CRIANÇA DE 2,5 MIL ANOS
14/11/2010 -
MARILENE CAROLINA
MYRTIS
English:
http://heritage-key.com/blogs/prad/myrtis-2500-year-old-athenian-girl-finds-new-home
http://www.wecanendpoverty.eu/millennium-friends/millennium-friends.html
The site:
http://www.myrtis.gr/myrtis/?lang=en
Athens University:
http://en.uoa.gr/
Uma menina de 11 anos que viveu na Grécia no ano 430 a.C. virou uma representante da ONU para a defesa das Metas do Milênio relacionadas à saúde infantil. Chamada de Myrtis, a jovem teve seu rosto reconstituído com as mesmas técnicas de 3D usadas em múmias egípcias. Segundo o professor Manolis Papagrigorakis, da Universidade de Atenas, a operação chegou a 95% de fidelidade porque o crânio dela, encontrado em 1995 ao lado de outras ossadas, ainda mantinha a mandíbula e os dentes praticamente intactos. Por meio de amostras de DNA, os cientistas descobriram que a jovem morreu, há 2,5 mil anos, vítima de febre tifoide.
Michele Oliveira - Fonte: Aventuras na História - Edição 88.
Mais detalhes:
(vídeo) http://heritage-key.com/blogs/prad/myrtis-2500-year-old-athenian-girl-finds-new-home
http://www.wecanendpoverty.eu/millennium-friends/millennium-friends.html
O site:
http://www.myrtis.gr/myrtis/?lang=en
Universidade de Atenas:
http://en.uoa.gr/
PAPEL DE PAREDE - BORBOLETAS
Milhões de borboletas-monarca retornam a suas áreas de invernagem, nos bosques de abeto cada vez menores no México. Impelidas por ventos soprados do norte dos Estados Unidos, elas viajam milhares de quilômetros, orientando-se pelo Sol.
Confira: http://ngm.nationalgeographic.com/wallpaper/img/2010/11/nov10wallpaper-1_1600.jpg.
Fonte: National Geographic - Edição 128.
PRESIDENTE OU PRESIDENTA?
Pela primeira vez no Brasil uma mulher é eleita para o cargo de presidente da República. Será ela "a presidente" ou "a presidenta" do país?
A forma "presidente", herdeira de um tempo verbal latino chamado particípio presente, pode servir, atualmente, a ambos os gêneros, bastando para tanto que se faça anteceder do artigo desejado: o presidente (masculino) ou a presidente (feminino).
No latim, havia particípio passado, presente e futuro.
No português, permaneceu apenas o primeiro, embora os outros dois ainda possam ser reconhecíveis em algumas palavras, que, entretanto, perderam a força característica dos verbos. Resquícios do particípio futuro aparecem em certas palavras terminadas em -ouro ("duradouro", "vindouro" etc). Do particípio presente, herdamos grande número de palavras, tanto substantivos como adjetivos ou mesmo conectivos. Sua característica formal é a terminação "-nte", que indica agente de uma ação: estudante (o que estuda), fumante (o que fuma), presidente (o que preside) etc. Adjetivos são provavelmente a maior parte dos termos derivados do particípio presente latino (estimulante, independente, ardente, quente, carente, decente, atraente, elegante, competente, valente etc.)
No português, o gerúndio assumiu o lugar do particípio presente na expressão de ação em curso. Daí a terminação "-nte" estar associada a nomes, não a verbos, mas, numa construção como "temente a Deus", por exemplo, pode-se dizer que há um vestígio do particípio presente.
Note-se, porém, que essa terminação continua fértil na língua. Além de termos derivados de verbos ("palestrante", "contribuinte"), há os formados por analogia, caso de "cadeirante", palavra de entrada recente na língua, calcada em "ambulante".
Entre os adjetivos, não há hesitação quanto a gênero -são uniformes, sem flexão.
Os substantivos oscilam, ora assumindo a desinência "-a'" de feminino, ora mantendo-se invariáveis. "Infante", por exemplo, tem feminino ("infanta"). É bastante conhecida a peça musical de Ravel cujo título é traduzido para o português como "Pavana para uma Infanta Defunta".
"Parente" também admite o feminino ("parenta").
É esse o caso ainda de "presidente", que pode, sim, assumir no feminino a forma "presidenta", existente na língua há muito tempo, embora de uso pouco comum.
Os que defendem o reforço da inclusão de gênero advogam ser a forma marcada a mais adequada neste momento.
Thaís Nicoleti de Camargo - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/11/10.
AIR FORCE ONE
A cobertura fotográfica de assuntos políticos é uma das mais estressantes e também a que pode mais facilmente cair na monotonia dos clichês. Bons profissionais, no entanto, conseguem tirar algo de novo - e plasticamente belo - de cenas que se repetem. Como o sobe e desce do presidente Barack Obama no "Air Force One", o avião presidencial.
Confira:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/fotojornalismo/o-sobe-e-desce-do-presidente/
Kátia Perin - Fonte: Veja - Edição 2190.
UM RARO EXEMPLO
Durante cinco longos anos, em reuniões que se sucederam em várias partes do mundo, grupos de diversas nacionalidades e de diversos setores labutaram incansavelmente na construção do improvável: uma norma global balizadora dos elementos essenciais para uma nova cultura de gestão.
Num esforço de uma Babel com sinal invertido, governos, centrais sindicais, entidades empresariais, ambientalistas, grupos de defesa de direitos humanos e demais entidades da sociedade civil organizada deram um exemplo ao mundo.
O nascimento da ISO 26000, chamada a "norma internacional da responsabilidade social", é o resultado e um modelo de colaboração estreita, horizontal, multissetorial, transnacional e multilateral que deveria erguer-se como símbolo de como os processos globais no século 21 deveriam ser tratados.
Em vez da reiteração dos interesses nacionais, da disputa corporativa, da tentativa de hegemonizar o capital ou o trabalho, cada obstáculo era enfrentado a partir dos interesses da sustentabilidade e da necessidade de se atender às múltiplas dimensões -governança, direitos humanos, comunidade, consumidores, boas práticas de gestão, meio ambiente, boas práticas trabalhistas- que compõem os princípios da gestão socialmente responsável.
A construção de critérios internacionais tem sido a matéria-prima da ISO, sigla em inglês que representa uma organização especializada em estabelecer parâmetros voluntários de qualidade de processos, produtos e serviços.
Estes padrões começaram a se espalhar pelo mundo e estiveram na base da "revolução da qualidade" que mudou as empresas brasileiras a partir dos anos 80. Ao contrário das normas que compõem a "família ISO", a ISO 26000 não é certificadora. Seu objetivo foi o de estabelecer parâmetros de gestão sustentável para organizações de quaisquer natureza. Mas, longe de enfraquecê-la, constitui-se aí também sua força. Se fosse certificadora, poderia ter inibida a sua implantação, e a sua rápida proliferação seria comprometida. Não sendo certificadora, ela passa a balizar e é passível de utilização conjugada com várias outras normas de RSE já existentes no Ethos, GRI, GHG, SAE, ILO e OCDE, entre outras entidades.
Vale ressaltar que o Brasil teve participação ativa não apenas com propostas que foram integradas à ISO 26000 como também com liderança. Junto com a Suécia, presidiu e esteve à frente do grupo internacional de trabalho responsável pela construção da norma, desempenhando papel decisivo para a continuidade das discussões até a conclusão final que hoje celebramos. Enfim, o que parecia uma utopia nasceu.
Ricardo Young - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/11/10.
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