NAVEGAR Ă PRECISO...
20/03/2007 -
EU DIGITAL
DREAMX: Solução em informåtica. Flåvio Lago - Analista de SoluçÔes. 3047-7060 - suporte@dreamx.com.br. + 55 31 7817-7060. MSN: linoxbr@hotmail.com
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Dreamx - SoluçÔes em InformĂĄtica. "As idĂ©ias estĂŁo no chĂŁo, vocĂȘ tropeça e acha a solução". (TitĂŁns)
GUANTĂNAMO
Mergulhe ma escuridĂŁo do campo de detenção de GuantĂĄnamo, onde a tortura e o abuso mostram suas faces mais terrĂveis neste turbulento inĂcio de milĂȘnio.
http://web.amnesty.org/pages/guantanamobay-index-eng
O site Ă© em inglĂȘs, mas caso vocĂȘ nĂŁo domine a lĂngua, pode navegar para ver as fotos.
A Anistia Internacional convida vocĂȘ a mandar seu apelo em nome dos prisioneiros em GuantĂĄnamo Ă s autoridades norte-americanas. O ĂłrgĂŁo recomenda que cartas, em inglĂȘs ou portuguĂȘs, sejam enviadas ao seguinte endereço:
harrishb@jtfgtmo.southcom.mil
Fonte: Galileu.
BAIXA TUDO
O site acaba de colocar na rede pĂĄginas especiais com links para saciar os curiosos de plantĂŁo. Entre os campeĂ”es de acessos estĂŁo os papĂ©is de parede com fotos de times de futebol, alĂ©m das novas versĂ”es de carros de FĂłrmula 1, como a Ferrari 2007. VocĂȘ nĂŁo tem muita habilidade diante do PC? NĂŁo se preocupe. O site tem instruçÔes passo a passo.
Fonte: Monet - abril, 2007.
SITE PARA A GALERA DE LOGĂSTICA
http://www.tecnologistica.com.br
(Colaboração: Flåvio)
SITE DE HUMOR
http://www.turmadobolota.com.br/
Acompanhe o programa na RĂĄdio Itatiaia diariamente das 21 Ă s 23 hs.
(Colaboração: Brito)
TUDO ĂQUEI. OU NĂO?
Sempre que surgem novidades tecnolĂłgicas o nĂvel Cultural baixa. HĂĄ repetição de coisas passadas como se fossem invençÔes extraordinĂĄrias, velhos lixos culturais como se fossem criaçÔes Ășltimas da humanidade. A Internet, mais especificamente, o Google (a cultura prĂȘtâporter), Ă© especialista nisso. No E-meu recebo diariamente esse paradoxo â novidades velhas e afirmaçÔes definitivas de coisas nĂŁo provadas, atĂ© mesmo improvĂĄveis. Exemplo: ORIGEM DO OK.
INFORMAĂĂO PADRĂO: Durante a Guerra de SecessĂŁo (que eu achava que era um erro de revisĂŁo), quando as tropas voltavam para o quartel sem nenhuma baixa, escrevia-se numa placa "0 Killed" (zero mortos). DaĂ surgiu a expressĂŁo O.K. para indicar que tudo estava bem.
COMENTĂRIO DESTE COMENTARISTA: Etimologia interessante, mas, como tantas, anedĂłtica. HĂĄ uma atribuĂda ao General Grant â responsĂĄvel pela vitĂłria de Lincoln na Guerra de SecessĂŁo, de quem outros generais foram reclamar ao Presidente, pois estava sempre bĂȘbado. Lincoln teria respondido: "Se Ă© assim vou mandar distribuir tonĂ©is de bebidas para todos os outros generais e ver se alcançam os mesmos resultados que ele". Grant, depois Presidente, segundo a lenda subletrado, pensava que all correct se escrevia Oll Korrect e, portanto, dava aos documentos o seu aval com um OK. Anedota. O OK jĂĄ existia. Como jĂĄ havia, tambĂ©m, uma forma matuta de pronĂșncia: oll ou orl, korrect. Ă possĂvel que Grant soubesse disso e estivesse gozando a cara dos seus assessores, a exemplo do Dr. Roberto Marinho, que gostava de bancar de distraĂdo ou atĂ© gagĂĄ, pra confundir a suficiĂȘncia, atĂ© insolĂȘncia irĂŽnica, dos auxiliares mais jovens (no fim, quem nĂŁo era?).
Woodrow Wilson usava Okeh em seu papĂ©is: "Okeh. W.W.". Indagado por que nĂŁo usava Ăkei, Wilson â professor universitĂĄrio â respondia: "Porque estĂĄ errado. Procure no dicionĂĄrio". Procuravam e achavam: "Okeh. Palavra do Choctaw* significando 'Ă isso'''.
Mas deixo a Ășltima palavra com Eric Partridge (neozelandĂȘs morto em 1979, o maior etimologista que conheço â que passou os 86 anos de sua vida mergulhado no mistĂ©rio e na mĂĄgica das palavras. Tem pelo menos uma obra-prima, ORIGINS, e um livro, pra nĂłs, curioso: From Sanscrit to Brazil).
