CRIATIVIDADE NO MARKETING
05/04/2012 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (LOGOS COM SIGNIFICADOS)
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A MENSAGEM CONTIDA NUM LOGOTIPO:
A arte de fazer um logo Ă© expressar suas ideias, valores, produtos, etc, nas menores linhas possĂveis, usando sempre cores simples. Veja abaixo alguns exemplos de logos que souberam passar uma ou mais ideias em simples linhas.
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Fonte: Eduardo Mayer (Colaboração: A. M. Borges)
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Sobre egoĂsmo e altruĂsmo
* por Tom Coelho
"Uma pessoa Ă© Ășnica ao estender a mĂŁo, e ao recolhĂȘ-la inesperadamente se torna mais uma. O egoĂsmo unifica os insignificantes."
(William Shakespeare)
Em um intervalo de duas semanas assistimos a trĂȘs eventos trĂĄgicos que ceifaram vidas: a garotinha atingida por um jet sky, a adolescente vitimada por um brinquedo em um parque de diversĂ”es e a ciclista atropelada por um ĂŽnibus. Embora eventos distintos, guardam correlaçÔes que merecem reflexĂŁo.
No caso da pequena Grazielly Lames, que pela primeira vez em seus tenros trĂȘs anos de vida avistava o mar e pisava a areia da praia, chama-nos mais a atenção nĂŁo o fato de o menor de 13 anos estar ou nĂŁo conduzindo o veĂculo na ocasiĂŁo, mas sim de ter fugido na companhia de sua mĂŁe em um helicĂłptero, enquanto a criança aguardava 40 minutos por socorro. O egoĂsmo latente, a preocupação exclusiva com os prĂłprios interesses e a negligĂȘncia diante da responsabilidade pelo ato impediram que o mesmo helicĂłptero prestasse pronto atendimento Ă menina.
No evento do Hopi Hari, causa-nos indignação saber que o assento que vitimou Gabriela Nichimura estava inadequado para uso havia dez anos, sem que qualquer providĂȘncia tivesse sido tomada. PorĂ©m, mais do que a omissĂŁo da empresa, a falta de liderança e comando, e o flagrante desrespeito Ă s normas mĂnimas de segurança, foi repugnante ver o parque continuar suas atividades naquele dia fatĂdico e ainda abrir suas portas no dia seguinte como se tudo estivesse dentro da mais absoluta normalidade.
Por fim, a biĂłloga e pesquisadora Juliana Dias, que fazia da bicicleta seu meio de transporte, obedecendo Ă s normas, Ă sinalização e portando os equipamentos de proteção devidos, sucumbiu apĂłs ser fechada por outro veĂculo que tambĂ©m se evadiu do local sem prestar socorro. VĂtima da guerra pelo espaço urbano em uma cidade desestruturada que nĂŁo consegue conferir mobilidade aos seus cidadĂŁos.
TrĂȘs eventos, trĂȘs vidas que se foram prematuramente. IndĂcios de uma sociedade fragmentada, individualista e em franco processo de apodrecimento. Vivemos em um mundo com sete bilhĂ”es de pessoas, com acesso aos mais diversos recursos e Ă comunicação instantĂąnea, mas paradoxalmente estamos cada vez mais isolados, encasulados, urgentes e inertes.
Isso me faz lembrar o planeta pĂłs-apocalĂptico retratado pelo diretor australiano George Miller em sua trilogia "Mad Max", que alçou o ator Mel Gibson ao estrelato a partir de 1979. Mas aquele era um mundo de escassez, de luta pela sobrevivĂȘncia e nĂŁo um mundo de abundĂąncia como o que temos hoje.
Ă mais do que urgente resgatarmos alguns valores em nossa sociedade. Pais que nĂŁo dialogam com filhos, vizinhos que nĂŁo se conversam, colegas de trabalho que nĂŁo compartilham experiĂȘncias e preferem viver entrincheirados, evitando expor-se, ficando Ă espreita por uma oportunidade para dar o bote e subir um degrau a mais mesmo que em detrimento do outro.
HĂĄ uma atitude moral que precisa ser praticada, difundida e valorizada. Ela atende pelo nome de altruĂsmo.
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paĂses. Ă autor de "Somos Maus Amantes - ReflexĂ”es sobre carreira, liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
PROFESSOR X
OBSTĂCULOS PARA O ENSINO SUPERIOR
O presidente da CAPES, Jorge GuimarĂŁes, comentou aqui ("O ensino superior no paĂs estĂĄ crescendo", de 28 de fevereiro) uma anĂĄlise minha sobre a mudança de tendĂȘncia na evolução da educação superior no paĂs, a partir de 2005. Com dados anuais do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), observei notĂĄvel redução na taxa de crescimento do nĂșmero de concluintes apĂłs 2005.
