"HERROS" REGISTRADOS
29/07/2010 -
A JENTE HERRAMOS
AFGHANISTAN - THE WAR LOGS
English:
vĂdeo; "Guardian"; editorial; "Der Spiegel"; "New York Times"; "Guardian"
HĂĄ meses, desde que foi divulgado o vĂdeo de um ataque de helicĂłptero a civis iraquianos, se noticia que o site Wikileaks obteve dezenas de milhares de documentos da guerra no AfeganistĂŁo.
O londrino "Guardian" postou "Os registros da guerra" sob a manchete "Vazamento maciço de arquivos secretos expÔe a verdadeira guerra no Afeganistão". Abaixo, "Centenas de civis mortos por soldados da coalizão". O jornal jå postou editorial dizendo que "a imagem não retocada revela cenårio muito diferente".
A alemĂŁ "Der Spiegel", tambĂ©m em acordo com o Wikileaks, postou a manchete "Vazamento explosivo dĂĄ imagem da guerra por aqueles que a lutam - Um quadro sombrio". Destaca "Os caçadores secretos", sobre unidades de assassinato cujos erros mataram crianças, e "Ingenuidade alemĂŁ", sobre "o crescente problema" para as tropas do paĂs.
Por fim, entrou o "New York Times" com a manchete "Espionagem do Paquistão ajuda os insurgentes, afirmam relatórios". Em chamada abaixo, "Cenårio é mais desanimador do que na representação oficial".
O "Guardian" relatou o esforço do Pentågono em conter a publicação e ouviu o fundador do Wikileaks, Julian Assange, que diz ter recebido "nova pilha de "material de alta qualidade'".
Nelson de SĂĄ - Toda MĂdia (www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/07/10.
"NOT NEWS"
Na manchete, o Huffington Post atacou as "grandes organizaçÔes de mĂdia" que agora vem questionando o vazamento da guerra no AfeganistĂŁo, com uma ironia, "Acorde-os quando tiver acabado"
Lado a lado
Destaque nos sites de mĂdia, os editores do "New York Times" admitiram ter ido "atĂ© a Casa Branca e mostrado o que tĂnhamos". Por sinal, "eles nĂŁo sugeriram que nĂŁo escrevĂȘssemos" e atĂ© "nos elogiaram pelo modo como editamos os documentos".
Sob contrato
TambĂ©m nos sites de mĂdia, destaque para os registros vazados sobre programas no AfeganistĂŁo em que as forças americanas "pagam organizaçÔes locais de mĂdia para produzirem reportagens amigĂĄveis". Os textos chegam a falar em "nossos jornalistas".
Nelson de SĂĄ - Toda MĂdia (www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/07/10.
GUERRA DO AFEGANISTĂO
Site divulga nomes de colaboradores afegĂŁos da Otan
Depois da divulgação de nomes de afegãos que colaboraram com a Otan, o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, se disse "chocado" pela "irresponsabilidade" do site WikiLeaks em arriscar as vidas desses colaboradores.
O WikiLeaks é um site especializado em vazar informaçÔes confidenciais e, recentemente, revelou documentos que comprovam o assassinato deliberado de civis por forças da Otan no Afeganistão.
A divulgação dos nomes aumenta a controvérsia a respeito da ética dos vazamentos, jå que o editor do WikiLeaks, Julian Assange, disse que "minimizou os danos" ao selecionar o material divulgado.
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/07/10.
DE LYNDON.JOHNSON @EDU PARA OBAMA @GOV
Presidente Obama,
O ideal seria que vocĂȘ encarcerasse o pessoal do WikiLeaks que entregou Ă imprensa 90 mil documentos da Guerra do AfeganistĂŁo. Como isso nĂŁo Ă© possĂvel, encare os fatos. Sua situação parece-se com minha quando assumi a PresidĂȘncia, em 1963, e herdei a Guerra do VietnĂŁ. VocĂȘ sabe que temos que ir embora daquele fim de mundo, nĂŁo sabe como, e tem medo de parecer frouxo. Foi o que aconteceu comigo e desgracei minha PresidĂȘncia.
Quando o Kennedy foi assassinado, aquela guerra havia custado a vida de 195 americanos. No seu governo jĂĄ morreram 577 no AfeganistĂŁo e 192 no Iraque. Em 1975, quando abandonamos Saigon, haviam morrido mais 57 mil garotos. Os militares dizem que eu os manipulei, mas eu Ă© que fui manipulado por eles, pensando que os manipulava.
O que estĂĄ acontecendo contigo Ă© pior. Os teus generais acham que sĂŁo artistas de cinema e descobriram que lidam com um presidente indeciso.
Essa catarata de documentos da WikiLeaks Ă© mais venenosa que a dos "PapĂ©is do PentĂĄgono", que destruĂram a credibilidade da Guerra do VietnĂŁ. Aqueles eram estudos, anĂĄlises. O que temos agora sĂŁo as vĂsceras de operaçÔes militares. Se fizĂ©ssemos isso na Segunda Guerra Mundial, o marechal Montgomery seria levado a uma corte marcial por ter perdido uma divisĂŁo de paraquedistas em Arnheim, e Douglas MacArthur teria sido remetido para Hollywood pelas suas palhaçadas nas Filipinas.
Obama, em abril de 1964, quando eu mal completara seis meses de governo, perguntei ao senador Richard Russell o que ele achava que deveria ser feito no VietnĂŁ. Dick Russell foi um dos maiores congressistas do meu sĂ©culo. Racista como um banheiro de brancos, juntava a discrição dos sulistas ao sentido de missĂŁo dos Confederados. Sua resposta acabou associada a um anedotĂĄrio cĂnico: "Temos que conseguir um sujeito que nos peça para ir embora. Assim teremos uma desculpa e voltamos para casa".
Ao longo de sua vida, Dick nunca teve um momento de cinismo. Deus poupou-o do desastre do VietnĂŁ, levando-o em 1971, e sempre que vou ao CapitĂłlio passo um bom tempo admirando sua estĂĄtua. VocĂȘ precisa ouvir todos os dias os dez minutos da conversa do Russell comigo. Felizmente, grampeei os meus telefones e preservei momentos de grande valor histĂłrico, inclusive alguns que me deixam mal. Ouça a reposta do Dick quando perguntei que importĂąncia tinha o VietnĂŁ: "Nenhuma". E a do AfeganistĂŁo?
Lady Bird manda um abraço para Michelle e agradece pela horta que ela plantou no nosso jardim.
Do seu companheiro
Lyndon
Serviço: Minha conversa com Russell, muito bem editada, pode ser ouvida no seguinte endereço: http://whitehousetapes.net/clip/ lyndon-johnson-richard-russell- lbj-and-richard-russell-vietnam
Para os brasileiros, nesse mesmo sĂtio hĂĄ uma conversa minha com o assessor de segurança nacional, McGeorge Bundy, no dia 14 de abril de 1964. CombinĂĄvamos o texto de uma mensagem de felicitaçÔes ao marechal Castello Branco pela sua posse na PresidĂȘncia.
Bundy estava preocupado com as prisÔes decorrentes da queda daquele presidente esquerdista que fugiu para o Uruguai:
http://whitehousetapes.net/clip/lyndon-johnson-mcgeorgebundy-lbj-latin-american-dictators
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/07/10.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php