OBRA DE ARTE
20/11/2008 -
A JENTE HERRAMOS
ONU - O TETO MILIONÃRIO
English:
http://www.humanrights-geneva.info/Barcelo-unveils-UN-Sistine-Chapel,3730
http://www.swissinfo.org/eng/feedback.html?siteSect=105&sid=9983600
Inaugurada a cúpula de uma das salas da sede da ONU em Genebra (sala dos Direitos HUmanos). O teto custou US$ 23 milhões, obra do artista espanhol Miquel Barceló, e está causando polêmica pelo valor. Barceló passou 13 meses para pintar mais de 1.400 metros quadrados.
Fonte: O Tempo - 19/11/08.
Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u468928.shtml
BRASIL TEM UM DOS PIORES CRESCIMENTOS
Pesquisa divulgada pelo IPEA mostrou verdadeiro abismo numérico em um perÃodo favorável à China, com crescimento do PIB per capita de 896% entre 1975 e 2005 e muito desfavorável ao Brasil, com minguados 35,6% do PIB per capita (soma de tudo que é produzido no paÃs durante um ano divido pelo número de habitantes).
"Foi por conta da profunda desaceleração econômica do Brasil, com grande desajuste da dÃvida externa, e a China num perÃodo de grande inserção na economia mundial", é a análise do coordenador da pesquisa do Ipea "Desenvolvimento e Experiências Internacionais Comparadas", Milko Matijascic.
O Brasil só supera a Ãfrica do Sul e Argentina em crescimento econômico no perÃodo de 1975 a 2005. Os outros paÃses analisados foram Rússia, Ãndia, China, EUA, Alemanha, Finlândia, Espanha e México.
A crise mundial, inferno para muitos, pode ser a grande virada para o Brasil. "Se enfrentarmos nossas diferenças e continuarmos na rota dos últimos cinco anos, talvez sejamos o paÃs de maior economia daqui a 30 anos", prevê o pesquisador.
O PIB per capita do Brasil perdeu também para o crescimento da Ãndia (174,3%), Finlândia (88,5%), Estados Unidos (88,2%), Espanha (85,3%), Alemanha (79,8%) e México (49%).
"O Brasil está mais pobre que os Estados Unidos, onde a renda per capita era de US$ 19 mil e hoje é de US$ 37 mil: quase dobrou. O Brasil só cresceu um terço neste perÃodo", observa, sobre a renda de US$ 7.475 dos brasileiros, em 2005.
Se a nossa distância para paÃses ricos aumentou, alguns outros paÃses emergentes se aproximaram, como China e Ãndia. Outros tiveram movimento pior do que o Brasil, como a Rússia. O que fazer? " Investir na melhoria da qualidade da saúde e educação", sinaliza. O pior perÃodo do Brasil, na análise do pesquisador, foram os anos 90, devido à grande precarização nas condições de trabalho.
Diferenças entre o Brasil e os outros dez pesquisados
35,6% é o crescimento do PIB per capta do Brasil durante 30 anos
896% de crescimento do PIB per capta da China, EUA cresceu 88,2%
4,69 de assassinatos por 100 mil habitantes faz o Brasil liderar o ranking
0,07 na Alemanha de assassinatos por 100 mil habitantes, um dos menores
70 anos é a esperança de vida total do brasileiro
57 anos é tempo de vida brasileiro sem doença crônica
PaÃs é lÃder na violência
O ponto mais negativo da pesquisa do Ipea é a violência no Brasil: 4,69 casos por 100 mil habitantes. Enquanto o paÃs é o primeiro colocado em mortes violentas, a Alemanha ocupa a última colocação.
A pesquisa feita em paÃses de grandes economias mostra o aumento do salário mÃnimo como ponto positivo na área social. "O paÃs precisa gastar menos com encargos financeiros e mais com infra-estrutura. Isto pode diminuir problemas no trânsito e dar emprego para os menos qualificados", aconselha. Outra reclamação de Milko Matijascic é sobre a educação brasileira. "Está muito ruim", ressalta. Outro agravante são as vias de acesso. "Nosso paÃs é desintegrado. Para deslocar são estradas ruins ou precisamos usar aviões". A pesquisa está no (http://www.ipea.gov.br/default.jsp).
