FUTEBOL IRĂNICO E PROBIDO
25/03/2010 -
FUTEBOL SHOW
KULULA X FIFA
English:
http://www.flickr.com/photos/flxy/4422751637/
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/8576220.stm
http://www.kickoff.com/2010/news/14473/kulula-advert-breached-the-law-fifa.php
Ciumenta quanto Ă s marcas registradas da Copa, a Fifa conseguiu retirar de circulação na Ăfrica do Sul um anĂșncio que ironizava justamente essa obsessĂŁo.
"A transportadora nĂŁo oficial de vocĂȘ sabe o quĂȘ", era o slogan da campanha publicitĂĄria da Kulula, uma companhia aĂ©rea famosa por usar a irreverĂȘncia em seu marketing. A brincadeira, segundo disseram representantes da empresa, era com o fato de nem a expressĂŁo "Copa do Mundo" poder ser usada. O anĂșncio, veiculado em jornais e revistas, apresentava ainda bolas de futebol e as famosas vuvuzelas.
A entidade que comanda o futebol não achou graça e ameaçou com um processo judicial, sob o argumento de que a empresa estava fazendo "marketing de guerrilha".
"A combinação das imagens mais o slogan constituem um desrespeito Ă s leis de direito de imagem", disse Wolfgang Eichler, porta-voz da entidade. A Kulula capitulou e retirou os anĂșncios de circulação, nĂŁo sem antes novamente fazer piada.
"Oh, meu Deus, uma carta dos advogados da Fifa diz que nĂłs violamos a marca registrada "Ăfrica do Sul" e acha que nosso anĂșncio nĂŁo-Copa do Mundo era sobre futebol", disse a Kulula no Twitter. A organização da Copa do Mundo promete uma blitz para proteger as marcas relacionadas ao evento.
FĂĄbio Zanini - Fonte: Folha de S.Paulo - 20/03/10.
Imagem ampliada:
http://www.flickr.com/photos/flxy/4422751637/
CAMISA BRANCA, NUNCA MAIS
Dia desses, a Nike foi a Ricardo Teixeira e lhe mostrou um novo modelo de camisa da seleção que queria lançar antes da Copa. Era branca. Teixeira descartou-a no ato: foi vestindo uma camisa branca que a seleção jogou a trågica final da Copa de 50, no Maracanã.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2157.
PARA PARTICIPAR E TORCER
Uma diversĂŁo que todo torcedor adora: simular resultados de jogos e testar cruzamentos possĂveis durante um campeonato de futebol. Em VEJA.com, vocĂȘ pode fazer isso com as partidas da Copa do Mundo na Ăfrica do Sul. Uma tabela completa do Mundial permite a brincadeira e o registro dos resultados reais.
Confira: http://www.veja.com/copa.
Katia Perin - Veja.com - Fonte: Veja - Edição 2157.
ANO DE COPA
O DVD do filme "PelĂ© Eterno", do diretor AnĂbal Massaini, vai ganhar versĂŁo em inglĂȘs e alemĂŁo neste semestre. E no fim do ano deve pular de 120 para 240 minutos, com cenas que foram cortadas e novas entrevistas de PelĂ©.
MĂŽnica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/03/10.
O filme - http://www.cinepop.com.br/filmes/pele.htm
NAS BANCAS
O ĂĄlbum de figurinhas oficial da Copa do Mundo, que fez sucesso em 2006, vai chegar Ă s bancas na primeira quinzena de abril e custarĂĄ R$ 3,90. Cada pacotinho, com cinco cromos em cada um, sairĂĄ por R$ 0,75.
Fonte: Folha de S.Paulo - 25/03/10.
