A COPA E O "SHOW" DE ERROS POLĂMICOS
01/07/2010 -
FUTEBOL SHOW
Ă HORA DE MUDAR...
English:
http://referees.worldcupblog.org/
See some mistakes:
http://www.youtube.com/watch?v=s-iNBQI6jgA
http://www.youtube.com/watch?v=SXxadN5VHoU&feature=related
Pressionada por conta dos dois erros crassos de arbitragem nas oitavas, a Fifa se calou e se limitou a anunciar que fiscalizarĂĄ mais de perto a exibição de replays nos telĂ”es nos estĂĄdios. Motivo: evitar que os torcedores vejam as falhas dos juĂzes.
A entidade informou desconhecer medidas para mudar procedimentos de årbitros nesta Copa e confirmou que mantém a posição de veto ao uso da tecnologia para ajudar a analisar lances.
Sobre os erros dos juĂzes nos jogos Argentina x MĂ©xico (gol argentino com atleta impedido) e Alemanha x Inglaterra (gol inglĂȘs nĂŁo marcado), porĂ©m, nem Joseph Blatter, presidente da Fifa, nem o presidente do ComitĂȘ de Arbitragem, Angel Maria Villar, apareceram para falar.
Quem falou, o diretor de comunicação da Fifa, Nicolas Maingot, esquivou-se das polĂȘmicas. "NĂŁo faremos comentĂĄrios sobre a arbitragem porque nĂŁo estamos qualificados." Mesmo assim, foi bombardeado com questĂ”es sobre os ĂĄrbitros da Copa.
Foram mais de 20 perguntas sobre o tema. "Sem comentĂĄrios", respondia.
O diretor de comunicação ainda informou que os juĂzes continuam vetados para comentar suas performances em suas entrevistas, marcadas para hoje em PretĂłria.
"APROVEITEM A COPA"
Questionado sobre o que os torcedores ingleses deveriam pensar da Copa-2010, apĂłs o gol legĂtimo nĂŁo dado, Maingot afirmou que esperava que eles continuassem aproveitando o Mundial.
Um jornalista inglĂȘs mais exaltado chegou a perguntar se a Fifa tinha consciĂȘncia de que se transformara em "piada no mundo". "Sem comentĂĄrios", declarou Maingot.
Em relação aos ĂĄrbitros e assistentes dos dois jogos, serĂĄ mantido o procedimento padrĂŁo. Membros do comitĂȘ organizador e observadores vĂŁo se reunir com eles para analisar suas atuaçÔes.
EntĂŁo, serĂŁo feitos relatĂłrios sobre o tema, que serĂŁo usados para as escalas da sequĂȘncia da competição. Mas isso nĂŁo significa que eles estejam fora do Mundial, embora essa seja a tendĂȘncia.
De concreto, a Fifa vai fiscalizar mais de perto a exibição de replays nos telĂ”es. Ă que o gol de Tevez, diante do MĂ©xico, passou na tela. Embora nĂŁo fosse a cĂąmera lateral, era possĂvel identificar o impedimento. Lances controversos estĂŁo vetados.
"Foi um erro. Vamos olhar isso mais de perto", explicou Maingot. "à uma questão de segurança do estådio." Explica-se: a Fifa teme que torcedores se revoltem nas arenas por erros contra seus times.
Rodrigo Mattos - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/06/10.
Veja alguns erros:
http://www.youtube.com/watch?v=s-iNBQI6jgA
http://www.youtube.com/watch?v=SXxadN5VHoU&feature=related
FIFA PEDE DESCULPAS AOS INJUSTIĂADOS
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu desculpas pelos erros crassos de arbitragem que prejudicaram mexicanos e ingleses nas oitavas de final da Copa do Mundo, prometendo que o debate sobre o uso de tecnologia no futebol serĂĄ retomado apĂłs o torneio.
"Ă Ăłbvio que, apĂłs as experiĂȘncias atĂ© agora na Copa, seria um absurdo nĂŁo voltar a falar sobre o uso da tecnologia na arbitragem dos jogos", disse Blatter, em pronunciamento oficial Ă imprensa.
"Lamento e fico angustiado quando vejo erros dos ĂĄrbitros tĂŁo evidentes. Manifesto publicamente o meu pedido de desculpas aos prejudicados", declarou o presidente da Fifa.
Joseph Blatter falou, tambĂ©m, sobre a possibilidade do uso de vĂdeo em lances polĂȘmicos. "A eventual introdução dessa tecnologia sĂł serĂĄ abordada na prĂłxima reuniĂŁo da Fifa, que serĂĄ realizada em julho".
O encontro serĂĄ em Cardiff, no PaĂs de Gales, nos dias 21 e 22.
A questĂŁo sobre o uso de auxĂlio tecnolĂłgico nas arbitragens voltou ao cenĂĄrio mundial depois de dois jogos das oitavas de final da Copa, ambos disputados no domingo, em que repetiçÔes dos lances polĂȘmicos foram mostradas instantaneamente pelos telĂ”es dos estĂĄdios.
