ZOOLĂGICO ACADEMIA
15/01/2010 -
MARILENE CAROLINA
LEVANTAMENTO DE PATA...
English:
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1241438/How-prepare-jumbo-delivery-German-zoo-puts-elephants-ante-natal-classes.html
Zoo alemĂŁo prepara cinco elefantas para parto com ginĂĄstica prĂ©-natal. Um zoolĂłgico na Alemanha colocou cinco das suas elefantas em uma rotina diĂĄria de exercĂcios para ajudĂĄ-las a ter uma gravidez e um parto mais saudĂĄveis.
As cinco estão esperando filhotes para os meses que coincidem com a primavera e o verão do Hemisfério Norte e foram inseminadas pelo mesmo pai, o elefante Nikolai, que chegou ao Zoológico de Hannover hå quase dois anos.
Para preparå-las melhor para dar à luz, os veterinårios recomendaram de 5 a 7 km de caminhada diåria e uma ginåstica pré-natal que inclui ficar em um só pé, deitar e sentar.
Mesmo agora, sob o rĂgido inverno alemĂŁo, as futuras mĂŁes nĂŁo deixam de exercitar, e contam atĂ© com a companhia dos bebĂȘs elefantes Tarak e Shanti, filhos de Khaing Hnin Hnin, uma das grĂĄvidas.
"Para que o parto seja rĂĄpido e tranquilo, e nĂŁo dure vĂĄrios dias, as fĂȘmeas precisam estar em forma", disse o veterinĂĄrio Andreas Knieriem.
PlantĂŁo
A gestação de um elefante dura 22 meses --a mais longa entre os animais terrestres.
O zoolĂłgico jĂĄ colocou em prĂĄtica um esquema de plantĂŁo entre os tratadores dos animais, que agora se revezam durante a noite para o caso de uma emergĂȘncia.
Como trĂȘs das elefantas sĂŁo mĂŁes de primeira viagem, elas serĂŁo ajudadas pelos tratadores durante o parto.
Segundo os veterinĂĄrios de Hannover, na natureza, a mĂŁe Ă© acompanhada pelas fĂȘmeas mais velhas, que as acalmam na hora
Fonte: Folha Online - 12/01/10.
Mais fotos:
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1241438/How-prepare-jumbo-delivery-German-zoo-puts-elephants-ante-natal-classes.html
PSICOLOGIA DO GRITO
Segundo o Dicionårio Houaiss, a expressão idiomåtica «matar cachorro a grito» é um regionalismo brasileiro usado informalmente, com o significado de «encontrar-se em condição, estado ou situação aflitiva ou desesperadora». De fato, pessoas equilibradas, civilizadas, bem-educadas não gritam.
Ă nas escolas que sĂŁo formados aqueles que possuem autocontrole e nelas se aprendem as mĂnimas normas de polidez e cortesia.
Quem tem seu interior vazio tem o impulso Ăntimo de gritar para compensar sua carĂȘncia intelectual e psĂquica. Trata-se de uma psiconeurose de defesa, pois quem grita quer extravasar de uma maneira incorreta suas frustraçÔes.
De acordo com Freud, muitas crianças estĂŁo sujeitas Ă histeria de angĂșstia, e ao incomodar os outros com seus clamores insanos julgam encontrar o caminho para se sentirem felizes, ainda que de modo passageiro. HĂĄ tambĂ©m aqueles que, com uma perversidade inconsciente, apreciam irritar os outros com seu alarido azucrinante.
Existem pedagogos, infelizmente, que confundem o estado de euforia com o alarido, que até incentivam, e, desse modo, não formam bem as pessoas, as quais, a partir de seu clamor sem nexo, passam a não respeitar o direito do outro, que não estå obrigado a ficar escutando o alvoroço de quem não tem educação.
O grito Ă©, de fato, um ato de agressividade. TendĂȘncia ou conjunto de tendĂȘncias que se atualizam em comportamentos reais ou fantasmĂĄticos, mas sempre visando prejudicar outrem, constrangendo-o.
HĂĄ grupos de crianças e jovens que passam horas gritando e isso se explica pelo fenĂŽmeno da compulsĂŁo Ă repetição, sintoma de seus conflitos psĂquicos.