"OK. Sua origem não é, como jå se acreditou, a palavra Okeh, variação de hoke, do Choctaw*, significando 'Sim, é', mas, mais provavelmente, deriva-se das bandeiras do OK. Clube, da campanha presidencial de 1840, apoiando Martin van Buren (presidente dos U.S. 1837-41), apelidado Old Kinderhook, por ter nascido na cidade desse nome".
Poucos acrogramas (epa!) tiveram mais sucesso do que OK. Depois da campanha de 1840 ele rapidamente perdeu o sentido inicial e passou a ser usado como verbo, advĂ©rbio, substantivo e interjeição. Na Inglaterra o OK americano pegou logo, pois, por coincidĂȘncia, vendia-se um molho muito popular chamado Mason, O. K.
Hoje o OK tem circulação universal e penetrou até na linguagem mais formal. No mundo ocidental sua popularidade só é ameaçada pelo Ciao, italiano.
Ciao, pra quem nĂŁo sabe, Ă© corruptela da palavra schiavo (escravo). Bem, mas isso Ă© coisa pra outra conversa.
*LĂngua indĂgena do Missouri.
MillÎr (Veja - Edição 2001)
A DOENĂA DA CONEXĂO
O vĂcio em e-mail pode ser grave. Nesse caso, a solução Ă© buscar ajuda. Oscar Cabral.
NinguĂ©m se surpreende ao ver a executiva Andiara Petterle entrar e sair de seu escritĂłrio com o laptop em mĂŁos. Como tantos profissionais, Ă© pela internet que ela dĂĄ respostas rĂĄpidas a seus clientes mais exigentes. Uma rotina normal, se nĂŁo fosse tĂŁo difĂcil para essa gaĂșcha de 28 anos se desconectar. O problema veio Ă tona hĂĄ quatro anos, quando uma viagem com o marido se tornou um tormento diante da impossibilidade de se conectar Ă internet no local. "Queria checar meu e-mail e tive um acesso de nervosismo. Voltamos no mesmo dia", diz. Com uma mĂ©dia de 1.000 mensagens recebidas diariamente, ela jĂĄ nĂŁo tem dĂșvida: estĂĄ viciada em e-mails. "Saio do cinema e corro para acessar. NĂŁo dĂĄ para ficar duas horas sem checĂĄ-los", afirma.
Andiara estĂĄ longe de ser a Ășnica a alimentar essa dependĂȘncia. LĂder mundial em segurança da informação, a Symantec realizou uma pesquisa com 1.700 usuĂĄrios em dezessete paĂses e verificou que 75% deles se consideram viciados no uso de e-mail. Ansiedade, nervosismo por nĂŁo ter acesso Ă s mensagens e preocupação excessiva com os e-mails sĂŁo reaçÔes de quem adquiriu esse novo vĂcio. Apesar de os distĂșrbios relacionados Ă internet nĂŁo serem classificados como doença, o fenĂŽmeno jĂĄ chamou a atenção da Associação Americana de Psiquiatria. O ĂłrgĂŁo programou um grupo de pesquisa para avaliar a inclusĂŁo do vĂcio em internet na quinta versĂŁo do Manual de DiagnĂłstico e EstatĂstica de DistĂșrbios Mentais, o DSM-V, a ser publicado em 2012.
A compulsĂŁo por e-mails Ă© uma extensĂŁo da dependĂȘncia de internet, problema que se manifesta tambĂ©m com jogos e compras on-line, salas de bate-papo e sites erĂłticos. Para os viciados em e-mails, porĂ©m, Ă© mais difĂcil perceber o problema por causa de um poderoso ĂĄlibi: as exigĂȘncias profissionais. O psiquiatra paulista Cristiano Nabuco teve contato com essa realidade ao coordenar sessĂ”es de psicoterapia com viciados em internet no Instituto de Psiquiatria da USP. Na primeira experiĂȘncia com o grupo, no ano passado, ele orientou uma paciente que gastava atĂ© sete horas de seu dia selecionando e apagando e-mails. "O Brasil Ă© lĂder em tempo de conexĂŁo domĂ©stica no mundo. O problema tende a aparecer com mais vigor aqui", observa.
AlĂ©m da produtividade, a capacidade intelectual do profissional viciado em e-mails estĂĄ em jogo. Foi o que concluiu um estudo da Universidade de Londres, no qual funcionĂĄrios testados tiveram redução temporĂĄria de atĂ© 10 pontos em seu QI, quando sob a distração de e-mails e celulares. De tanto ouvir reclamaçÔes sobre o problema, a americana Marsha Egan, consultora de recursos humanos, decidiu criar um programa de recuperação e, agora, lucra com isso. Ela promove conferĂȘncias por telefone de uma hora que custam 30 dĂłlares cada uma e jĂĄ atraĂram mais de 400 pessoas. "O e-mail estĂĄ aĂ para ficar. A solução Ă© mudar os hĂĄbitos", afirma. Com essa idĂ©ia em mente, a consultora de moda americana Jojami Tyler, de 46 anos, estabeleceu regras para sua rotina, ao perceber que checar sua caixa de entrada a cada dois minutos nĂŁo era algo normal. Ela nĂŁo acessa mais a internet apĂłs as 21 horas e resiste a comprar um smartphone. Diz ela: "A Ășnica maneira de me ver longe do vĂcio Ă© desligar o computador".
Fonte: Veja - Edição 2001.