CRIATIVIDADE NO MARKETING
01/09/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (FAADA)
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Para fazer um abrigo de pele se necessita 120 crias...
(Colaboração: Washington de Jesus)
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PROFESSOR TOM COELHO
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O SABOR DO SABER
*por Tom Coelho
âSe os textos lhes agradam, Ăłtimo.
Caso contrĂĄrio, nĂŁo continuem, pois
a leitura obrigatĂłria Ă© uma coisa tĂŁo
absurda quanto a felicidade obrigatĂłria.â
(Jorge Luis Borges)
Tomei conhecimento a partir de um artigo do excelente Gilberto Dimenstein que 180 mil jovens com formação superior não foram suficientes e capazes para atender à demanda por 872 vagas de estågio e trainee em empresas brasileiras.
Reflexo da crise de nosso modelo educacional, estes nĂșmeros, tabulados no ano de 2002 pela pesquisadora Sofia Esteves do Amaral, indicam o abismo existente entre o que as escolas entregam e o que as empresas solicitam. A qualificação acadĂȘmica estĂĄ desalinhada da qualificação profissional.
Ă indiscutĂvel que devemos promover uma Cruzada pela Educação. Vender a idĂ©ia da Educação para o Brasil, colocando-a como prioridade, ao lado da SaĂșde e da CiĂȘncia e Tecnologia, nas discussĂ”es orçamentĂĄrias e de planejamento estratĂ©gico nacional. Criar o conceito de responsabilidade educacional e infligir com a perda do mandato prefeitos que desviam recursos das salas de aulas para a construção de estradas e outras finalidades que lhes conferem capital polĂtico mais imediato. E investir no docente, sua formação e sua remuneração, pois a chave da boa escola Ă© o professor.
Todavia, mesmo diante de toda esta breve argumentação, minha conclusĂŁo mais precisa Ă© que o problema da Educação estĂĄ na escola que ficou chata, perdeu a graça, nĂŁo acompanhou a evolução do mundo moderno. O aluno nĂŁo vĂȘ aula, quando vĂȘ nĂŁo presta atenção, nĂŁo se aplica nos deveres de casa e vai mal nas provas. Lembra-me aquela mĂĄxima marxista: uns fingem que ensinam, outros fingem que aprendem. SĂł esqueceram de avisar o mercado desta combinação.
SĂŁo estes alunos que serĂŁo reprovados num simples processo seletivo. E serĂŁo eles que, gerenciando companhias ou decidindo empreender um negĂłcio prĂłprio, engordarĂŁo as jĂĄ elevadas estatĂsticas de insucessos empresariais.
A Educação perdeu o sabor. E Ă© curioso constatar isso quando desvendamos pela etimologia que as palavras sabor e saber tĂȘm a mesma origem no verbo latino sapare. O conhecimento Ă© para ser provado, degustado. Ă como se a cabeça (o estudar) estivesse em plena consonĂąncia com o coração (o gostar).
Cozinhando Palavras
O que me faz avançar madrugada adentro postado diante de uma tela, digitando em um teclado, com mĂșsica ao fundo e pensamento ao longe, produzindo artigos como este? A resposta estĂĄ no desejo de escrever um texto que traga prazer ao leitor tal qual o banquete preparado por um cozinheiro a seus convidados.
Todo escritor tem duas fontes de inspiração: uma musa e outros escritores. Minha musa Ă© o prĂłprio mundo, uma obra de arte, um livro dos mais belos para quem o sabe ler. JĂĄ meus âpadrinhosâ sĂŁo muitos, sĂŁo tantos, que nĂŁo posso colocar-me a relacionĂĄ-los. Acabariam as laudas, faltaria paciĂȘncia ao leitor e eu incorreria invariavelmente no pecado capital da negligĂȘncia, deixando de citar nomes por traição da memĂłria.
Rubem Alves é um destes nomes. Vem dele a inspiração desta metåfora que envolve escritores e cozinheiros. Minha cozinha fica numa sala. Minha bancada é uma mesa. Meu fogão é um computador. Minhas panelas são minha cabeça. Meus ingredientes são as palavras. Vou selecionando-as, misturando-as e provando de seu resultado. Saboreio com os olhos e cuido para que temperos em excesso não acabem com outros sabores.
HĂĄ dias em que estou tomado pela culinĂĄria italiana. EntĂŁo produzo textos encorpados que alimentam a consciĂȘncia e que pedem uma taça de vinho tinto, cor de sangue, de contestação. Corpo e sangue. SĂŁo os momentos de questionamento da ordem, este prazer da razĂŁo, banhado pela desordem, esta delĂcia da emoção.
