âHERROSâ PERCEPTIVOS
21/03/2014 -
A JENTE HERRAMOS
FACULDADE
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âA função mais importante da universidade na era da razĂŁo Ă© proteger a razĂŁo de si mesma.â (Allan Bloom, filĂłsofo americano)
Fonte: AnĂĄlise e desenvolvimento de sistemas da depressĂŁo.
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LAMENTĂVEL PALAVRĂRIO DE UMA âESTADISTAâ...
No dia 15 de março, depois de sobrevoar as ĂĄreas castigadas pela grande cheia do Rio Madeira, Dilma Rousseff concedeu em Rio Branco uma das piores entrevistas coletivas concedidas por um governante desde o Descobrimento. Num trecho do palavrĂłrio transcrito sem retoques nem correçÔes pelo Blog do Planalto, a presidente caprichou na pose de detetive e identificou a responsĂĄvel pela catĂĄstrofe: Ă© a BolĂvia. Desta vez, deixou Nelson Rodrigues em paz. Sobrou para Esopo, autor da fĂĄbula reescrita pela torturadora de textos alheios para transformar Evo Morales em lobo e garantir que o Brasil nĂŁo Ă© cordeiro. Seguem-se quatro dos piores momentos do palavrĂłrio em dilmĂȘs amazĂŽnico:
â1. Se a gente nĂŁo souber direitinho porque o desastre ocorreu, a gente nĂŁo sabe enfrentar. EntĂŁo, eu quero dizer para vocĂȘs que, do ponto de visto do governo federal e das informaçÔes que nĂłs temos, que integram todo o combate, enfrentamento e monitoramento de desastres naturais no Brasil, integra o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE. O INPE monitora o clima no Brasil, o INPE, nos melhores padrĂ”es internacionais, com contatos com todos os ĂłrgĂŁos internacionais. A avaliação nossa Ă© que houve, de dezembro a fevereiro, um fenĂŽmeno em cima da BolĂvia, entre a parte sul, se eu nĂŁo me engano, centro e a parte norte ou sul â a centro eu tenho certeza, a sul eu esqueci, se Ă© sul ou se Ă© norte. Bom, mas o que ocorreu ali? Ocorreu uma imensa concentração de chuvas. NĂłs temos dados de 30 anos, de 30 anos. Nesses 30 anos, nĂŁo houve nenhum momento, nenhuma situação tĂŁo grave quanto essa, em termos de precipitação pluviomĂ©trica num sĂł lugar. Portanto, Ă© um absurdo atribuir Ă s duas hidrelĂ©tricas do Madeira a quantidade de ĂĄgua que veio pelo rio.
2. E aĂ eu atĂ© disse aqui uma fĂĄbula, que vocĂȘs conhecem a fĂĄbula do lobo e do cordeiro. O lobo, na parte de cima do rio, olhou para o cordeiro e disse: âVocĂȘ estĂĄ sujando a minha ĂĄguaâ. O cordeiro respondeu: âNĂŁo estou, nĂŁo, eu estou abaixo de vocĂȘ, no rioâ. A mesma coisa Ă© a BolĂvia em relação ao Brasil. A BolĂvia estĂĄ acima do Brasil, em relação Ă ĂĄgua. NĂłs nĂŁo temos essa quantidade de ĂĄgua devido a nĂłs, mas devido ao fato que os rios que formam o Madeira se formam nos Andes, ou em regiĂ”es altas, se eu nĂŁo me engano, o Madre de Dios e o Beni, em regiĂ”es⊠em regiĂŁo eu acho que de altiplano um pouco mais baixo, o MamorĂ©. EntĂŁo, nĂŁo Ă© possĂvel que seja devido Ă Usina de Santo AntĂŽnio e a de Jirau a quantidade de ĂĄgua que tem no rio. A nĂŁo ser que nĂłs nos tomemos por cordeiro e nĂłs nĂŁo somos cordeiros. Ou seja, ninguĂ©m pode dizer para nĂłs, que estamos embaixo, que a culpa da quantidade de ĂĄgua que estĂĄ embaixo nĂŁo Ă© de quem estĂĄ em cima, onde a ĂĄgua passa primeiro. Ă isso que eu estou dizendo.
