"HERROS" VERGONHOSOS
29/01/2010 -
A JENTE HERRAMOS
COSTA RICA - OVOS DE TARTARUGAS
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http://whomovedmychocolate.com/blog/?p=760
Tamar project:
http://www.tamar.org.br/
Costa Rica! A ignorĂąncia "humana", aliada Ă necessidade de sobrevivĂȘncia faz dos animais o mais racional dos seres!
VERGONHA MUNDIAL NA COSTA RICA!!! FAVOR DIFUNDIR!!! CAPTURAM OS OVOS DAS TARTARUGAS PARA VENDER. REPASSEM SEM MODERAĂĂO, O PLANETA AGRADECE.
No Brasil temos o Projeto TAMAR que, para quem ainda nĂŁo conhece, Ă© digno de exemplo e divulgação. PROJETO TAMAR (E OUTROS VERDADEIROS) DEVERIAM SER MUNDIAIS... CHEGA DE PREDIOS ALTOS, ARMAS EM LIQUIDAĂĂO E CONGRESSISTAS INCAPACITADOS.
(Colaboração: A.M.B./Markão/Shirley-Caraguatatuba)
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http://www.animaisos.org/noticia.php?id=324
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Projeto Tamar:
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POLITICAMENTE INCORRETO
"No Brasil, quem tem Ă©tica parece anormal", de MĂĄrio Covas.
"A arte de ser louco Ă© jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal", de Raul Seixas.
"Não é triste mudar de ideias. Triste é não ter ideias para mudar", do Barão de Itararé.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo - 24-25-26/01/10.
SAĂDE - QUE VERGONHA!
O Brasil acaba de fazer um pedido inusitado Ă OMS: que deixe de considerar como prioridade na saĂșde pĂșblica a redução para um caso por dez mil habitantes a incidĂȘncia da hansenĂase. Em outras palavras, Ă© a confissĂŁo mundial do fracasso de nossas autoridades. A meta fixada para atĂ© o ano 2000 pela organização sĂł nĂŁo foi alcançada por Brasil, Timor Leste e Nepal. Aqui, por ano, cerca de 40 mil pessoas contraem hanisenĂase.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2098.
HIPERTROFIA DO EXECUTIVO
No Brasil, Lula "ignora", "atropela" e/ou "desafia" (verbos usados pelos jornais) o Tribunal de Contas da União e libera no Orçamento R$ 13,1 bi para quatro obras da Petrobras suspensas por irregularidades classificadas como graves pelo órgão.
Na Argentina, Cristina Kirchner ignora, atropela e/ou desafia a lei. Cismou que o Banco Central tinha de desviar reservas para o Tesouro abater a dĂvida externa, o presidente do BC, Martin Medrado, disse nĂŁo, e ela nĂŁo titubeou: demitiu-o por decreto, sem ouvir o Congresso.
A Justiça mandou reintegrĂĄ-lo, Cristina jogou a polĂcia contra ele e contra a Justiça. Na Venezuela, Hugo ChĂĄvez ignora, atropela e/ou desafia tudo e todos. Cria leis, subjuga o Legislativo e o JudiciĂĄrio, suspende TVs que se recusam a lhe dar palanque eletrĂŽnico e decreta racionamento de ĂĄgua e de energia. Enquanto isso, arranja tempo e dinheiro para se imiscuir na mĂdia atĂ© do seu aliado da NicarĂĄgua, Daniel Ortega.
Ă a hipertrofia do Executivo, deflagrada por ChĂĄvez, encampada agressivamente na BolĂvia e no Equador, sofisticada na Argentina e sorrateiramente disseminada no Brasil, "terra de samba e pandeiro".
A AmĂ©rica do Sul vive os tempos do "eu quero". Melhor fariam todos se repetissem Obama, que, em vez de abrir as baterias contra a Justiça, contra as leis, contra os tribunais de contas e contra a mĂdia que cobra e incomoda, mirou nos que geraram a crise mundial de 2009 e ainda conseguem tirar lucro dela: os bancos.
ChĂĄvez fecha e nacionaliza bancos, mas Obama articula com o Congresso e com a opiniĂŁo pĂșblica uma regulamentação que limite os abusos e os riscos do sistema e seus reflexos no paĂs, nas instituiçÔes, nos cidadĂŁos e no mundo. Isso, sim, Ă© justo e democrĂĄtico.
