CRIATIVIDADE NO MARKETING
09/02/2012 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (ACTION PAD)
English:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2095795/Taiwan-TV-ad-mocks-Steve-Jobs-winged-lookalike-promotes-Android-Action-Pad.html
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=tixkl9v-c7w
Empresa usa imagem de Jobs para divulgar Android...
Uma empresa de eletrĂŽnicos de Taiwan usou um sĂłsia de Steve Jobs para promover um tablet com sistema operacional Android, do Google, em um anĂșncio de TV. A Apple Ă© concorrente do Google no mercado de tablets com o iPad. O comediante taiwanĂȘs Ah-Ken, se veste com a tradicional camisa preta e calça jeans de Jobs, apresentando ainda uma aurĂ©ola e asas de anjo, promovendo o tablet chamado de Action Pad, da empresa Action Electronics. AlĂ©m de imitar Jobs nas roupas e no modo de agir, o comercial brinca com as apresentaçÔes dos produtos da Apple.
Plug@do - Fonte: O Tempo - 04/02/12.
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=tixkl9v-c7w
Mais detalhes:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2095795/Taiwan-TV-ad-mocks-Steve-Jobs-winged-lookalike-promotes-Android-Action-Pad.html
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
A vida na encruzilhada
* por Tom Coelho
"NĂŁo espere por uma crise para descobrir
o que Ă© importante em sua vida."
(PlatĂŁo)
Invariavelmente vocĂȘ passarĂĄ, e mais de uma vez no decorrer de sua vida, por dilemas acerca dos caminhos a seguir em busca da tĂŁo almejada felicidade. SĂŁo situaçÔes Ășnicas nas quais escolhas precisam ser feitas, decisĂ”es devem ser tomadas e a protelação apenas alimenta e aumenta a angĂșstia, a ansiedade, a frustração e a insatisfação.
Nestas ocasiÔes, é comum declarar não saber o que se quer. Decerto, os primeiros questionamentos são com relação ao sentido da própria vida, levando ao entendimento de que se trata de uma "crise existencial", na qual imperam o vazio e o caos.
O fato Ă© que este Ă© um momento singular para grande reflexĂŁo pessoal a fim de identificar, reconhecer e enfrentar esta crise. Ă hora de questionar valores, encontrar novas referĂȘncias, compreender transformaçÔes, acolher mudanças ou promover rupturas. VocĂȘ controla seus pensamentos, amadurece suas emoçÔes e decide sair da zona de conforto, abandonando o comodismo e o conformismo, buscando soluçÔes para seus problemas em lugar de culpados.
Por se tratar de um processo, nĂŁo Ă© algo que serĂĄ resolvido em um Ășnico final de semana. Por isso, Ă© importante ter paciĂȘncia e dar tempo ao tempo. Interprete esta fase como um perĂodo de aprendizado que poderĂĄ levar vocĂȘ ao crescimento, Ă evolução e Ă superação.
Lembre-se de formular muitas perguntas - e buscar respostas para a maioria delas. E embora as tais respostas devam vir de vocĂȘ mesmo, convĂ©m consultar terceiros, porĂ©m com parcimĂŽnia, pois respostas desencontradas podem mais desorientar do que ajudar.
Saber o que nĂŁo quer, tambĂ©m Ă© um grande progresso. Assim Ă© o estudante diante da escolha de qual carreira seguir, que embora frente a mĂșltiplas possibilidades, tem ao menos a convicção de que selecionar Administração exclui Medicina, uma inclinação ao Direito enfraquece a opção por Engenharia, e vice-versa.
O profissional em transição de carreira pode ter dĂșvidas entre pedir demissĂŁo e procurar outra empresa, tornar-se consultor, abrir um empreendimento prĂłprio, fazer um concurso pĂșblico ou mesmo tirar um perĂodo sabĂĄtico para reflexĂŁo. Mas serĂĄ um grande avanço saber que nĂŁo pretende continuar em seu atual emprego, posto que desestimulado seja pela falta de desafios, oportunidades, reconhecimento ou clima organizacional agradĂĄvel.
