CRIATIVIDADE NO MARKETING
24/06/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (SUA PREOCUPAĂĂO...)
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http://osocio.org/message/is_your_worrying_global_enough/
Sua preocupação global é suficiente?
Encare o problema antes que seja muito tarde...
(Colaboração: Washington de Jesus)
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. . (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
7 Vidas
*por Tom Coelho
"Até a morte, tudo é vida".
(Cervantes)
Certamente vocĂȘ nĂŁo integra a classe dos felinos. PorĂ©m, ainda que nĂŁo saiba, possui o direito rĂ©gio sobre 7 vidas, presenciadas nĂŁo seqĂŒencialmente, mas simultaneamente no decorrer de sua existĂȘncia.
O artigo apresentado a seguir é um preùmbulo do livro que estou escrevendo com o mesmo tema. Assim, não houve como ser mais conciso mesmo tratando as idéias com superficialidade.
Integrar, conciliar, harmonizar estas 7 vidas pode significar o caminho mais curto, a menor distĂąncia para vocĂȘ encontrar o sucesso e a felicidade.
Vida nÂș 1 - SaĂșde e Esporte
Seu corpo em primeiro lugar. NĂŁo Ă© uma questĂŁo de egoĂsmo, de narcisismo, mas de necessidade. Mantendo-se bem vocĂȘ estarĂĄ apto a buscar o melhor em todas as suas demais vidas. Por isso, alimente-se bem, fazendo ao menos quatro refeiçÔes diĂĄrias, adequadamente balanceadas. Beba dois litros de ĂĄgua ou sucos por dia e durma o nĂșmero de horas que seu corpo solicita - 6 horas ou menos para alguns, 8 horas ou mais para outros. E, muito importante, procure estabelecer uma regularidade em seus horĂĄrios. Em outras palavras, se for para dormir Ă s duas horas da manhĂŁ, porque vocĂȘ apresenta um melhor rendimento durante a madrugada, faça-o sempre. Se o seu metabolismo mostra-se desejoso pelo almoço apenas Ă s trĂȘs da tarde, estĂĄ ok. Em suma, nĂŁo brigue com seu biorritmo. Faça as pazes com ele. E faça um check-up anual, visitando do dentista ao cardiologista. Prevenção custa menos e apresenta resultados mais favorĂĄveis.
AlĂ©m de seguir a receita acima, nĂŁo se esqueça de praticar esportes. Truco e halterocopismo estĂŁo descartados. VocĂȘ terĂĄ que encontrar uma atividade fĂsica capaz de mexer com seus pulmĂ”es e seu coração, praticando-a com freqĂŒĂȘncia. Pode ser caminhada, cooper, natação, musculação, esportes coletivos. Realmente nĂŁo importa. Escolha uma opção que lhe seja agradĂĄvel - busque prazer no que vai fazer ou nĂŁo conseguirĂĄ dar continuidade, correndo o risco de frustrar-se.
Pare de fumar, ou troque o cigarro por um bom charuto, ou fume menos. Seja criterioso com as bebidas alcoĂłlicas. Escolha suas "baladas" com sabedoria, tirando o mĂĄximo proveito de cada investida. Aprenda a respirar e a meditar. Cultive boa postura, olhar confiante e sorriso autĂȘntico.
Vida nÂș 2 - FamĂlia e Afetividade
Muitos tĂȘm grandes famĂlias - aquelas em estilo italiano. Alguns, famĂlias reduzidas aos pais e irmĂŁos. Outros, famĂlias distantes, na geografia ou na memĂłria. Independentemente de onde vocĂȘ se situa, cuide bem de todos eles. Seja a nona, com sobrinhos, primos e toda uma ĂĄrvore genealĂłgica em volta; sejam os pais idosos, aposentados ou na ativa; sejam irmĂŁos, com os quais tanto se discute e discorda; sejam entes queridos, presentes apenas em filmes super-8, retratos em preto-e-branco, cartas amareladas pela ação do tempo. Respeite e aprecie suas origens. Aproveite hoje para dizer o quanto ama seus pais, sem medo de parecer clichĂȘ. Infelizmente, pode nĂŁo existir chance melhor para isso. Telefone, peça perdĂŁo e aprenda a perdoar. Descubra o poder de um abraço revestido de ternura e sinceridade.