PS - A hipertensĂŁo de Lula Ă© um sintoma de que ele estĂĄ esgotado, ultrapassando todos os limites.
Eliane CantanhĂȘde - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/01/10.
MESTRES REPROVADOS
A prova para certificação de professores temporĂĄrios na rede estadual de ensino de SĂŁo Paulo originou uma situação esdrĂșxula.
O exame, criado para verificar o domĂnio do conteĂșdo a ser ensinado e afastar das salas de aula aqueles mestres com nota inferior a 5, terĂĄ efeito limitado, tamanha foi a proporção de docentes na ativa reprovados: 40%.
Com isso, a Secretaria de Educação não escaparå de convocar pelo menos alguns professores com desempenho insuficiente.
Em particular nas escolas mais distantes e problemĂĄticas, a carĂȘncia de profissionais certificados disponĂveis impedirĂĄ seguir a ferro e fogo o plano original de sĂł atribuir aulas aos aprovados.
De outro modo, os alunos ficariam sem professores, o pior cenĂĄrio possĂvel.
A iniciativa de criar a prova, apesar de correta, representa sĂł um paliativo para uma anomalia grave, o fato de haver 80 mil professores temporĂĄrios entre os 210 mil da rede estadual de ensino. Tal desvio decorre da raridade dos concursos pĂșblicos para preenchimento de vagas abertas.
A administração José Serra (PSDB) jå anunciou a intenção de organizar concursos de modo periódico, em intervalos não superiores a quatro anos. A promessa é reduzir a proporção de temporårios para 10% do corpo docente, tida como aceitåvel.
O primeiro certame tem inscriçÔes abertas atĂ© 11 de fevereiro. Mal começarĂĄ a sanar a carĂȘncia, pois sĂŁo 10.083 as vagas em jogo, apenas um oitavo do necessĂĄrio e do que foi aprovado pela Assembleia Legislativa.
Além disso, os aprovados em concurso -se efetivamente contratados- só entrarão em sala em 2011. Antes, passarão por treinamento e nova prova de verificação da capacidade. Cuidados recomendåveis para ter em classe os melhores mestres, embora a velocidade do processo esteja muito aquém das necessidades de um sistema de ensino deteriorado como o paulista.
NĂŁo Ă© trivial reverter o resultado de dĂ©cadas de omissĂŁo e descaso, claro. Melhor fazer a prova para professores temporĂĄrios do que nĂŁo fazĂȘ-la. Como ela foi aberta tambĂ©m para candidatos Ă s vagas provisĂłrias, e nĂŁo sĂł para os jĂĄ atuantes, hoje Ă© possĂvel contar com um total de 94 mil professores qualificados. NĂŁo soluciona todas as situaçÔes locais, mas rompeu-se a inĂ©rcia.
O remédio definitivo é conhecido: realizar mais concursos, estabilizar um corpo docente qualificado e bem remunerado e cobrar dele resultados. Falta aumentar a dose e diminuir o intervalo de aplicação.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/10.
IDADE DAS TREVAS
Cruzando um corredor da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pĂșblica vinculada ao MinistĂ©rio da CiĂȘncia e Tecnologia), o impetuoso diretor Ă© alvejado por uma pergunta Ă queima-roupa, formulada com ironia: "HĂĄ quanto tempo vocĂȘ trabalha aqui?". Isso porque ele tinha proposto que os pedidos de emprĂ©stimo fossem processados em um prazo mĂĄximo de um mĂȘs. Ousou arrostar a pachorrenta burocracia. Era mais um capĂtulo de uma infindĂĄvel batalha entre os formuladores de polĂticas de desenvolvimento tecnolĂłgico e a nossa impenetrĂĄvel mĂĄquina burocrĂĄtica. As polĂticas para criar tecnologia brasileira sugerem a existĂȘncia de vida inteligente nas agĂȘncias de fomento. Em contraste, as regras para implementar tais polĂticas permanecem na Idade das Trevas.
Nossos formuladores revelam argĂșcia. HĂĄ ideias inteligentes e um mĂnimo de continuidade na sua implementação. Nota-se tambĂ©m um saudĂĄvel aprendizado, ao entender os equĂvocos e procurar corrigi-los. A Lei da Inovação criou engenhosas pontes entre universidades e empresas, tornando possĂvel oferecer subsĂdios monetĂĄrios aos empresĂĄrios inovadores. Ademais, o governo agora pode virar parceiro, entrando com capital de risco. Houve um crescimento vertiginoso das publicaçÔes cientĂficas. Hoje o Brasil Ă© o 13Âș maior produtor de ciĂȘncia em periĂłdicos respeitĂĄveis. Se publicaçÔes no exterior podem ser vistas como exportação de conhecimento, exportamos mais ciĂȘncia (2% do total mundial de publicaçÔes) do que mercadorias (pouco mais de 1% do comĂ©rcio internacional).
