FALAR OU PENSAR, EIS A QUESTĂO!
28/05/2007 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
FALAR VOCĂ ATĂ PODE, MAS FUJA DO FLAGRANTE
Confira a foto!
(Colaboração: Tadeu)
"Oi colegas. Segue algumas piadinhas para publicação. Um abraço e Sucessos para vocĂȘs.". FM: Valeu! EstĂŁo lĂĄ no "Cantinho do Humor". Confiram!
"Caros amigos, nĂŁo poderia deixar de registrar meus elogios ao editorial 115. Coerente, sĂł poderia ser escrito por pessoas de salutar sapiĂȘncia.". FM: Valeu pela força. Abração!
"Muito legal o editorial!!! Absorvi Ă© claro o de melhor: 'Para quem estĂĄ começando, uma dica: Participe intensamente dos trabalhos em grupo, das reuniĂ”es e decisĂ”es em equipe. Vai chegar um momento, que vocĂȘ vai ter que fazer um trabalho sozinho e aĂ, suas dificuldades, provavelmente, serĂŁo imensas, pois vai faltar âexperiĂȘnciaâ.'. Me tornei fĂŁ do site! ParabĂ©ns pela experiĂȘncia transmitida neste editorial. Ă, cĂȘs tĂȘm a manha!!! Abraço". FM: Agradecemos sua participação e contamos com suas constantes visitas ao nosso site, pois toda semana estĂĄ atualizado. Abraços.
"Recebo o FM toda semana e acompanho as novidades. Quanto ao editorial, eu adorei, Ă© tudo que estou passando no momento na faculdade que por sinal Ă© muuuito dĂficil, mas como vocĂȘs mesmos dizem estĂĄ chegando ao final, falta muito pouco. Um abraço e parabĂ©ns.". FM: Obrigado pelas palavras e muito sucesso para vocĂȘ nessa reta final.
"Caros, leiam a mensagem abaixo, isso acontece muito no nosso cotidiano. Abraços a todos.". FM: Ok! "A personalidade do Gerante" estå diponibilizado na coluna "Formandos & Formados".
"OlĂĄ. Com respeito ao Outdoor em NY que saiu na coluna 'rapidinhas', repasso a vocĂȘs o texto abaixo para que possam perceber que existem mulheres e mulheres com diferentes formas de pensar". FM: Devidamente notado e disponibilizado logo abaixo.
UM EXEMPLO DE GRANDEZA E AMOR VERDADEIRO
Texto de Danielle Miterrand, esposa do ex-presidente François Miterrand, ao povo francĂȘs, apĂłs ter recebido crĂticas impiedosas por ter permitido a presença da amante do marido e de sua filha, Mazarine, na cerimĂŽnia fĂșnebre.
"Antes de mais nada devo deixar claro que nĂŁo Ă© um pedido de desculpas. Muito menos um enunciado de justificativas vĂŁs,comum aos covardes ou Ă queles que vivem preocupados em excesso com a opiniĂŁo dos outros. Aos 71 anos, vivendo a hora do balanço de uma existĂȘncia que Ă© um sulco bem traçado e profundo, jĂĄ nĂŁo mais preciso, e nem devo, correr atrĂĄs de possĂveis enganos. Vivo o momento em que as sombras jĂĄ esclarecem e que as ausĂȘncias sĂŁo lindas expressĂ”es de perenidade e criação. Sombras e ausĂȘncias podem ser tudo, ao passo que luzes e presenças confundem os mais precipitados,os mais jovens. Vivi com François 51 anos; estive com ele em muito desse tempo e me coloquei sempre. HĂĄ mulheres que nĂŁo se colocam, embora estejam; que nĂŁo se situam embora componham o cenĂĄrio da situação presumĂvel. Uma vida de altos e baixos. Na Ă©poca da ResistĂȘncia nunca sabĂamos onde irĂamos passar a noite - se na cama, na prisĂŁo, nos bosques ou estendidos por toda a eternidade. Quando se vive assim em comum, cria-se uma solda e a consciĂȘncia de que Ă© preciso viver depressa. Concentrar talvez seja a palavra. Por isso tentei entendĂȘ-lo, relacionar-me com sua complexidade, com as variaçÔes de sua pessoa e nĂŁo de seu carĂĄter... Quem entende ou, pelo menos luta para compreender as variaçÔes do outro, o ama realmente. E nunca poderĂĄ dizer que foi enganada ou que jamais enganou. NĂŁo nos enganamos, nos confundimos quando nos perdemos da identidade vital do parceiro, familiar ou irmĂŁo. Ou jamais os conhecemos, o eu tambĂ©m, nĂŁo Ă© um engano. Quem nĂŁo conhece, nĂŁo tem enganos. Nas variaçÔes do outro, nĂŁo cabe o apaziguador que destrĂłi tudo antes do tempo em forma de tranqĂŒilidade. Uma relação a dois nĂŁo deve ser apaziguada, mas vibrante, apaixonada, e nĂŁo, enfastiada. Nessa complexidade vi que meu marido era tĂŁo meu amante quanto da polĂtica. Vi, tambĂ©m, que como um homem sensĂvel poderia se enamorar, se encantar com outras pessoas, sem deixar de me amar. Achar que somos feitos para um Ășnico e fiel amor Ă© hipocrisia, conformismo. Ă preciso admitir docemente que um ser humano Ă© capaz de amar apaixonadamente alguĂ©m e depois, com o passar dos anos, amar de forma diferente. NĂŁo somos o centro amorĂĄvel do mundo do outro. Ă preciso aceitar, tambĂ©m, outros amores que passam a fazer parte desse amor como mais uma gota d'ĂĄgua que se incorpora ao nosso lago. Simone de Beauvoir dizia bem que temos amores necessĂĄrios e amores contingentes ao longo da vida. Aceitei a filha de meu marido e hoje recebo mensagens do mundo inteiro de filhos angustiados que me dizem Obrigado por ter aberto um caminho. Meu pai vai morrer, mas eu nĂŁo poderia ir ao enterro porque a mulher dele nĂŁo aceitava". Ă preciso viver sem mesquinhez, sem um sentido pequeno, lamacento, comum aos moralistas, aos caluniadores e aos paranĂłicos azedos que teimam em sujar tudo. Espero que as pessoas sejam generosas e amplas para compreender e amar seus parceiros em suas dĂșvidas, fragilidades, divisĂ”es e pequenas paixĂ”es. Isso Ă© amar por inteiro e ter confiança em si mesmo".
(Colaboração: Raul)
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