DĂȘ toda a atenção possĂvel a seus filhos, se ou quando os tiver. Compartilhe cada pequena vitĂłria do desenvolvimento deles. Elogie-os constantemente. Policie-se no uso da palavra nĂŁo - vocĂȘ pode negar algo de forma construtiva, propondo alternativas. Brinque com eles de cavalinho no meio da sala, atire travesseiros quando estiverem no quarto - e aproveite para ensinĂĄ-los a colocar tudo em ordem depois. Cole os desenhos deles nas paredes da garagem, do corredor e de seus quartos como se fossem obras-primas - vocĂȘ ficarĂĄ admirado com o brilho orgulhoso que irĂĄ reluzir daqueles pequeninos olhos. Participe de suas atividades escolares, das festinhas de aniversĂĄrio dos colegas e beije-os antes de dormir, mesmo que ao chegar eles jĂĄ estejam no sĂ©timo sono.
Cultive tambĂ©m seus amigos - nĂŁo estou falando de networking, sĂŁo coisas bem diferentes. Um telefonema inesperado para quem nĂŁo se vĂȘ hĂĄ muito tempo Ă© incrĂvel, mas vocĂȘ nĂŁo consegue imaginar o poder que um telegrama tem! Passamos pelos mensageiros, percorremos os telĂ©grafos, conhecemos o telex e o fax, vivemos atravĂ©s do e-mail e logo estaremos no uso da telepatia. Mas nada supera uma mensagem escrita, meio antiquada, com aquelas letras Times e os erros de digitação da atendente.
E, finalmente, cuide de seu coração. NĂŁo do nĂvel de colesterol e triglicĂ©rides - isso vocĂȘ jĂĄ fez na sua primeira vida - mas do nĂvel de ansiedade, de desejo, de paixĂŁo. Procure escolher as pessoas certas, mas tambĂ©m nĂŁo tente escolher muito. Seja seletivo, porĂ©m flexĂvel. Valorize virtudes, seja condescendente com os defeitos. Seus e dos outros. Abdique de amores impossĂveis ou nĂŁo correspondidos - ou aprenda, por opção, a conviver com eles, evitando penitenciar-se. Nunca existirĂĄ sentimentos Ășnicos, pois eles estĂŁo sempre em mutação.
Vida nÂș 3 - Carreira e Vocação
Meu estimado Robert Wong lembra com muita propriedade que vocĂȘ deve aprender a distinguir trabalho, emprego, profissĂŁo, carreira e vocação, alĂ©m de uma outra categoria ainda mais nobre chamada missĂŁo de vida. VocĂȘ iniciarĂĄ sua vida com um mero trabalho que poderĂĄ ganhar status de emprego, conferindo-lhe maior segurança. EntĂŁo vocĂȘ resolverĂĄ estudar e dedicar-se ao seu ofĂcio, transformando a labuta em profissĂŁo. OlharĂĄ entĂŁo para acima da linha do horizonte e decidirĂĄ ir mais alĂ©m, criando seu prĂłprio plano de carreira. Mas a verdade surgirĂĄ quando vocĂȘ permitir-se ouvir o que sua voz interior tem a lhe dizer. Aquele sussurro divino que vem desestabilizĂĄ-lo quando sua carreira parece tĂŁo prĂłspera. Exatamente quando vocĂȘ conquistou poder e bens materiais, mas nĂŁo consegue entender o porquĂȘ de certa frustração latente todos os dias ao voltar para casa. Aquela voz Ă© sua vocatione, o chamado de Deus, dizendo-lhe para mirar nĂŁo onde estĂĄ o dinheiro, nĂŁo onde estĂĄ o poder, nĂŁo onde estĂĄ o status, mas onde estĂĄ a felicidade - e onde vocĂȘ encontrarĂĄ todas aquelas outras coisas que lhe cercavam antes, porĂ©m as usufruirĂĄ com um olhar maroto, um sorriso de canto de boca e uma sensação de alĂvio bem dentro do peito.