Somos um dos trĂȘs Ășnicos paĂses a extrair do prĂłprio subsolo e refinar urĂąnio. A meteorologia estĂĄ pronta para enfrentar os desafios do aquecimento global. NĂŁo hĂĄ nenhuma empresa de petrĂłleo no mundo com o mesmo domĂnio tecnolĂłgico da Petrobras. Ă respeitada a nossa aeronĂĄutica. Somos os primeiros em alguns setores do agronegĂłcio (por exemplo, no etanol). Quase todos os grandes produtos de exportação tĂȘm ampla dose de tecnologia tupiniquim. Ou seja, hĂĄ vida inteligente no governo, pois algumas iniciativas privadas dependem de polĂticas pĂșblicas. PorĂ©m, as discussĂ”es de polĂticas tecnolĂłgicas sĂŁo engolfadas pelos ruĂdos de gente que nada entende. Jorram palpites desencontrados.
Mais grave Ă© o terrorismo dos sistemas de controle. SĂŁo necessĂĄrios, Ă© certo. Contudo, Advocacia-Geral da UniĂŁo, MinistĂ©rio PĂșblico, Receita Federal e tribunais de contas fazem coro para encontrar minudĂȘncias tĂ©cnicas que atrasam ou impedem o fluxo de pedidos de grande interesse para a nação. Em vez de entenderem e apoiarem quem merece, esses ĂłrgĂŁos garimpam tecnicalidades impeditivas e presumem a desonestidade dos postulantes. Segundo advogados empresariais, usar a Lei da Inovação tornou-se um risco para todo e qualquer projeto. Melhor nĂŁo usar o que promete a lei, para nĂŁo se arriscar aos humores de algum fiscal iracundo.
Atolam pesquisas de importĂąncia estratĂ©gica, derrotadas na maratona surrealista de importar reagentes ou equipamentos para os laboratĂłrios das universidades pĂșblicas. NĂŁo hĂĄ correspondĂȘncia entre fĂșria controladora e volume de recursos, pois tendem a ser quantias irrisĂłrias. Foram abandonadas (exceto na SaĂșde) as polĂticas de compras pĂșblicas, responsĂĄveis pelos sucessos passados da nossa indĂșstria bĂ©lica e aeroespacial (por exemplo, a Embraer).
Os papĂ©is engarrancham na burocracia, independentemente do talento do cientista ou da promessa do projeto. LicitaçÔes pĂșblicas escolhem propostas baratas mas frĂĄgeis, por medo das puniçÔes dos tribunais de contas (essa foi uma das razĂ”es da debacle do Enem). As regras do serviço pĂșblico sĂŁo incompatĂveis com a agilidade exigida pela ciĂȘncia e tecnologia. DaĂ a abundĂąncia de mecanismos - como as fundaçÔes - para oferecer a velocidade imprescindĂvel. Mas, tĂŁo logo aparecem, os ĂłrgĂŁos de controle fazem tudo para destruir esses atalhos administrativos. Na ĂĄrea ambiental, um parecer equivocado dĂĄ processo criminal. Ir para a cadeia por uma licença ambiental? Quem se arriscaria? Mas Ă© o paraĂso dos burocratas do "nĂŁo" e dos crentes com visĂ”es simplĂłrias.
A vida inteligente colide com ĂłrgĂŁos de controle que permanecem na Idade das Trevas. Ou seja, temos boas polĂticas e as empresas estĂŁo aprendendo as artes da inovação (muito tarde, atĂ©). Mas, na hora de implementĂĄ-las, os entraves e os riscos se multiplicam. Bons quadros pĂșblicos se acovardam, com razĂŁo. As empresas nĂŁo tĂȘm tempo, recursos nem competĂȘncia para vencer as forças malignas da inĂ©rcia. Ă atĂ© surpreendente que tenhamos conseguido alguns sucessos.
Claudio de Moura Castro (http://www.claudiomouracastro.com.br/) - Fonte: Veja - Edição 2149.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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