CRIATIVIDADE NO MARKETING
18/10/2012 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (ABSOLUT UNIQUE)
English:
http://www.absolut.com/us/Unique/
More details:
http://www.facebook.com/pages/Absolut-Unique-Vodka/301579956616542?ref=ts&fref=ts
Para colecionar.
A Absolut lançou uma linha limitada, a Unique. As garrafas da vodca sueca serão numeradas. Elas ganharam a combinação de 40 cores, que formam desenhos exclusivos para cada unidade. O Brasil irå receber 60 mil garrafas.
Banco de Ideias â Luiz Tito â Fonte: O Tempo â 14/10/12.
Mais detalhes:
http://www.absolut.com/us/Unique/
http://www.facebook.com/pages/Absolut-Unique-Vodka/301579956616542?ref=ts&fref=ts
SEBRAE 40 ANOS
O Sebrae comemora 40 anos e, para celebrar a data, criou a campanha com o slogan "O negócio é acreditar". Os principais personagens da ação são os próprios empresårios de micro e pequenas empresas, startups, produtores rurais e microempreendedores individuais.
Banco de Ideias â Luiz Tito â Fonte: O Tempo â 14/10/12.
A campanha:
http://www.onegocioeacreditar.com.br/?origem=portal-sebrae
https://www.facebook.com/sebrae/app_145765268902281
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br
A Ă©tica do resultado
* por Tom Coelho
âFins Ă©ticos exigem meios Ă©ticos."
(Marilena ChauĂ)
A geração Y possivelmente nunca ouviu falar de GĂ©rson de Oliveira Nunes, jogador de futebol que integrou a equipe campeĂŁ mundial em 1970. Seu nome ficou eternizado quando, em 1976, protagonizou uma propaganda de cigarros na qual, apĂłs desfilar os diferenciais do produto, proclamava: âGosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem vocĂȘ tambĂ©mâ. Assim nasceu a âlei de GĂ©rsonâ, amplamente estudada por sociĂłlogos e antropĂłlogos, utilizada para designar a natureza utilitarista do brasileiro.
A estabilidade econĂŽmica advinda com o sucesso do Plano Real (1994), associada Ă s polĂticas de transferĂȘncia de renda da Ășltima dĂ©cada, conduziram-nos ao mercado de consumo. Experimentamos com uma defasagem de 50 anos o que norte-americanos vivenciaram em meados do sĂ©culo passado. O controle da inflação e a expansĂŁo do crĂ©dito fizeram-nos descobrir o prazer de comprar. E isso modificou nossos padrĂ”es Ă©ticos.
Em ano de eleiçÔes esta constatação Ă© cristalina. NĂŁo importam os escĂąndalos e desmandos de governos, em todos os seus nĂveis, revelados pela imprensa. Pouco importa a biografia dos candidatos. Torna-se insignificante a histĂłria dos partidos e os conchavos entre as legendas. A sociedade estĂĄ anestesiada, porque foi entorpecida pela Ă©tica do resultado.
Nas escolas privadas, estudantes deixaram de ser aprendizes para se tornarem clientes. Assim, pagam uma mensalidade como quem compra um diploma em suaves prestaçÔes, exigindo não a qualidade de ensino, mas sim as facilidades para serem aprovados. Vale a pretensa inclusão no mercado de trabalho.
Nas empresas, fala-se em sustentabilidade e responsabilidade social, mas o caixa-dois e a sonegação fiscal são ostentados como imperativos para a competitividade. Vale a manutenção do lucro na voraz economia de mercado.
Os cidadĂŁos criticam e queixam-se dos abusos praticados pelos polĂticos e pelo serviço pĂșblico, mas nĂŁo hesitam em trafegar pelo acostamento, pedir desconto ao dentista para realizar um tratamento sem emissĂŁo de recibo ou mesmo obter uma carteirinha de estudante forjada para garantir desconto em eventos culturais. Vale a garantia de um benefĂcio pessoal.
Dentro deste contexto, ressurge o princĂpio maquiavĂ©lico de que os fins justificam os meios. Isso explica nossos comportamentos e nossas escolhas. Mas tambĂ©m denota nossos valores e nossa omissĂŁo â ou conivĂȘncia.
