CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXIX
09/07/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
EVIAN - LIVE YOUNG
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXIX (EVIAN - LIVE YOUNG)
English:
http://evianliveyoung.digitalfactory.pro/#/landing/home
Video: http://www.youtube.com/watch?v=XQcVllWpwGs
BebĂȘs patinadores viram sucesso na rede. A nova campanha publicitĂĄria da ĂĄgua mineral Evian estĂĄ fazendo grande sucesso. Com o slogan âlive youngâ, algo como âviva jovemâ, a marca colocou vĂĄrios bebĂȘs para dançar e andar de patins, num trabalho grĂĄfico que beira a perfeição.
Rafael Pereira - Bombou na Web (http://www.bombounaweb.com.br) - 04/07/09.
Veja o vĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=XQcVllWpwGs
O site:
http://evianliveyoung.digitalfactory.pro/#/landing/home
PROFESSOR X
4° PRĂMIO PROFESSORES DO BRASIL
O PrĂȘmio Professores do Brasil, promovido pelo MinistĂ©rio da Educação e instituiçÔes parceiras, visa a reconhecer o mĂ©rito de professores pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da Educação BĂĄsica, por meio de experiĂȘncias pedagĂłgicas bem-sucedidas.
Participe. Sua experiĂȘncia vai girar pelo paĂs. Novas prĂĄticas de ensinar e aprender.
Faça sua inscrição on-line até 31 de agosto pelo endereço:
http://portal.mec.gov.br/premioprofessoresdobrasil/aviso/
Fonte: Almanaque Brasil - NĂșmero 122 - Junho - 2009.
HISTĂRIA NA REDE
No aniversĂĄrio de 85 anos da Revolução de 1924, o Arquivo PĂșblico do Estado de SĂŁo Paulo colocou na internet documentos do conflito (http://www.arquivoestado.sp.gov.br/revolucao.php). Entre eles, cartas, o processo-crime e uma entrevista com o ex-combatente marechal Waldemar Levy Cardoso.
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/07/09.
PROFESSORA PASQUALINA
GRATUITO - UNIFESP INSCREVE PARA CURSO A DISTĂNCIA
A Universidade Federal de São Paulo oferece curso de formação continuada de professores em educação ambiental. Ministrado a distùncia, tem duração de cinco meses. InscriçÔes até 24/7 em http://procdados.epm.br/dpd/proex/asp/index.asp?page=INS&tipo=A.
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/07/09.
FLIP - VĂDEOS
A 7ÂȘ edição da Flip (Festa LiterĂĄria Internacional de Paraty) acabou, mas os vĂdeos das palestras podem ser encontrados no site. Em http://www.flip.org.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/07/09.
NOSSA LĂNGUA
ILE-IFE, NIGĂRIA. HĂĄ 800 anos, Gengis CĂŁ encomendou aos povos submetidos uma escrita para a sua lĂngua, contratou letrados e difundiu idiomas espalhados pela Rota da Seda, facilitando a administração do maior impĂ©rio em terras contĂnuas que o mundo jĂĄ viu, e nĂŁo, como costumamos dizer, "semeando o terror". Os mongĂłis nos ensinaram que governar, mais que impor a prĂłpria lĂngua, Ă© beneficiar-se da comunicação com os povos em contato: reunir para reinar.
Difundir e aprender um idioma Ă© recurso para os mais diversos fins polĂticos, o que devia ser mais debatido nas aulas de lĂngua estrangeira. Fala-se hoje em intercĂąmbio cultural, e as relaçÔes comerciais sempre sĂŁo uma motivação legĂtima. O Mercosul promoveu o estudo de espanhol e portuguĂȘs, proveito mĂștuo que ultrapassa o mero jogo de forças internacional (ainda que atribuiçÔes recĂprocas de hermanos e macaquitos nos lembrem que nĂŁo se trata de um mar de Rosas). Mas a cooperação nĂŁo Ă© a norma nas polĂticas de lĂngua estrangeira, e a difusĂŁo das lĂnguas europeias modernas Ă© semente e fruto da empresa neocolonial, ao lado do aprendizado da lĂngua do dominado. Walter Rodney mostrou o papel da Aliança Francesa como braço linguĂstico da dupla tarefa de explorar o trabalho africano e enfrentar a influĂȘncia britĂąnica, e a outra face da mesma moeda Ă© ilustrada pelo sistema Berlitz, mais conhecido pelos livrinhos de viagem e o mĂ©todo de imersĂŁo. Graças Ă ligação de Charles Berlitz com o serviço de inteligĂȘncia do exĂ©rcito norte-americano, o sistema foi usado por agentes disfarçados, sabotadores e outras figuras simpĂĄticas na aquisição "sem sotaque" de lĂnguas do Sudeste asiĂĄtico.
Felizmente, a recepção das lĂnguas estrangeiras pode tanto assumir um carĂĄter pernicioso quanto libertĂĄrio para um povo. O dado promissor do portuguĂȘs Ă© que essa lĂngua tem hoje, como principal doador, uma ex-colĂŽnia, teoricamente menos adoecida de imperialismo (diferente do inglĂȘs dos Estados Unidos e a cultura expansionista de que Ă© herdeiro): nĂłs. Claro, o "brasileiro" como lĂngua estrangeira nĂŁo serĂĄ mais responsĂĄvel sĂł pelo atestado de bons antecedentes. Em paĂses da Ăfrica nĂŁo-lusĂłfona em que se aprende o portuguĂȘs, nĂŁo parece haver muita consciĂȘncia, da parte de alunos e professores, de que se trata de uma lĂngua com realidades histĂłricas (de dominação externa) e atuais (de dĂ©ficit social) semelhantes Ă s do aprendiz. De fato, os mesmos problemas, da baixa autoestima do aluno, desvalorização da lĂngua materna e o irritante mito do "falante nativo", Ă ideia de que os alunos estĂŁo ali para "subir na vida" (e nĂŁo partilhar outros modos de vida), deixam o portuguĂȘs brasileiro, ao menos na Ăfrica, em situação idĂȘntica Ă dos colegas europeus. O prĂłprio Brasil Ă© um belo reprodutor de mitos: chamamos de lĂngua estrangeira a europeia, e "dialeto" a lĂngua africana! Ă duplamente vergonhoso se nĂłs, passando o que temos passado, repetirmos o pecado de nossos senhores.
Beto Vianna - Linguista e professor - http://www.biolinguagem.com/ - Fonte: O Tempo - 10/07/09.
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