CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXX
14/07/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXX (CRIANĂA ESPERANĂA)
English:
http://www.comminit.com/en/node/294233/303
http://portal.unesco.org/es/ev.php-URL_ID=42576&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html
Videos -
http://www.youtube.com/watch?v=J_QAPMHr8uk
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1076761-7822-CAMPANHA+CRIANCA+ESPERANCA+TRABALHO+INFANTIL,00.html
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1076765-7822-CAMPANHA+CRIANCA+ESPERANCA+FOME,00.html
A Rede Globo iniciou a campanha Criança Esperança 2009, deflagrada com dois comerciais para TV de 30 segundos e anĂșncio para mĂdia impressa. As peças seguem o conceito âVeja o mundo pelos olhos de uma criançaâ e admitem que, muitas vezes, os adultos acostumados com a realidade acabam ficando insensĂveis aos problemas de quem necessita muito de ajuda.
No filme âFome", um pai com o seu filho caminha pelas ruas de uma cidade atĂ© que o menino aponta para uma criança de rua e afirma: âPai, ele quer comer!â. O adulto olha cismado para o local, mas nĂŁo vĂȘ ninguĂ©m. O narrador, em off, explica: âĂs vezes, o problema estĂĄ tĂŁo presente no dia-a-dia, que a gente para de enxergarâ.
O Criança Esperança, iniciativa da Rede Globo em parceria com Unesco, chega em sua 23ÂȘ edição totalizando mais de R$ 200 milhĂ”es arrecadados, que beneficiam diretamente mais de 5 mil projetos em praticamente todo o territĂłrio brasileiro. Em 2008 foram arrecadados R$ 13 milhĂ”es e, em 2009, esses recursos apoiarĂŁo 73 projetos espalhados por todo o Brasil. Mais de 114 mil crianças serĂŁo beneficiadas.
Ficha técnica
Criação: Alessandro Monteiro, Carlo Iulio, Felipe Plauska, Fernando Conde, Gabriel Plasant, André Régnier e Marcos Pedrosa
Direção de criação: Marcos Pedosa
Produtora do filme: 5.6
Diretor: Rogério Ultimura
Fonte: http://www.portaldapropaganda.com/
Saiba mais:
http://www.criancaesperanca.com.br
VĂdeos -
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1076761-7822-CAMPANHA+CRIANCA+ESPERANCA+TRABALHO+INFANTIL,00.html
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PROFESSOR X
4° PRĂMIO PROFESSORES DO BRASIL
O PrĂȘmio Professores do Brasil, promovido pelo MinistĂ©rio da Educação e instituiçÔes parceiras, visa a reconhecer o mĂ©rito de professores pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da Educação BĂĄsica, por meio de experiĂȘncias pedagĂłgicas bem-sucedidas.
Participe. Sua experiĂȘncia vai girar pelo paĂs. Novas prĂĄticas de ensinar e aprender.
Faça sua inscrição on-line até 31 de agosto pelo endereço:
http://portal.mec.gov.br/premioprofessoresdobrasil/aviso/
Fonte: Almanaque Brasil - NĂșmero 122 - Junho - 2009.
PRECIOSISMO? NĂO, APENAS RESPEITO
O uso das palavras Ă© uma questĂŁo relevante em uma sociedade que ainda enfrenta grandes desafios para estabelecer o convĂvio entre as diferenças. No caso de deficiĂȘncia, por exemplo, apĂłs anos de debates e trocas de experiĂȘncias, o substantivo âdeficienteâ passou a ser visto como inadequado.
Nas Ășltimas dĂ©cadas, a terminologia esteve em contĂnuo processo de reformulação graças Ă evolução do entendimento sobre o tema. De acordo com o especialista em inclusĂŁo Romeu Sassaki, atualmente recomenda-se o uso de âpessoas com deficiĂȘnciaâ. Essa expressĂŁo aplica-se a casos de deficiĂȘncia fĂsica, intelectual, visual, auditiva e mĂșltipla. Tem sido predominantemente preferida em virtude de princĂpios como: nĂŁo camuflar a deficiĂȘncia; valorizar as diferenças; combater argumentos que tentam diluĂ-las, como âĂ© desnecessĂĄrio discutir a questĂŁo porque todos somos imperfeitosâ; defender o direito Ă igualdade; e equiparar as oportunidades.
Essa diferenciação Ă© sutil, mas sinaliza respeito quando usada. SituaçÔes bem mais contundentes, no entanto, ocorrem quando consideramos raça, religiĂŁo, nacionalidade e outros aspectos fĂsicos. Basta notarmos as inĂșmeras vezes em que somos testemunhas ou atĂ© mesmo replicadores de expressĂ”es que incomodam por serem pejorativas.
