O SHOW DOS "VERDADEIROS" REIS DA LOGÍSTICA LVII...
06/02/2009 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGÍSTICA SEM GASOLINA (PARIS-DAKAR)
English: http://www.daylife.com/search?q=Xavier+van+der+Stappen+
Bélgica - O piloto Xavier van der Stappen conduz seu carro elétrico em uma rua de Bruxelas totalmente coberta pela neve. Ele participa do Rally Paris-Dakar Sem Gasolina, onde os competidores irão percorrer 6 mil km entre Bruxelas e Dakar, com veículos que utilizam energia alternativa
Fonte: Terra – 02/02/09.
MATERIAL ESCOLAR
O Censo da Educação Superior, divulgado pelo MEC, revela que, além do problema da qualidade do ensino, as instituições de ensino superior têm dificuldades de se planejar: 21% das vagas oferecidas no país em 2007 estavam ociosas. Em números absolutos, 1,3 milhão de bancos escolares ficaram vazios naquele ano, de um total de 6,2 milhões existentes. O Brasil tem pouco mais de 4,8 milhões de universitários.
INFINITO PARTICULAR
Quase todas as vagas ociosas, ou 97,7% delas, são oferecidas por instituições privadas; 2,05% por instituições públicas estaduais e municipais; e só 0,25% por instituições federais.
BALANÇA
O censo revela também uma mudança geográfica: enquanto no Nordeste foram abertas dez novas instituições de ensino superior em 2007, outras 12 foram fechadas na região Sul.
Mônica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/02/09.
INTERNACIONAL - USP SOBE 26 POSIÇÕES EM RANKING DE ESCOLAS
A USP ficou em 87º lugar no "Webometrics Ranking of World Universities", que lista as 500 melhores instituições do mundo.
Fonte: Folha de S.Paulo - 03/02/09.
Webometrics Ranking of World Universities - http://www.webometrics.info/
GESTÃO - CONSTRUÇÃO CIVIL
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) recebe até o dia 13 de fevereiro as inscrições para o curso de pós-graduação em Gestão Estratégia em Construção Civil. O curso tem o objetivo de oferecer aos participantes condições de atualização e aprofundamento dos conhecimentos em gestão específicos para este setor da sociedade. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.pucminas.br/.
Fonte: O Tempo - 01/02/09.
A IMPORTÂNCIA DA PÓS
Quando analisada a probabilidade de obter emprego, quem fez pós em medicina tem 18 vezes mais chance de obter uma nova colocação do que quem não fez. A pesquisa pode ser consultada no endereço http://www.fgv.br/cps/iv/.
Renata de Gáspari Valdejão - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/02/09.
MESTRADO ACADÊMICO
Para quem pende mais para a carreira acadêmica do que para a corporativa, fazer mestrado é o ponto de partida. Durante o curso, o aluno vai amadurecer sua experiência científica e suas habilidades de pesquisa e se preparar para o doutorado.
Ao preparar a dissertação de conclusão do curso, o mestrando faz uma revisão da literatura que domina. Por isso deve escolher um orientador cuja linha de pesquisa mais se aproxime de seu objeto de estudo.
A modalidade exige mais dedicação do que uma especialização. Segundo Aloísio Buoro, consultor da empresa de recrutamento DBM, o tempo médio para concluir um mestrado é de mil horas, contra de 500 a 600 horas exigidas por um MBA.
Mas o foco acadêmico não anula o interesse do mercado pelos mestrandos.
Especialistas apontam demanda por profissionais com base teórica mais profunda, "capazes de lidar com a profusão de informações da época em que vivemos", conforme define Maria Lucia Gitahy, vice-presidente do comitê de pós da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo).
Buoro é mais cético. "O mercado ainda não mostrou que valoriza proporcionalmente o empenho de um profissional que faz mestrado em relação a alguém que opta pelo MBA." Por outro lado, muitos se inscrevem no curso por outros motivos. "Quando não estão ligados à academia, alunos fazem o mestrado em busca de satisfação", diz Isak Kruglianskas, chefe do departamento de administração da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo).
