PENSANDO NAS CRIANĂAS
26/04/2011 -
PENSE!
ONDE AS CRIANĂAS DO MUNDO DORMEM
English:
http://issuu.com/chrisboot/docs/where_children_sleep_by_james_mollison
James Mollison viajou ao redor do mundo e decidiu criar uma série de fotografias mostrando os quartos infantis que foi enfim compilada em um livro, intitulado Onde as criança dormem. Cada par de fotografias é acompanhada por uma legenda estendida que conta a história da criança. As diferenças entre cada espaço do sono é impressionante.
Mollison nasceu no QuĂȘnia em 1973 e cresceu na Inglaterra. Depois de estudar arte e design na Universidade de Oxford Brookes, e cinema e fotografia em Newport School of Art and Design, ele se mudou para a ItĂĄlia para trabalhar no laboratĂłrio criativo da fĂĄbrica da Benetton.
O projeto tornou-se uma referĂȘncia de pensamento crĂtico sobre a pobreza e a riqueza, sobre a relação das crianças com as suas posses -ou a falta delas-. O fotĂłgrafo espera que seu trabalho ajude outras crianças a pensar sobre a desigualdade no mundo, para que, talvez, no futuro eles pensem como agir para diminuir esta diferença.
Lamine, 12 anos, vive no Senegal. As camas são båsicas, apoiadas por alguns tijolos. Aos seis anos, todas as manhãs, os meninos começam a trabalhar na fazenda-escola onde aprendem a escavação, a colheita do milho e lavrar os campos com burros. Na parte da tarde, eles estudam o Alcorão. Em seu tempo livre, Lamine gosta de jogar futebol com seus amigos.
Tzvika, nove anos, vive em um bloco de apartamentos em Beitar Illit, um assentamento israelense na CisjordĂąnia. Ă um condomĂnio fechado de 36.000 Haredi. TelevisĂ”es e jornais sĂŁo proibidos de assentamento. A famĂlia mĂ©dia tem nove filhos, mas Tzvika tem apenas uma irmĂŁ e dois irmĂŁos, com quem divide seu quarto. Ele Ă© levado de carro para a escola onde o esporte Ă© banido do currĂculo. Tzvika vai Ă biblioteca todos os dias e gosta de ler as escrituras sagradas. Ele tambĂ©m gosta de brincar com jogos religiosos em seu computador. Ele quer se tornar um rabino, e sua comida favorita Ă© bife e batatas fritas.
Jamie, nove anos, vive com seus pais e irmĂŁo gĂȘmeo e sua irmĂŁ em um apartamento na quinta Avenida em Nova Iorque. Jamie frequenta uma escola de prestĂgio e Ă© um bom aluno. Em seu tempo livre, ele faz aulas de judĂŽ e natação. Quando crescer, quer se tornar um advogado como seu pai.
Indira, sete anos, vive com seus pais, irmĂŁo e irmĂŁ, perto de Kathmandu, no Nepal. Sua casa tem apenas um quarto, com uma cama e um colchĂŁo. Na hora de dormir, as crianças compartilham o colchĂŁo no chĂŁo. Indira trabalha na pedreira de granito local desde os trĂȘs anos. A famĂlia Ă© muito pobre para que todos tenham que trabalhar. HĂĄ 150 crianças que trabalham na pedreira. Indira trabalha seis horas por dia alĂ©m de ajudar a mĂŁe nos afazeres domĂ©sticos. Ela tambĂ©m freqĂŒenta a escola, a 30 minutos a pĂ©. Sua comida preferida Ă© macarrĂŁo. Ela gostaria de ser bailarina quando crescer.
Kaya, quatro anos, mora com os pais em um pequeno apartamento em TĂłquio, JapĂŁo. Seu quarto Ă© forrado do chĂŁo ao teto com roupas e bonecas. A mĂŁe de Kaya faz todos os seus vestidos e gostos -Kaya tem 30 vestidos e casacos, 30 pares de sapatos, perucas e um sem contar de brinquedos. Quando vai Ă escola fica chateada por ter que usar uniforme escolar. Suas comidas favoritas sĂŁo a carne, batata, morango e pĂȘssego. Ela quer ser cartunista quando crescer.
Douha, 10, mora com os pais e 11 irmĂŁos em um campo de refugiados palestinos em Hebron, na CisjordĂąnia. Ela divide um quarto com outras cinco irmĂŁs. Douha freqĂŒenta uma escola, a 10 minutos a pĂ©, e quer ser pediatra. Seu irmĂŁo, Mohammed, matou 23 civis em um ataque suicida contra os israelenses em 1996. Posteriormente, os militares israelenses destruĂram a casa da famĂlia. Douha tem um cartaz de MaomĂ© em sua parede.
Jasmine (Jazzy), quatro anos, vive em uma grande casa no Kentucky, EUA, com seus pais e trĂȘs irmĂŁos. Sua casa Ă© na zona rural, rodeada por campos agrĂcolas. Seu quarto Ă© cheio de coroas e faixas que ela ganhou em concursos de beleza. A garota jĂĄ participou de mais de 100 competiçÔes. Seu tempo livre Ă© todo ocupado com os ensaios. Jazzy gostaria de ser uma estrela do rock quando crescer.
A casa para este garoto e sua famĂlia Ă© um colchĂŁo em um campo nos arredores de Roma, ItĂĄlia. A famĂlia veio da RomĂȘnia de ĂŽnibus, depois de pedir dinheiro para pagar as passagens. Quando chegaram em Roma, acamparam em terras particulares, mas foram expulsos pela polĂcia. Eles nĂŁo tĂȘm documentos de identidade, de forma que nĂŁo conseguem um trabalho legal. Os pais do garoto limpam pĂĄra-brisas de carros nos semĂĄforos. NinguĂ©m de sua famĂlia foi um dia para a escola.