Todas as pessoas bem sucedidas sĂŁo unĂąnimes em afirmar que chegaram onde estĂŁo porque fizeram aquilo de que gostavam. Este Ă© um pressuposto bĂĄsico. Sem prazer e entusiasmo, nĂŁo hĂĄ produtividade no trabalho, nĂŁo hĂĄ paixĂŁo no beijo.
Trabalhe muito, mas principalmente inteligentemente. Seja verdadeiro, mas esteja atento Ă s armadilhas dos escritĂłrios. Desenvolva relacionamentos cordiais e invista em sua rede de contatos. Aprenda a planejar, estabelecer - e escrever - metas factĂveis e desafiadoras e procure enxergar-se dali a um, cinco, dez e vinte e cinco anos. Administre seu tempo para dar o melhor de si sem comprometer suas demais vidas. Os workaholics estĂŁo sempre seguros de que tĂȘm apenas esta vida - alĂ©m de um copo d'ĂĄgua e quatro horas de repouso, Ă© claro.
Vida nÂș 4 - Cultura e Lazer
Sua quarta vida Ă© um complemento natural da anterior. Para auxiliar o processo de descoberta de sua vocação vocĂȘ deverĂĄ investir em conhecimento e autoconhecimento. Ler jornais, revistas, livros, gibis e bulas de remĂ©dio. Ouvir rĂĄdio e ver televisĂŁo. Saber dos planos de guerra dos EUA e do Ășltimo eliminado no reality show tornarĂŁo vocĂȘ mais sociĂĄvel e interessante para outras pessoas, pois lhe permitirĂĄ conversar sobre tudo e com todos.
Assista a filmes no vĂdeo e no cinema, vĂĄ ao teatro, a shows, bares, museus, exposiçÔes. Aprenda um novo idioma com fluĂȘncia e faça cursos diversos, desde especializaçÔes em sua ĂĄrea, atĂ© culinĂĄria, massagem e pintura. Desenvolva novas habilidades. Utilize mais a mĂŁo direita se vocĂȘ for canhoto e coloque suas calças a partir da perna esquerda pela manhĂŁ. Mexa com seus sentidos.
Vida nÂș 5 - Sociedade e Comunidade
O homem Ă© um ser social e deve aprender nĂŁo apenas a viver, mas tambĂ©m a conviver. Por isso, busque a integração em seu meio. Participe das happy hours com seus colegas de trabalho, das reuniĂ”es de condomĂnio, do bingo beneficente da escola. Convide para jantar um casal de amigos, leve-os para ir juntos ao clube ou para jogar carteado.
E participe da vida comunitĂĄria, exercendo sua solidariedade na medida de suas possibilidades. VocĂȘ poderĂĄ começar doando sangue, evidentemente se preencher os prĂ©-requisitos necessĂĄrios. PoderĂĄ visitar creches ou asilos ou apenas participar de uma campanha para arrecadação de agasalhos ou alimentos. O menor ato serĂĄ sempre grandioso. E nĂŁo se deixe enganar: solidariedade pratica-se no dia-a-dia, com uma palavra de carinho e conforto a quem estĂĄ entregue Ă melancolia e Ă© colocado diante de vocĂȘ pelo Homem lĂĄ de cima...
Vida nÂș 6 - Bens e PossessĂ”es
é, a vida material existe sim, é claro. Muitos que escrevem sobre comportamento parecem desejar negligenciar este aspecto e acabam por reduzir a credibilidade de suas argumentaçÔes.
A maioria de nós, mortais, associa a felicidade ao bem-estar, este ao conforto, este à posse de bens materiais. Guardadas as devidas proporçÔes, cada qual tem suas ambiçÔes, seus desejos. Não hå nada de errado em se desejar morar bem, ter um belo carro, roupas de fino corte, mesa farta. Ao contrårio, devemos mais é promover a pråtica desta ética protestante. A maior inquietude estå no fato de tantos privilegiarem a sexta vida em detrimento de todas as demais, buscando a acumulação de riqueza como finalidade em si mesma.