Analogamente, um relacionamento conjugal desgastado, arrasta-se e sucumbe de tal forma que a separação não decorre porque se deseja ficar só ou buscar a companhia de outra pessoa, mas apenas porque não se deseja continuar ao lado de quem estå hoje.
Nossa vida, nos dias atuais, tornou-se alienante, diante de sua rapidez e senso constante de urgĂȘncia. Deixamos de valorizar o que temos para projetar o que nĂŁo temos, com base nas imposiçÔes da sociedade e no ideal de status.
O que realmente vale a pena Ă© aquilo que nos traz serenidade, sossego e paz de espĂrito. Que nos permite sorrir de forma autĂȘntica e compartilhar da convivĂȘncia das pessoas que apreciamos. Que nos possibilita recostar a cabeça no travesseiro no final do dia e dormir o sono leve, acolhedor e reconfortante de quem fez o melhor e se prepara para um novo e edificante amanhecer.
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paĂses. Ă autor de "Somos Maus Amantes - ReflexĂ”es sobre carreira, liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor de outros cinco livros. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/
O Administrador faz Acontecer!
Por Adm. Marizete Furbino
âNenhuma empresa Ă© melhor do que o seu administrador permiteâ.(Peter Drucker)
Em meio a tanta turbulĂȘncia do sĂ©c. XXI, mais do que nunca, a figura do administrador dentro de qualquer organização, seja de pequeno, mĂ©dio ou grande porte, se tornou imprescindĂvel.
Assim como o médico é essencial à vida de qualquer cliente, o administrador é essencial em qualquer organização.
O séc. XXI vem recheado de incertezas, desafios e mudanças constantes, e ninguém melhor para assumir riscos, com maior probabilidade de acertos, obtendo resultado esperado, do que um administrador.
O administrador, sendo o grande responsĂĄvel por toda organização, procura atuar com muito comprometimento e envolvimento. Com o seu talento e competĂȘncia irĂĄ contribuir para que a organização a qual esteja inserido, nĂŁo sĂł sobreviva neste mercado globalizado, onde a competitividade Ă© tĂŁo acirrada, mas, permaneça sĂłlida no mesmo. E este constitui um dos grandes desafios para o administrador, que com muita maestria, consegue realizar suas açÔes, pautadas na eficiĂȘncia e eficĂĄcia, obtendo resultados esperados e trabalhando sempre em prol da melhoria contĂnua da organização.
Como agente desvelador da realidade em que vive, agente de mudança e de transformação, o administrador através de seus conhecimentos e de sua visão, realiza anålise da organização e do mercado, verificando as oportunidades, ameaças, as fraquezas e fortalezas, o que faz com que a organização a qual estå sob sua direção, faça um diferencial no mercado, transformando fraquezas em fortalezas e ameaças em oportunidades.
As organizaçÔes devem reconhecer, que o administrador foi preparado para ocupar o seu lugar no mercado e que contratando-o, só se tem ganho, pois, este profissional é capaz de alavancar qualquer organização.
O administrador, atravĂ©s de uma visĂŁo sistĂȘmica, visĂŁo esta, do todo organizacional, desenvolve um trabalho de qualidade, conseguindo ĂȘxito em suas açÔes com e atravĂ©s das pessoas que fazem parte de todo processo organizacional.
AtravĂ©s de sua competĂȘncia, sabe muito bem atrair, manter e reter talentos, enxergando cada funcionĂĄrio como colaborador e como um dos maiores patrimĂŽnios que a organização possui, realizando um trabalho, onde todos os departamentos executam suas atividades em equipe, de forma harmoniosa, interligada, interagida e inter-relacionada, conduzindo o processo de tal forma que todos nĂŁo sĂł conheçam os objetivos organizacionais, mas trabalhem com colaboração, cooperação, afinco e dedicação, em prol dos mesmos.
O administrador Ă© um exĂmio identificador e solucionador de problemas. Age em tempo hĂĄbil, procurando fazer do tempo o seu aliado e das pessoas que compĂ”em a equipe verdadeiros parceiros, proporcionando que a organização atenda as perspectivas destes e que estes atendam as perspectivas da organização.
O administrador nunca deixa de atualizar seus conhecimentos, estĂĄ sempre buscando-os, pois, tem plena consciĂȘncia que, o saber Ă© inesgotĂĄvel e que para crescer profissionalmente precisa saber mais e mais, para assim, fazer o diferencial no mercado.
