CRIATIVIDADE NO MARKETING
02/11/2012 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (FIFA CLUB WORLD CUP 2012)
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=3kMmfMx-k9I
Facebook:
CorinthiansTokio2012
Muito legal o comercial da FIFA para o Mundial Inter Clubes do JapĂŁo 2012. Vale a pena ver!
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=3kMmfMx-k9I
Fonte:
Meu Timao
Facebook:
CorinthiansTokio2012
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br
Mudança e tolerùncia
* por Tom Coelho
âNada Ă© permanente, exceto a mudança.â
(HerĂĄclito de Ăfeso)
As pessoas nĂŁo resistem Ă s mudanças, resistem a ser mudadas. Ă um mecanismo legĂtimo e natural de defesa. Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisamos Ă© cultivar mudanças. PorĂ©m, mudar e mudar para melhor sĂŁo coisas diferentes.
O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mesma frequĂȘncia com que muda de mĂŁos. Mas, na verdade, ele nĂŁo muda o homem: apenas o desmascara. Esta Ă© uma das mais importantes constataçÔes jĂĄ realizadas, pois auxilia-nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou um adversĂĄrio. Esta observação costuma dar-se tardiamente, quando danos foram causados, frustraçÔes foram contabilizadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que mais tarde.
Os homens sĂŁo sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar o que somos. Nos dias em que fazemos, existimos de fato; nos outros, apenas duramos.
Segundo William James, a maior descoberta da humanidade Ă© que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando de atitude. Talvez por isso a famosa âPrece da serenidadeâ seja tĂŁo dogmĂĄtica: mudar as coisas que podem ser mudadas, aceitar as que nĂŁo podem, e ter a sabedoria para reconhecer a diferença entre as duas.
TolerĂąncia
Cada vida sĂŁo muitos dias, dias apĂłs dias. Caminhamos pela vida cruzando com ladrĂ”es, fantasmas, gigantes, velhos e moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando a nĂłs mesmos. Na medida em que os anos passam tenho aprendido a me tornar um pouco pluma: ofereço menos resistĂȘncia aos sacrifĂcios que a vida impĂ”e e suporto melhor as dificuldades. Aprendi a descansar em lugares tranquilos e a deixar para trĂĄs as coisas que nĂŁo preciso carregar, como ressentimentos, mĂĄgoas e decepçÔes. Aprendi a valorizar nĂŁo o olhar, mas a coisa olhada; nĂŁo o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pessoas, em regra, nĂŁo estĂŁo contra mim, mas a favor delas.
Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem a respeito das pessoas e me surpreender com atitudes insensatas. Seria desejĂĄvel que todos agissem com bom senso, vendo as coisas como sĂŁo e fazendo-as como deveriam ser feitas. Mas no mundo real, o bom senso Ă© a Ășnica coisa bem distribuĂda: todos garantem possuir o suficiente...
Somos responsĂĄveis por aquilo que fazemos, o que nĂŁo fazemos e o que impedimos de fazer. Pouco aprendemos com nossa experiĂȘncia; muito aprendemos refletindo sobre nossa experiĂȘncia. Temos nossas fraquezas e necessidades, impostas ou autoimpostas. âConheço muitos que nĂŁo puderam quando deviam, porque nĂŁo quiseram quando podiamâ, disse François Rabelais.
Por tudo isso, Ă© preciso tolerĂąncia. Ă preciso tambĂ©m flexibilidade. Mas Ă© preciso policiar-se. Num mundo dinĂąmico, Ă© plausĂvel rever valores, adequar comportamentos, ajustar atitudes. Mantendo-se a integridade.
PS: O texto utiliza frases de Albert Camus, Descartes, James Joyce, Melody Arnett, Padre AntĂŽnio Vieira, Peter Senge, Robert Sinclair e Tristan Bernard.
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paĂses. Ă autor de âSomos Maus Amantes â ReflexĂ”es sobre carreira, liderança e comportamentoâ (Flor de Liz, 2011), âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.
PROFESSOR X
EQUIDADE FISCAL
VEJA UM EXEMPLO PRĂTICO DE COMO FUNCIONA A COISA.
"Era uma vez dez amigos que se reuniam todos os dias numa cervejaria para beber e a fatura era sempre de 100 euros.
SolidĂĄrios, e aplicando a teoria da equidade fiscal, resolveram o seguinte:
- os quatro amigos mais pobres nĂŁo pagariam nada;
- o quinto pagaria 1 euro;
- o sexto pagaria 3;
- o sétimo pagaria 7;
- o oitavo pagaria 12;
- o nono pagaria 18;
- e o décimo, o mais rico, pagaria 59 euros.
Satisfeitos, continuaram a juntar-se e a beber, até ao dia em que o dono da cervejaria, atendendo à fidelidade dos clientes, resolveu fazer-lhes um desconto de 20 euros, reduzindo assim a fatura para 80 euros.
Como dividir os 20 euros por todos?
Decidiram entĂŁo continuar com a teoria da equidade fiscal, dividindo os 20 euros igualmente pelos 6 que pagavam, cabendo 3,33 euros a cada um.
Depressa verificaram que o quinto e sexto amigos ainda receberiam para beber.
Gerada alguma discussão, o dono da cervejaria propÎs a seguinte modalidade que começou por ser aceite:
- os cinco amigos mais pobres nĂŁo pagariam nada;
- o sexto pagaria 2 euros, em vez de 3, poupança de 33%;
- o sétimo pagaria 5, em vez de 7, poupança de 28%;
- o oitavo pagaria 9, em vez de 12, poupança de 25%;
- o nono pagaria 15 euros, em vez de 18%;
- o décimo, o mais rico, pagaria 49 euros, em vez de 59 euros, poupança de 16%.
Cada um dos seis ficava melhor do que antes e continuaram a beber.
No entanto, Ă saĂda da cervejaria, começaram a comparar as poupanças.
- Eu apenas poupei 1 euro - disse o sexto amigo - enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 10 vezes mais!...
- E eu apenas poupei 2 euros, disse o sétimo amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 5 vezes mais!...
- E os 9 em unĂssono gritaram que praticamente nada pouparam com o desconto do dono da cervejaria. "Deixamo-nos explorar pelo sistema e o sistema explora os pobres", disseram. E rodearam o amigo rico e maltrataram-no por os explorar.
No dia seguinte, o ex-amigo rico "emigrou" para outra cervejaria e nĂŁo compareceu, deixando os nove amigos a beber a dose do costume.
Mas quando chegaram Ă altura do pagamento, verificaram que sĂł tinham 31 euros, que nĂŁo dava sequer para pagar metade da fatura!...
AĂ estĂĄ o sistema de impostos e a equidade fiscal.
Os que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vĂŁo começar a beber noutra cervejaria, noutro paĂs, onde a atmosfera seja mais amigĂĄvel!... "
David R. Kamerschen, Ph.D. -Professor of Economics, University of Georgia
Fonte: Eduardo Mayer (Colaboração: A. M. Borges)
University of Georgia-
Department-of-Economics-at-the-University-of-Georgia
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php