CRIATIVIDADE NO MARKETING LIV
15/01/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES LIV (VERÃO BAHIA 2009)
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PROFESSOR X
FUNDOS UNIVERSITÃRIOS
Sucessivos impasses em tentativas de reformar o regime das universidades públicas no Brasil estimularam soluções improvisadas para os problemas, especialmente de gestão, que surgiam. O acúmulo desses reparos parciais resultou num sistema ainda mais heterogêneo, além de ter produzido várias distorções novas.
Para contornar dificuldades advindas do orçamento engessado pela crescente despesa com pessoal, da instabilidade no fluxo de verbas e dos entraves burocrático para a realização de despesas, muitas universidades constituÃram fundações de apoio. Esses órgãos, em geral, possuem mais agilidade e flexibilidade para coletar recursos e realizar desembolsos.
As fundações, na maioria dos casos, também serviram como uma fonte de complementação salarial de professores e pesquisadores. Acumularam, entretanto, uma série de problemas, quase todos oriundos da falta de controle sobre sua operação.
Escândalos relacionados ao abuso das fundações ocorridos no ano passado -que acabaram na renúncia de pelo menos dois reitores de universidades federais- estimularam o Tribunal de Contas da União a realizar uma ampla auditoria em fundações de apoio. Uma série de irregularidades foi apontada, da falta de prestação de contas a dispensas de licitação.
O tribunal determinou ao Ministério da Educação que, até o final de maio, estabeleça normas que disciplinem o funcionamento das fundações e corrijam as distorções detectadas. A admoestação é positiva e tem o mérito de tirar da inércia um tema que há anos requer solução.
O que se espera é que o MEC aproveite a oportunidade para modernizar esse importante flanco de gestão das universidades. Seria um erro tentar simplesmente um retorno forçado e horizontal aos modelos envelhecidos de administração estatal. Uma série de iniciativas acadêmicas de reconhecida excelência estaria ameaçada.
É o caso do apoio à pesquisa, setor em que repasses a fundações também foram questionados pelo TCU. Há critérios consagrados de distribuição de verbas para essa finalidade que prescindem dos controles burocráticos tradicionais. Trata-se do financiamento com base no mérito de projetos e programas apresentados -não importa se por um instituto, um pesquisador isolado, uma fundação-, que pode ser controlado por comissões acadêmicas independentes.
Esse é apenas um exemplo de controle que não compromete a agilidade e a flexibilidade da gestão de recursos na área acadêmica. Mas é preciso dar passos adicionais e normatizar de vez as regras para o recebimento de fundos não-estatais pelas universidades públicas.
O Brasil ainda engatinha e improvisa nessa área, fundamental para o avanço do ensino superior e da ciência no paÃs.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/01/09.
O DESAFIO DA UNIVERSIDADE PÚBLICA BRASILEIRA
O ensino superior brasileiro iniciou este século com um perfil muito diferente daquele que tinha há pouco menos de 50 anos.
Naquela época, cerca de dois terços das matrÃculas em cursos de graduação eram de instituições públicas, e o outro terço, do ensino privado. No Censo da Educação Superior de 2006, um quarto do total de 4,7 milhões de matrÃculas foi do ensino público, e três quartos, de instituições privadas.
Os números desse mesmo Censo apontam também outro contraste.
No ensino público, as universidades têm 87,1% do total de 1,2 milhão de matrÃculas. No privado, mais da metade (58%) dos cerca de 3,5 milhões de matriculados não está em universidades, mas em centros universitários, faculdades integradas ou isoladas e centros especÃficos.
A universidade pública brasileira teve participação decisiva no desenvolvimento do paÃs no século 20. Não há como desvincular esse avanço da criação da USP e da Universidade do Brasil, que hoje é a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Além da formação de quadros para o desenvolvimento econômico e social, a universidade pública brasileira passou a responder nas décadas seguintes, e com empenho crescente, a outra necessidade fundamental da sociedade contemporânea, que é a pesquisa cientÃfica e tecnológica.
Seria interessante se muitos de nossos tomadores de decisão e formadores de opinião dessem alguma atenção aos indicadores internacionais na área de ciência e tecnologia (C&T). Vários desses Ãndices são produzidos por entidades multilaterais, entre elas a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Uma constatação inevitável da leitura desses dados -inclusive para quem só enxerga cifrões- é a estreita relação entre investimentos em C&T e desempenho da economia.
Investir em C&T não é um luxo de paÃses como Suécia (3,7% do PIB em 2006), Finlândia (3,4%), EUA (2,6%), Japão (3,2%), Alemanha (2,5%), França (2,1%) e outros. Investimentos expressivos nessa área são a opção estratégica dos que estão colhendo vitórias incontestáveis na competitividade e no comércio exterior, como Coreia do Sul (2,9%), Cingapura (2,2%) e China, que saltou de 0,6% do PIB em 1996 para 1,4% em 2004.