NĂŁo se trata aqui de uma apologia ingĂȘnua ao âpoliticamente corretoâ, proposta que, quando levada ao exagero, pode entrar no campo da censura e da hipocrisia. Estou me referindo Ă constatação de que certas palavras, em determinados contextos, podem ofender. Isso tambĂ©m nĂŁo corresponde a dizer que devemos abrir mĂŁo de nossa espontaneidade, liberdade poĂ©tica ou de nosso humor. Algumas situaçÔes requerem maior cuidado, outras nĂŁo.
Longe de ser mero preciosismo, o cuidado com as palavras faz parte da busca por patamares mais civilizados e inteligentes de convivĂȘncia entre seres humanos.
Rodrigo HĂŒbner Mendes Ă© fundador do Instituto Rodrigo Mendes (www.institutorodrigomendes.org.br), uma organização sem fins lucrativos que desenvolve programas de inclusĂŁo no campo da arte e da educação. Ă membro do Young Global Leader â FĂłrum EconĂŽmico Mundial e Empreendedor Social Ashoka.
Fonte: Tam nas Nuvens â Ano 02 â NĂșmero 19 â Julho 2009.
PROFESSORA PASQUALINA
SITE DE LĂNGUAS INDĂGENAS
As lĂnguas indĂgenas em risco de extinção sĂŁo o tema de um site produzido pela Editoria de Treinamento da Folha. LĂĄ Ă© possĂvel encontrar mais informaçÔes sobre os idiomas citados nesta edição do Mais! e reportagens exclusivas.
Um mapa interativo mostra a distribuição de 190 lĂnguas indĂgenas do Brasil -algumas delas extintas. O mapa Ă© complementado por textos, fotos e vĂdeos. HĂĄ tambĂ©m conteĂșdo multimĂdia sobre os akuntsus, canoĂ©s e caapores, que praticam a Ășnica lĂngua de sinais indĂgena catalogada no Brasil.
No site, hĂĄ depoimentos dos Ășltimos falantes do poianaua e um vĂdeo sobre a escola de sua aldeia. TambĂ©m hĂĄ um documentĂĄrio sobre os poliglotas de SĂŁo Gabriel da Cachoeira (AM), a Babel brasileira. Podem-se ainda ouvir palavras em xipaia.
O site pode ser acessado pelo endereço http://treinamento.folhasp.com.br/linguasdobrasil/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 12/07/09.
EXPOSIĂĂO "UMA OUTRA CIDADE"
Exposição "Uma Outra Cidade" reĂșne fotos de IatĂŁ Cannabrava no Museu da Casa Brasileira
Visitação: 21 de julho a 23 de agosto
4 de agosto: lançamento do livro "Uma Outra Cidade", edição conjunta do Museu da Casa Brasileira, Imprensa Oficial e Editora Terceiro Nome "Uma outra cidade" Ă© o nome de um conjunto de imagens da periferia de vĂĄrias metrĂłpoles latino-americanas. As 50 fotografias estĂŁo na exposição homĂŽnima, no Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada Ă Secretaria de Estado da Cultura. Elas foram produzidas entre 2000 e 2009 nas andanças do fotĂłgrafo IatĂŁ Cannabrava pelas periferias de SĂŁo Paulo, Lima, Caracas, La Paz, MĂ©xico, Buenos Aires, MontevidĂ©u e BelĂ©m, entre outras cidades latino-americanas. O trabalho, que serĂĄ publicado numa edição conjunta do MCB, Imprensa Oficial e Editora Terceiro Nome, aproxima-se muito mais de uma crĂŽnica poĂ©tica e polĂtica do que da tradicional denĂșncia de pobreza e misĂ©ria. Utilizando a fotografia colorida como suporte, IatĂŁ Cannabrava apresenta o retrato de uma "outra cidade" comum a esses paĂses e construĂda, na ausĂȘncia de planejamento, pela força do saber e da criatividade popular, com seus meios de driblar a exclusĂŁo.
"Quando comecei a fotografar as periferias da Zona Sul de São Paulo, no ano 2000 - quase uma década atrås -, a frase 'E nós estamos sós, Ninguém quer ouvir a nossa voz', do grupo de rap Racionais MC'S, filhos e habitantes do Capão Redondo, era certamente verdadeira", diz Iatã Cannabrava. "A exclusão social incorporava em muitas cidades uma invisibilidade social".