Helenice Laguardia - Fonte: O Tempo - 20/11/08.
Pesquisa completa - http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/comunicado_presidencia/08_11_19_DesenvolvimentoInternacional_Milko.pdf
Apresentação - http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/pdf/08_11_19_desenvolcimentoExperienciasInternacionais.pdf
ETIQUETA NA VIDA REAL
Muitas das convenções de séculos atrás persistem até hoje – mas a realidade é menos dogmática e mais flexÃvel do que pregam os manuais de etiqueta modernos.
No caso dos trajes para festas, o tempo se encarregou de abolir certas obrigações e permitir variações à regra original. Em paÃses quentes como o Brasil, essas adaptações são ainda mais comuns. Basicamente, por uma razão: sob termômetros de 40 graus, ninguém agüenta andar por muito tempo embrulhado num terno preto ou paramentar-se com excesso de adereços.
A pedido de VEJA, as consultoras Gloria Kalil e Cintia Taira e a professora universitária de moda Maria Alice Ximenes dizem o que significam, afinal, alguns dos termos mais freqüentes nos convites. Na prática, elas mostram que é possÃvel, sim, fugir do velho manual – sem que isso seja visto como um atentado à etiqueta. Os comentários.
Black-tie
Sinônimos: traje a rigor, habillé ou tenue de soirée
Comentário: é o traje mais formal e o menos sujeito a adaptações
Homens
O que pede o manual: smoking completo, com gravata-borboleta preta ou faixa da mesma cor na cintura, tal qual se vestiam os ricos da era vitoriana, época em que surgiu o black-tie
A realidade: num paÃs em que predomina o calor, como o Brasil, ninguém sentirá falta do colete nem da faixa na cintura. Ao contrário. É preferÃvel circular com a versão mais concisa a passar a festa inteira numa sauna ambulante, dizem os especialistas
Mulheres
O que pede o manual: vestido longo e bolsa fazendo par com os sapatos
A realidade: desde que prevaleça o bom senso e ninguém vá de minissaia, o comprimento do vestido é livre. Foque o tecido, que deve ser, naturalmente, mais chique. Entenda-se por isso: seda, tafetá, chiffon – e não malha, algodão, Lycra. Bolsa e sapatos formando um par de vasos? É falta de imaginação
Esporte fino
Sinônimos: passeio ou tenue de ville
Comentário: é mais comum durante o dia e ao ar livre, daà ser menos formal
Homens
O que pede o manual: calça social, camisa clara e blazer. Não se usa gravata
A realidade: a calça não precisa ser social, tampouco a camisa, mesmo em caso de festa noturna. Muita gente aparece de blazer, um bom jeans e camisa pólo - e, assim, se integra bem ao ambiente. A informalidade, no entanto, tem lá seus limites. Que ninguém vá de tênis
Mulheres
O que pede o manual: tailleur ou vestido de microfibra, linho e até seda. Sapatos de altura mediana ou altos
A realidade: de dia, vale até algodão. Se o decote for acentuado, é melhor que o vestido não seja muito curto, e vice-versa. O castigo de optar por um salto nas alturas é ele ficar atolado na grama
Passeio completo
Sinônimos: traje social ou social completo
Comentário: um degrau abaixo do black-tie na escala de formalidade, é o que mais aparece nos convites
Homens
O que pede o manual: terno escuro e gravata idem
A realidade: temperatura alta e festa diurna, como é muitas vezes o caso, não vão bem com preto. Daà a cor ter deixado, pouco a pouco, de ser uma exigência – e muita gente preferir tons claros
Mulheres
O que pede o manual: vestido ou tailleur de tecidos nobres (leia-se: seda, tafetá, chiffon), salto altÃssimo, bolsa pequena e cabelo preso
A realidade: há liberdade quanto à escolha da altura dos sapatos (desde que não sejam rasteiros), do tamanho da bolsa (tanto faz, contanto que não seja GG), do vestido (que pode ser substituÃdo por um tailleur ou um terno, sem nenhum risco de que isso cause espanto) e do penteado (uma escova resolve)
Esporte
Sinônimo: casual
Comentário: o pior erro aqui é achar que não há regras
Homens
O que pede o manual: calça de sarja com camisa social ou pólo
A realidade: no começo do século XX, era o uniforme dos ricos que iam assistir a corridas de cavalo ou torneios de tênis. Hoje, permite camiseta, jeans e até tênis, desde que sejam mais sociais. Erro fatal? Aparecer de bermuda e sandálias, como quem vai a um churrasco
Mulheres
O que pede o manual: saia de tecido leve, vestido de algodão ou calça jeans. Sandálias ou sapatos sem salto
A realidade: quase tudo é permitido, com exceção de minissaias e blusas curtas que deixam a barriga à mostra
Monica Weinberg - Fonte: Veja - Edição 2087.
