CRIATIVIDADE NO MARKETING LXIX
01/05/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXIX (DOAĂĂO DE LIVROS - SHOPPING DEL REY)
O shopping Del Rey lançou a campanha de doação de livros destinados à criação de uma biblioteca na creche Vila Sumaré. Segundo Germana Hardman, gerente de marketing do shopping, o objetivo do projeto é democratizar o acesso à leitura e estreitar o relacionamento com a comunidade na årea de atuação primåria do estabelecimento. As doaçÔes poderão ser realizadas até o dia 17 maio, no próprio mall.
Banco de Ideias - Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 26/04/09.
Shopping Del Rey - http://www.shoppingdelrey.com.br/
Santa Cruz Acabamentos - http://www.santacruzacabamentos.com.br/
Vila Sumaré - http://www.favelaeissoai.com.br/comunidades_mostra.php?cod=19
PROFESSOR X
O CALCULISTA DAS ARĂBIAS
TrĂȘs marinheiros ganharam um prĂȘmio do capitĂŁo do navio. No desembarque, o almoxarife deveria partilhar entre eles uma caixa cheia de catis. Durante a noite, um dos marinheiros pensou que seria melhor tirar sus porção para depois nĂŁo haver brigas. Dividiu o prĂȘmio em trĂȘs e pegou sua parte. Jogou ao mar uma moeda que sobrou. O segundo marinheiro teve a mesma ideia. Foi atĂ© o baĂș, dividiu o que havia em trĂȘs, descartou uma moeda sobressalente e ficou com uma porção. Tudo repetiu-se com o Ășltimo - pegou um terço do que encontrou no baĂș e descartou um cati. No dia seguinte, o almoxarife distribuiu o conteĂșdo da caixa igualmente entre os trĂȘs e ficou com uma moeda. Quantos catis havia no total? Com quantos cada marinheiro ficou?
Veja a resposta logo mais abaixo, no final dessa coluna...
Fonte: Brasil - Almanaque de Cultura Popular - Ano 11 - Nr. 120 - Abril 2009.
PROFESSORA PASQUALINA
TRADUĂĂO SIMULTĂNEA
A maioria das pessoas de lĂngua inglesa que vĂȘm ao Brasil nĂŁo fala portuguĂȘs, portanto os brasileiros que se encontram com eles precisam falar inglĂȘs. Isso pode ser arrogĂąncia por parte dos que falam inglĂȘs ou simplesmente a maneiro como o mundo evoluiu, mas Ă© um fato.
Por sorte, o inglĂȘs e o portuguĂȘs sĂŁo compatĂveis entre si. NĂŁo porque sejam similares, mas porque sĂŁo muito diferentes. O portuguĂȘs soa de forma bela e misteriosa aos norte-americanos, ingleses e outros anglĂłfonos. E a maneira como a maioria dos brasileiros fala o inglĂȘs Ă© muito charmosa. Se bem que isso Ă© provavelmente uma sorte linguĂstica, jĂĄ que os franceses falando inglĂȘs parecem personagens de desenho animado, os alemĂŁes parecem muito duros, e os chineses, incompreensĂveis.
Certos maneirismos dĂŁo ainda mais graça. Por exemplo, muitos brasileiros, sem perceber, adicionam o som de "i" ou de "chi" ao fim de certas palavras em inglĂȘs. O nome Seth vira Set-chĂ, pronunciado como o nĂșmero 7. Internet vira internet-chĂ. New York Ă© New York-Ă. E quando a Brad-Pitt ou Titanic?
Entretanto, quando uma palavra em inglĂȘs efetivamente termina com o som de "i", os brasileiros geralmente engolem o final. Exemplos perfeitos sĂŁo "coffee"e "taxi", que acabam soando como "coff"e "tax". Uma vez eu ouvi um diretor de cinema brasileiro dizer a um grupo de pessoas em um festival "I hope you like my 'move'".
TraduçÔes erradas tambĂ©m podem ser engraçadas. Isso vale para qualquer paĂs, naturalmente, e Ă© bom esclarecer que nĂłs da lĂngua inglesa damos muito valor Ă boa vontade. Mas Ă s vezes nĂŁo tem jeito, sĂł rindo. Mesmo Ă s 6h30 da manhĂŁ, com uma bruta ressaca de cinco dias de Carnaval, num restaurante no Hotel Mercure em Itacorubi, em FlorianĂłpolis. Foi lĂĄ que um amigo viu uma placa bilĂngue ao lado de uma das jarras: "Suco de Manga - Sleeve Juice".
"Sleeve"na realidade significa "manga". SĂł que nĂŁo a fruta, e sim a parte da camisa onde vocĂȘ coloca seu braço. Os garçons - ainda sonolentos - do hotel nem podiam imaginar o que causou nosso acesso incontrolĂĄvel de riso. NĂłs nĂŁo estĂĄvamos rindo deles ou mesmo de quem fez a placa, mas da bobagem que pode surgir quando duas lĂngua se encontram no cafĂ©-da-manhĂŁ.
Seth Kugel Ă© correspondente norte-americano no Brasil para a agĂȘncia de notĂcias GlobalPost.com e tambĂ©m colaborador fixo do "The New York Times", onde assinou a coluna de turismo Weekend in New York de 2006 a 2008.
Fonte: Tam nas Nuvens - Ano 02 - Nr. 16 - Abril 09.
GlobalPost.com - http://www.globalpost.com/
A VĂRGULA
FM: Essa Ă© antiga e jĂĄ foi publicado aqui, mas Ă© tĂŁo interessante que vale a pena disponibilizar de novo.
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
VĂrgula pode ser uma pausa... ou nĂŁo.
NĂŁo, espere.
NĂŁo espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritĂĄria.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar herĂłis.
Isso sĂł, ele resolve.
Isso sĂł ele resolve.
E vilÔes.
Esse, juiz, Ă© corrupto.
Esse juiz Ă© corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vĂrgula muda uma opiniĂŁo.
NĂŁo queremos saber.
NĂŁo, queremos saber.
Uma vĂrgula muda tudo..
ABI: 100 anos lutando para que ninguĂ©m mude uma vĂrgula da sua informação.
Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO Ă SUA PROCURA.
Se vocĂȘ for mulher, certamente colocou a vĂrgula depois de MULHER.
Se vocĂȘ for homem, colocou a vĂrgula depois de TEM.
(Colaboração: Cleide - SP)
Mais detalhes: http://www.portaldapropaganda.com/comunicacao/2008/04/0005
ABI - http://www.abi.org.br/
RESPOSTA DO PROFESSOR X:
...O CALCULISTA DAS ARĂBIAS
Eram 241 moedas. O primeiro marinheiro pegou 80 e deixou 160 - sobrou 1. O segundo pegou 53 e deixou 106, descartou 1. O Ășltimo pegou 35, deixou 70, descartou 1. O almoxarife dividiu 70 por 3. Sobrou 1 e cada marinheiro ganhou mais 23. A fĂłrmula geral para resolução Ă©: x=81k-2 (no caso, a variante k Ă© o nĂșmero de marinheiros).
Fonte: Brasil - Almanaque de Cultura Popular - Ano 11 - Nr. 120 - Abril 2009.
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