Guimarães levanta a importùncia de considerar os concluintes em cursos de ensino à distùncia (EAD), além dos de cursos tradicionais.
Bom ponto. Parece-me mais correto, entretanto, considerar o ensino Ă distĂąncia separadamente -pelo fato de ele ser diferente da modalidade presencial.
Diferente não é melhor nem pior, significa que atende a uma clientela diferente, com objetivos diferentes. Entre os cursos à distùncia, hå poucos de engenharia e medicina. Nem o Ministério da Educação computa concluintes de EAD junto com os presenciais (o INEP apresenta em tabelas de seçÔes diferentes).
Os cursos presenciais demandam infraestrutura predial e laboratorial, investimentos em professores e permanĂȘncia de estudantes.
A adição dos concluintes em EAD, no entanto, nĂŁo muda a reversĂŁo na taxa de crescimento. De 1995 a 2005, o nĂșmero de concluintes em universidades pĂșblicas cresceu 8,3% ao ano. De 2005 a 2010, a variação foi de -0,4% ao ano ( -2,2% sem os concluintes de EAD).
Houve menos concluintes em 2010, comparado com 2005, mesmo com o EAD.
O crescimento no ensino privado tambĂ©m perdeu força; no total, juntas entidades pĂșblicas e privadas, a taxa de crescimento atĂ© 2005 era de 10,9% ao ano e caiu para 6,3% ao ano de 2005 a 2010.
Quanto Ă baixĂssima probabilidade (0,7%) de um jovem paulista com ensino mĂ©dio completo poder cursar uma boa universidade federal em SĂŁo Paulo, GuimarĂŁes menciona realizaçÔes importantes, mas ainda insuficientes, como a criação da UFABC.
A resposta do MEC ao apontar para as vagas do sistema unificado federal fora de SĂŁo Paulo basicamente diz aos jovens paulistas: "VĂŁo embora de SĂŁo Paulo para estudar em outros Estados".
Ela nĂŁo satisfaz, dada a dimensĂŁo da colaboração do contribuinte paulista com a arrecadação federal. O fato Ă© que o nĂșmero de concluintes nas universidades federais no Estado de SP em 2010 representou apenas 13% dos concluintes nas estaduais paulistas em 2010.
Na pós-graduação, persiste a queda de crescimento anual. O Plano Nacional de Pós-Graduação da Capes, de 2005, previa em 2010 a titulação de 16.295 doutores. O resultado foi 11,3 mil, 31% abaixo da meta.
Por que tudo isso aconteceu? Que polĂticas precisam ser revisadas para recuperar a taxa de crescimento necessĂĄria ao desenvolvimento do Brasil?
Para que o ensino superior se desenvolva em quantidade e qualidade, Ă© essencial aumentar a frequĂȘncia ao ensino mĂ©dio no paĂs, assim como a sua qualidade. NĂŁo adianta tapar o sol com a peneira: sem consertar o ensino mĂ©dio, o ensino superior -presencial e Ă distĂąncia, pĂșblico e privado, de graduação e de pĂłs-graduação- enfrentarĂĄ dificuldades crescentes.
Carlos Henrique de Brito Cruz, 53, Ă© diretor cientĂfico da Fapesp (Fundação de Amparo Ă Pesquisa do Estado de SĂŁo Paulo). Foi reitor da Unicamp e presidente da Fapesp - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/12.
Capes - http://www.capes.gov.br/
Fapesp - http://www.fapesp.br/
Unicamp - http://www.unicamp.br/unicamp/
PROFESSORA PASQUALINA
DICIONĂRIO DE PALAVRAS ESQUECIDAS
Alberto Villas fez guia da "lĂngua morta" do paĂs.
O jornalista e escritor Alberto Villas lança o "Pequeno DicionĂĄrio Brasileiro da LĂngua Morta".
Por verbetes à maneira de um dicionårio convencional, o autor fez um inventårio de palavras em desuso no Brasil, como abreugrafia (raio-x de tórax), curé (vergonha, vexame), cutuba (eficiente, esperto) e mafuå (bagunça).
Entre termos de fato esquecidos, hĂĄ, porĂ©m, inĂșmeros que ainda sĂŁo fartamente usados no paĂs, como abafar (no sentido de fazer sucesso), meleca (sujeira de nariz), fuleiro (simplĂłrio, vagabundo), emburrado (chateado), pĂ© de chinelo (pobre) etc.
PEQUENO DICIONĂRIO BRASILEIRO DA LĂNGUA MORTA
AUTOR Alberto Villas
EDITORA Globo Livros
QUANTO R$ 39,90 (304 pĂĄgs.)
Fonte: Folha de S.Paulo - 02/04/12.
Detalhes:
http://globolivros.globo.com/busca_detalhesprodutos.asp?pgTipo=CATALOGO&idProduto=1553
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php