O SHOW DOS "REIS" DA LOGÍSTICA LXXXIV...
13/08/2009 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGISTICA DE RUA (STREET BIKE)
English: http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=111655681
More about Street Bike - http://www.unionstreetbikes.com/
Enquanto os moradores de Belo Horizonte andam procurando os carros vermelhos do Google Street View, na França o serviço inovou: o Google contratou dois ciclistas para percorrer locais de Paris exclusivos para pedestres em busca de imagens, tanto de locais históricos quanto de ruas "normais". Arthur Poirier (foto) monta no seu triciclo equipado com câmera e pedala pela Cidade Luz. Belo trabalho, não?
Plug@ ado – Fonte: O Tempo – 08/08/09.
Mais fotos: http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=111655681
Bike Zone - http://www.bikezone.com.br/
VOLTA AO MUNDO
Com um capital de 250 dólares, o empresário indiano Nandan Nilekani fundou, no início da década de 80, a Infosys, hoje uma das maiores empresas do mundo em serviços de TI e terceirização, com faturamento anual na casa dos 4 bilhões de dólares. Hoje, aos 54 anos, ele é um dos homens mais ricos da Índia, com um patrimônio estimado em 1,5 bilhão de dólares. O sucesso nos negócios serviu de inspiração para sua nova carreira. No início de julho, Nilekani deixou a presidência da Infosys e tornou-se funcionário público federal. Em troca de um salário mensal de 2 000 dólares, ele dá expediente num escritório de paredes amareladas, instalado numa repartição batizada de Autoridade de Identificação Única. O projeto de Nilekani é trocar o antigo RG da população por uma nova carteira de identidade equipada com um microchip. Com ela, o governo poderia rastrear pessoas que recebem algum tipo de benefício público. Calcula-se que bilhões de dólares sejam desperdiçados todos os anos na Índia por falta de controle na entrega desse tipo de ajuda.
Tiago Maranhão - Fonte: Exame - EDIÇÃO 949
Infosys - http://www.infosys.com/
MASCULINO
São homens 96% dos profissionais que participam de programas de expatriação nas empresas, segundo pesquisa do Hay Group com 27 empresas que atuam no Brasil. Entre os profissionais que são transferidos para assumir cargos de alto escalão em outros países, 43% têm idade superior a 45 anos, 65% são casados e 82% deles levam a família para o exterior. Entres os solteiros, 52% seguem para o exterior para ocupar cargos de níveis profissional e técnico.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/08/09.
Hay Group - http://www.haygroup.com/br/
A DISTÂNCIA: CURSOS VIRTUAIS NA USP E NA UNESP DEVEM COMEÇAR EM 2010
A Univesp, projeto de educação a distância do governo do Estado de São Paulo, deve começar a funcionar em 2010. A USP deve oferecer vagas para licenciatura em ciências; a Unesp, 5.000 para pedagogia. Também no ano que vem, o Centro Paula Souza oferecerá curso de tecnologia em processos gerenciais. A Estacio começa neste mês as aulas de cinco cursos de graduação a distância; as mensalidades custam R$ 199.
Fonte: Folha de S.Paulo – 11/08/09.
Univesp - http://www.ensinosuperior.sp.gov.br/portal.php/univesp
Centro Paula Souza – http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/posgraduacao/Ensino%20a%20Distancia/Ens_Distancia.html
Estácio - http://www.estacio.br/ead/
USP ABRE CURSO NOVO DE ENGENHARIA
Graduação em engenharia de materiais e manufatura será dada no campus de São Carlos.
O vestibular 2010 da USP terá mais uma opção para quem quer ser engenheiro. A universidade está lançando o curso de graduação de engenharia de materiais e manufatura na Escola de Engenharia de São Carlos (232 km de SP).
Serão oferecidas 50 vagas em horário integral para um período mínimo de cinco anos.
A criação do curso havia sido aprovada ainda em novembro do ano passado. De lá para cá, diz Eduardo Belo, vice-diretor da Escola de Engenharia de São Carlos, a instituição se preparou montando seus primeiros laboratórios específicos.
O curso de São Carlos difere em alguns pontos das outras engenharias de materiais oferecidas pela instituição -na capital e em Lorena- e da tradicional graduação da UFSCar.
O primeiro diferencial está já no nome. A palavra "manufatura" revela a preocupação com o processo de fabricação.
Tradicionalmente, explica o professor Waldek Wladimir Bose Filho, coordenador do novo curso, os engenheiros de materiais têm a preocupação de estudar as propriedades de um material já existente, transformá-las e combiná-las de forma a tornar os produtos mais eficientes ou criar algo.
O curso recém-criado, porém, pensa também na destinação final do material. Assim, o estudante da USP São Carlos vai se envolver com o processo inteiro: o projeto, a seleção do material, a escolha da forma como será fabricado e seu possível reaproveitamento.
Outro diferencial é seu caráter multidisciplinar. "Além das disciplinas de materiais, o aluno terá também disciplinas dos departamentos de engenharia mecânica e de produção. É uma proposta inédita no Brasil, mas que já é explorada em países desenvolvidos", diz Bose Filho.
Um terceiro fator é que, por ter sua formação focada na cadeia produtiva, o engenheiro de materiais da USP São Carlos não terá as especializações clássicas -ceramista, metalurgista ou polimérico-, mas sairá da faculdade com uma noção de processo que o engenheiro de materiais tradicional não tem.
Quem comemorou o anúncio do curso novo foi Mariana Oliveira, 19, que presta engenharia de materiais pela segunda vez. Desde o ano passado, quando chegou a ficar na lista de espera da UFSCar, ela esperava o curso da USP ser aberto.
"Fiquei sabendo pela internet. Achei até que fosse abrir já no ano passado", diz.