Todo processo eleitoral Ă© emblemĂĄtico para aflorar discussĂ”es desta estirpe, porque independentemente da retĂłrica dos candidatos, do tempo de exposição na mĂdia ou dos recursos financeiros envolvidos em uma campanha, a decisĂŁo final Ă© do cidadĂŁo que, solitĂĄria e sigilosamente, sentencia seu futuro e o da nação diante da urna.
Muito valor é dado às eleiçÔes majoritårias, ou seja, aquelas que elegem presidente, governadores, prefeitos e senadores. Mas é importante alertar para a relevùncia extrema das eleiçÔes proporcionais, isto é, a que seleciona deputados e vereadores, pois são estes os que mais próximos estarão do eleitor.
A âlei de GĂ©rsonâ nĂŁo sucumbiu, mas apenas ganhou nova roupagem. Precisamos resgatar a Ă©tica da intenção em contraposição a esta Ă©tica do resultado. Urgentemente.
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paĂses. Ă autor de âSomos Maus Amantes â ReflexĂ”es sobre carreira, liderança e comportamentoâ (Flor de Liz, 2011), âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.
PROFESSOR X
ENCRENCA EDUCACIONAL
Pesquisa da Faculdade de Educação da USP mostrou que quase metade dos alunos que ingressam nos cursos de licenciatura em fĂsica e matemĂĄtica da universidade nĂŁo estĂŁo dispostos a tornar-se professores. O detalhe inquietante Ă© que licenciaturas foram criadas exatamente para formar docentes.
A dificuldade Ă© que, se os estudantes nĂŁo querem virar professores, fica difĂcil conseguir bons profissionais e, sem eles, o sistema de ensino brasileiro seguirĂĄ colecionando fracassos.
Embora exista muita polĂȘmica sobre o que funciona ou nĂŁo em educação, nĂŁo hĂĄ dĂșvida de que a qualidade do professor Ă© fundamental. Trabalho de 2007 da consultoria McKinsey comparou sistemas de educação de todo o mundo e concluiu que o elemento de maior destaque nas redes de excelĂȘncia era a capacidade de "escolher as melhores pessoas para se tornarem professores".
Na Coreia do Sul, por exemplo, os futuros mestres sĂŁo recrutados entre os 5% de alunos com notas mais altas no equivalente ao vestibular. Na FinlĂąndia, os docentes sĂŁo selecionados entre os "top ten". Por aqui, segundo levantamento de 2008 da Fundação Lemann, apenas 5% dos melhores alunos do ensino mĂ©dio pensam em abraçar o magistĂ©rio. Ser professor no Brasil se tornou a opção dos que nĂŁo tĂȘm melhores opçÔes.
Resolver essa encrenca Ă© o desafio. SalĂĄrios sĂŁo por certo uma parte importante do problema, mas outros elementos, como estabilidade na carreira e prestĂgio social, tambĂ©m influem. O tratamento quase reverencial que a sociedade coreana dispensa a seus mestres ajuda a explicar o sucesso educacional do paĂs.
Essas consideraçÔes tornam difĂcil a situação do Brasil, que precisa transitar de um modelo em que os piores alunos viram docentes para um que prime pela excelĂȘncia. E, como o deficit de professores jĂĄ Ă© enorme (200 mil sĂł na ĂĄrea de exatas), teremos de achar um jeito de trocar o pneu com o carro em movimento.
HĂ©lio Schwartsman â Fonte: Folha de S.Paulo â 13/10/12.
PROFESSORA PASQUALINA
LITERATURA: BIBLIOTECA NACIONAL ABRE PRĂMIO DE 2012
SerĂŁo contemplados oito trabalhos nas categorias romance, poesia, conto, ensaio, tradução, projeto grĂĄfico, infantil e juvenil, publicados entre 1Âș/9/11 e 31/8/12. AlĂ©m de trofĂ©u, cada escolhido receberĂĄ prĂȘmio de R$ 12.500. As inscriçÔes vĂŁo atĂ© 17 de novembro, no site http://www.bn.br/portal/.
Fonte: Folha de S.Paulo â 13/10/12.
Facebook:
http://www.facebook.com/bibliotecanacional.br
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php