Quando fazer?
Ao contrário do MBA, recomendado para quem tem cargo de gestão há ao menos três anos, o mestrado pode ser feito logo após a graduação.
Mas Monica Herman, presidente da comissão de pós-graduação da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, acredita que o recém-formado deva, antes do mestrado, apostar em um curso mais amplo.
"Sair da graduação e entrar direto no mestrado pode ser um choque muito grande", diz, referindo-se à dedicação às leituras e à dissertação e à maturidade que se exige do aluno.
Para Buoro, deve-se procurar o curso quando o objeto de estudo for claro. ""Se isso não existir logo depois de formado, recomendo trabalhar cerca de três anos na área." (JV)
Fonte: Folha de S.Paulo - 01/02/09.
MESTRADO PROFISSIONALIZANTE - Após 10 anos, modalidade ainda não se consolidou
O mestrado profissionalizante foi reconhecido e normatizado pela Capes em 1998, mas a modalidade ainda não se consolidou, dizem coordenadores de programas e especialistas.
Ainda é baixo o número de cursos: 253, contra 2.441 de mestrado acadêmico. Ele permite que o aluno se aprofunde sem enveredar pela pesquisa científica ou acadêmica, própria do outro tipo de mestrado.
"O MBA forma o profissional em administração, e o MBA executivo se dirige a quem tem mais experiência. O mestrado profissionalizante é a opção de quem quer se aprofundar mais e ser acadêmico em tempo parcial", define Paulo Lemos, 65, superintendente de cursos de educação continuada da FGV (Fundação Getulio Vargas).
Essas diferenças causam polêmica. "Existir mestrado acadêmico e profissionalizante é um bicho-de-sete-cabeças. Todo mestrado deveria ser profissionalizante", crava Cláudio de Moura Castro, 70, presidente do conselho consultivo da faculdade Pitágoras.
Para Roberto Lobo, 70, ex-reitor da USP e consultor em ensino superior, o mestrado profissionalizante, por ter surgido posteriormente, tornou-se o "primo pobre" das pós.
"A academia inibe atividades típicas dessa modalidade", argumenta. Como a portaria que reconheceu o mestrado profissionalizante determina que os cursos sejam autofinanciados, os programas não recebem recursos de entidades de fomento à pesquisa, portanto alunos não podem receber bolsa.
"Surge conflito quando se trata de universidade pública, que não pode cobrar dos alunos", explica Mário Miyake, coordenador de ensino tecnológico do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo). Por isso quem mais oferece esse programa são centros de pesquisa e instituições privadas.
Qualidade à prova
Critérios da Capes para analisar a qualidade dos cursos também geram queixas entre coordenadores de programas.
"O padrão é exigir o que se pede de um mestrado acadêmico mais os aspectos profissionais", afirma Ronaldo Salvagni, coordenador do mestrado profissionalizante de engenharia automotiva da Poli-USP.
Segundo Salvagni, o conceito três, recebido quando o programa começou (2000), foi mantido ao longo de todas as avaliações, por mais que os conselhos da Capes fossem atendidos.
"Há exigência forte de publicações científicas, mas no contexto profissional é mais complicado. Até porque a inovação tecnológica muitas vezes é sigilosa para as empresas", explica.
O curso não abrirá mais turmas após a USP mudar normas e proibir cobrar taxas. Procurada pela Folha, a Capes não comentou as críticas. (ECL)
Fonte: Folha de S.Paulo - 01/02/09.
Capes - http://www.capes.gov.br/
DOUTORADO - Doutores se multiplicam e interessam às empresas
O doutorado, etapa que forma profissionais para uma carreira ligada à inovação e à pesquisa, atrai cada vez mais alunos -e a atenção das empresas.
