"HERROS" ASSASSINOS
17/09/2009 -
A JENTE HERRAMOS
UM MAR VERMELHO
English:
http://www.nowpublic.com/world/did-you-ever-see-real-red-sea-lets-kill-those-dolphins-prove-how-tough-we-are
O mar se tinge de vermelho, entretanto nĂŁo Ă© devido aos efeitos climĂĄticos da natureza.
Se deve a crueldade com que os seres humanos (ser civilizado) matam centenas dos famosos e inteligentĂssimos. Golfinhos Calderon.
Isso acontece ano apĂłs ano na Ilha Feroe na Dinamarca. Deste massacre participam principalmente jovens. Por que? Para demonstrar que estes mesmo jovens jĂĄ chegaram a uma idade adulta, estĂŁo maduros.
Em tal celebração, nada falta para a diversĂŁo. TODOS PARTICIPAM DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, matando ou vendo a crueldade âapoiando-a como espectadorâ.
Cabe mencionar que o golfinho calderon, como quase todas as outras espécies de golfinhos, se aproxima do homem unicamente para interagir e brincar em gesto de pura amizade.
Eles não morrem instantaneamente, são cortados uma ou duas vezes com ganchos grossos. Nesse momento os golfinhos produzem um som estridente bem parecido ao choro de um recém-nascido.
Mas sofre e nĂŁ hĂĄ compaixĂŁo atĂ© que este dĂłcil ser se sangre lentamente e sofra com feridas enormes atĂ© perder a consciĂȘncia e morrer no seu prĂłprio sangue.
Finalmente estes herĂłis da ilha, agora sĂŁo adultos racionais e direitos, jĂĄ demonstraram sua maturidade.
Quem quiser ajudar a lutar contra essa barbĂĄrie, poderĂĄ assinar a petição que serĂĄ enviada para a UniĂŁo EuropĂ©ia. A petição estĂĄ disponĂvel aqui: http://www.thepetitionsite.com/1/incredible-risso39s-dolphin-massacre.
(Colaboração: Tadeu - Curitiba)
Veja:
http://www.nowpublic.com/world/did-you-ever-see-real-red-sea-lets-kill-those-dolphins-prove-how-tough-we-are
Leia mais:
http://www.conscienciacoletiva.com.br/2008/06/sem-palavras.html
PANCADAS CONTRA ESTUDANTES
No Rio de Janeiro, dia 23 de Setembro de 1966, a Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, se transforma em campo de batalha ao ser invadida pela polĂcia militar. Estudantes sĂŁo espancados e o prĂ©dio Ă© apedrejado. O local estava fechado pelos alunos em protesto contra a ditadura. O episĂłdio ficou conhecido como Massacre da Praia Vermelha.
O site http://www.medicina.ufrj.br/noticias.php?id_noticia=77 da UFRJ contextualiza o incidente.
Setembro na HistĂłria â Maria Carolina Cristianini - Fonte: Aventuras na HistĂłria â Edição 74.
FESTIVAL DE BESTEIRAS
Como pergunta o Jabor, para que servirĂŁo esses aviĂ”es e submarinos bilionĂĄrios que Lula estĂĄ comprando se a verdadeira guerra, a fratricida violĂȘncia, estĂĄ dentro do Brasil? Seria muito melhor aplicar esse dinheiro, num metrĂŽ decente em Belo Horizonte, ou terminando os de SĂŁo Paulo e Rio de Janeiro. Estamos dando grana e empregos para França, EUA ou SuĂ©cia que tĂȘm metrĂŽ, educação, saĂșde e cultura pra tambĂ©m dar e vender. Ah, se NĂłs brasileiros soubĂ©ssemos fazer campanhas sĂ©rias!
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo â 14/09/09.
A CRISE ACABOU MESMO?
A crise completou um ano com os governos e os mercados comemorando o seu fim. Mas, a grande depressĂŁo foi revertida Ă custa do comprometimento futuro das contas pĂșblicas em vĂĄrios paĂses, endividados atĂ© a alma. E os famosos ativos tĂłxicos continuam ativos e tĂłxicos, apenas maquiados nos balanços de bancos que jĂĄ retornam aos bĂŽnus milionĂĄrios e operaçÔes de alto risco. Enfim, a solução para a crise atual foi contratar uma crise amanhĂŁ: o tsunami refluiu para formar uma segunda onda.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo â 17/09/09.
