CAMPEĂO DAS AMĂRICAS
03/07/2008 -
FUTEBOL SHOW
PARABĂNS LDU!
Foto: O capitão Urrutia levanta a taça para vibração de seus companheiros.
SITE OFICIAL DA LDU:
http://www.clubldu.com/
OS JORNAIS DO ECUADOR
Como nĂŁo poderia deixar de ser, os jornais do Equador deram imenso destaque Ă primeira conquista de um clube do paĂs na Taça Libertadores. O site do jornal "Hoy" (http://www.hoy.com.ec/NoticiaNue.asp?row_id=299145), da capital, estampou "Liga de Quito campeĂŁo da AmĂ©rica" e ainda ressalta a frase do tĂ©cnico Edgardo Bauza para resumir como foi a consagração: "Sofremos muito e ganhamos bem".
O "Extra" (http://www.extra.ec/noticias.asp?codigo=20080703019), de Guayaquil, foi mais passional em sua pĂĄgina principal: "Liga: entraste para a histĂłria!". O site do jornal acrescenta no subtĂtulo: "Suamos a camisa todos, os jogadores e 13 milhĂ”es de equatorianos. Mas nĂłs toruxemos a Libertadores". Em outro tĂtulo abaixo, o "Extra" chama o goleiro da LDU de "SĂŁo Cevallos".
Uma matéria ainda mostra como os equatorianos vibraram com a conquista: "O Equador celebrou ruidosamente o "Maracanazo" da Liga de Quito, inédito campeão da Taça Libertadores da América 2008, cujos torcedores festejaram com um gélido banho em um chafariz de uma praça central da capital, tradicional rito alvo (como a LDU é chamada, por causa da camisa branca).
O "Diårio La Hora" (http://www.lahora.com.ec/frontEnd/main.php?idSeccion=742273) destacou na primeira pågina de seu site: "Liga silencia o Maracanã e é campeão da América". "El Comercio" (http://www.elcomercio.com/noticiaEC.asp?id_noticia=203760&id_seccion=9) não deu manchete, apenas publicou uma grande foto com os jogadores da LDU festejando com a taça. O "Expreso" (http://www.expreso.ec/deports/futbol1.asp), de Guaiaquil, estampa: "O maior da América - Liga, campeã da Taça Libertadores".
Leia mais:
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Futebol/Internacional/0,,9851,00.html
Fonte: Globo.Com.
PARABĂNS FLUMINENSE
Um abraço aos amigos tricolores, incluindo o Kara.
SITE OFICIAL DO TRICOLOR DAS LARANJEIRAS:
http://www.fluminense.com.br/
INDEPENDIENTE DE SANTA FĂ - COLĂMBIA
Confira o site de um dos clubes de futebol mais populares da ColĂŽmbia. "DĂĄ-le Rojo!".
http://www.independientesantafe.com/index.php?do=multimedia
(Colaboração: Luis Alvaro Segura - Bogotå/ColÎmbia)
NĂO ESTĂ TĂO RUIM
Nas minhas caminhadas pela cidade, quando converso com as pessoas, com a minha imaginação e com a minha consciĂȘncia, noto grande desĂąnimo e indignação dos torcedores com a seleção, com o futebol que se joga hoje no Brasil e com Dunga.
Estou preocupado, mas nĂŁo tĂŁo pessimista. Nos Ășltimos 50 anos, o futebol brasileiro teve momentos espetaculares, bons e ruins. Existiu quase sempre um intervalo de mais ou menos 12 anos entre duas excepcionais geraçÔes. Isso tem uma lĂłgica. Um craque costuma brilhar, no mĂĄximo, em trĂȘs Copas.
Doze anos apĂłs a espetacular geração de 1958, surgiu a de 1970, reforçada pelo Rei PelĂ©. Demorou mais 12 anos para aparecer a de 1982, que nĂŁo ganhou, mas encantou. Em 1994, 12 anos depois, houve um pequeno atraso na formação de outra excepcional geração. Apesar do tĂtulo, o Brasil nĂŁo encantou, porque sĂł havia um fenĂŽmeno (RomĂĄrio) e nĂŁo por causa do estilo retranqueiro de Parreira.
Se Ronaldo, Cafu, Roberto Carlos e Rivaldo, que foram brilhantes nas Copas de 1998 e 2002, estivessem no Mundial de 1994 ou Romårio jogasse o Mundial de 1998, as seleçÔes de 1994 e 1998 seriam também espetaculares.
Em 2006, 12 anos depois, o Brasil teve também uma ótima geração, apesar do fracasso no Mundial. Era a grande favorita na Copa. Os veteranos Roberto Carlos, Cafu e Ronaldo, que poderiam ser ótimos reforços para essa Copa, não estavam mais em forma. Se Kakå e Ronaldinho brilharem e o Brasil for campeão em 2010, os dois ficarão entre os grandes jogadores da história. Para mim, jå estão.
Nas Copas de 1966, 1974, 1978, 1986 e 1990, quando a seleção brasileira jogou mal e perdeu, foram perĂodos de transição entre duas excepcionais geraçÔes.
No momento, o Brasil estĂĄ pior do que os europeus. Deve ser passageiro. Se Dunga ou outro tĂ©cnico organizar um bom conjunto, KakĂĄ e Ronaldinho jogarem o que sabem e alguns promissores jovens evoluĂrem, o Brasil poderĂĄ ganhar e encantar na prĂłxima Copa do Mundo.
O que mais me preocupa é a formação de atletas no Brasil.
As escolinhas e as categorias de base dos clubes se transformaram em fåbricas de jogadores para exportação. Os jovens, com ou sem talento, são colocados na mesma linha de produção em série.
Hå mercado para todos no exterior. Além disso, os "professores" não sabem ensinar. Sofreram uma lavagem cerebral e não mais sabem o que é jogar um bom futebol.
TostĂŁo - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/06/08.
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