Vida nÂș 7 - Mente e EspĂrito
A Ășltima das sete vidas deveria ser, na verdade, a primeira. Mas prefiro tratĂĄ-la como a cobertura do bolo de chocolate: coloca-se ao final, mas saboreia-se primeiro. Se vocĂȘ deixar de lado a cobertura, nĂŁo vai sentir assim tanta satisfação com o bolo, por melhor e mais macia que esteja a massa. Por outro lado, se comer cobertura demais, poderĂĄ experimentar terrĂveis dores abdominais - daĂ porque o beato acaba sendo persona non grata.
Paulo Coelho foi emblemĂĄtico ao afirmar que "A fĂ© Ă© uma conquista difĂcil, que exige combates diĂĄrios para ser mantida". Acostumamo-nos a exaltar a presença divina por força de nossas dificuldades, mas raramente o fazemos para enaltecer nossos mĂ©ritos.
A sĂ©tima vida Ă© base para todas as outras. Ainda que vocĂȘ nĂŁo tenha se encontrado dentro de nenhuma doutrina especĂfica, sua crença particular estĂĄ dentro de vocĂȘ. Mesmo para o agnĂłstico, seu cĂ©rebro Ă© seu refĂșgio. As religiĂ”es, disse Gandhi, sĂŁo como caminhos diferentes que convergem para um mesmo ponto. Que importa que tomemos itinerĂĄrios diferentes, desde que cheguemos Ă mesma meta? Por isso, explorem este sentimento. Necessitamos da fĂ© para transpor obstĂĄculos, para nos superarmos, para nos compreendermos.
Palavras Finais
Hå cerca de seis meses escrevi um artigo intitulado "O Caminho do Meio" que felizmente foi compartilhado por muitas pessoas. O texto era introduzido por uma frase de André Gide segundo a qual "Todas as coisas jå foram ditas. Mas como ninguém escuta, é preciso sempre recomeçar".
O texto era uma reflexĂŁo de carĂĄter pessoal mas impressionei-me com o fato de seu conteĂșdo estar tĂŁo prĂłximo do cotidiano de tantas pessoas. Mudavam nomes, endereços e CPF's, nada mais. Certo dia, deparei-me com outra frase, esta de Jay Chiat, que dizia: "Passei minha vida procurando ordem e produzindo o caos". A partir de entĂŁo coloquei-me a investigar porque estĂĄvamos sempre tĂŁo distantes do aclamado equilĂbrio. E foi quando percebi que nĂŁo bastava buscar a ordem em um Ășnico campo do conhecimento. NĂŁo bastava obter o equilĂbrio em apenas um dos papĂ©is desempenhados na minha vida pessoal. Era preciso identificar todos os papĂ©is, ouvi-los e harmonizĂĄ-los. Do contrĂĄrio, a vida seria um eterno recomeço.
Hoje, conhecedor de minhas 7 Vidas, jĂĄ nĂŁo sei mais se me exijo Ă altura do que desejo. Sei apenas que me espero na medida exata do que eu preciso.
29/01/2003
Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
Lembre-se: vocĂȘ Ă© o que deseja ser!
Por Adm. Marizete Furbino
â A mente Ă© como o lar, Ă© mobiliada por nĂłs.
Portanto, se sua vida for fria e ĂĄrida,
a culpa serĂĄ somente do proprietĂĄrio.â
( Louis L Amour)
Importante perceber que vocĂȘ Ă© produto de seu pensamento. Se vocĂȘ pensar que Ă© um fracassado, vocĂȘ o serĂĄ; se vocĂȘ pensar que Ă© um vencedor vocĂȘ o serĂĄ; assim, vocĂȘ Ă© quem irĂĄ controlar o seu prĂłprio destino. Pensando desta forma, percebemos que tudo depende de nossa opção e ação: logo, nossas opçÔes, bem como nossas açÔes, determinarĂŁo o nosso destino. Como resultado, Ă© de suma importĂąncia observar que somente vocĂȘ Ă© quem detĂ©m o poder sobre as rĂ©deas de sua vida, ninguĂ©m mais. Quando vocĂȘ descobrir este poder ninguĂ©m mais conseguirĂĄ lhe deter, pois irĂĄ encarar a vida com bastante coragem e determinação.