Neste ano, Mariana está confiante no seu desempenho. Para que tudo dê certo, ela está tendo aulas no Maquifísica, um cursinho em São Carlos especializado em física e matemática, as disciplinas específicas que serão cobradas no vestibular da Fuvest para o curso.
As aulas extras, diz a vestibulanda, ajudam a sanar seus pontos fracos, porque ela gosta mesmo é de química -afinidade que, segundo ela, foi fundamental na escolha do curso.
E é bom mesmo que ela goste de química. Na grade curricular do curso novo, as três disciplinas mais requisitadas serão, justamente, química, física e matemática.
Outro a comemorar foi Horacídio Leal, diretor-executivo da ABM (Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais).
Para ele, novos cursos na área de materiais são sempre bem-vindos, porque vão formar profissionais para uma área que tem demanda e que está vivendo uma oferta crescente de vagas na universidade.
Patrícia Gomes - Fonte: Folha de S.Paulo – 11/08/09.
Detalhes - http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3134
CIÊNCIA – NEM TUDO TEM RESPOSTA
A ciência ainda está longe de responder a muitas perguntas.
Algumas se referem a coisas que consideramos distantes de nós. Por exemplo: de que é feito o Universo ou de que maneiras as células morrem?
Outras dúvidas, entretanto, são sobre coisas de nosso cotidiano que, apesar da proximidade aparente, permanecem grandes mistérios.
O Folhateen selecionou quatro perguntas sem resposta ligadas ao nosso dia a dia para entender porque elas permancem sem solução.
POR QUE GRÁVIDAS NÃO REJEITAM O FETO?
Uma bactéria entra no seu corpo. Ele percebe que ela não faz parte dele, e a ataca. Se tiver sucesso, ela não o incomodará mais. Por que ele não faz o mesmo com um feto, do qual metade dos genes são estranhos à mãe? Por incrível que pareça, ainda não sabemos como o corpo dela sabe que, nesse caso, não deve atacar. Mesmo em "barrigas de aluguel" (quando o embrião é totalmente estranho à grávida), tudo funciona direito. Quem aproveita isso são os veterinários. "Talvez a resposta venha deles, que têm interesse nisso. Pegam o espermatozóide de um boi campeão, o óvulo de uma vaca campeã e colocam numa vaca hospedeira", diz Elisabeth Matheus, médica da Escola Paulista de Medicina (EPM).
POR QUE NÓS SONHAMOS?
Todo mundo sonha. Existem duas possíveis explicações para isso. Uma ideia é que, se não sonhássemos, morreríamos. Quando você dorme, seu corpo entra em "stand-by", seus batimentos cardíacos vão a menos de 40 por minuto. O sonho religa o corpo, acelera o metabolismo.
Outra é que ele serve para o aprendizado. Em geral, sonhamos com coisas que aconteceram no dia ou com aquilo que consideramos importante (esqueça sonhos heroicos e pesadelos terríveis, eles são minoria, você se lembra mais deles porque fazem você acordar). Essa repetição pode ajudar a fixar essas memórias em nosso cérebro.
Mas ainda não encontraram uma resposta definitiva. Nem sabemos muito bem como funciona a transição de consciência entre acordado e sonhando. "Se você joga água em alguém que dorme, a pessoa sonha com chuva, com rio", diz Sérgio Tufik, médico da EPM. "Você consegue dar uma acordadinha e mudar os rumos de seu sonho, até fazer coisas que gostaria. Mas, na vida, não consegue."
ATÉ ONDE PODE IR A EXPECTATIVA DE VIDA?
Não é difícil ver idosos na rua, mas nem sempre foi assim.
Antigamente se morria mais cedo. Na Idade Média, quem vivia mais de 30 anos deveria comemorar. Séculos depois, em 1960, a expectativa de vida no Brasil era de 54,6 anos. Em 2003, ela pulou para 71,3. Alguns países,como o Japão, já passam da marca dos 80. Até onde isso vai? A expectativa de vida não pode continuar aumentando para sempre. Mas qual é o limite?
"Tudo o que temos são projeções, em geral imaginando que a evolução científica continue no ritmo atual, com crescimento da engenharia genética. Ainda não temos a cura do câncer, por exemplo. É um processo lento, mas ele dará uma ampliação ainda maior do tempo de vida médio", diz Renato Veras, médico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
"Por outro lado, a evolução científica esbarrará na constituição genética e fisiológica. Além disso, existem mortes devido aos acidentes de trânsito, à violência na família, doenças de que morre gente jovem. Talvez apareçam novas doenças também. Há 30 anos ninguém conhecia a Aids, por exemplo."
ATÉ ONDE AS MÁQUINAS PODEM IR?
Computadores são tão importantes para nós que é difícil pensar que um dia sobrevivemos sem o Google. Eles podem acumular uma quantidade enorme de informação e fazer cálculos muito rápido. Mas poderão um dia imitar o cérebro humano e, digamos, escrever um romance original ou filosofar sobre o Universo?
Em 1997, pela primeira vez um computador venceu uma partida contra o campeão mundial de xadrez. "O xadrez é um jogo com um universo limitado de regras. Você cria, então, uma receita para o computador, e ensina jogadas boas ou ruins. Mas o cérebro humano é muito mais complexo do que um jogo de xadrez", diz Emilio Hernandez, engenheiro da USP.
Será que um dia poderemos reproduzi-lo? Teoricamente, sim. "Mas, para colocar algo no computador você precisar conhecer bem o sistema que está querendo imitar. E existe muita coisa em aberto na neurociência. Nem sabemos como funciona o cérebro, que estratégias ele usa. Então, estamos longe disso."
Ricardo Mioto - Fonte: Folha de S.Paulo – 10/08/09.
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