O SABOR DA COPA
Um dos maiores eventos esportivos do planeta, a Copa do Mundo Ă© a oportunidade ideal para dar visibilidade ao paĂs-sede e a seus produtos. A anfitriĂŁ Ăfrica do Sul espera receber 500 mil turistas para o mundial e a audiĂȘncia dos jogos na tevĂȘ deverĂĄ estar na casa dos bilhĂ”es de espectadores. De olho neste pĂșblico, os sul-africanos querem aproveitar a oportunidade para fazer uma tabelinha entre futebol e vinho â o paĂs Ă© o sĂ©timo produtor do mundo, com 1,1 bilhĂŁo de litros por ano. A premiada vinĂcola Nederburg, uma das 500 do paĂs, investiu R$ 7 milhĂ”es e lançou o rĂłtulo Twenty10, com o apoio da Fifa. As garrafas trazem o logotipo oficial da Copa. O Twenty10 chega ao mercado em trĂȘs versĂ”es: tinto, branco e rosĂ©. âNĂŁo sĂŁo grandes vinhos e sim de qualidade aceitĂĄvelâ, diz Dirceu Vianna Junior, Ășnico brasileiro Master of Wine, tĂtulo concedido a apenas 278 pessoas no mundo desde 1955. âMas devem ser suficientemente bons para que consumidores em busca de produtos de um lugar diferente, como a Ăfrica do Sul, voltem a explorĂĄ-los.â Segundo ele, hĂĄ exemplares finĂssimos de sul-africanos que nĂŁo fazem feio diante dos franceses.
Para nĂŁo dar nenhuma bola fora, a escolha da uva tinta do vinho oficial foi conservadora. A opção recaiu sobre a conhecida cabernet sauvignon e nĂŁo sobre a pinotage, que nasceu em solo sul-africano do cruzamento das uvas cinsault e pinot noir. âO mundo conhece bem a cabernet sauvignon. E, para divulgar esse novo rĂłtulo, a universalidade da uva Ă© importanteâ, explica Arthur Azevedo, diretor da Associação Brasileira de Sommerliers, de SĂŁo Paulo. AtĂ© os anos 1990, as cooperativas dominavam o mercado sul-africano e fabricavam vinhos suaves de baixa qualidade. âA maior parte da produção era transformada em destilados e aguardentesâ, conta a sommeliĂšre Ana Paula Pagani, diretora comercial da importadora Vinho Sul. O jogo começou a virar apĂłs o fim do apartheid. EnĂłlogos estrangeiros aportaram no paĂs, jovens vinicultores sulafricanos passaram a viajar pelo mundo e a exportação cresceu dez vezes desde entĂŁo. Patrocinados por cerca de 4,5 mil produtores de uva espalhados por 108 mil hectares de terra, 70% da produção sul-africana, hoje, dĂĄ origem a rĂłtulos de alta qualidade. O vinho, porĂ©m, nĂŁo Ă© a bebida mais consumida na Ăfrica do Sul; a campeĂŁ Ă© a cerveja. Mas, nessa Copa, espera-se que ela amargue um honroso banco de reservas.
Rodrigo Cardoso - Fonte: Isto à - Edição 2106.
COPA SEM COPO
Maior competição de futebol amador do paĂs, com 384 times, a Copa Kaiser, realizada hĂĄ 12 anos, terĂĄ que mudar de nome. A determinação foi dada pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação PublicitĂĄria), que nĂŁo permite que marcas de cerveja sejam vinculadas a atividades esportivas. A fabricante da bebida vai batizar o evento, tambĂ©m apelidado de "Copa do Mundo da VĂĄrzea", com seu prĂłprio nome: Femsa.
MĂŽnica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 20/03/10.
Sobre a Copa:
http://www.simmm.com.br/menu3.asp
O MAIOR CLĂSSICO DO MUNDO
Qual Ă© o maior clĂĄssico do futebol mundial? O duelo espanhol entre Real Madrid e Barcelona? A batalha argentina que Boca Juniors e River Plate travam desde 1908? Ou o choque polĂtico-religioso de Celtic e Rangers, da EscĂłcia?
NĂŁo, bradam os paraenses. Segundo eles, o dĂ©rbi mais jogado do mundo começou em 1914 e Ă© brasileiro. Remo e Paysandu se encontram, no Ășltimo domingo, pela 704ÂȘ vez na histĂłria do futebol paraense. Longe da elite nacional desde 2005, o inflamado Re-Pa decidiu o tĂtulo do primeiro turno do Estadual e, mais do que isso, pode parar no "Guinness Book", o famoso livro dos recordes.