BONS HÃBITOS NA ACADEMIA
Os especialistas definem os tipos mais freqüentes em academias de ginástica – e suas gafes mais comuns. A lista:
Perfil: desinibido
Erro comum: desfilar com roupas dois números abaixo do ideal
Comentário: roupas de ginástica justas ou decotadas demais são um obstáculo para algo fundamental numa atividade fÃsica: a liberdade de movimentos
Perfil: perfumado
Erro comum: entornar meio vidro de perfume antes da malhação
Comentário: já seria insuportável por si só, mais ainda numa situação em que o perfume se mescla ao cheiro de suor reinante
Perfil: exibido
Erro comum: durante os exercÃcios, emitir os mais variados grunhidos, sempre em volume máximo. Ao final, soltar os pesos no chão com brutalidade
Comentário: os ruÃdos, além de desnecessários, desconcentram os outros
Perfil: Ph.D. de academia
Erro comum: palpitar no treino alheio
Comentário: conselhos não apenas são invasivos como, vindos de um amador, freqüentemente erram o alvo
Contra o exagero
A escritora americana Cindy Post Senning, especialista em etiqueta, falou a VEJA sobre seu novo livro, Teen Manners (ainda sem tradução no Brasil), destinado a adolescentes. Alguns trechos:
À mesa
"Se ninguém der a partida na refeição, tome a iniciativa com um ‘bom apetite’ e siga em frente. Pouco fino é comer comida fria. Cotovelos? É natural apoiá-los na mesa. Duas regras básicas: não comer de boca aberta e evitar apossar-se dos talheres e pratos alheios"
Internet
"Num chat sobre música, o chato é aquele que insiste em falar de futebol"
E-mail
"Correspondências mais formais exigem um retorno à escrita convencional. Entenda-se por isso: letra maiúscula, parágrafo e nada de abreviações"
Celular
"Foto na rua, só depois de consultar o modelo em questão"
Piercings e tatuagens
"Numa entrevista de trabalho, melhor tirá-los ou escondê-las. Dependendo da empresa, podem custar o emprego"
Com reportagem de Camilla Costa, Marcos Todeschini e Renata Betti - Fonte: Veja - Edição 2087.
NUNCA ESTAMOS NOS NOSSOS MELHORES DIAS
Depois de 17 anos de jornalismo, vou fazer um filme de época, passado no Rio, no final dos anos 50 (meus inimigos dirão: "Mais um abacaxi...") Não é autobiográfico, mas contém, claro, detritos de minha vida de adolescente, naqueles anos maravilhosos entre o fim do pós-guerra e a chegada dos anos 60, que o golpe militar derrubou.
Por isso, ando pesquisando rostos, gestos, sentimentos daqueles anos remotos. Minhas primeiras pesquisas foram em casa mesmo: minha famÃlia, a rua onde vivi minha infância profunda, esquinas, terrenos baldios, quintais com gato, canário e galinheiro, vira-latas mijando nos postes.