No primeiro jogo do dia, um chute do meio-campista da Inglaterra Frank Lampard acertou a trave da Alemanha. Ao cair, a bola entrou no gol, mas o tento nĂŁo foi validado por Jorge Larrionda, ĂĄrbitro da partida. A Alemanha venceu o jogo por 4 a 1.
Mais tarde, o México jogava bem contra a Argentina, quando Tevez abriu o placar em clara posição de impedimento. O gol foi validado pela arbitragem.
ExcluĂdos. Os juĂzes italiano Roberto Rossetti e o uruguaio Jorge Larrionda, assim como seus assistentes, estĂŁo fora da Copa 2010 apĂłs os erros cometidos nas oitavas de final, no Ășltimo domingo.
Quem segue bem cotado, mas dificilmente serĂĄ escalado pela comissĂŁo de arbitragem para as prĂłximas partidas Ă© o brasileiro Carlos EugĂȘnio Simon. Isso acontece pois hĂĄ vĂĄrias seleçÔes sul-americanas classificadas para as quartas de final da Copa do Mundo.
Ingleses - Bate-boca com chefe da arbitragem
O erro do ĂĄrbitro uruguaio Jorge Larrionda provocou um tremendo mal- estar para o chefe de arbitragem da Fifa, o espanhol JosĂ© MarĂa GarcĂa-Aranda, que bateu boca feio com a imprensa inglesa, em coletiva realizada ontem. A polĂȘmica se deu pois Aranda nĂŁo reconheceu o erro do ĂĄrbitro no lance em que Frank Lampard bateu de fora da ĂĄrea e a bola ultrapassou a linha apĂłs explodir no travessĂŁo. Um jornalista afirmou que viu erros claros nos treinamentos de arbitragem e Aranda reagiu: "VocĂȘ Ă© especialista? Eu vi o contrĂĄrio de vocĂȘ", disse, para ser atacado por outros jornalistas: "Pelo menos ele tem uma opiniĂŁo", disse um membro da imprensa. (a redação)
Em risco? Larrionda vai ter proteção da polĂcia
O trio de arbitragem uruguaio - formado pelo ĂĄrbitro Jorge Larrionda e seus dois assistentes Mauricio Espinosa e Pablo Fandino - ganhou uma proteção policial depois de nĂŁo validar um gol do meia inglĂȘs Frank Lampard, na partida contra a Alemanha, vĂĄlida pelas oitavas de finais da Copa do Mundo.
De acordo com o jornal britĂąnico "Telegraph", o porta-voz da polĂcia sul-africana, Vishnu Naidoo, assegurou que nĂŁo serĂĄ permitido que ninguĂ©m se aproxime dos trĂȘs.
"Eles serão protegidos por uma equipe de elite de agentes de proteção. Ninguém vai poder chegar perto deles", afirmou.
Fonte: O Tempo - 30/06/10.
TECNOLOGIA EXISTE PARA O BEM DO FUTEBOL
Perguntem ao nosso habilidoso Luis Fabiano onde ele estava com as mĂŁos. Habilidoso tambĂ©m com os braços. De que modo ele controlou a bola no segundo e belĂssimo gol contra a Costa do Marfim?
Ele mesmo confessou ter usado a "mĂŁo de Deus" ao admitir que nĂŁo foi por sua vontade. O ĂĄrbitro da partida, depois de abordar o jogador, afastou-se sorrindo, descrente do que ouviu e foi desmentido pelo jogador, como todos vimos pela televisĂŁo.
Assistimos tambĂ©m a gols legalĂssimos, um dos Estados Unidos e outro da Inglaterra, nĂŁo validados pelos juĂzes. Houve ainda a validação do gol impedido do argentino TĂ©vez contra o MĂ©xico. Pior: e o gol impedido da Espanha contra Portugal?
à preciso pÎr um fim nisso com a criação de uma comissão supra-arbitråria, com autoridade de observar o andamento dos jogos, ao vivo e pela televisão, em especial o tira-teima da Fifa.
TambĂ©m seria necessĂĄrio usar bolas com chip eletrĂŽnico para que elas "avisem" aos juĂzes se a bola ultrapassou a linha de gol por poucos centĂmetros que seja.
O tira-teima Ă© essencial. No jogo entre Espanha e Portugal, o atacante David Villa, que marcou o gol, estava poucos centĂmetros na frente do Ășltimo zagueiro portuguĂȘs, o que caracterizaria o impedimento. Mas foram esses poucos centĂmetros que mandaram para quilĂŽmetros de distĂąncia as esperanças do time de Portugal!
Evoluir com ética, graças à colaboração da tecnologia, é o futuro!
Sagrado Lamir David - MĂ©dico - Fonte: O Tempo - 01/07/10.
A MARCA DO REI
Um soco no ar. Simples. Era assim que o "Rei do Futebol" comemorava seus gols. Primeiro, no Santos. Depois, na seleção. Essa era a marca registrada do maior jogador de todos os tempos. E foi na Copa do México, em 1970, que ela ficou imortalizada.
