O BRASIL CRESCE NA LEITURA
08/11/2012 -
COLUNA DO CANALHA
LIVROS
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International Publishers Association (IPA) â
http://www.internationalpublishers.org/
Brazilian Chamber of Books â
http://www.cbl.org.br/
PublishNews:
http://www.publishnews.com.br/
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Mercado brasileiro de livros cresce e jĂĄ aparece como 9Âș no mundo.
AtĂ© entĂŁo "protegido" pela lĂngua nacional, o mercado editorial brasileiro atingiu tamanho de gente grande e começa a atrair importantes grupos internacionais.
Com R$ 6,2 bilhĂ”es de faturamento e 469,5 mil exemplares vendidos, o Brasil Ă© o nono maior mercado editorial do mundo, segundo estudo recĂ©m-publicado da Associação Internacional dos Editores (IPA, na sigla em inglĂȘs).
à o primeiro estudo que trås a movimentação total do mercado nacional, considerando o preço pago pelo consumidor. O faturamento das editoras, medido pela Cùmara Brasileira do Livro (CBL), foi de R$ 4,8 bilhÔes em 2011.
A compra de 45% da Companhia das Letras pela britĂąnica Penguin no final de 2011 foi o inĂcio de um movimento que deve se intensificar, avalia o consultor Carlo Carrenho, do site PublishNews.
Diferentemente do que acontece em setores como meios de comunicação, nĂŁo hĂĄ impedimento para a entrada de estrangeiros no mercado editorial. Os espanhĂłis jĂĄ estĂŁo no paĂs hĂĄ alguns anos e a portuguesa LeYa comprou a Casa da Palavra no ano passado.
O mercado brasileiro, junto com China e Ăndia, estĂĄ no foco da Random House Penguin, uniĂŁo de duas das maiores editoras do mundo anunciada na semana passada.
"Não tivemos muitas aquisiçÔes de estrangeiros no passado por conta do idioma. Mas, com o tamanho do mercado brasileiro, com a classe C entrando, o Brasil estå cada vez mais atraente", diz Carrenho.
Dados da CBL mostram que o livro estĂĄ mais barato e o brasileiro anda lendo mais.
O preço médio do livro caiu 6,1% em 2011, considerando apenas preços praticados no mercado privado. Incluindo compras de governo, o preço médio ficou eståvel (alta de 0,1%). O governo representa 39,5% do mercado.
Em volume, as vendas subiram 7,2% -o brasileiro comprou 3,34% mais, e o governo,13,7% mais. Jå em receita, a alta foi de 7,4%. Ou 0,81%, descontada a inflação.
Na opiniĂŁo de Carrenho, as editoras estĂŁo em situação confortĂĄvel para conversar, pois estĂŁo saudĂĄveis e com perspectiva de crescimento. "HĂĄ muito espaço para as editoras se tornarem globais, com uma administração profissional", diz. "As editoras sĂŁo empresas familiares e sĂł tĂȘm a ganhar ao fazer parte de grandes grupos."
Mariana Barbosa â Fonte: Folha de S.Paulo â 03/11/12.
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