Meu pai foi aos Estados Unidos e comprou uma máquina de filmar, de 8 mm, Kodak. Tenho essa câmera até hoje e, de vez em quando, fico olhando o buraco da lente por onde passou minha vida. Meu pai fez um verdadeiro longa-metragem de nossa famÃlia. Minhas primeiras imagens são quase de fraldas e as últimas mostram-me com 20 anos, recebendo a espada de aspirante da reserva, perfilado no quartel do Exército.
Lá estou eu, moleque jogando ioiô, soltando pião, lá estão meus pais, lindos, jovens, se beijando. Minha mãe era a Greta Garbo e meu pai um sheik meio Rodolfo Valentino e eles ainda se beijam, ali na tela, em tênue "close-up" por toda a eternidade.
Nas imagens trêmulas, fora de foco, vi minha pobre famÃlia de classe média tentando uma felicidade precária, constrangida, me vi de novo, menino comprido feito um bambu ao vento, com as neuroses que até hoje me crispam a alma. Na tela, vi que minha crise de identidade já estava traçada.
Agora, meu filho de oito anos brinca com a câmera de 8 mm; explico-lhe o mistério do buraquinho mágico da câmera, mas ele não se liga nessas falas analógicas/digital, contemporâneo, já na Internet.
Sozinho, fui atrás de velhos filmes da época. Queria ver, no passado, se havia alguma chave que explicasse meu presente ou revelasse algo que perdi, que o Brasil perdeu... Mas o que me impressionou nos filmes velhos a que assisti foi o "décor", foram os exteriores, as ruas do Rio antigo. Ali estava gravado aquele presente dos anos 50, que me pareceu um presente atrasado, "aquém" de si mesmo.
A mesma impressão tive quando vi o filme famoso de Orson Welles "It’ s All True", com as cenas do Carnaval carioca em tecnicolor (espantosamente, são as únicas imagens a cores do Brasil daquele tempo). Dava para ver nos corpinhos dançantes do Carnaval uma medÃocre animação carioca, com pobres baianinhas em tÃmidos meneios, galãs fraquinhos imitando Clark Gable, todos com uma visÃvel falta de saúde, nos corpos, nos olhos baços, adivinhando-se a alimentação pobre e a informação rala.
Dava para ver a fragilidade indefesa e ignorante daquele povinho dançando, iludido pelos burocratas da capital. Dava para ver ali que, como no filme de minha famÃlia, faltava muita substância naquele passado.
No entanto, se vemos os filmes norte-americanos dos anos 40 e 50, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e seus telefones pretos, cabelos altos e chapéus, tudo já funcionava como hoje.
Mudaram os figurinos, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A recessão de hoje vai mudar a cara norte-americana, sem dúvida, mas aos poucos tudo vai se restaurar, porque seu DNA ianque se recompõe e eles continuarão sólidos em sua marcha obsessiva.
Por outro lado, nós, brasileiros, éramos carentes de alguma coisa que desconhecÃamos - aliás, como hoje, pois continuamos "anestesiados, mas sem cirurgia", em nosso subdesenvolvimento endêmico (M. H. Simonsen).
Como éramos atrasados naquele "presente". Nos filmes brasileiros antigos parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias. Por que não avançamos do atraso para uma modernização verdadeira? Porque nosso presente é uma mistura de irrelevâncias com rarÃssimas mudanças estruturais e importantes. O atraso resiste em todas as áreas da vida.
O essencial nunca é feito, principalmente neste governo, que já boiou por cinco anos nos feitos da administração anterior e na "bolha" financeira que nos mandou dinheiro fácil, mas que agora estourou. E o Lula, o mascote da esquerda "boa-praça", o "operário-padrão" queridinho do G-8, finge que a crise é "coisa de gringos", que não o atingirá, como se fosse um novo "mensalão" global.
Nosso presente não tem mais a luz triste, preto-e-branco do passado; tem cores vivas, digitais, Internet e progressos aparentes, mas tudo encravado num mar de miséria e atraso.
Basta ver o rosto do povo em qualquer rua. O que chamamos de Brasil moderno é uma ilha maldita de "Caras", uma selva de celebridades inúteis, se batendo, se comendo, se exibindo numa ociosidade patética.
