclado. Nunca ouvi tamanha besteira. Na segunda, quando soube que a senhora usava um iPad (achou o teclado?).
Desisti porque algum Bozo diria que estava defendendo meus interesses. Resolvi fazĂȘ-lo agora porque vim para cĂĄ e acaba de ser publicada por aĂ a minha biografia, escrita pelo Walter Isaacson. Eu acho que ele foi bonzinho. Diz 34 vezes que eu tenho um "campo de distorção da realidade". Maneira elegante para mostrar que fui um refinado mentiroso.
A senhora jĂĄ se deu conta de que, no Brasil, eu e os meus produtos somos tratados como estorvos? Por causa dos impostos, os iPods, os iPhones e os iPads vendidos na sua terra sĂŁo os mais caros do mundo.
Quem traz um MacAir na volta de uma viagem paga R$ 650 de impostos. Se trouxer mĂĄquina fotogrĂĄfica, paga nada. Mais: pode comprar, no desembarque, US$ 500 de bebidas alcoĂłlicas. VocĂȘs importam mais lixo e roupas usadas do que computadores Apple.
Agora mesmo, a Foxconn negocia com seu governo a montagem de iPads no Brasil. NĂŁo acompanho essa conversa, mas o Alan Turing (aquele gĂȘnio gay que se matou comendo uma maçã com cianeto) me contou uma histĂłria de "transferĂȘncia de tecnologia" e percentagem de componentes nacionais. Isso Ă© "bullshit".
Transferimos o que nos convĂ©m transferir, desde que a produção brasileira tenha preços competitivos. Fora disso, nem pensar. A senhora tem no Brasil uma artilharia de interesses que atrasaram o progresso do paĂs em 20 anos na ĂĄrea dos computadores (hoje o atraso estĂĄ nuns dez). Lembra da "reserva de mercado"? AtĂ© meados dos anos 80, seria mais fĂĄcil para mim entrar no Brasil com um pacote de pastilhas de LSD do que com um Mac. Enquanto isso, alguns bobalhĂ”es montaram em SĂŁo Paulo um galpĂŁo para clonar minhas mĂĄquinas. Garantiram-me que a senhora defendia essa maluquice. NĂŁo acredito.
Eu soube que hå prefeituras comprando lotes de iPads. Falam até num projeto de um tablet (seja lå de quem for) para cada um dos 7 milhÔes de estudantes brasileiros. Não permita isso, dona Dilma, eles não querem melhorar a educação, querem rapinar os contribuintes.
Seu programa de "Um Computador por Aluno" Ă© um engano administrativo a serviço da marquetagem polĂtica e do bem-estar dos fornecedores. Outro dia pararam de pagar a capacitação de professores, mas continuaram a pagar as mĂĄquinas. Seu governo quer levar computadores para as escolas? Treine os mestres, dĂȘ um bĂŽnus a cada famĂlia e ela compra a mĂĄquina que quiser.
A senhora jĂĄ notou como o mercado de e-books brasileiros estĂĄ atrasado? Pois pense no tamanho do negĂłcio dos livros didĂĄticos. Seu programa de distribuição gratuita desses livros Ă© o maior do mundo depois do chinĂȘs. Imagine esse mercado dentro de dez anos, quando os tablets escolares custarem menos de US$ 50.
Façamos de conta que estamos na Apple. Esse cenårio pedirå novos produtos, novas editoras e novos modelos de livros. Eu faria assim: ponha dois sujeitos para pensar só nisso. Um para projetar boas ideias. Outro para enxotar mås ideias trazidas por bons amigos.
Atenciosamente,
Steve Jobs
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/10/11.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php