Noutros dias, sinto-me inspirado pela cozinha francesa. Ă quando me torno econĂŽmico no uso dos ingredientes, mas extravagante no uso dos temperos. Ă quando surgem os textos mais leves na forma e mais profundos em seu conteĂșdo, convidando todos a uma demorada reflexĂŁo.
E assim sucedem as semanas, sucedem os artigos. A cada semana um prato novo. Alguns nascem naturalmente, demandam pouco tempo de cozimento. Outros, por sua vez, ficam dias no forno. Consomem uma quantidade incrĂvel de palavras. Letras que vĂȘm e que vĂŁo. Chegam mesmo a queimar os dedos mas finalizĂĄ-los tem seu propĂłsito ao imaginar a satisfação de quem os lerĂĄ, estampada no brilho dos olhos, no sorriso de canto de boca.
Assim entrego-me a este ofĂcio, marchando pitagoricamente com o pĂ© direito para as minhas obrigaçÔes e com o pĂ© esquerdo para os meus prazeres, tendo a certeza de que o escrito com esforço serĂĄ lido com apreciação.
Paul Valéry dizia que um homem feliz é aquele que, ao despertar, se reencontra com prazer, se reconhece como aquele que gosta de ser. Saber o que se é e o que se deseja ser: quanto sabor hå nisso!
31/08/2003 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
UAI, CADĂ A SRA. RESPONSABILIDADE?
Por Adm. Marizete Furbino
"VocĂȘ nĂŁo consegue escapar da responsabilidade de amanhĂŁ esquivando-se dela hoje."( Abraham Lincoln )
Experimente apontar um dedo Ă sua frente e vocĂȘ perceberĂĄ nitidamente que, ao fazer este ato, trĂȘs dedos estarĂŁo apontados para o seu prĂłprio peito.
No tocante Ă responsabilidade Ă© importante dizer que, quando Ă© responsĂĄvel, o profissional possui a capacidade, a coragem e a dignidade de assumir os seus atos; logo, o profissional que busca transferir a culpa para outrem, estarĂĄ tendo uma atitude no mĂnimo reprovĂĄvel.
Por outro lado, Ă© bom lembrar que como ser humano vocĂȘ estarĂĄ sujeito a errar; o que se deve fazer Ă© assumir os erros por vocĂȘ cometidos e com eles retirar grandes liçÔes, aprendendo sempre com os mesmos.
Nesta linha de raciocĂnio, a empresa que proporciona um clima organizacional saudĂĄvel e Ă© flexĂvel em sua tomada de decisĂŁo, vĂȘ acontecer com mais freqĂŒĂȘncia, por parte de seus colaboradores, o comportamento Ă©tico e desejĂĄvel que Ă© assumir os prĂłprios erros e/ou falhas, em vez de culpar terceiros. Nesse clima empresarial, os colaboradores ficam mais Ă vontade, nĂŁo temendo qualquer receio algum em assumi-los, mesmo sabendo que o mercado nĂŁo permite falhas e que poderĂĄ correr algum risco em assumi-las, como o risco da perda do cargo e/ou mesmo da demissĂŁo.
Vale reiterar que a responsabilidade Ă© uma virtude valiosa em nossa vida e que deve ser cultivada e disseminada, mas nĂŁo diluĂda ou extinta.
Nesta perspectiva, todo profissional que se preze deve ser responsĂĄvel, caso contrĂĄrio estarĂĄ sujeito em um curto perĂodo de tempo a ser esmagado e atĂ© mesmo destruĂdo neste mercado altamente exigente, competitivo e que nĂŁo permite falhas.
O desafio então consiste na capacidade de parar para pensar, analisar os fatos e voltar o olhar para o próprio interior, com a humildade para enxergar as fraquezas e ter o objetivo e a capacidade de provocar mudanças. E isso é decisivo. Quando se deseja mudar fica mais fåcil reconhecer os erros, pois sabe-se que estes servirão para o desenvolvimento e crescimento em nossa vida pessoal, profissional, bem como organizacional.
à quase uma questão de lógica ter em mente que o profissional do século XXI deve ter de forma firme e inabalåvel a concepção de que, quando ele assume um compromisso, deve ele fazer todo esforço para cumpri-lo.
Ă bom lembrar que a responsabilidade nĂŁo pode ser comprada, vendida e/ou transferida; sendo assim, torna-se de suma importĂąncia perceber que hoje o profissional deve adotar de maneira urgente e/ou emergente uma postura responsĂĄvel diante da vida, caso contrĂĄrio estarĂĄ em um curto perĂodo de tempo fadado a fracassar em tudo o que ele realizar.