"Nós temos a mais absoluta certeza de que é o confronto que mais se repetiu na história do futebol mundial", disse o jornalista João Batista Ferreira da Costa, presidente da Aclep (Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Parå) e autor do livro "Remo e Paysandu, o Clåssico Mais Disputado do Futebol Mundial: 700 Jogos".
ApĂłs entrar em contato com o pessoal dos recordes, Costa passou a se municiar de jornais, revistas e documentos histĂłricos para provar a veracidade dos nĂșmeros.
"JĂĄ fizemos a primeira tentativa e estamos aguardando a resposta deles", disse.
O Remo, maioral no duelo (tem 247 vitĂłrias). O Paysandu tem 27 vitĂłrias a menos do que o Remo, mas se orgulha de ter um tĂtulo estadual a mais.
De acordo com o pesquisador, o duelo Santa Cruz x NĂĄutico Ă© o que mais se aproxima no Brasil, com mais de 500 partidas. Celtic e Rangers se digladiaram 549 vezes.
Para os remistas, o duelo inesquecĂvel foi em 1972: o atacante Alcino driblou a zaga do Paysandu, colocou a bola logo apĂłs a linha de gol e sentou nela. "Foi expulso, mas o gol valeu", disse o presidente do Remo, Amaro Klatau.
Os torcedores do Paysandu ainda se lembram da goleada por 7 a 0 de 1945. Até hoje, é o placar mais elåstico da história do clåssico.
Lucas Reis - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/03/10.
Remo - http://www.clubedoremo.com.br/
Paysandu - http://www.paysandu.com.br/
OS CRAQUES DE MARĂO
VocĂȘ se lembra da seleção das feras nascidas em janeiro e fevereiro, aqui escaladas por sugestĂŁo de um gentil leitor como contraponto Ă seleção de outubro escalada pelo colunista e que Ă© verdadeiramente imbatĂvel?
A de outubro, lembremos, foi escalada com Lev Yashin; Augusto, Elias Figueroa, Dario Pereyra e Antonio Cabrini; Bob Charlton, Falcão, Didi e Diego Maradona; Mané Garrincha e, finalmente, Pelé.
A de janeiro, com Gianluigi Buffon, Lilian Thuram, Marius Trésor, Roberto Dias e Athirson; Mauro Silva, Gérson e Rivellino; Tostão, Eusébio e Romårio.
Fevereiro também tem um belo time, mas inferior aos anteriores: Dino Zoff; Djalma Santos, Carlos Gamarra, De Léon e Marinho Chagas; Wilson Piazza, Paulo César Carpegiani, Doutor Sócrates e Hagi; Batistuta e Cristiano Ronaldo.
Ă hora de escalar os melhores de março, sempre com ajuda do leitor Adalberto Vicente de AraĂșjo Jr.
Os nĂșmeros entre parĂȘnteses se referem ao dia do nascimento de cada jogador.
O goleiro Ă© o alemĂŁo Schumacher (6), campeĂŁo da Eurocopa de 1980 e vice-campeĂŁo mundial em 1982 e 1986; Leandro (17), do Flamengo e da seleção brasileira de 1982, apontado por TelĂȘ Santana como o melhor lateral-direito que ele viu jogar; o miolo de zaga tem o brasileiro Marinho Peres (19), revelado pela Portuguesa, titular da seleção na Copa de 1974, Ădolo no Santos e no Internacional; e o holandĂȘs Ronald Koeman (21), campeĂŁo da Copa dos CampeĂ”es pelo PSV e da Eurocopa pela seleção laranja, um dos maiores Ădolos da histĂłria do Barcelona, onde, alĂ©m de defender com maestria, marcou 67 gols em 192 jogos; a lateral esquerda fica a cargo do brasileiro AndrĂ© Santos (8), ex-Corinthians, hoje no futebol turco.
A concorrĂȘncia pelos lugares no meio de campo Ă© acirrada, mas vamos com o lĂbero alemĂŁo Lothar MatthĂ€us (21), cinco Copas do Mundo disputadas (ao lado do goleiro mexicano Carbajal), campeĂŁo em 1990; CĂ©sar Sampaio (7), de todos os grandes paulistas e da seleção na Copa de 1998; Ronaldinho GaĂșcho (21) e o argentino VerĂłn (9). Na frente, Zico (3) e Eto'o (10).