O antĂdoto para que se tenham crianças e jovens menos agressivos Ă© verificar sempre a causa de seus transtornos e educĂĄ-los nos caminhos da civilidade, da delicadeza.
Ă desse modo que se desarmam os mais intempestivos amantes do furor. NĂŁo hĂĄ empecilhos que a boa educação nĂŁo supere. A fineza em todas as açÔes deve ser um ponto de honra para uma existĂȘncia Ăștil e digna.
Os desordeiros sĂł ocasionam dissabores no meio social em que vivem. A delicadeza Ă© a arma dos bons ante as atitudes indiscretas e indelicadas daqueles que nĂŁo receberam uma excelente orientação para a vida. Um espĂrito em desordem Ă© um desastre para a sociedade, dado que os gritalhĂ”es incomodam, azucrinam e impedem as pessoas de ler, estudar, meditar.
Ă uma das manifestaçÔes mais grosseiras do egoĂsmo. Os outros que se danem! Gritos e clamores sĂŁo sinais de complexo de inferioridade. Ă um atraso na perfeição individual, uma baixa condição da vontade malformada, um defeito que deprecia o senso da vida comunitĂĄria.
Cumpre aos pais e mestres ensinar a amar a calma, a imperturbabilidade, e isso Ă© cooperar para tempos menos tormentosos como os que se vivem hoje.
A verdade Ă© que gente civilizada nĂŁo grita!
J. G. Vidigal de Carvalho - CĂŽnego da Academia Mineira de Letras (http://www.academiamineiradeletras.org.br/) - Fonte: O Tempo - 14/01/10.
A REDESCOBERTA DA MĂQUINA DE ESCREVER.
- MĂŁe!
- Faaala.
- A gente achou uma coisa incrĂvel. Se ninguĂ©m quiser, pode ficar para a gente? Hein? - Depende. Que Ă©?
Os dois falavam juntos, animadĂssimos.
- ĂĂ©Ă©... uma mĂĄquina, mĂŁe.
- Ă sĂł uma mĂĄquina meio velha.
- Ă, mas funciona, estĂĄ Ăłtima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
- Deixa que eu falo: Ă© assim, Ă© uma mĂĄquina, tipo um... teclado de computador, sabe sĂł o teclado? SĂł o lugar que escreve?
- Sei.
- EntĂŁo. Essa mĂĄquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...
Ela ia se animando, os olhos brilhando.
- ... e a mĂĄquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! Ă muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!
Eu não sabia o que falar. Eu ju-ro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de menina de 12 anos, sobre uma måquina de escrever. Era isso mesmo?
- ... entendeu mĂŁe?... zupt, a gente escreve e imprime, a gente atĂ© vĂȘ a impressĂŁo tipo na hora, e nĂŁo precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hóóóras, entrar no Word, de escrever olhando na tela, mandar para a impressora, esse monte de mĂĄquina, de ter que ter atĂ© estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mĂŁe! Ă muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!
- Nossa, filha...
- ... sĂł tem duas coisas: nĂŁo dĂĄ para trocar a fonte nem aumentar a letra, mas nĂŁo tem problema. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem...
Eu parei e olhei, pasma, a mĂĄquina velha. Eles davam pulinhos de alegria.
- MĂŁe. SerĂĄ que alguĂ©m da famĂlia vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguĂ©m querer para a gente poder levar lĂĄ para casa, isso Ă© o mĂĄximo! O mĂĄximo!
Bem, enquanto estou aqui, neste 'teclado', estou ouvindo o plec-plec da tal mĂĄquina, que, claro, ninguĂ©m da famĂlia quis, mas que aqui em casa jĂĄ deu atĂ© briga, de tanto que jĂĄ foi usada. EstĂĄ no meio da sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos 'impressos na hora' por eles. IncrĂvel, eles dizem, plec-plec-plec, muito legal, plec-plec-plec.
Eu e o ZĂ© estamos atĂ© pensando em comprar outras, uma para cada filho. Mas, pensa bem se nĂŁo Ă© incrĂvel mesmo para os dias de hoje: sai direto, do teclado para o papel, e sem tomada!
CĂ©us!!!... Que coisaâŠ
(Colaboração: A.M.B.)
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