PelĂ© jĂĄ havia conquistado muitos tĂtulos, jĂĄ encantava o mundo, jĂĄ era rei. Mas, a conquista do tricampeonato comprovou que PelĂ© jĂĄ havia criado um grande reinado e que seria lĂder supremo de uma pĂĄtria de chuteiras. Uma nação que Ă© lembrada pelo gingado, pelo batuque e pelo gol.
CĂąndido Henrique Silva - Fonte: O Tempo - 27/06/10.
A ORIGEM DO FUTEBOL
Sabia que o futebol tem origem na Antiguidade?
Os jogos da Copa do Mundo da Ăfrica do Sul estĂŁo reunindo bilhĂ”es de pessoas. Essa enorme quantidade de espectadores confirma o que muita gente jĂĄ desconfiava: o futebol Ă© esporte mais popular do mundo. O futebol, tal como conhecemos hoje, nasceu na Inglaterra com o nome de "football association", em 1863.
As equipes ficaram com 11 atletas porque era esse o nĂșmero de representantes dos colĂ©gios de Londres que se reuniram para unificar as regras e o jeito de jogar.
Exportado para o mundo, o futebol chegou ao Brasil, em 1894, trazido por Charles Miller.
O que pouca gente sabe é que a origem desse jogo é muito mais antiga: do tempo da construção das pirùmides!
Foi no Antigo ImpĂ©rio EgĂpcio que apareceram os primeiros jogos. Mais ou menos 4.500 anos antes da nossa era, um jogo de tabuleiro chamado Senet passou para os campos, e o dado foi substituĂdo pela bola.
TambĂ©m na China Antiga, hĂĄ mais de 4.000 anos, era realizado o TsĂŒ TsĂŒ, um ritual de guerra onde a tribo vencedora praticava um jogo que lembra o futebol. Mas em vez de bola, eles usavam - acredite! - as cabeças do chefe e dos seis guerreiros mais valentes da tribo derrotada!
Fonte: O Tempinho â 26/06/10.
O CASO DO SR. D
âAcreditar que um de nĂłs possa ter mais autonomia de pensamento do que um pombo Ă© um daqueles desejos infantis interpretados por Sigmund Freud. Continue a insultar e a castigar o pessoal da imprensa, Dunga!â
Sigmund Freud? Na Ășltima semana, o jornal O Globo consultou uma sĂ©rie de psicanalistas para tentar entender a personalidade de Dunga. Ou, freudianamente: âO caso do Sr. Dâ. Isso demonstra que ele, Dunga, estĂĄ certo: o pessoal da imprensa realmente merece ser insultado e castigado. Que o Brasil â e, em particular, o Rio de Janeiro â tenha uma sĂ©rie de psicanalistas jĂĄ Ă© um contrassenso. O que caracteriza os brasileiros Ă© nossa mente perfeitamente desprovida de pensamentos conscientes ou inconscientes. O tĂ©cnico da EslovĂĄquia, Vladimir Weiss, poderia ser psicanalisado. Assim como Dunga, ele costuma insultar e castigar os repĂłrteres, chamando-os de estĂșpidos. Mas, ao contrĂĄrio do que ocorre com os eslovacos, as categorias da psicanĂĄlise sempre soam ridiculamente imprĂłprias quando aplicadas aos brasileiros.
O Brasil, mais do que um ensaio de psicanålise, é um teste behaviorista. E, se o Brasil é um teste behaviorista, Dunga só pode ser nosso B.F. Skinner. Ele faz com seus jogadores precisamente o mesmo que, nos primórdios do behaviorismo, B.F. Skinner fazia com os pombos e com os macacos de seu laboratório. Primeiro, prende-os numa gaiola. Segundo, isola-os de qualquer contato com o exterior. Terceiro, raciona seus alimentos. Quarto, condiciona seu comportamento administrando-lhes choques elétricos. Luis Fabiano recebe 220 volts no pé direito toda vez que perde um gol. Quer saber o que é melhor? Funciona. Acreditar que um de nós possa ter mais autonomia de pensamento do que um pombo ou do que um macaco de laboratório é um daqueles desejos infantis interpretados por Sigmund Freud. Continue a insultar e a castigar o pessoal da imprensa, Dunga! Pode ser que um dia eles também aprendam que, quando aquela luzinha vermelha se acende, dentro da gaiola, estå na hora de fugir.
No perĂodo em que jogou no time da Fiorentina, Dunga interessou-se pela obra de Maquiavel. B.F. Skinner, em seu romance behaviorista Walden II, idealizou uma sociedade totalitĂĄria e coletivista, que seria comandada, segundo ele, por um âMaquiavel moderno, mecanizado e empresarialâ. Dunga transformou-se exatamente nisso no comando do time do Brasil, unindo, com seu 4-4-2, os dois eminentes liberticidas: B.F. Skinner e Maquiavel. A utopia futebolĂstica de Dunga, que se baseia no comportamento de pombos e de macacos engaiolados num laboratĂłrio, Ă© um mecanismo sem falhas. O time sĂł perde quando os adversĂĄrios acendem uma luzinha vermelha dentro de campo e nossos jogadores, temendo choques elĂ©tricos, fogem destrambelhados para o vestiĂĄrio.
Diogo Mainardi - Fonte: Veja - Edição 2171.
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