CRIATIVIDADE NO MARKETING
08/06/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (NIĂOS CON CANCER)
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=z3W1fC-MYZg
O CORTE MAIS LINDO DE CABELO..
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=C4n_ig1gDqA
(Colaboração: Jenny Squaiella - SP)
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
A Força da União
*por Tom Coelho
âA uniĂŁo do rebanho obriga o leĂŁo a deitar-se com fome.â
(Provérbio africano)
FusĂ”es, aquisiçÔes e joint ventures sempre aconteceram no mundo corporativo, mas foram intensificadas no decorrer da Ășltima dĂ©cada. A busca por maior competitividade tem conduzido o mercado a um processo de concentração. A regra Ă© unificar operaçÔes para reduzir custos operacionais.
Os exemplos sĂŁo variados. ItaĂș e Unibanco, no segmento bancĂĄrio; Submarino e Americanas, no comĂ©rcio eletrĂŽnico; Gafisa e Tenda, na construção civil; Sadia e PerdigĂŁo, no setor alimentĂcio; Casas Bahia e PĂŁo de AçĂșcar, entre os supermercadistas. E ainda temos as incursĂ”es de empresas brasileiras no exterior, com destaque para a compra da Pilgrimâs pela Friboi, da Inco pela Vale, e mais recentemente, da Burger King pela ABInBev.
Note que em todos estes casos estamos diante de empresas de grande porte. De fato, desde sempre as grandes corporaçÔes compreenderam que melhor do que uma boa briga Ă© um bom acordo, de forma que em muitos mercados encontramos a polarização da disputa pela liderança entre duas ou trĂȘs companhias. Assim nasceram muitos dos oligopĂłlios e, por consequĂȘncia, alguns conselhos governamentais em defesa da livre concorrĂȘncia.
Contudo, entre as pequenas e médias empresas o quadro é bem adverso. Elas tendem a cultivar uma grande rivalidade, enxergando concorrentes como inimigos mortais. Neste contexto, chegam até a praticar dumping (vender abaixo do custo) para ganhar clientes de modo que o final desta história é sempre a guerra de preços que reduz as margens de lucro e fragiliza as empresas.
Ă neste cenĂĄrio que sindicatos e associaçÔes de classe ganham evidĂȘncia, pois lutam por interesses comuns do empresariado, ora pleiteando ao governo a adoção de uma polĂtica tributĂĄria mais favorĂĄvel capaz de estimular a geração de emprego e renda, ora combatendo o contrabando e as importaçÔes subfaturadas que reduzem a competitividade, ora confrontando a concorrĂȘncia desleal praticada por empresas informais.
Independentemente de seu setor de atuação, seja vocĂȘ industrial, agricultor, comerciĂĄrio ou prestador de serviços, se sua empresa ainda nĂŁo Ă© afiliada a alguma associação, cooperativa ou entidade de classe, considere fazĂȘ-lo em seu planejamento estratĂ©gico deste inĂcio de ano. Este Ă© o melhor caminho para fortalecer o setor e tornar seu negĂłcio ainda mais prĂłspero!
12/01/2011 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
PROFESSOR X
PROFESSOR ALESSANDRO LOPEZ
http://alessandrolopez.blogspot.com/
O blog do professor Alessandro Lopez, "Administração Financeira e OrçamentĂĄria (AFO)", apresenta textos interessantes sobre orçamento pĂșblico, lei de responsabilidade fiscal, plano plurianual, lei de diretrizes orçamentĂĄrias, lei orçamentĂĄria anual, despesas pĂșblicas, receitas pĂșblicas, crĂ©ditos adicionais, restos a pagar, suprimento de fundo e gestĂŁo pĂșblica. AlĂ©m disso, publica questĂ”es - com respectivas respostas - de concursos anteriores.
Fonte: Revista Brasileira de Administração - NĂșmero 81.
PROFESSORA PASQUALINA
TODOS OS NOMES DO NADA
Estas sĂŁo curiosidades etimolĂłgicas do gĂȘnero obscuro, ainda que autoconfirmatĂłrio. O que se sabe sobre a origem de xongas? Bulhufas ou, na versĂŁo reduzida, que tem sua expressividade aumentada pela subtração de uma sĂlaba, lhufas. E vice-versa. Quando registram esses termos populares brasileiros â tecnicamente, pronomes indefinidos, substitutos perfeitos de ânadaâ â os dicionĂĄrios costumam recorrer ao jeitinho da âformação expressivaâ, um modo elegante de reconhecer que sobre eles nĂŁo se sabe⊠necas de pitibiribas.
A formação expressiva, quase sempre puxada para o cĂŽmico, Ă© aquela em que o som pula na frente do sentido e o leva de arrasto. Uma palavra assim formada nĂŁo tem, portanto, raĂzes etimolĂłgicas que possam ser pesquisadas. Ou, se as tem, disfarça tĂŁo bem que qualquer tese parece chute. Bulhufas teria algo a ver com o latim bulla, âbolhaâ â que quando Ă© de sabĂŁo, como se sabe, assemelha-se a um redondo nada? Xongas, como seu sinĂŽnimo picas, teria origem num palavrĂŁo? Hmm, quem sabe?
Palavras expressivas costumam ser difĂceis de agarrar porque nascem do improviso, da veia poĂ©tica do povo. E como sĂŁo fenĂŽmenos orais, informais, que passam um longo tempo circulando na lĂngua das ruas antes que alguĂ©m tome coragem para lançå-los no papel, atĂ© sua datação fica comprometida. Normalmente rigoroso com datas, o Houaiss nĂŁo traz nenhuma para xongas, bulhufas (ou bulufas, numa variante menos usada), lhufas, pitibiriba, neca, necas, neresâŠ
Mas vamos com calma: em toda essa turma, neca pode ser um caso Ă parte. O AurĂ©lio, num raro arroubo etimolĂłgico, apresenta uma tese que soa perfeitamente plausĂvel: neca viria da palavra latina nec, uma conjunção que significa ânemâ. Como o plural necas e â provavelmente â a variação neres sĂŁo seus derivados, uma parte substancial desses divertidos nomes do nada pode nĂŁo ser tĂŁo misteriosa, afinal.
Kåtia Perin - Sobre Palavras (http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/) - Fonte: Veja - Edição 2220.
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