Segundo IatĂŁ Cannabrava, quase sempre que se fala das favelas, morros e quebradas no Brasil, das villas em Lima, no Peru, dos cerros em Caracas ou das tantas outras denominaçÔes dadas para as periferias do continente latino-americano - por onde ele fotografou nos Ășltimos anos -, fala-se em problemas sociais. Ele cita o poeta e mĂșsico Bezerra da Silva, que imortalizou ironicamente esse prĂ©-estabelecido conceito na letra Eu Sou Favela, gravada em 1992: A favela Ă©, um problema social/Sim mas eu sou favela/Posso falar de cadeira/Minha gente Ă© trabalhadeira/Nunca teve assistĂȘncia social/Ela sĂł vive lĂĄ/Porque para o pobre, nĂŁo tem outro jeito/Apenas sĂł tem o direito/A um salĂĄrio de fome e uma vida normal.
"Observador atento e curioso, IatĂŁ Cannabrava registrou o acĂșmulo dos diferentes materiais e das diferentes formas que se organizam aleatoriamente nesse espaço de
tensĂŁo contĂnua, para evidenciar os modos populares de esconder e mostrar as evidĂȘncias", escreveu Rubens Fernandes Junior, pesquisador e crĂtico de fotografia.
"Um trabalho corajoso que evidencia as fragilidades de nosso sistema sĂłcio-econĂŽmico atravĂ©s de imagens silenciosas que vĂȘm formando um conjunto altamente explosivo e com densidade polĂtica e estĂ©tica."
TĂtulo: Uma Outra cidade
Edição: Museu da Casa Brasileira, Imprensa Oficial e Editora Terceiro Autor: Iatã Cannabrava
152 pĂĄginas, 20 x 25 cm, capa dura e sobrecapa
Preço: R$ .....,00
IatĂŁ Cannabrava - FotĂłgrafo, curador e agitador cultural, participou de mais de 40 exposiçÔes. Ganhou os prĂȘmios P/B da Quadrienal de Fotografia de SĂŁo Paulo, em 1985, o concurso Marc Ferrez da Funarte, em 1987, e dois prĂȘmios da Secretaria de Estado da Cultura de SĂŁo Paulo, em 1996 e 2006. Suas fotografias foram publicadas em diversos livros e nas coleçÔes Masp-Pirelli, Galeria Fotoptica, Coleção Joaquim Paiva e MAM/SĂŁo Paulo. Como agitador cultural, foi presidente da UniĂŁo dos FotĂłgrafos de SĂŁo Paulo de 1989 a 1994, criou e dirige a empresa EstĂșdio Madalena, onde organizou mais de 30 exposiçÔes e ministrou mais de 80 workshops, alĂ©m de projetos especiais, como Revele o TietĂȘ que VocĂȘ VĂȘ, em 1991; Foto SĂŁo Paulo, em 2001; Povos de SĂŁo Paulo - Uma Centena de Olhares sobre a Cidade AntropofĂĄgica, em 2004, e a Expedição CĂvica, EcolĂłgica e FotogrĂĄfica De Olho nos Mananciais, em 2008. Ă responsĂĄvel pela coordenação da programação do Festival Internacional de Fotografia de Paraty - Paraty em Foco e coordena o FĂłrum Latino-Americano de Fotografia de SĂŁo Paulo.
Serviço:
Exposição: "Uma outra cidade"
Visitação: 21 de julho a 23 de agosto
4 de agosto: lançamento do livro "Uma Outra Cidade", edição conjunta do Museu da Casa Brasileira, Imprensa Oficial e Editora Terceiro Nome
Site: www.mcb.org.br
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano SĂŁo Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados
Acesso para pessoas com deficiĂȘncia.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamentomcb@terra.com.br
Estacionamento: R$ 12,00 no dia da abertura; de terça a sĂĄbado atĂ© 30 min. grĂĄtis, atĂ© 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço Ășnico de R$ 10,00.
Classificação indicativa: livre
InformaçÔes para a imprensa:
Assessoria de imprensa do Museu da Casa Brasileira
Menezes Comunicação Tel. 11 3815-1243 3815-0381
LetĂąnia Menezes 9983-5946; Silvana Santana 9723-3512
e-mail: menezescom@uol.com.br
Silvana Santana
Menezes Comunicação
Av. Pedroso de Moraes, 631 cj 93
05419-000 - SĂŁo Paulo - SP
tels. 11 3815-1243/0381
silvana.menezescom@uol.com.br
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php