HĂĄ de se realçar, todavia, que Ă© de fundamental importĂąncia ressaltar que todo ser humano deve sempre manter a coerĂȘncia do que pensa em relação ao que faz. Isto Ă© o cerne da questĂŁo; conseqĂŒentemente, a maneira como procedemos pode se tornar em um verdadeiro âgargaloâ, impedindo-nos assim de alcançar os nossos objetivos.
Ă de extrema importĂąncia frisar que a vida Ă© uma sĂł, e Ă© sua. Sendo assim, tendo clareza do que se almeja, vocĂȘ Ă© a pessoa mais indicada para definir que percurso da caminhada percorrer, e se faz ou nĂŁo mudança quanto Ă rota bem como quais estratĂ©gias a serem utilizadas, uma vez que Ă© vocĂȘ quem deve definir o seu destino.
Pois bem, na vida encontramos inĂșmeros obstĂĄculos, e estes, se bem conduzidos, se tornam barreiras transponĂveis, nos conduzindo ao desenvolvimento e ao crescimento; logo, o que importa sĂŁo as maneiras como reagimos a cada obstĂĄculo enfrentado. O seu comportamento, bem como a sua atitude diante dos âentravesâ encontrados no decorrer da caminhada Ă© que definirĂŁo o seu âtrajetoâ.
Para esse propĂłsito, o modo positivo e otimista de lidar com a situação, bem como a disposição e a âbravuraâ no decorrer da âlutaâ nĂŁo se deixando se abater em momento algum diante de quaisquer obstĂĄculos, serĂŁo, alĂ©m de cruciais, determinantes no que tange Ă sua chegada ao âpĂłdioâ.
Neste contexto, Ă© preciso perceber que cada momento de nossa vida Ă© Ășnico. Assim, valorizar o momento vivido Ă© de fundamental importĂąncia e, por conseguinte, a vida passa a ter uma conotação diferenciada, as pessoas se respeitam e se amam muito mais, descobrindo uma nova maneira de viver, dando um novo âcoloridoâ Ă sua vida, encarando todo e qualquer problema com muita garra e vontade de vencer, passando a agir sem medo e/ou qualquer temor, mas de cabeça erguida e com muita disposição de reverter a situação vivida.
Somados a isso, Ă© importante perceber que cada momento, mesmo sendo ĂĄrduo, tem sua devida importĂąncia, e que atravĂ©s das nossas falhas e erros, amadurecemos e crescemos muito. Ă crucial entender que toda e qualquer falha ou erro que cometemos deve servir como aprendizado. Quem nĂŁo aprende com os prĂłprios erros ou falhas estĂĄ condenado a repeti-los e, entĂŁo, deverĂĄ arcar com as conseqĂŒĂȘncias.
Diante de todo o exposto salientamos que, quando assumimos uma postura otimista diante da vida, nĂŁo damos âbrechaâ alguma para que o medo possa nos âassombrarâ; por conseqĂŒĂȘncia, enfrentamos a situação tendo uma visĂŁo âclaraâ diante dos fatos, o que nos ajuda e muito a pensar sobre as estratĂ©gias de como atuar.
Nessa senda observamos que, além da nossa maneira de pensar, existem ferramentas que são determinantes nessa empreitada; dentre estas poderemos citar: o planejamento, a fé, a autoconfiança, a convicção, o otimismo, o autoconhecimento, a vontade de vencer, assim como a nossa garra, motivação, coragem e esperança.