3. Este paĂs Ă© um imenso paĂs, nĂŁo Ă©? VocĂȘs vejam sĂł, eu fiquei olhando o rio Madeira, fiquei olhando⊠estive lĂĄ no Nordeste, o Nordeste estĂĄ tambĂ©m na pior seca, tem gente que diz que Ă© dos Ășltimos 50, e tem lugares que dizem que Ă© dos Ășltimos 100 anos. NĂłs temos tido fenĂŽmenos naturais bem sĂ©rios no Brasil. O fenĂŽmeno natural, a gente tem sempre de lembrar, Ă© possĂvel conviver com ele, nĂŁo Ă© combater ele, nĂłs nĂŁo queremos combater chuva, nĂłs queremos conviver com a chuva. EntĂŁo, vamos discutir, sim, porque alĂ©m disso aqui, nos reservatĂłrios aqui, do Madeira, Ă© tudo a fio dâĂĄgua. O que significa a fio dâĂĄgua? Significa que a ĂĄgua passa, a ĂĄgua passa, ela nĂŁo armazena. Todos os reservatĂłrios do Brasil que nĂŁo sĂŁo a fio dâĂĄgua, que eram os grandes reservatĂłrios do Brasil, onde estĂĄ a chamada âcaixa dâĂĄguaâ do Brasil, sĂŁo grandes reservatĂłrios de ĂĄgua, grandes, imensos, como Ă© o reservatĂłrio de Itaipu, o de Furnas, o de Sobradinho, o de TrĂȘs Marias, enfim, nesses reservatĂłrios, vocĂȘ regulariza duas coisas. Ă a tecnologia que nĂłs adotamos para a hidrelĂ©trica, Ă© a seguinte: a gente reserva a ĂĄgua, quando vocĂȘ reserva a ĂĄgua, vocĂȘ estĂĄ reservando energia.
4. Como aqui Ă© rio de planĂcie, aqui, nessa regiĂŁo, Ă© rio de planĂcie, o rio de planĂcie tem pouco desnĂvel, e vocĂȘ sĂł gera muita energia em reservatĂłrio quando tem desnĂvel. Nada impede que em algum lugar ou outro, em rio de planĂcie, vocĂȘ faça um reservatĂłrio. Mas vocĂȘ sĂł consegue fazer gerar energia em rio que tem desnĂvel. Estava me dizendo o Ministro da Integração, para a gente ter uma ideia: rio SĂŁo Francisco, de Sobradinho atĂ© o mar, vocĂȘs sabem quantos metros tem? Tem 300 metros de desnĂvel. Do rio Madeira â eles fizeram um cĂĄlculo, foi um cĂĄlculo⊠é aproximado, viu, gente? Depois ninguĂ©m vai me perguntar assim: âPresidente, Ă© trezentos e tanto?â Por favor, Ă© aproximado, em torno de 300 metros. E do Madeira, daqui de Porto Velho, atĂ© o mar, o mar, Ă© 60 metros. Ă essa a diferença. EntĂŁo, eu quero explicar o seguinte: nĂŁo Ă© possĂvel olhar para essas duas usinas e acharem que elas sĂŁo responsĂĄveis pela quantidade de ĂĄgua que entra no Madeira, a nĂŁo ser a que a gente acredite na fĂĄbula, na histĂłria do lobo e na fĂĄbula do lobo e do cordeiro.â (sic!).
Grogues, os jornalistas tentavam decifrar pelo menos cinco ou seis linhas quando Dilma encerrou o furioso ataque contra a lĂngua portuguesa, a lĂłgica e o bom senso:
Muito obrigada a todos vocĂȘs e um beijo.
Direto ao Ponto - http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/.
Fonte: Attilio Carattiero (Colaboração: A. M. Borges)
TEM LĂGICA...
E na aula de matemĂĄtica:
- Quantos dedos eu tenho nessa mĂŁo, JoĂŁozinho?
- Cinco professora!
- Se eu tirar trĂȘs, o que acontece?
- A senhora fica aleijada!!!
Fonte: http://www.trabalhosfeitos.com/ - https://www.facebook.com/TrabalhosFeitos.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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