Possui uma capacidade de relacionamento invejĂĄvel, pois, sabe que depende das pessoas para se obter o resultado desejado.
O administrador alĂ©m de atuar com profissionalismo e de preocupar-se em demasia com o seu nome, se preocupa tambĂ©m, com suas atitudes, comportamentos e condutas, pois, sabe que Ă© um ser humano notado e visado dentro e fora da organização, tem consciĂȘncia que seu estilo influencia o comportamento das pessoas e que qualquer deslize Ă© imperdoĂĄvel e pode ter a conotação de perdas, caso nĂŁo sejam condizentes com a polĂtica organizacional em que estĂĄ inserido. Cidadania e Ă©tica sĂŁo palavras que estĂŁo presentes de fato na vida profissional de um administrador.
Sem o administrador, a organização não descobrirå o caminho, não saberå quais estratégias utilizar e como resultado, não chegarå a lugar algum.
22/09/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa, Coach, Professora, Articulista, Colunista , Escritora e Palestrante. Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br. Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
MINISTĂRIO DA EDUCAĂĂO DE BASE
Durante os meses em que fui ministro do presidente Lula, recebi centenas de parlamentares em audiĂȘncias. Apenas um deles fez um pedido relacionado ao ensino fundamental. Poucos falaram sobre as escolas tĂ©cnicas. Quase todos trataram do ensino superior.
Na verdade, o MEC (MinistĂ©rio da Educação) Ă© um MinistĂ©rio do Ensino Superior e das Escolas TĂ©cnicas. As açÔes educacionais de base para crianças e adolescentes estĂŁo sujeitas Ă falta (e Ă desigualdade) de recursos dos Estados e municĂpios.
O ministro comemora as suas realizaçÔes e assume responsabilidades apenas no que se refere ao ensino superior. Ele não assume a responsabilidade pelo analfabetismo e pelo atraso educacional.
Os governos FHC e Lula aumentaram o nĂșmero de alunos no sistema superior e criaram novas escolas tĂ©cnicas, mas o Brasil nĂŁo saiu da vergonhosa tragĂ©dia de sua educação de base. E tanto a ampliação do sistema universitĂĄrio quanto a do ensino profissional estĂŁo fracassando por falta de base educacional de seus alunos.
Temos uma história de apoiar o ensino superior, menosprezando a educação de base. Temos um programa "Universidade para Todos", mas não temos um programa ambicioso para "Todos Alfabetizados". Não hå também o "Todos com Ensino Médio de Qualidade".
Assumimos o ensino superior como questão nacional e deixamos a educação de base como questão local, Estadual ou municipal.
A prova é que, em 2009, o governo federal cobriu apenas 3% dos gastos diretos com a educação de base, chegando a 13% se incluirmos o ensino profissional.
Graças ao programa Bolsa Escola, que nĂŁo Ă© mais administrado pelo MEC, foi possĂvel avançar na universalização da matrĂcula, mas nĂŁo na frequĂȘncia, na assistĂȘncia e na permanĂȘncia -e ainda menos no aprendizado.
Lula sancionou a lei do Senado para o piso salarial do professor, mas o valor Ă© mĂnimo e atĂ© hoje nĂŁo Ă© cumprido pela maioria dos Estados e municĂpios.
O Brasil precisa de um ministĂ©rio que se dedique Ă educação de base, como no passado fez com a saĂșde, com a cultura e com o esporte.
Para cada setor da sociedade, temos um ministério. Só na årea econÎmica, são cinco. Mas não hå qualquer autoridade nacional responsåvel pela educação de base.
Em diversos paĂses, alĂ©m do ministĂ©rio da educação de base, hĂĄ outro dedicado apenas ao ensino superior. Sugeri isso ao presidente Lula antes da sua posse. Hoje, com 38 ministĂ©rios, Ă© difĂcil justificar mais um. Mas Ă© possĂvel concentrar o MEC na educação de base, migrando a Secretaria de Ensino Superior para o MCT, que passaria a ser o MinistĂ©rio da CiĂȘncia, Tecnologia, Ensino Superior e Inovação.