De fato, Ă© importante enxergar que a vida nos testa e nos atesta o tempo todo. Para enfrentĂĄ-la Ă© preciso que tenhamos muita sabedoria e disposição. Ă fundamental atrelarmos esses prĂ©-requisitos Ă coragem, para que assim possamos tomar as rĂ©deas de nosso prĂłprio destino e controlĂĄ-lo sem deixar que sejamos influenciados. Devemos igualmente enfrentar toda e qualquer situação sem entrar em pĂąnico, com equilĂbrio e postura otimista, nĂŁo nos deixando abater, e muito menos nos prostrarmos diante das adversidades e das âamargas experiĂȘnciasâ que porventura a vida nos possa oferecer, tendo a capacidade de seguirmos em frente, mesmo em meio Ă âtempestadeâ.
Ante a este contexto, torna-se de suma importĂąncia cultivar a certeza de que lutaremos, mas que tambĂ©m alcançaremos o alvo. Pensar assim Ă© fator sine qua non para se alcançar o sucesso, pois devemos em todo instante lembrar que os obstĂĄculos encontram-se armazenados em nossa mente. Em sĂntese, a partir do momento em que desejamos e decidimos vencer, os limites anteriormente estabelecidos serĂŁo superados, deixando de existir. Sem essa certeza, a caminhada fica pesada, Ăngreme, ĂĄrdua e corre-se o risco de nĂŁo somente resvalar, mas de cair e se machucar.
26/07/2008
Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
HINOS SANGRENTOS
Os times entram e perfilam-se. Ă hora dos hinos. Quanto sangue, meu Deus! Quanta morte!
Nas letras dos muitos hinos que conheço, Ă© sangue e morte pra todo lado. Sim, eu sei, em geral os hinos vĂȘm de um tempo de batalhas sangrentas, muitas delas pela independĂȘncia ou manutenção da soberania, mas... Mas o tempo nĂŁo passou, as coisas nĂŁo se resolveram etc? Por que serĂĄ que, ainda assim, letra de hino nacional Ă© tudo a mesma ladainha (sangue, morrer pela pĂĄtria etc.)?
O hino da França fala em armas ("Aux armes, citoyens / Formez vos bataillons": "Ăs armas, cidadĂŁos / Formai vossos batalhĂ”es"). O de Portugal fala em armas ("Ăs armas, Ă s armas! / Sobre a terra, sobre o mar, / Ăs armas, Ă s armas! / Pela PĂĄtria lutar / Contra os canhĂ”es marchar, marchar!). O da ItĂĄlia? Fala em morte ("Siam pronti alla morte / L'Italia chiamĂČ": "Estamos prontos para a morte / A ItĂĄlia chamou"). Quanta bobagem, meu Deus!
Morrer pela pĂĄtria? O que Ă© isso? Como assim? VocĂȘ deixaria marido/mulher, filhos, pais, irmĂŁos, namorado/a, para "morrer pela pĂĄtria"? Em nome de quĂȘ? Pergunte a uma mĂŁe que tenha perdido um filho numa guerra o que ela acha dessa bobageira. NĂŁo seria melhor viver pela e para a pĂĄtria, no sentido mais amplo e nobre dessas expressĂ”es?
Pois bem. Talvez justamente por saberem que as letras dos hinos exageram e quase sempre remetem a um tempo que jå foi (serå?), as pessoas cantam seus hinos nacionais sem prestar muita atenção na letra ou sem levå-la a ferro e fogo. E aà a coisa até que fica bonita.
Por mais bĂ©lica que seja a letra, Ă© comovente o espetĂĄculo da execução do hino (de qualquer paĂs). Pois chegamos ao xis do problema: o respeito ao prĂłximo, ao direito do outro. Nos estĂĄdios sul--americanos, vĂȘ-se o subdesenvolvido espetĂĄculo da vaia ao hino do rival. O absurdo Ă© tal que nas eliminatĂłrias sul-americanas sĂł se toca o hino local.
Vi no estĂĄdio os dois jogos da Ăfrica do Sul. Nos dois, as horrendas vuvuzelas se calaram na hora do hino do adversĂĄrio. SilĂȘncio absoluto e, no fim, aplausos (sim, aplausos). Digno, emocionante!