à indubitåvel que açÔes, cujo pilar seja a responsabilidade, além de ser de fundamental importùncia na rotina de uma empresa, corrobora muito para o desenvolvimento e crescimento organizacional à medida que contagia todos os envolvidos, despertando nestes o desejo de querer fazer, gerando o envolvimento e o comprometimento diante de tudo e de todos.
NotĂłrio Ă© o fato de que profissionais irresponsĂĄveis geralmente sĂŁo insensĂveis. Muitos deles podem ser enquadrados no perfil de psicopatas, onde a insensibilidade e a falta de sentimento de culpa sĂŁo habituais. No entanto, naqueles que nĂŁo tĂȘm esse danoso perfil, mas cuja âirresponsabilidadeâ momentĂąnea pode ter outra causa, se de fato existir, nesses, vale a pena investir. Ăs vezes eles dĂŁo a impressĂŁo de estarem perdidos, nĂŁo sabem de fato qual o seu verdadeiro papel. Ă habitual que desconheçam suas metas e objetivos, nĂŁo sabendo, portanto, qual o caminho a percorrer e nem como caminhar, se perdendo em meio Ă caminhada e sendo derrotado por qualquer pedra e/ou avalanche que porventura aparecer no caminho. Com efeito, torna-se necessĂĄrio enfatizar que ser responsĂĄvel hoje Ă© mais do que uma virtude, constitui uma obrigação.
Um ato irresponsĂĄvel poderĂĄ afetar nĂŁo somente a vida pessoal e profissional, mas afetarĂĄ a vida das pessoas ao redor de quem o cometeu. Portanto, colaborador, Ă© bom ficar atento ao seu comportamento e Ă s suas atitudes, pois, na empresa, nenhum ato julgado irresponsĂĄvel ficarĂĄ impune, podendo com grande probabilidade acabar com sua carreira profissional.
Fazer vocĂȘ profissional pensar e repensar a sua prĂĄxis Ă© um dos objetivos deste texto. NecessĂĄrio se faz lembrar que para vocĂȘ construir seu nome no mercado, demora um perĂodo longo de tempo, mas para vocĂȘ se desmoronar enquanto profissional basta somente alguns minutos e/ou segundos. Todo ato tem conseqĂŒĂȘncia, bom ou ruim, mas tem; portanto, pense, analise e reflita; faça uma auto-anĂĄlise bem criteriosa e veja em que vocĂȘ estĂĄ âpecandoâ, agindo com falta de responsabilidade. Procure se antecipar aos fatos e encontre força para melhorar, antes que a marĂ© venha ao seu encontro e o derrube, provocando assim uma catĂĄstrofe em sua vida.
01/11/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
LĂNGUA FREE
AtĂ© 20 de setembro, estĂŁo abertas as inscriçÔes para o Curso de LĂngua e Cultura Ărabe, da Bibliaspa, para jovens de 13 a 19 anos. AlĂ©m de ensinar o idioma, as aulas vĂŁo abordar a influĂȘncia dessa cultura no Brasil. Cerca de 15 alunos serĂŁo selecionados para viajar na faixa para um paĂs ĂĄrabe. Estudantes de escolas pĂșblicas e particulares podem se inscrever pelo telefone 0/XX/11-3661-0904 ou pelo e-mail bibliaspa@gmail.com.
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/08/10.
Bibliaspa - http://www.bibliaspa.com.br/
PROFESSORA PASQUALINA
QUE LETRA ESTĂ FALTANDO NO TEXTO? VEJA SE DESCOBRE!
Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico Ă© o portuguĂȘs e fĂ©rtil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de inĂcio, e somente de inĂcio, se pode ter como impossĂvel.
Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pĂŽr inibido pode muito bem o leitor empreender este belo exercĂcio, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer portuguĂȘs, purĂssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difĂceis se resolvem com sinĂŽnimos. Observe-se bem: Ă© certo que, em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. Ă um belĂssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. PorĂ©m mesmo sem o uso pernĂłstico dos termos difĂceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste sĂ©culo inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso portuguĂȘs, hoje culto e belo, querendo substituĂ-lo pelo inglĂȘs. Por quĂȘ?
Cultivemos nosso polifĂŽnico e fecundo verbo, doce e melodioso, porĂ©m incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrĂnio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores.
Honremos o dignĂssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porĂ©m viril e cheio de sentimentos estĂ©ticos, pugilo de herĂłis e de nobres descobridores de mundos novos.
Descobriu?
NĂŁo???
EntĂŁo aqui vai......
NĂŁo tem a letra A em nenhum lugar! IncrĂvel, nĂŁo?
(Colaboração: A.M.B.)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php