Não é por menos que, em 2006, a União Europeia, cujos paÃses-membros naquele ano investiram em média 1,84% do PIB em C&T, se propôs a meta de atingir o patamar de 3%. E isso se deu justamente devido a demandas do setor produtivo. A pesquisa cientÃfica e tecnológica é desenvolvida nesses paÃses por diversos tipos de instituições, como universidades, institutos e centros especializados e também pela indústria. É nesse ponto que vale a pena ver outro ângulo da importância das universidades brasileiras. Embora o Brasil mal tenha ultrapassado recentemente o nÃvel de 1% do PIB em C&T, nossa produção cientÃfica, que permaneceu nos anos 1980 abaixo do nÃvel de 0,6% da produção internacional, fechou 2007 com mais que o triplo desse Ãndice. São 2% dos trabalhos cientÃficos de todo o mundo publicados nas chamadas revistas indexadas, aquelas de padrões e critérios mais exigentes. Desse total brasileiro, grande parte corresponde à s universidades -44% somente à s estaduais paulistas (Unesp, Unicamp e USP), nas quais tem importância fundamental o modelo de autonomia didático-cientÃfica e de gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
Todo esse quadro mostra a grande responsabilidade da universidade pública brasileira em relação ao desenvolvimento econômico e social do paÃs. Não cabe a ela apenas formar pessoal para o mercado de trabalho.
Sua missão se dá em três frentes indissociáveis na concepção e na prática, que são o ensino, a pesquisa e a extensão à comunidade.
No afã de responder a necessidades importantes da sociedade brasileira, muitos tomadores de decisão e formadores de opinião têm demandado à universidade pública apenas a graduação. É legÃtima a demanda por mais vagas na educação superior, mas esta não pode ser entendida como o único propósito da universidade, que abrange também o ensino de pós-graduação, da qual depende inclusive a expansão de toda a graduação no paÃs.
As necessidades do paÃs em inovação, competitividade, desenvolvimento econômico, conservação ambiental, diminuição de desigualdades sociais e melhoria da qualidade de vida exigem respostas e avanços da universidade pública brasileira, mas sem abandonar sua responsabilidade com o ensino, a pesquisa e a extensão. Esse é o seu maior desafio.
Herman Jacobus Cornelis Voorwald assumiu a função de reitor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), onde é professor titular da Faculdade de Engenharia, campus de Guaratinguetá. Fonte: Folha de S.Paulo - 14/01/09.
Unesp - http://www.unesp.br/index_portal.php
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TÃtulo: O Cortiço
Autor: AluÃsio Azevedo
Categoria: Literatura
Idioma: Português
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2018
(Colaboração: A.M.B.)
MUSEU LITERÃRIO
Conheça o Acervo de Escritores Mineiros, da UFMG, em http://www.ufmg.br/aem/inicial/inicial.htm.
Fonte: O Tempo - 14/01/09.
REFORMA ORTOGRÃFICA - ACORDO ALTERA SÓ 0,5% DAS PALAVRAS NO BRASIL
O Acordo Ortográfico, que entrou em vigor no dia 1º, muda uma pequena parcela do vocabulário brasileiro -apenas 0,5%- e 1,5% a 2% das palavras do vocabulário lusitano, que é seguido por paÃses africanos de lÃngua portuguesa (Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e PrÃncipe e Guiné-Bissau), além de Timor Leste.
Por isso, especialistas acreditam que a adaptação dos brasileiros às novas regras não será tão complexa.
"É tão pouca coisa [que muda para o brasileiro], que eu não acho que vá causar problemas", afirma Carlos Alberto Faraco, doutor em linguÃstica e professor da UFPR (Universidade Federal do Paraná).
Apesar de já ter entrado em vigor, o texto do Acordo ainda deixa algumas dúvidas. Acadêmicos apontam como uma falha o governo federal ter iniciado o processo de implementação do Acordo antes de ter publicado o Volp ("Vocabulário Ortográfico da LÃngua Portuguesa"), que registra a forma oficial de escrever as palavras. Ainda não foi definida a grafia correta de palavras como "coabitar" -se continuará assim ou se será "co-habitar".
De acordo com o Ministério da Educação, o Volp deve ser publicado entre o final de fevereiro e o inÃcio de março.
Portanto, quem quer aprender as novas regras logo deve tomar cuidado com dicionários publicados recentemente e corretores ortográficos que já podem ser baixados na internet, já que não se sabe como ficarão alguns vocábulos.
Atualmente, há cerca de 240 milhões de pessoas que falam a lÃngua portuguesa no mundo.