Depois do jogo contra a Ăfrica do Sul, o treinador do Uruguai (Oscar TabĂĄrez, chamado de "El Maestro" -TabĂĄrez foi professor) se dirigiu ao normalmente educado povo uruguaio para ressaltar o belĂssimo exemplo dado pela torcida sul-africana. "NĂŁo temos isso no nosso continente", disse TabĂĄrez, um cavalheiro. Ă isso.
Pasquale Cipro Neto (http://www.professorpasquale.com.br/site/home/index.php) - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/06/10.
PROFESSORA PASQUALINA
LĂ VĂM OS EBĂRNEOS
Uma das coisas que aprendemos (aprendemos?) mal na escola sĂŁo os "gentĂlicos", adjetivos que designam o lugar de origem de uma pessoa (paĂs, Estado, cidade e atĂ© o bairro).
Em geral, esse assunto Ă© visto em aulas modorrentas, em que os alunos tĂȘm de decorar listas e listas, sem que se explique por que esses adjetivos sĂŁo como sĂŁo. Quando se diz que o gentĂlico de Salvador Ă© "soteropolitano", nĂŁo se explica que esse termo vem dos elementos gregos "sotero" ("salvador", "protetor") e "politano" ("da cidade"). TambĂ©m se pode dizer "salvadorense", que nĂŁo se deve confundir com "salvadorenho", que diz respeito a El Salvador, paĂs da AmĂ©rica Central.
Em eventos como a Copa do Mundo, volta e meia locutores e repĂłrteres se veem Ă s voltas com a necessidade (ou vontade) de usar gentĂlicos que nunca usamos, dada a baixa presença dos respectivos paĂses no noticiĂĄrio geral ou no nosso dia a dia.
Quantas vezes por sĂ©culo falamos da Costa do Marfim ou da EslovĂĄquia, por exemplo? AĂ vĂȘm as confusĂ”es: a EslovĂĄquia vira EslovĂȘnia (e vice-versa), a SuĂ©cia jĂĄ virou SuĂça sabe Deus quantas vezes. Note que me referi aos substantivos (os nomes) e nĂŁo aos adjetivos, que, menos usados ainda... Nessas horas, vale a velha mĂĄxima: nĂŁo sabe, nĂŁo use; estude, procure, vĂĄ atrĂĄs.
Pois bem. O Brasil enfrentou os marfinenses ou marfinianos ou ebĂșrneos. EbĂșrneos? Que bela palavra! Vem do latim e significa "de marfim". O caro leitor se lembra de uma bela canção de Paul McCartney, "Ebony and Ivory", gravada com Stevie Wonder? Diz a letra: "Ăbano e marfim (con)vivem em perfeita harmonia no teclado do meu piano. Por que nĂłs nĂŁo?". NĂŁo foi por acaso que Paul convidou Stevie para gravar.
O leitor jĂĄ sabe quem Ă© quem no tĂtulo da canção de McCartney, nĂŁo? Vamos lĂĄ: "ebony" Ă© "Ă©bano" (nome de uma madeira muito escura); "ivory" Ă© "marfim" (material de que se compĂ”em as presas de alguns animais -o elefante, por exemplo). Ă bom lembrar que "ivory" vem do latim (sim, do latim, da mesma raiz de que vĂȘm "ebĂșrneo" e "ebĂłreo", sinĂŽnimos).
Pronto! Agora vocĂȘ entenderĂĄ por que hoje, na telinha, no placar, a Costa do Marfim serĂĄ CIV: "CĂŽte d'Ivoire" (em francĂȘs, lĂngua oficial do paĂs), como aparece no site da Fifa, que, estranhamente, nĂŁo nos dĂĄ tratamento igual (viramos "Brazil"). Em inglĂȘs, o paĂs africano Ă© Ivory Coast. Ă isso.
Pasquale Cipro Neto (http://www.professorpasquale.com.br/site/home/index.php) - Fonte: Folha de S.Paulo - 20/06/10.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php