A principal justificativa para isso Ă© polĂtico-administrativa. O ministro dedicado apenas Ă educação de base terĂĄ de concentrar a sua atenção nesse setor. HĂĄ tambĂ©m uma justificativa do ponto de vista estratĂ©gico: criar no Brasil um sistema nacional do conhecimento, que serĂĄ eficiente quando todos receberem uma boa educação de base.
Esse é um passo necessårio e decisivo para transformar o setor que mais emperra o avanço civilizatório do Brasil, propiciando o salto para economia baseada no conhecimento e quebrando a desigualdade social por meio da igualdade no acesso à educação de base.
Esse Ă© o objetivo do projeto de lei do Senado 518/2009.
Cristovam Buarque, 67, Ă© professor da UnB (Universidade de BrasĂlia) e senador pelo PDT-DF - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/02/12.
UnB - http://www.unb.br/
Cristovam Buarque - http://www.cristovam.org.br/portal2/
Lei do Senado 518/2009 - http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=94190
PROFESSORA PASQUALINA
DENTRO DA ESCOLA
Nenhuma nação, de que tamanho seja, pode conformar-se com 3,8 milhÔes de crianças e jovens fora da escola. No Brasil isso representa menos de 2% da população, mas é como se um Uruguai inteiro de 4 a 17 anos fosse esquecido na margem da estrada.
Tal foi a cifra que mais chamou a atenção no balanço periĂłdico do ensino no Brasil feito pelo movimento Todos pela Educação. O nĂșmero absoluto assusta, mas oculta que o acesso Ă escola no paĂs vem melhorando: de 89,9% da população em idade escolar, em 2006, chegamos a 91,5% em 2010.
NĂŁo deixa de ser um progresso, mas lento. Nesse ritmo, serĂĄ difĂcil atingir a primeira de cinco metas fixadas pelo movimento para 2022: toda criança e jovem na escola. O objetivo intermediĂĄrio para 2010 era 93,4% -e ficamos aquĂ©m.
Na avaliação da segunda meta (toda criança alfabetizada atĂ© os oito anos de idade), generalizou-se a nota vermelha. O desejado era chegar a 80% do total em 2010. Nem o Sudeste, com o melhor desempenho do paĂs, chegou a 70% de alunos com domĂnio de leitura, escrita e contas bĂĄsicas.
O monitoramento do terceiro objetivo (todo aluno com aprendizado adequado Ă sua sĂ©rie) revela um desastre: nenhum nĂvel de ensino, em nenhuma regiĂŁo paĂs, obteve mais que 46% de alunos com rendimento satisfatĂłrio em portuguĂȘs ou matemĂĄtica, em 2009 (Ășltimo dado a ser colhido).
O acĂșmulo de problemas e deficiĂȘncias alcança o paroxismo no ensino mĂ©dio, fulcro da quarta meta (todo jovem com esse diploma atĂ© os 19 anos). Pouco mais da metade (50,2%) chegou lĂĄ em 2009. Mais que a cifra determinada para aquele ano (46,5%), Ă© verdade, mas com desempenho pavoroso em matemĂĄtica -sĂł 11% dos formandos aprendem o que deveriam dessa matĂ©ria essencial para usar produtivamente os conhecimentos e as ferramentas da ciĂȘncia e da tecnologia.
O quadro Ă© acabrunhante e nĂŁo pode ser explicado apenas por falta de verbas, justificativa tradicional de quem sĂł consegue ver a questĂŁo pelo Ăąngulo material (prĂ©dios, tecnologia) ou corporativista (salĂĄrios). JĂĄ se gastam 4,3% do PIB no Brasil com educação, perto dos 5% estipulados na quinta meta, sem que isso se traduza na revolução de que o paĂs necessita.
Trata-se de um dever nacional resgatar aqueles 3,8 milhĂ”es de jovens e crianças que estĂŁo fora da escola. Ă dentro dela, porĂ©m, que falta dar os passos cruciais: qualificar melhor o corpo docente, remunerĂĄ-lo de forma condizente, atrair os melhores profissionais e dotĂĄ-los com os conteĂșdos e mĂ©todos para que ensinem o que os alunos precisam aprender.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/02/12.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php