Em 1987, formaram-se no país 1.005 doutores. Vinte anos depois, eles já eram 9.919 -e 49.668 doutorandos.
"Nossos doutores se colocam prioritariamente na universidade, pois há uma carência enorme no ensino superior", diz Armando Corbani Ferraz, 61, pró-reitor de pós da USP.
Apesar de a maior parte permanecer nas universidades, cresce a absorção por empresas, apontam especialistas.
Um alvo são os centros de pesquisa e desenvolvimento das companhias, afirma Roberto Lobo, ex-reitor da USP e consultor em ensino superior. "Mas não são muitas as que têm centros competitivos", analisa.
Investimentos em pesquisa e desenvolvimento crescem desde 2004, após a Lei de Inovação estabelecer incentivos à pesquisa, lembra Naldo Dantas, 40, coordenador do comitê de interação universidade-empresa da Anpei (Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras).
"Universidades públicas passaram a direcionar mais as pesquisas para o mercado, e cresceu fortemente a alocação de doutores em organizações."
Segundo Dantas, pesquisadores são aproveitados em áreas como informática, petróleo, agronegócios e energia.
Marcelo Lavall, 29, gerente das divisões de engenharia e óleo e gás da empresa de recrutamento Michael Page, explica que o doutorado é um diferencial em setores como engenharia e geologia, mas só se aliado à experiência profissional.
"Quem emendou o doutorado no mestrado e o mestrado na graduação pode ser visto como muito acadêmico", ressalta.
"A percepção de uma deficiência no currículo transforma o doutorado em uma tentativa de minimizar falhas na graduação, mas essa não é a função dele", complementa Maria Lúcia de Souza Formigoni, 52, pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Doutorado direto
Por exigir familiaridade com pesquisa, o doutorado costuma recrutar quem já fez mestrado. "Nem sempre é necessário. Dependendo da qualificação do estudante, ele pode entrar no doutorado direto", diz Ferraz.
Em outras áreas, o caminho pode ser ainda mais abreviado. "Há jovens que fizeram doutorado antes da faculdade", diz César Camacho, 65, diretor do Impa (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada).
Ele diz que o caminho natural é fazer o mestrado antes, mas pode acontecer de estudantes mais jovens serem descobertos em olimpíadas de matemática, por exemplo. (ECL)
Fonte: Folha de S.Paulo - 01/02/09.
PÓS-DOUTORADO - No topo, pesquisador opta por sair e arejar ideias
Diferentemente das outras modalidades de pós-graduação, o pós-doutorado não oferece um novo título, e sim a possibilidade de doutores fazerem um estágio em um grupo de pesquisa de outra instituição.
"É uma oportunidade de dedicação à pesquisa científica em tempo integral", explica Jean Tavares, que faz pós-doutorado em engenharia mecatrônica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Durante o curso, o pesquisador conta com um supervisor, que acompanha seu desempenho. Além disso, para prestar contas à instituição e ao órgão de fomento, precisa fazer relatórios de suas atividades.
Ao final, pode tentar a publicação do trabalho em uma revista científica. O processo "oxigena" conhecimentos e, consequentemente, a instituição à qual o pesquisador pertence, diz Isak Kruglianskas, chefe do departamento de administração da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo).
Para ele, o programa oferece novos ângulos para olhar um mesmo assunto e aprimorar a formação do pesquisador.
Vagas raras
O panorama de oportunidades, porém, é mais restrito. Poucas empresas privadas no Brasil contam com centros de pesquisa voltados à inovação.
Mesmo nas multinacionais que desenvolvem novas tecnologias, esses centros muitas vezes ficam em outros países.
Por isso, quem decide seguir o caminho do desenvolvimento científico encontra mais oportunidades nas áreas de docência e pesquisa das universidades ou prefere prestar concursos públicos para os quais os títulos contam pontos.
Esse é o caso de Andrea Betioli, que chegou à metade do pós-doutorado em engenharia civil e pretende prestar concurso para dar aulas depois de concluir o programa, neste ano.