Como nos veremos do futuro daqui há décadas? Não veremos os ridÃculos fracotes mal-alimentados dos anos 40 e 50; mas veremos um show de mediocridades travestidas de "avançadas". O Brasil está tonto, perdido entre novidades técnicas, cercadas de miséria e estupidez. Somos um gigante com os pés metidos na lama, na corrupção, na violência, mas posando de tecnológicos e cibernéticos.
Como criaremos um presente moderno sem reformas no Estado e no Judiciário? Como ser "moderno" com freiras assassinadas e matadores soltos? Como - se os colarinhos brancos riem na cara do paÃs, impunes para sempre?
Assistimos a chacinas diárias entre chips e websites. Temos Ferraris nas ruas e tiroteios em Ipanema. "High School Musical" na TV e crianças esquartejadas na vida real.
Vivemos um narcisismo brega, desinformado, balbuciando reclamações vagas, sem união para protestos, sem desejos claros para vocalizar.
Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é "não ter" futuro; é nunca estar no presente.
Arnaldo Jabor - Fonte: O Tempo - 18/11/08.
MEIA-ENTRADA ESTUDANTIL
Nas últimas semanas esteve em pauta na mÃdia brasileira o projeto de lei em discussão no Senado Federal que regulamenta o direito à meia-entrada estudantil.
Inicialmente, o projeto restringia a meia-entrada nos finais de semana e feriados. Resistimos e esse ponto foi retirado do projeto.
O texto, porém, ainda estabelece a reserva de 40% dos ingressos para a meia-entrada.
De fato, a iniciativa de tentar coibir a emissão de carteiras de estudante falsificadas, proposta no projeto, está de acordo com o que nós, estudantes, reivindicamos desde 2001, quando a medida provisória nº 2.208/01 desregulamentou a emissão das carteirinhas.
A MP definia que qualquer estabelecimento poderia emitir carteira de identificação estudantil, dando origem às fraudes que vemos hoje.
A proliferação descontrolada das carteirinhas fez com que estabelecimentos como cinemas, teatros, ginásios e estádios esportivos começassem a contar com sessões cujo percentual de ingressos de meia-entrada era altÃssimo, o que fez com que os preços dos entretenimentos aumentassem substancialmente para compensar o déficit na arrecadação.
Concordamos com vários pontos do projeto de lei sobre a regulamentação da emissão das carteiras estudantis, inclusive fomos nós que propusemos o ponto que trata da legitimidade do documento (criação de um fórum formado por representantes das entidades estudantis e do fazer cultural e de entretenimento no paÃs para gerenciamento e controle da emissão, que teria a chancela da Casa da Moeda).
A simples regulamentação da emissão do documento já fará com que os ingressos de meia-entrada caiam bastante em cada sessão, já que terá acesso a esse direito apenas quem é estudante de fato, diferente do que ocorre atualmente, ou seja, não será sequer necessária a limitação imposta pelo sistema de cotas.
A meia-entrada é um direito dos estudantes, conquistado com muita luta em anos passados e defendido por aqueles que sabem que nossa formação intelectual não se dá apenas em sala de aula. Este é um primeiro motivo que nos faz rechaçar a proposta de cotas. Além disso, a fiscalização com relação ao percentual é impossÃvel. Caso esse ponto do projeto seja mantido, ficaremos reféns da boa-fé do empresariado.
Não teremos a certeza de que os 40% dos ingressos realmente foram destinados aos estudantes. Os próprios empresários admitem que não há alternativa eficiente para controlar a venda.
Reafirmamos, mais uma vez, que defendemos o direito à meia-entrada.
É necessária também a validação apenas das carteiras emitidas pelas entidades estruturadas e reconhecidas nacionalmente, mediante apresentação de documentos que comprovem sua atuação legal e legÃtima.
Abaixo a medida provisória nº 2.208/01!
Pela regulamentação da emissão de carteiras sem restrição do direito!
Lúcia Stumpf - Presidente da União Nacional dos Estudantes - Fonte: O Tempo - 21/11/08.
E NÓIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR É UMANO!
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