CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXXIV
13/08/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXXIV (SACO É UM SACO)
Saco é um saco. Para nós, para a cidade, para o planeta e para o futuroâ€. Esse é o slogan da campanha nacional do Ministério do Meio Ambiente lançada com apoio da rede de supermercados Wal-Mart. A iniciativa pretende conscientizar o cidadão a recusar as sacolas plásticas, sempre que possÃvel, adotando alternativas para o transporte das compras e o acondicionamento de lixo.
Leia mais:
http://www.mma.gov.br/sacolasplasticas/
PROFESSOR X
4° PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL
O Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação e instituições parceiras, visa a reconhecer o mérito de professores pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da Educação Básica, por meio de experiências pedagógicas bem-sucedidas.
Participe. Sua experiência vai girar pelo paÃs. Novas práticas de ensinar e aprender.
Faça sua inscrição on-line até 31 de agosto pelo endereço:
http://portal.mec.gov.br/premioprofessoresdobrasil/aviso/
Fonte: Almanaque Brasil - Número 122 - Junho - 2009.
PROJETO GLOBAL HOPE (ESPERANÇA UNIVERSAL)
Professores e alunos da Liverpool Hope University visitam neste mês a Missão Ramacrisna, em Betim. A instituição mineira, que completa 50 anos de atividades, é a única organização social de lÃngua não inglesa a participar do projeto Global Hope (Esperança Universal), coordenado pela universidade da Inglaterra. Os estrangeiros, ligados à Faculdade de Arte e Design, aproveitam a estada no Brasil para trocar experiências e conhecimentos com os participantes da Cooperativa de Artesanato Futurarte, apoiada pela Ramacrisna.
Élder Martinho - Fonte: O Tempo – 13/08/09.
Liverpool Hope University - http://www.hope.ac.uk/
Missão Ramacrisna - http://www.ramacrisna.org.br/
Futurarte - http://www.ramacrisna.org.br/projetos/proj_futurarte.html
UM PLANO DE EDUCAÇÃO
Nos dias 15 e 16 de agosto, foi lançado oficialmente o Plano de Educação da Cidade de São Paulo, durante a Conferência Municipal de Educação.
Entre suas definições, reunidas em um documento-base, estão previstas várias etapas de mobilização com a participação de educadores na discussão de diretrizes de médio e longo prazo para a educação da cidade.
Sem dúvida, trata-se de um processo inovador, que busca envolver os diversos setores da sociedade em torno do compromisso de alcançar uma educação de qualidade para todos.
Os planos municipais e estaduais de educação são documentos orientadores de polÃticas de educação, que fixam metas decenais para a melhoria da qualidade e do acesso ao direito à educação.
Desde 2001, com a promulgação do Plano Nacional de Educação, os municÃpios e Estados brasileiros têm como tarefa elaborar seus planos de educação. A construção de planos de educação também está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9.394/96) e na Constituição Estadual de São Paulo.
Apesar disso, até hoje a cidade de São Paulo não conta com um plano.
Há muitos anos, a construção desse plano é também uma reivindicação de vários fóruns de educação e movimentos sociais que atuam na cidade. A elaboração participativa pode se constituir num processo de influência da sociedade civil da cidade na definição de polÃticas educacionais.
O documento resultante do processo deve orientar o planejamento das polÃticas de educação a médio e longo prazo. Planejamento não só da rede municipal mas também do conjunto das redes estadual e federal e das escolas vinculadas à iniciativa privada.
Outro fator fundamental nesse processo é a continuidade. Por ser um plano decenal com força de lei, ele contribui para o enfrentamento da perversa descontinuidade das polÃticas e possibilita ainda a articulação de questões significativas do cotidiano das escolas e comunidades com a definição de metas e estratégias de polÃticas públicas.
A propósito, essa conquista nasceu de reivindicações coletivas, pois, desde 1999, em resposta à pressão de fóruns, organizações e sindicatos ligados à educação, várias iniciativas de gestores(as) e vereadores(as) tentaram impulsionar o processo de construção do plano na cidade de São Paulo -sem, no entanto, obter sucesso.
Em 2007, o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, manifestou ao Grupo de Trabalho de Educação do Movimento Nossa São Paulo o interesse em articular um processo de construção participativa do plano municipal para 2008, como reivindicado pelo movimento e por outras entidades da sociedade civil.
Em março e abril de 2008, o grupo de trabalho organizou duas reuniões com os sindicatos de educação da cidade e uma reunião pública para elaboração de uma proposta de metodologia e cronograma de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo, para instaurar um processo amplo e participativo, que mobilizasse e fosse significativo para os diferentes setores da sociedade civil e que comprometesse o poder público com sua elaboração e implementação.
Nosso objetivo central é o de mobilizar as escolas, as comunidades e os diversos setores para a discussão dos problemas e caminhos para melhorar a educação na cidade.
Com o lançamento do documento-base do plano, iniciam-se as próximas etapas, com discussões nas escolas e comunidades escolares, seguidas de um processo de plenárias nos distritos, elaborado pela comissão executiva do plano, com colaboração dos fóruns de educação já existentes na cidade.
Prevê-se para maio de 2010 a discussão final do plano, durante a Conferência de Educação da Cidade de São Paulo, e posterior encaminhamento para aprovação na Câmara Municipal e Assembleia Legislativa.
Esse é, portanto, um momento de importância fundamental para a conquista de uma educação de qualidade. É o momento de a cidade de São Paulo demonstrar, por meio da participação, sua prioridade concreta nos rumos da educação de nossas crianças e jovens como uma condição necessária para alcançarmos uma sociedade mais justa e sustentável.
