PENSANDO NO EM EQUILĂBRIO
03/12/2011 -
PENSE!
O EQUILIBRISTA
English:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2067526/Daredevil-Mich-Kemeter-performs-tightrope-walk-3-000ft-Yosemite-Park.html
Mich Kemeter - http://www.michael-kemeter.com/
Façanha: Kemeter não usou faixa de segurança em travessia a 900 m de altura. Equilibrista cruza abismo em corda bamba.
O equilibrista Mich Kemeter arriscou a vida durante uma travessia a mais de 900 metros de altura no parque nacional Yosemite, na CalifĂłrnia, segundo informaçÔes do tabloide inglĂȘs "Daily Mail".
Kemeter, 23, cruzou o abismo sobre a corda de 25 metros de extensĂŁo - e apenas 2,5 cm de largura - trĂȘs vezes. Ele entĂŁo abandonou sua corda de segurança para uma travessia final. O desafio faz parte de uma mania perigosa do dublĂȘ de atravessar sobre a corda bamba alguns dos lugares mais altos do mundo.
Kemeter foi fotografado por Alexandre Buisse, que admitiu ter ficado muito tenso. "Fiquei preocupado com a segurança de Mich, mas eu tambĂ©m sabia que ele tem muita experiĂȘncia nesse tipo de atividade", disse o fotĂłgrafo ao "Daily Mail".
"Como um fotĂłgrafo de aventura, nĂŁo Ă© meu papel julgar o nĂvel de risco que os atletas que fotografo estĂŁo dispostos a assumir. A Ășnica exceção Ă© se eu percebo que a presença da cĂąmera estĂĄ incentivando o atleta a correr mais risco, o que nĂŁo senti no caso de Mich", disse.
Fonte: O Tempo - 30/11/11.
Veja mais:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2067526/Daredevil-Mich-Kemeter-performs-tightrope-walk-3-000ft-Yosemite-Park.html
Mich Kemeter - http://www.michael-kemeter.com/
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O LUXO DO LIXO
Decididamente, o uso da sacola plåstica entrou na agenda das preocupaçÔes de nossos legisladores. Belo Horizonte saiu na frente, aprovando uma lei que tira do mercado as sacolinhas. Agora, é o Estado que vai pelo mesmo caminho.
A lei municipal tirou de circulação 450 mil sacolinhas plĂĄsticas que eram distribuĂdas por dia. Mas apenas os supermercados estĂŁo cumprindo a lei, que para eles representou um ĂŽnus a menos. No lugar das sacolinhas, eles vendem um substituto.
JĂĄ o Estado quer proibir todo tido de sacola plĂĄstica. Para o meio ambiente, o melhor Ă© que nĂŁo haja nenhum tipo de plĂĄstico. Ocorre que o plĂĄstico jĂĄ estĂĄ incorporado Ă nossa vida. Ele tem vantagens imbatĂveis, como a leveza e a limpeza.
Ă legĂtimo que nossos legisladores busquem alternativas mais sustentĂĄveis no trato dos dejetos. No entanto, sĂł proibir nĂŁo basta. O plĂĄstico tem muitos mais usos do que levar nossas compras para casa. As sacolinhas sĂŁo substituĂveis, mas outras embalagens, nĂŁo.
Inicialmente, haveria um prazo para adaptação do comércio e dos consumidores. Poderiam ser usadas as sacolas compoståveis, admitidas em Belo Horizonte, e as oxibiodegradåveis, proibidas na capital. Ambos os materiais causam o mesmo dano ao ambiente.
De cara, jå haveria um confronto de legislaçÔes. Supondo que isso fosse equacionado, é preciso que ambos enfrentem a questão fundamental. O governo e a sociedade precisam se preparar para tratar adequadamente o seu lixo. O ponto de partida é reduzir sua produção.
A população precisa ser educada para produzir o mĂnimo de material descartĂĄvel. Um meio de fazer isso Ă© taxar a coleta, como ocorre nos paĂses europeus. Por fim, Ă© preciso investir na coleta seletiva, tendo em vista a reciclagem em usinas de compostagem.
Graças às sacolinhas plåsticas, o lixo estå sendo introduzido nas preocupaçÔes de todos os cidadãos.
Fonte: O Tempo - 28/11/11.
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