Luisa Alcantara e Silva - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/01/09.
UFPR - http://www.ufpr.br/portal/
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php
ABL LANÇA DICIONÃRIO E PÕE FIM A DÚVIDAS DO ACORDO
"Re-editar" ou "reeditar"? "Coabitar" ou "co-habitar"? As principais dúvidas que o texto do Acordo Ortográfico, em vigor desde o dia 1º, havia deixado foram esclarecidas pela publicação da segunda edição do dicionário da ABL (Academia Brasileira de Letras), que começou a ser distribuÃdo nas livrarias.
O "Dicionário Escolar da LÃngua Portuguesa", editado pela Companhia Editora Nacional, tem 1.311 páginas e cerca de 33 mil verbetes.
"O que está no dicionário vai ser adotado pelo Volp ["Vocabulário Ortográfico da LÃngua Portuguesa"], diz Evanildo Bechara, membro da ABL e da comissão de lÃngua portuguesa do Ministério da Educação que trata do Acordo.
Volp é o documento que registra a grafia oficial das palavras. A nova versão, com cerca de 370 mil palavras da lÃngua portuguesa, será publicada até o inÃcio de março.
HÃfen
As principais dúvidas que o dicionário esclarece são em relação ao uso do hÃfen. De acordo com Bechara, o Acordo não tratava dos prefixos "re", "pre" e "pro" por "esquecimento".
Palavras com esses prefixos, segundo o novo dicionário, devem ser grafadas sem hÃfen, como "reeditar" e "preencher" -e não "re-editar" e "pre-encher", como interpretaram alguns estudiosos no Acordo.
Embora o Acordo tenha sido assinado por todos os paÃses lusófonos -menos Timor Leste, que deve assiná-lo brevemente-, a ABL afirma que as palavras que geraram dúvidas não foram discutidas com as outras nações. Mas estão valendo no Brasil assim mesmo.
"O Acordo diz que duas vogais têm que estar separadas por hÃfen, mas se esqueceu do [prefixo] "re". Teria que estar separado, mas isso se choca com a tradição lexicográfica, tanto em dicionários brasileiros como em portugueses", diz Bechara. "Se o Acordo quisesse contrariar essa tradição, teria sido explÃcito, o que não ocorreu. Logo, a conclusão é a de que houve um esquecimento."
A tradição é um dos princÃpios do Acordo, segundo a ABL. O quarto e último princÃpio geral afirma que o Acordo deve: "Preservar a tradição ortográfica refletida nos formulários e vocabulários oficiais anteriores, quando das omissões do texto do Acordo". "O texto do Acordo é curto, não ia abranger as mais de 300 mil palavras que há no Volp", afirma Bechara.
Outra dúvida que o dicionário esclarece é a grafia da palavra "abrupto". O dicionário diz: ""Ab-rupto" é preferÃvel a "abrupto'" -ou seja, as duas formas são consideradas corretas, mas o ideal é usar a hifenizada. Para Bechara, ""ab-rupto" não deve causar estranhamento". As escolas devem priorizar a forma com hÃfen, disse.
Outro ponto questionável do Acordo que o dicionário esclarece é o caso da acentuação em palavras como "destróier". "O Acordo diz que paroxÃtonas com ditongos abertos, como "ei" e "oi", perdem o acento. É uma regra especÃfica, mas esqueceu que tem paroxÃtonas com esses ditongos que terminam em "r", que são obrigatoriamente acentuadas. Como "destróier". Essa regra se choca com a regra especÃfica, mas, entre a regra especÃfica e a geral, ficamos com a geral. Então, o acento continua nessas palavras."
Mas ainda há um ponto que causa confusão: "co-herdeiro" ficou grafada como "coerdeiro" no dicionário, embora no Acordo a indicação fosse para escrever "co-herdeiro". A Folha tentou falar com a ABL ontem à noite, mas ninguém foi localizado para comentar o caso.
Segunda edição
O interessados em consultar o dicionário devem ficar bastante atentos: os verbetes considerados corretos e esclarecedores aparecem apenas na segunda edição da obra.
A primeira, com 15 mil exemplares -já vendidos-, foi publicada com verbetes errados. O problema é que não há na capa selo ou identificação que diferencie as edições -isso ocorre apenas na primeira página, onde está escrito "2ª edição".
Quem comprou a primeira edição deve encontrar a partir de hoje os verbetes que saÃram incorretos corrigidos no site da empresa (www.editoranacional.com.br). Caso não esteja no ar, o consumidor pode entrar em contato pelo telefone 0/xx/11/2799-7799 ou pelo e-mail (atendimento@editoranacional.com.br).
Luisa Alcantara e Silva/Fábio Takahashi - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/01/09.
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