E ainda tem os goleiros Carlos (4), da Ponte Preta, do Corinthians, titular da seleção na Copa de 1986, e o argentino Cejas (22), do Santos e do GrĂȘmio no Brasil, alĂ©m da seleção argentina; os zagueiros italiano Nesta (19) e espanhol Hierro (23); o meia italiano Bruno Conti (13); o volante gaĂșcho Batista (8), do Inter, do GrĂȘmio e da seleção brasileira; o meia polonĂȘs Zbiniew Boniek (3); o atacante Luizinho (7), o Pequeno Polegar, do Corinthians, nos 50 e 60; o meia peruano TeĂłfilo Cubillas (8), maior jogador do Peru em todos os tempos, eleito para o time ideal da Copa de 1970 e o melhor jogador sul-americano de 1972; Dario, o Rei DadĂĄ, de 4 de março, como o goleiro Carlos e o colunista (agora sessentĂŁo), que, alĂ©m do mais, deu uma ajudazinha para o nascimento, tambĂ©m em março, da revista "Placar", que estĂĄ completando 40 anos.
Ă de 7 de março, ainda, um sĂmbolo do centenĂĄrio Corinthians, Manuel Nunes, o atacante Neco, primeiro Ădolo do clube, campeĂŁo sul- -americano de 1919 pela seleção, primeiro tĂtulo internacional dela.
Juca Kfouri (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/03/10.
O HOMEM-MĂQUINA
O jornal "O Globo" mostrou, dias atrĂĄs, que em Illinois, EUA, jĂĄ existe uma mĂĄquina, com um programa de inteligĂȘncia artificial, que analisa os jogos. Ă a mĂĄquina que assina o comentĂĄrio.
Segundo a matĂ©ria, para a geringonça funcionar, Ă© preciso lhe dizer qual serĂĄ a partida. AĂ, ela, automaticamente, coleta todos os dados que estĂŁo na mĂdia, antes e durante o jogo, analisa as informaçÔes e as traduz para a linguagem da informĂĄtica. O vocabulĂĄrio Ă© baseado em frases, expressĂ”es e lugares-comuns repetidos na imprensa. O texto nĂŁo tem erros gramaticais nem Ă© influenciado por oscilaçÔes de humor.
Quem escreve e analisa melhor, o homem ou a måquina? Hå controvérsias.
Todas as atividades possuem seus chavĂ”es e terminologias. NĂŁo Ă© tĂŁo difĂcil para alguĂ©m, pelo menos por um tempo, se passar por um profissional de qualquer ĂĄrea. Ainda mais ser um comentarista de futebol, um esporte em que todos se acham profundos entendedores, que nĂŁo tem nada de exato e Ă© repleto de figuras de estilo.
As explicaçÔes para as vitórias e as derrotas costumam ser as mesmas, independentemente do jogo. A moda é dizer que alguém decidiu a partida, mesmo que não faça nada, a não ser empurrar uma bola para as redes. Quem då um belo e decisivo passe é menos elogiado.
Exercer uma profissão sem ser um profissional da årea é algo que existe em todas as atividades. Como não tenho diploma de jornalista, sinto-me, às vezes, fora do lugar, mesmo sendo apenas um colunista, um ex-atleta, além de não ser proibido por lei. Quando disserem que é proibido, como alguns querem, vou ser um torcedor sonhador.
De vez em quando, aparece um falso médico nos noticiårios policiais. Eles aprendem os nomes dos remédios, das doenças, alguns diagnósticos e frases feitas, colocam um jaleco branco, uns óculos para parecerem sérios e cultos e custam a ser descobertos. Jå houve um até que se tornou chefe de um pronto-socorro, por méritos.
As pessoas, cada dia mais, sĂŁo dependentes da mĂĄquina. Desconfio de que nasci sem o gene da tecnologia. NĂŁo entendo as mĂĄquinas e nĂŁo sei usĂĄ-las. Ainda bem que conto com ajuda. Apesar disso, reconheço a enorme importĂąncia que elas tĂȘm para a ciĂȘncia, para o desenvolvimento pessoal, alĂ©m de ser uma boa distração, desde que nĂŁo se transforme em vĂcio, o que Ă© hoje muito comum.
