NOSSAS TURMAS QUEREM ESPAĂO...
25/10/2007 -
TURMAS DO FM
POR MAIS ESPAĂO
Cartazes de bonecos que representam o Brasil e outros cem paĂses em protesto em frente ao Banco Mundial (Washington) da ONG Ação Global Contra a Pobreza, que prega reformas no Bird e no FMI para que as naçÔes mais pobres sejam mais bem representadas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/10/07.
47% DOS PROFESSORES ATĂ 4ÂȘ SĂRIE NĂO TĂM DIPLOMA UNIVERSITĂRIO
Lei previa exigĂȘncia de nĂvel superior para ciclo bĂĄsico a partir de 2008, mas especialistas divergem sobre validade de item da LDB. Para nĂŁo haver dĂșvida, o Conselho Nacional de Educação proporĂĄ alteração no artigo que dispĂ”e sobre a graduação dos docentes.
Quase metade dos professores dos anos iniciais da educação bĂĄsica nĂŁo tem formação de nĂvel superior no Brasil. Eles sĂŁo responsĂĄveis por uma das etapas mais importantes para a qualidade de toda a educação bĂĄsica: a alfabetização. Ă tambĂ©m na primeira sĂ©rie do ensino fundamental que as taxas de repetĂȘncia sĂŁo mais elevadas.
Se fosse seguida Ă risca uma das determinaçÔes da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação, esses profissionais teriam problemas para participar de concursos de admissĂŁo. A LDB previa que, a partir do ano que vem, nĂŁo poderiam mais ser contratados docentes sem nĂvel superior concluĂdo.
No ano da aprovação da lei, em 1996, dados do Censo Escolar do MEC mostravam que sĂł 20% dos professores de prĂ©-escolas e do primeiro ciclo (que vai atĂ© a 4ÂȘ sĂ©rie) do ensino fundamental possuĂam diploma de nĂvel superior. Desde entĂŁo, o percentual chegou a 53%, incluindo nessa conta tambĂ©m os docentes em creches.
Mesmo com o avanço, 658 mil professores de creches (destinadas à faixa etåria de zero a 3 anos), pré-escolas (4 e 5 anos) ou dos primeiros anos do ensino fundamental (6 a 10 anos) continuavam dando aula apenas com a formação média.
A LDB instituiu em suas disposiçÔes transitĂłrias o decĂȘnio de 1997 a 2007 como a dĂ©cada da educação e fixou, no artigo 87, que, ao final desse perĂodo, sĂł seriam admitidos "professores habilitados em nĂvel superior". Como jĂĄ existia antes da lei a exigĂȘncia de formação superior para professores a partir da quinta sĂ©rie -85% de 5ÂȘ a 8ÂȘ e 95% no ensino mĂ©dio sĂŁo graduados-, essa era claramente uma determinação voltada para docentes de creches, prĂ©-escolas e para os que davam aulas atĂ© a quarta sĂ©rie.
Especialistas sĂŁo unĂąnimes em defender que a formação de nĂvel superior deveria ser obrigatĂłria para todos os professores. Mas eles se dividem no momento de interpretar se a exigĂȘncia da LDB passa a valer a partir do ano que vem ou nĂŁo.
A confusĂŁo ocorre porque a mesma LDB, no artigo 62, admite como formação mĂnima para o magistĂ©rio na educação infantil (creches e prĂ©-escolas) e nas quatro primeiras sĂ©ries do ensino fundamental a formação em nĂvel mĂ©dio.
Na interpretação de Juçara Vieira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, e de Regina de Assis, ex-integrante do CNE (Conselho Nacional de Educação), ao final do prazo de dez anos dado pela LDB, passa a valer a admissĂŁo de professores apenas com nĂvel superior.
Presidente da CĂąmara de Educação BĂĄsica do CNE, ClĂ©lia Craveiro diz que jĂĄ hĂĄ um estudo para alterar o artigo 62. "Temos que mexer urgentemente na lei para deixar claro que nĂŁo hĂĄ uma etapa mais e outra menos importante no ensino. Por enquanto, o entendimento do CNE Ă© que o artigo em vigor Ă© o 62 [que permite formação em nĂvel mĂ©dio]."
AntĂŽnio Gois - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/10/07.
PACIĂNCIA
(Paulo Roberto Gaefke)
Ah! Se vendessem paciĂȘncia nas farmĂĄcias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salĂĄrio nessa mercadoria tĂŁo rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrÔes e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trĂąnsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o tĂtulo, dizendo que era longo demais.
Pobres de nĂłs, meninos e meninas sem paciĂȘncia, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciĂȘncia estĂĄ em falta no mercado, e pelo jeito, a paciĂȘncia sintĂ©tica dos calmantes estĂĄ cada vez mais em alta.
Pergunte para alguĂ©m, que vocĂȘ saiba que Ă© "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual Ă© a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E vocĂȘ? Onde vocĂȘ quer chegar? EstĂĄ correndo tanto para quĂȘ? Por quem? Seu coração vai agĂŒentar? Se vocĂȘ morrer hoje de infarto agudo do miocĂĄrdio o mundo vai parar? A empresa que vocĂȘ trabalha vai acabar? As pessoas que vocĂȘ ama vĂŁo parar? SerĂĄ que vocĂȘ conseguiu ler atĂ© aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo estĂĄ apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciĂȘncia...
NĂO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIĂNCIA ESPIRITUAL. SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIĂNCIA HUMANA.
(Colaboração: Washington)
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