Ela integra um grupo da USP que pesquisa materiais que substituam o amianto em telhas. Vários países proibiram a substância, considerada cancerígena. No Brasil, seu uso é permitido em alguns Estados (foi banido em São Paulo), e empresas criaram políticas internas para eliminá-lo de produtos.
"O custo dos importados é elevado, e nosso objetivo é oferecer uma alternativa", diz.
Mesmo assim, ela acredita que terá dificuldades para arranjar vaga em uma companhia que aproveite conhecimentos desenvolvidos no projeto.
"Dá para melhorar a qualidade dos produtos feitos aqui, mas é difícil encontrar empresas que apostem", diz. (JV)
Fonte: Folha de S.Paulo - 01/02/09.
FINANCIAMENTO DO ESTUDO - Bolsa e banco ajudam a custear o curso de pós
Há dois meios de financiar o curso de pós. O mais comum é pedir bolsa de estudo a agências de fomento, que oferecem, em média, R$ 1.200 mensais a mestrandos e R$ 1.800 a doutorandos. O outro são linhas de crédito de bancos para custear estudos (veja págs. 37 e 38).
Quem faz mestrado profissionalizante, porém, não tem direito a bolsa. "Quando os cursos foram criados, entendeu-se que o interesse maior era das empresas, não da academia ou do Estado", diz José Roberto Drugowich, diretor de programas horizontais e instrumentais do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Já os que têm bolsa não podem trabalhar. A dedicação ao projeto de pesquisa deve ser integral -para manter as bolsas, instituições de ensino precisam ter conceito "bom" na avaliação da Capes, que considera tempo de titulação dos alunos.
"Se trabalhar, vai demorar mais para terminar, e o desempenho do curso será inferior", complementa Drugowich.
As principais fontes de bolsas são Capes, que, em 2007, concedeu cerca de 30 mil, CNPq, que deu 18 mil, e Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Para completar, as agências oferecem reserva técnica (R$ 400, em média) para custos com viagens, congressos, trabalhos de campo e outros materiais. No exterior, podem cobrir moradia e plano de saúde.
O sistema funciona assim: a Capes oferece bolsas às instituições de ensino, especificando a que áreas se destinam. Cada pró-reitoria as repassa às unidades, que as alocarão entre os alunos. "Eles se inscrevem para seleção na coordenadoria do curso, que distribui as bolsas", diz Teresa Dib Zambon Atvars, pró-reitora de pós-graduação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O CNPq passa cotas de bolsas diretamente à coordenação dos cursos, que as distribui. "Pela Fapesp, é o professor orientador cadastrado na fundação que apresenta o pedido de bolsa", explica Atvars.
Estudar fora
Para receber bolsa e estudar fora do país, é preciso cumprir dois requisitos: apresentar projeto em área de pesquisa que não esteja bem consolidada no Brasil e escolher uma instituição de excelência tecnológica.
As modalidades de bolsas de doutorado e pós-doutorado no exterior vão desde doutorados plenos (até 48 meses) até estágios em grupos de pesquisa e excelência (cinco meses).
Ao voltar, deve-se revalidar o título. "Para obter titulação, como, por exemplo, em pontuação de concurso público, ou para assumir cargo como o de reitor", diz Esmeraldo Marieiros, consultor jurídico do MEC (Ministério da Educação).
A revalidação é feita em instituições públicas de ensino superior que tenham cursos equivalentes ao do exterior. (GG)
R$ 1.200
é o valor médio da bolsa oferecida a mestrandos
R$ 1.800
é quanto recebem, em média, os doutorandos
R$ 400
é o valor médio da reserva técnica concedida para custos com viagens, congressos, trabalhos de campo e outros materiais
http://www.cnpq.br/calendario/
confira a programação de bolsas do CNPq em 2009
Fonte: Folha de S.Paulo - 01/02/09.
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