"HERROS" NO FUTEBOL
07/05/2009 -
A JENTE HERRAMOS
O "SHERIFE"
Às vésperas da última partida do zagueiro do Flamengo Fábio Luciano, a torcido resolveu fazer uma homenagem. O defensor, muito querido pela torcida rubro-negra, foi surpreendido com uma enorme bandeira. O “mico”, porém, foi a descrição: Fábio Luciano, o “sherife”. Isso mesmo, xerife com “sh”. O equivoco gerou risos entre os torcedores, que brincaram: “Tentamos escrever em inglês. Nosso capitão é internacional”. Ao perceber o erro, os torcedores do Fla pintaram o "E" da palavra Sherife para virar um "F", formando assim a palavra sheriff, xerife em inglês.
Fonte: Terra/Globo/Lance - 02/05/09.
FM: Para ficar bem clara, o correto seria "O Xerife". Na tentativa de acerto, a emenda ficou pior do que o sonete, O Sheriff. Para transformar em inglês, o correto seria THE SHERIFF, ou pelo menos entre aspas O "SHERIFF".
MONITOR DE ESCÂNDALOS DO CONGRESSO NACIONAL 2009
Site interessante para todos: Monitor de escândalos no Congresso 2009. Conheça quais são os principais casos de desvio de conduta dentro da Câmara e do Senado neste ano de 2009. Clique no nome do escândalo para ver o resumo correspondente.
http://noticias.uol.com.br/politica/escandalos-congresso-nacional-2009.jhtm
(Colaboração: João José Santiago)
ATOS FALHOS
Durante o julgamento do STF em que foi sepultada a Lei de Imprensa da ditadura, o ministro Celso de Mello citou uma das mais conhecidas frases da bibliografia do assunto. Ela é do grande juiz Oliver Wendell Holmes (1841-1935) e, nas palavras de Mello, diz que a liberdade de expressão não protege "quem grita fogo num teatro cheio".
Pobre Holmes. Sua frase completará cem anos e continua torturada. Ele não desamparou "quem grita fogo num teatro cheio", mas quem "falsamente grita fogo num teatro cheio". Até porque, se o teatro estiver pegando fogo, é bom que se grite. O advérbio faz toda a diferença. Holmes explicitou a mentira, enquanto a versão expurgada insinua que o grito era mentiroso.
Até um presidente da Corte Suprema americana (Warren Burger) já cometeu esse erro.
Elio Gaspari (http://www.submarino.com.br/portal/Artista/80141/+elio+gaspari) - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/05/09.
FARRA ALADA
Se os parlamentares insistirem em tantos se's, que se deem mal. "Se Deus não existe, tudo é permitido". Foi repisando o lodaçal moral da surrada frase do realista russo Dostoievski, extraída de "Os Irmãos Karamazov", que nossos famigerados parlamentares tentaram justificar - mais dando de ombros - a farra aérea. Foi um jogo de condicionantes refletidas em espelho, de hipóteses de um absurdo sem fim, em que qualquer dois e dois viram cinco. Reverberando naquele vazio, o ruído de um silogismo capenga: "Se não há lei, não há crime. Se não há crime, não deve haver punição." Assim concatenou um deputado da ala moralista cujo nome constava da lista de parlamentares que levaram parentes ao exterior por meio do mau uso do dinheiro público. Pegou carona no eco o nobiliarca do século XXI Edmar Moreira. "Se todos faziam, por que eu também não poderia?", alegou outro marinheiro de primeiro mandato, numa ânsia de ingenuidade.
"Se não havia regra clara, não havia ilícito", bateu o martelo o presidente da Câmara com uma pré-maturidade espantosa: anistia geral e irrestrita aos passarinhos do Congresso. Por que capenga? É consenso que normas são mães e filhas dos costumes, são inspiradas e inspiram o pano de fundo para a dramaturgia cotidiana socialmente aceitável. Mas, também decerto, a moralidade é ancestral à lei e a pose eterna de ingenuidade, de marido traído que se deixou trair, já não cola há muito tempo. Se não há pecado, não deve haver nem expiação nem perdão. Se não derem um jeito em tamanha desfaçatez, não haverá misericórdia nas urnas. Têm 15 meses para isso e virão ainda muitas condicionantes. Mas, se até lá a farra alada não tiver fim, haverá tempo para que todos eles possam visitar o México, levando as mulheres e as crianças, se quiserem.
Aparte - Fonte: O Tempo - 03/05/09.
OS NOVOS PECADOS DO CAPITAL
Alguns problemas psicológicos e emocionais decorrentes do dinheiro:
Infidelidade Financeira - Enganar o parceiro ao gastar muito dinheiro e mentir a respeito disso;
Workaholismo - Trabalhar além da conta só para lastrear os gastos excessivos;
Culpa e Vergonha - De formas diferentes, martiriza tanto quem vive na bonança como os miseráveis;
Desabilitado Financeiro - Dar mesadas polpudas para filhos adultos, reduzindo a motivação para que eles se virem sozinhos;
Empréstimo em Série - Gasta desenfreadamente em muitos cartões de crédito. E isso é só o começo;
Mesquinhez Excessiva - Acumular demias ou ser compulsivamente muquirana;
Incesto Financeiro - Usar o dinheiro como uma forma de controlar e dominar os parentes.
Fonte: Galileu - Número 214 - Maio 2009.
A BOLHA
A evolução dos fatos. As bolsas desabaram ante a constatação de que o sistema financeiro abrigava US$ 4 trilhões de ativos sem lastro. Para evitar a quebradeira de bancos, governos injetaram trilhões no mercado e permitiram a marcação artificial dos ativos podres, que deixaram de ser podres por truque contábil. Os investidores de papel foram recapitalizados e voltaram ávidos ao mercado, fazendo as bolsas subirem tão rápido quanto caíram. E todos que perderam na crise financeira vão recuperando seu dinheiro. Até que a nova bolha estoure, de novo, espalhando mais desemprego e pobreza pelo mundo.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 08/05/09.
E NÓIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR É UMANO!
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