A mĂĄquina faz o homem mais feliz? Penso que nĂŁo. Ela tambĂ©m nĂŁo tem nada a ver com a angĂșstia existencial do homem.
Em uma cena do filme "Zorba, o Grego", Zorba, um homem rude, pergunta a seu patrĂŁo, um homem culto, sobre o que seus livros (hoje seria o Google) falam sobre a vida apĂłs a morte. Ele responde: "Os livros nĂŁo tĂȘm resposta". Zorba retruca: "EntĂŁo seus livros nĂŁo servem para nada".
O problema principal nĂŁo Ă© o homem ser refĂ©m da mĂĄquina. Isso jĂĄ Ă© antigo, evidente, nĂŁo tem volta e, muitas vezes, traz benefĂcios. O problema Ă© a Ăąnsia do ser humano em ser igual Ă mĂĄquina, incorporĂĄ-la, identificar-se com ela. Ă o que ocorre quando alguĂ©m cria um personagem, apaixona-se por ele, e os dois passam a ser a mesma pessoa. Ă o homem-mĂĄquina.
TostĂŁo - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/03/10.
DESCASO FATAL
Um absurdo, o que aconteceu no ParanĂĄ semanas atrĂĄs, durante um jogo de futsal em que um jogador morreu ao ter sido perfurado pela madeira do piso do ginĂĄsio. Como Ă© que se permite realizar eventos, principalmente os oficiais, em equipamentos esportivos malconservados que favorecem acidentes graves como foi o caso?
Ă inimaginĂĄvel que coisas desse tipo continuem a acontecer em territĂłrio nacional, quando estamos prestes a sediar uma OlimpĂada, um evento de exageradas proporçÔes e com as quais, dado o exemplo do episĂłdio acima citado, ainda estamos distantes de tratĂĄ-los convenientemente.
Ă de fundamental importĂąncia averiguar as responsabilidades e punir os culpados para que isso deixe de ocorrer. JĂĄ nĂŁo bastam as dezenas de pessoas vitimadas devido ao descaso das autoridades constituĂdas, como foi no evento da Fonte Nova, em Salvador, sem que nada nem ninguĂ©m pague por isso.
Mais grave é que somente agora, após a tragédia, a Confederação de Futsal anuncie a vistoria dos ginåsios onde se realizam jogos sob a sua indicação. Provavelmente, serão avaliados somente aqueles em que acontecem partidas oficiais, o que, convenhamos, é muito pouco, jå que Brasil afora existem milhares de equipamentos sendo utilizados pela população, a maioria em péssimas condiçÔes por falta de manutenção ou atenção dos seus administradores.
Convivi com esse problema quando fui secretĂĄrio de Esportes em RibeirĂŁo Preto, no interior paulista, e descobri que o principal ginĂĄsio da cidade nĂŁo possuĂa alvarĂĄ do Corpo de Bombeiros. Nem sequer planta aprovada pela prefeitura, entĂŁo e ainda hoje proprietĂĄria e responsĂĄvel pelo espaço. Isso, dĂ©cadas depois de construĂdo. Outro tremendo absurdo que, imagino, deve ser uma constante nas construçÔes pĂșblicas.
No caso da OlimpĂada, temo que falte muito para podermos receber bem os turistas, atletas e mĂdia internacional. No carnaval fui ao Rio de Janeiro, onde faltou quase tudo, dado o grande afluxo de visitantes. Era quase impossĂvel encontrar um tĂĄxi, dificultando a mobilidade na zona sul da cidade. A internet era lenta e eram raros os locais de acesso. Havia poucos voos disponĂveis, e o atendimento nas companhias aĂ©reas era pĂ©ssimo. Uma situação quase caĂłtica, inimaginĂĄvel em 2014. DifĂcil acreditar na solução de todos esses problemas atĂ© lĂĄ.
PĂȘnalti - SĂłcrates - Fonte: Carta Capital - Edição 588.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php