Dong, nove anos, vive na provĂncia de Yunnan, no sudoeste da China, com seus pais, irmĂŁ e avĂł. Ele divide um quarto com a irmĂŁ e os pais. A famĂlia tem uma propriedade que permite cultivar quantidade suficiente de seu prĂłprio arroz e cana de açĂșcar. A escola de Dong fica a 20 minutos a pĂ©. Ele gosta de escrever e cantar. Na maioria das noites, ele passa uma hora fazendo o seu dever de casa e uma hora assistindo televisĂŁo. Dong gostaria de ser policial.
Roathy, oito anos, vive nos arredores de Phnom Penh, Camboja. Sua casa fica em um depĂłsito de lixo enorme. O colchĂŁo de Roathy Ă© feito de pneus velhos. Cinco mil pessoas vivem e trabalham ali. Desde os seis anos, todas as manhĂŁs, Roathy e centenas de outras crianças recebem um banho em um centro de caridade local, antes de começar a trabalhar, lutando por latas e garrafas de plĂĄstico, que sĂŁo vendidos para uma empresa de reciclagem. Um pequeno lanche Ă© muitas vezes a Ășnica refeição do dia.
Thais, 11, mora com os pais e a irmã no terceiro andar de um bloco de apartamentos no Rio de Janeiro, Brasil. Ela divide um quarto com a irmã. Vivem nas vizinhanças da Cidade de Deus, que costumava ser conhecida por sua rivalidade de gangues e uso de drogas. Thais é fã de Felipe Dylon, um cantor pop, e tem pÎsteres dele em sua parede. Ela gostaria de ser modelo.
Nantio, 15, Ă© membro da tribo Rendille no norte do QuĂȘnia. Ela tem dois irmĂŁos e duas irmĂŁs. Sua casa Ă© uma pequena barraca feita de plĂĄstico. HĂĄ um fogo no centro, em torno do qual a famĂlia dorme. As tarefas de Nantio incluem cuidar de caprinos, cortar lenha e carregar ĂĄgua. Ela foi atĂ© a escola da aldeia por alguns anos, mas decidiu nĂŁo continuar. Nantio estĂĄ esperando o seu moran (guerreiro) para casar. Ela sĂł tem um namorado no momento, mas nĂŁo Ă© incomum para uma mulher Rendille ter vĂĄrios namorados antes do casamento.
Joey, 11, mora em Kentucky, EUA, com seus pais e irmĂŁ mais velha. Ele acompanha regularmente o seu pai em caçadas. Ele Ă© dono de duas espingardas e uma besta, e fez sua primeira vĂtima -um cervo- quando tinha sete anos. Ele estĂĄ esperando para usar sua besta durante a temporada de caça seguinte. Ele ama a vida ao ar livre e espera poder continuar a caçar na idade adulta. Sua famĂlia sempre come carne de caça. Joey nĂŁo concorda que um animal deve ser morto sĂł por esporte. Quando nĂŁo estĂĄ caçando, Joey freqĂŒenta a escola e gosta de ver televisĂŁo com o seu lagarto de estimação, Lily.
Fonte: Carlos Alberto Kley
(Colaboração: A.M.B.)
Mais detalhes:
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=18326
http://issuu.com/chrisboot/docs/where_children_sleep_by_james_mollison
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SER CHIQUE
"Hoje em dia estĂĄ difĂcil encontrar pessoas com atitudes adequadas Ă s ocasiĂ”es, pois tem valido cada vez mais a mĂĄxima de fazer o que a pessoa gosta e, o pior, o que âachaâ certo...
Nem sempre o que acreditamos ser o certo Ă© o mais adequado Ă ocasiĂŁo e, daĂ, constrangimentos acontecem num verdadeiro clima de desrespeito ao outro.
Sem frescura e com atitude de pessoa madura, que busca se adequar às ocasiÔes (lógico, não vivemos numa ilha...), leia aqui o que Glória Kalil escreveu sobre o assunto:"
SER CHIQUE SEMPRE
Nunca o termo "chique" foi tĂŁo usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto e algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda ... elegùncia é uma delas.!
Assim, para ser chique Ă© preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, nĂŁo Ă© o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida. Chique mesmo Ă© quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique Ă© atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho prĂłprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuaçÔes inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta. à evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. à lembrar-se do aniversårio dos amigos.
Chique mesmo Ă© nĂŁo se exceder jamais: nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo Ă© olhar nos olhos do seu interlocutor.
à "desligar o radar", o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo Ă© honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem vocĂȘ se relaciona e honesto nos seus negĂłcios.
Chique mesmo Ă© nĂŁo fazer a menor questĂŁo de aparecer, ainda que vocĂȘ seja o homenageado da noite!
Chique do Chique Ă© nĂŁo se iludir com "trocentas" plĂĄsticas do fĂsico ... quando se pretende corrigir o carĂĄter: nĂŁo hĂĄ plĂĄstica que salve grosseria , incompetĂȘncia, mentira, fraude, agressĂŁo, intolerĂąncia, ateĂsmo...falsidade.
Mas, para ser Chique, Chique mesmo, vocĂȘ tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quĂŁo breve Ă© a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece Chique, mas o inferno nĂŁo tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, Chique mesmo Ă© Crer em DEUS!
Investir em conhecimento pode nos tornar sĂĄbios.. Mas, Amor e FĂ© nos tornam humanos!
GlĂłria Kalil
Fonte: Marcos D. Borges
(Colaboração: A.M.B.)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php