FALANDO DO ESPAĂO
26/11/2011 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
BIG BROTHER SIDERAL
The site:
http://spacestationlive.jsc.nasa.gov/
"Salve, salve, tripulantes da Nave Curiosa!" Pedro Bial foi profético: agora existe um Big Brother numa nave mesmo. A Nasa começou a transmitir ao vivo o dia a dia dos astronautas da Estação Espacial. A coisa estå em fase de testes - tem falhas. Mas "vale uma espiadinha".
O site:
http://spacestationlive.jsc.nasa.gov/.
Super Novas - Fonte: Super Interessante - Edição 297.
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
A LINGUAGEM DOS QUADRINHOS COMO PRĂTICA SOCIAL
O Grupo de Estudo e Trabalho em HistĂłria e Linguagem (GETHL), da Fafich/UFMG, promove, entre 30 de novembro e 1Âș de dezembro, a oficina A Linguagem dos Quadrinhos como PrĂĄtica Social, com o intuito de compreender melhor a linguagem das HQs. O projeto Ă© aberto a todos os interessados e as inscriçÔes custam R$ 20. Mais informaçÔes em www.fafich.ufmg.br/hist_lingua/oficina.html.
Lupa - Fonte: O Tempo - 20/11/11.
SIMPLICISSIMUS
Os alemĂŁes tĂȘm senso de humor. Ou pelo menos tinham, como mostra a revista "Simplicissimus", que circulou entre 1896 e 1944 e que, como fez "O Pasquim" durante a ditadura militar brasileira, satirizava a polĂtica com ilustraçÔes humoradas e textos ĂĄcidos. Cada edição pode ser baixada gratuitamente pelo site http://www.simplicissimus.info/, que reĂșne o acervo digital completo do semanĂĄrio. Pela revista passou a nata dos ilustradores alemĂŁes, como Heinrich Zille e George Grosz, artistas como KĂ€the Kollwitz e escritores como Hermann Hesse e Thomas Mann. Em sua Ă©poca de ouro, entre 1896 e 1914, a revista tinha como alvos favoritos o militarismo prussiano e as diferenças de classe. ApĂłs a Primeira Guerra Mundial (1914-18), o ataque passou a ser contra o extremismo polĂtico que ameaçava a RepĂșblica de Weimar. Com a ascensĂŁo dos nazistas ao poder, em 1933, a revista passou a seguir a linha do governo. A produção cessou em 1944. Tentativas de ressuscitĂĄ-la foram feitas depois da guerra, mas sem sucesso.
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/11/11.
+LĂNGUAS
O aprendizado de uma segunda lĂngua traz vantagens que vĂŁo alĂ©m do benefĂcio mais Ăłbvio de permitir a comunicação em outro idioma.
Novas pesquisas mostram que pessoas bilĂngues tĂȘm, em mĂ©dia, maior capacidade de concentração quando jovens e menos sintomas de demĂȘncia ao envelhecer.
Esses estudos, muitos deles inspirados em experimentos da linguista canadense Ellen Bialystok, tĂȘm aliviado a consciĂȘncia de pais que receiam expor as crianças a ambientes com duas lĂnguas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, Ă© comum imigrantes "esconderem" dos filhos sua lĂngua natal, para que as crianças aprendam o inglĂȘs mais rapidamente.
Um dos estudos mais recentes do grupo de Bialystok revela, porĂ©m, que jovens nutridos num ambiente bilĂngue se saem melhor em tarefas que exigem atenção, memĂłria rĂĄpida, capacidade analĂtica e flexibilidade de ideias.
"NĂŁo Ă© que se tornem mais inteligentes. A diferença Ă© que pessoas bilĂngues desenvolvem capacidade de concentrar sua atenção em um objetivo imediato sem se deixar incomodar por ruĂdos ou outras informaçÔes que as distraiam", diz Gigi Luk, linguista da Universidade Harvard, de Cambridge (EUA).
Esse benefĂcio, afirmam os linguistas, acaba se mostrando de uma forma inesperada. Como o segundo idioma dĂĄ Ă s crianças uma consciĂȘncia maior sobre estrutura linguĂstica, algumas delas passam a dominar melhor a gramĂĄtica da primeira lĂngua.
Barbara Pearson, linguista que realizou boa parte de seus trabalhos em Miami -cidade onde o espanhol Ă© moeda corrente ao lado do inglĂȘs- afirma que "crianças que crescem em ambientes bilĂngues passam a enxergar antes dos monolĂngues as propriedades formais e estruturais da lĂngua, como o fato de que palavras consistem de sĂlabas e sons".
Isso, segundo ela, dĂĄ Ă s crianças uma importante ferramenta para desenvolver suas habilidades de raciocĂnio.
DA MENTE AO CĂREBRO
Para alguns pesquisadores, os benefĂcios da exposição Ă segunda lĂngua ocorrem ainda mais cedo.
Barbara Conboy, linguista da Universidade de Redlands (EUA), realizou neste ano um experimento para medir a capacidade de discernimento entre fonemas de inglĂȘs, monitorando a atividade cerebral de bebĂȘs.
"Durante um perĂodo de dois meses antes e depois dos testes, os cĂ©rebros dos bebĂȘs se tornaram mais eficientes em processar inglĂȘs."
Luk, que participou de vårios dos experimentos de Bialystok, investiga o efeito do bilinguismo mapeando o cérebro de voluntårios.
Usando uma måquina de ressonùncia magnética, ela diz estar conseguindo enxergar que o bilinguismo ajuda adultos mais velhos a preservar estruturas de "matéria branca", o tecido responsåvel por manter as conexÔes entre neurÎnios.
Em um estudo que ainda nĂŁo foi publicado, Luk reĂșne evidĂȘncias fĂsicas de um efeito que vem sendo mostrado pelas pesquisas de Bialystok desde 2004.
Investigando a literatura mĂ©dica, a cientista descobriu que idosos bilĂngues conseguem adiar o aparecimento de sintomas do mal de Alzheimer em cinco ou seis anos.
Rafael Garcia - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/11/11.
Universidade Harvard - http://www.harvard.edu/
Universidade de Redlands - http://www.redlands.edu/
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