Maria Alice Setúbal, 58, socióloga, mestre em ciência polÃtica pela USP e doutora em psicologia da educação pela PUC-SP (PontifÃcia Universidade Católica de São Paulo), é presidente do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) e da Fundação Tide Setubal e membro do Grupo de Trabalho de Educação do Movimento Nossa São Paulo.
Fonte: Folha de S.Paulo – 13/08/09.
Cenpec – http://www.cenpec.org.br/modules/home/
Fundação Tide Setubal – http://www.ftas.org.br/ftas/site.php?mdl=home
Movimento Nossa São Paulo - http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/
PROFESSORA PASQUALINA
FESTIVAL DE LITERATURA DE SÃO JOÃO DEL REI (FELIT)
Marcado para 27 a 30 de agosto, nos galpões da Rotunda, em sua terceira edição, o evento vai fazer uma homenagem aos poetas marginais dos anos 70, principalmente ao mais famoso deles, Francisco Alvim.
Élder Martinho – Fonte: O Tempo – 11/08/09.
Detalhes: http://www.felit.com.br/
BIENAL HOMENAGEIA EUCLIDES
Para comemorar o centenário de morte do escritor Euclides da Cunha, que ocorre neste mês, a 14ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro - que acontece de 10 a 20 de setembro - vai dedicar uma seção do Café Literário ao artista brasileiro, criador de obras fundamentais da literatura nacional, como "Os Sertões", "Contrastes e Confrontos" e "À Margem da História".
"Escolhemos Machado de Assis, cujo centenário foi ano passado, e Euclides da Cunha, que será agora, para discutir a questão dos grandes clássicos da literatura brasileira. Abordaremos temas como o que significa formar leitores e como introduzir um grande clássico para um jovem leitor", explica o escritor e crÃtico Ãtalo Moriconi, curador do espaço onde vão acontecer os bate-papos sobre diversos temas relacionados à literatura.
Novidades. Na edição deste ano da bienal carioca, os visitantes terão uma novidade na programação: o Livro em Cena. Grandes nomes do cinema, do teatro e da TV vão presentear o público com interpretações de trechos de clássicos da literatura brasileira. Serão 12 atores em 12 audições às sextas, sábados e domingos, dirigidas por Paulo José.
Além disso, grandes nomes da literatura brasileira e internacional já confirmaram presença no evento literário. Uma das mais aguardadas é a do escritor e crÃtico de cinema Steven Jay Schneider. Autor de "1001 Filmes para Ver Antes de Morrer" (Editora Sextante), ele é produtor e estudioso acadêmico, responsável por uma série de livros sobre cinema. Também são de sua autoria "501 Movie Stars" e "501 Movie Directors".
Lupa - Fonte: O Tempo - 09/08/09.
14ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro - http://www.abeu.org.br/agenda.php?id_evento=1
Euclides da Cunha - http://www.euclidesdacunha.org.br/
BRASILEIRO NÃO GOSTA DE LER?
Não é a primeira vez que falo nesse assunto, o da quantidade assustadora de analfabetos deste nosso Brasil. Não sei bem a cifra oficial, e não acredito muito em cifras oficiais. Primeiro, precisa ser esclarecida a questão do que é analfabetismo. E, para mim, alfabetizado não é quem assina o nome, talvez embaixo de um documento, mas quem assina um documento que conseguiu ler e... entender. A imensa maioria dos ditos meramente alfabetizados não está nessa lista, portanto são analfabetos – um dado melancólico para qualquer paÃs civilizado. Nem sempre um povo leitor interessa a um governo (falo de algum paÃs ficcional), pois quem lê é informado, e vai votar com relativa lucidez. Ler e escrever faz parte de ser gente.
Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque em nossa casa livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca EmÃlia, de Monteiro Lobato, meu Ãdolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça.
E a escola não conseguiu estragar esse meu amor pelas histórias e pelas palavras. Digo isso com um pouco de ironia, mas sem nenhuma depreciação ao excelente colégio onde estudei, quando criança e adolescente, que muito me preparou para o mundo maior que eu conheceria saindo de minha cidadezinha aos 18 anos. Falo da impropriedade, que talvez exista até hoje (e que não era culpa das escolas, mas dos programas educacionais), de fazer adolescentes ler os clássicos brasileiros, os românticos, seja o que for, quando eles ainda nem têm o prazer da leitura. Qualquer menino ou menina se assusta ao ler Macedo, Alencar e outros: vai achar enfadonho, não vai entender, não vai se entusiasmar. Para mim esses programas cometem um pecado básico e fatal, afastando da leitura estudantes ainda imaturos.
Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Verissimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for.
O que é preciso é ler. Revista serve, jornal é ótimo, qualquer coisa que nos faça exercitar esse órgão tão esquecido: o cérebro. Lendo a gente aprende até sem sentir, cresce, fica mais poderoso e mais forte como indivÃduo, mais integrado no mundo, mais curioso, mais ligado. Mas para isso é preciso, primeiro, alfabetizar-se, e não só lá pelo ensino médio, como ainda ocorre. Os primeiros anos são fundamentais não apenas por serem os primeiros, mas por construÃrem a base do que seremos, faremos e aprenderemos depois. Ali nasce a atitude em relação ao nosso lugar no mundo, escolhas pessoais e profissionais, pela vida afora. Por isso, esses primeiros anos, em que se aprende a ler e a escrever, deviam ser estimulantes, firmes, fortes e eficientes (não perversamente severos). Já se faz um grande trabalho de leitura em muitas escolas. Mas, naquelas em que com 9 ou 10 anos o aluno ainda não usa com naturalidade a lÃngua materna, pouco se pode esperar. E não há como se queixar depois, com a eterna reclamação de que brasileiro não gosta de ler: essa porta nem lhe foi aberta.
Lya Luft (http://www.releituras.com/lyaluft_bio.asp) – Fonte: Veja - Edição 2125.
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