HOMENS BLINDADOS
No primeiro semestre, foram blindados 3.147 veĂculos no paĂs, segundo levantamento da Associação Brasileira de Blindagem. Os homens sĂŁo o maior pĂșblico consumidor (75%).
Mercado Aberto â Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo â 15/09/09.
Associação Brasileira de Blindagem - http://www.abrablin.com.br/web/
CAUSA PRĂPRIA - LEGISLADORES DEFINEM OS SEUS SALĂRIOS E AS REGRAS QUE SEGUIRĂO
Reforma eleitoral, reforma polĂtica, reforma tributĂĄria. Todos os assuntos que devem ser tratados pelo Congresso, ou melhor, jĂĄ deveriam ter sido tratados hĂĄ muito tempo. E, mais uma vez, o que vemos sĂŁo os polĂticos decidindo sobre assuntos que podem melhorar ou piorar suas prĂłprias vidas, ato de legislar em causa prĂłpria.
Com as denĂșncias, escĂąndalos e absurdos que se veem nas esferas polĂticas do paĂs, nĂŁo hĂĄ como crer que a maioria dos parlamentares serĂĄ isenta na hora de decidir sobre esses assuntos. Como imaginar um deputado votando sobre a liberação ou nĂŁo do uso da internet na campanha, por exemplo, sem que se pense se esse fato vai ser bom ou ruim para si mesmo?
Assim tambĂ©m acontece em relação a seus prĂłprios salĂĄrios. Qual trabalhador nĂŁo gostaria de decidir qual serĂĄ seu Ăndice de aumento? Agora mesmo, os deputados estĂŁo aproveitando o aumento dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reajustar seus prĂłprios salĂĄrios. NĂŁo deveria haver uma outra esfera de poder ou mesmo um grupo especĂfico, eleito apenas para votar e decidir essas questĂ”es, como existe uma assembleia constituinte, por exemplo?
O papel de todo e qualquer deputado ou vereador Ă© legislar de forma isenta e independente, pensando no bem comum. Por outro lado, Ă© tambĂ©m representar alguns segmentos da sociedade. Mas, no Brasil, o que se vĂȘ sĂŁo legisladores que definem a isenção para os seus atĂ© de responsabilidade civil e criminal, pelo menos enquanto o mandato durar.
Aparte - Fonte: O Tempo - 12/09/09.
FRANGO A LA CARTA
Um pequena metragem pra ficar DE CARA!
Filme premiado num festival de curtas
VEJAM O FILME ATĂ AO FIM. NĂO TENTEM ADIVINHAR, PORQUE NĂO Ă O QUE PARECE SER...
http://www.cultureunplugged.com/play/1081/Chicken-a-la-Carte
(Colaboração: Tadeu - Curitiba)
JUVENTUDE
Só 32% dos estudantes que procuram trabalho ocupam seu tempo livre lendo jornais, livros ou revistas, segundo levantamento do Ciee (Centro de Integração Empresa-Escola), com 8.952 jovens. Os outros dedicam as horas de lazer para usar computador, conversar com amigos, ir a cinemas e shoppings.
Mercado Aberto â Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo â 18/09/09.
Ciee - http://www.ciee.org.br/portal/index.asp
TREMORES NO ENSINO SUPERIOR
Enquanto estĂĄ na CĂąmara dos Deputados o anteprojeto de reforma universitĂĄria, num texto que estĂĄ sendo mexido e remexido hĂĄ quatro anos, o ministro Fernando Haddad concluiu que a versĂŁo existente Ă© "bastante acanhada".
Certamente, se aprovada, nĂŁo levaria a lugar nenhum, se considerarmos as imensas necessidades qualitativas do ensino superior.
Ă preciso assinalar, no entanto, que hĂĄ tremores inusitados na base do sistema universitĂĄrio. Coisa de 6 ou 7 na escala Richter, o que significa que Ă© sentido em todas as latitudes.
Depois de acurada anĂĄlise da Secretaria Nacional de Ensino Superior do MEC, vĂĄrios cursos tiveram as suas vagas drasticamente reduzidas, como se estivesse chegando ao fim o tempo do facilitĂĄrio.
Foi um corte dramĂĄtico de 2.500 vagas, quase em todos os Estados brasileiros, surpreendendo pela severidade da medida (no bom sentido).
Tomando por exemplo os cursos de enfermagem, serviço social e fisioterapia, aconteceu um verdadeiro festival. InstituiçÔes com 500 vagas iniciais tiveram redução para 40, outras com 1.400 foram reduzidas para 630, e assim sucessivamente, pegando até mesmo universidades e centros universitårios dos mais famosos.
A tesoura fez um serviço que hå tempos se anunciava e que agora, pela coragem dos dirigentes educacionais, tornou-se realidade.
AlguĂ©m dirĂĄ que houve tambĂ©m uma drĂĄstica redução na demanda desses cursos, mas a posse de um nĂșmero expressivo de vagas era como se fosse uma riqueza inexplorada, Ă espera de um milagre qualquer.
HĂĄ nĂŁo muito tempo, era possĂvel trocar vagas ociosas por outras em cursos mais procurados, como Ă© o caso da administração. Acabou essa farra, e o MEC estĂĄ consciente de que deve enxugar as instituiçÔes para que elas caiam na realidade da demanda existente ou da sua prĂłpria capacidade de assegurar bom ensino a um nĂșmero determinado de alunos.
Os recentes exames nacionais comprovaram que estamos diante de uma tragĂ©dia anunciada. Cerca de 25% de todos os cursos existentes oferecem baixa qualidade (Ăndices 1 e 2), exigindo medidas drĂĄsticas para a correção dos seus rumos.
O tempo das vacas gordas, em que o comércio dessa årea era próspero e feliz, cedeu espaço a uma nova era, em que a seriedade da missão pedagógica das entidades é primacial. A grande cobrança estå sendo feita pela própria sociedade.
NĂŁo hĂĄ como culpar a escola pĂșblica ou a particular. Elas se aproximaram em termos de resultados, criando, isto sim, um fosso entre as que se dedicam seriamente ao seu trabalho e as que nĂŁo tĂȘm essa mesma preocupação. O exemplo do Rio de Janeiro Ă© o mais convincente (SĂŁo Paulo oferece resultados distorcidos em virtude da ausĂȘncia da USP e da Unicamp nas provas oficiais, por motivos pouco claros).
No Rio, em que se registrou o maior percentual de notas mĂĄximas do Enade, destacaram-se a PUC (o que ocorre hĂĄ muito tempo, pelo seu notĂłrio compromisso com a vertente da pesquisa), a Fundação Getulio Vargas, o Ibmec e o Instituto Militar de Engenharia (IME), este aparecendo sete vezes na lista dos melhores cursos do paĂs, especialmente nas ĂĄreas de engenharia, computação e informĂĄtica.
NĂŁo hĂĄ mistĂ©rio quando se busca uma explicação plausĂvel para esses resultados: professores altamente qualificados.
Ouvimos reclamaçÔes de dirigentes universitĂĄrios: "O MEC estĂĄ exigindo um nĂșmero maior de doutores do que determinou a lei de diretrizes e bases da educação nacional".
Ora, se vai ser atribuĂdo um Ăndice ao estabelecimento de ensino, Ă© natural que os da primeira fila sejam aqueles que nĂŁo se limitaram apenas ao cumprimento formal da lei. Foram alĂ©m de um terço de mestres ou doutores, o mĂnimo legalmente exigido. Se 449 cursos estĂŁo abaixo dos padrĂ”es, Ă© natural que paguem por isso, e o seu destino pode atĂ© ser o fechamento, como jĂĄ aconteceu numa escola superior de Minas Gerais.
Arnaldo Niskier , 73, Ă© doutor em educação, professor de histĂłria e filosofia da educação, membro da Academia Brasileira de Letras e presidente do Conselho de Administração do Ciee/RJ (Centro de Integração Empresa- Escola). Fonte: Folha de S.Paulo â 18/09/09.
Academia Brasileira de Letras â http://www.academia.org.br/
Ciee/RJ - http://www.ciee.org.br/portal/institucional/cieenobrasil/riodejaneiro.asp
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php