CARNAVAL NA ITĂLIA
19/02/2009 -
MARILENE CAROLINA
VIAREGGIO 2009
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Viareggio - Italy:
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Evolene - Switzerland:
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Mohacs - Hungry:
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Brazil:
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ItĂĄlia - FoliĂ”es tomam conta das ruas de Viareggio, em um desfile durante a 136ÂȘ edição do Carnaval da cidade. A primeira edição da festa aconteceu em 1873, quando os homens mais ricos do local decidiram sair Ă s ruas em carroças enfeitadas com flores. Em protesto, os cidadĂŁos mais pobres usaram mĂĄscaras e desfilaram.
Fonte: Terra - 15/02/09.
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Viareggio - ItĂĄlia:
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Brasil:
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RIO DE JANEIRO - A "CONSULTORIA" DA IGREJA NO CARNAVAL
Pelo segundo ano seguido as escolas de samba do Rio enfrentam uma polĂȘmica religiosa. No ano passado, o carro do Holocausto, da Unidos da Viradouro, foi modificado em cima da hora, a pedido da Federação Israelita Fluminense. Agora, a Porto da Pedra teve de fazer transformaçÔes no carro alegĂłrico que retrata a Inquisição. Representantes da Igreja CatĂłlica conseguiram que a escola retirasse as cruzes que usaria no desfile. Segundo o porta-voz da Arquidiocese, padre Leandro Cury, as esculturas dos padres tambĂ©m passaram a ter a indumentĂĄria correta. âNossa ideia Ă© dar consultoria para todas as escolas que precisarem, assim como jĂĄ fazemos em casos de programas de televisĂŁo e filmes.â O presidente da Porto da Pedra, Uberan Jorge, evitou polemizar: âSou catĂłlico praticante, nĂŁo quero ofender a Igreja de modo algumâ.
Fonte: Ăpoca - NĂșmero 561.
PENSAR Ă BOM
Vå até http://www.renatojanine.pro.br/ e conheça o pensamento do filósofo Renato Janine Ribeiro.
Fonte: O Tempo - 16/02/09.
ESTUDO - ACADEMIC EARTH
O Academic Earth (http://www.academicearth.org/) reĂșne vĂdeos de palestras realizadas em universidades norte-americanas, como Harvard, Princenton e Yale. Dividido em categorias como astronomia, direito, filosofia, medicina e religiĂŁo, o site conta com vĂdeos temĂĄticos (para entender a crise econĂŽmica, por exemplo), alĂ©m de escolhas do editor e ranking dos mais acessados.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/02/09.
LITERATURA - PRESIDENTE REELEITA NA CBL
Com 185 votos, quase 78% do total, Rosely Boschini, da editora Gente, foi reeleita anteontem presidente da Cùmara Brasileira do Livro (CBL). Boschini lidera a chapa "Trabalho & Seriedade", que venceu a "Mudança & Participação", de Armando Antongini Filho. A presidente reeleita foi a primeira mulher a ocupar o cargo, quando começou seu primeiro mandato em 2007.
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/02/09.
CBL - http://www.cbl.org.br/
VAN DYCK Ă TEMA DE EXPOSIĂĂO
A faceta retratista de Anthony van Dyck (1599-1641) é o tema de uma exposição que o Museu Tate Britain dedica ao mestre flamengo durante seus anos no Reino Unido, onde foi pintor da corte do rei Carlos I até sua morte, em 1641.
Cerca de 90 pinturas do artista e outras de antecessores e posteriores a ele formam a mostra "Van Dyck e GrĂŁ-Bretanha", que poderĂĄ ser vista de hoje atĂ© o 17 de maio. Dividida em oito salas, a exposição destaca a influĂȘncia que o pintor teve desde que, em 1632, se instalou na Inglaterra.
Lupa - Fonte: O Tempo - 18/02/09.
Detalhes: http://www.tate.org.uk/britain/exhibitions/vandyck/default.shtm
VAMOS DE MAL A PIOR?
Alguns sĂł conseguem enxergar o lado feio do mundo. E, como sĂł notĂcias ruins dĂŁo manchete, deleitam-se em ver confirmados seus piores enredos. Mas, no que se pode medir ou contar, a histĂłria Ă© outra. O mundo hoje estĂĄ pior? Vamos comparĂĄ-lo com o de um sĂ©culo atrĂĄs. Jamais houve tanta liberdade e o crescimento das democracias foi extraordinĂĄrio. Entre elas jĂĄ nĂŁo hĂĄ guerras. Nos conflitos recentes, pelo menos um lado Ă© ditatorial. Na Ășltima dĂ©cada, reduziram-se em 40% as guerras. Houve tambĂ©m dramĂĄtica redução das mortes violentas, que, no passado, ceifavam 25% da população masculina. Hoje sĂŁo sĂł 2%. Nas praças pĂșblicas, o povo via os acusados de heresia, bruxaria e magia negra serem assados em fogueiras. A razĂŁo e a ciĂȘncia ajudaram a lançar luzes nessas ĂĄreas. AlĂ©m disso, a ciĂȘncia hoje Ă© capaz de captar, entender e resolver boa parte dos problemas materiais que afligem a humanidade â incluindo os desastres do meio ambiente.
Antes da Revolução Industrial, um operĂĄrio sĂł possuĂa a roupa do corpo. Sua maior riqueza eram os pregos de sua casa. HĂĄ menos de dois sĂ©culos, um europeu trabalhava sessenta horas por semana, dos 10 anos de idade atĂ© a sua morte, por volta dos 50 anos. Educação, cultura e lazer chegaram tambĂ©m aos pobres. Acabou-se a fome causada por calamidades naturais, como a que matou metade da população da Irlanda, no sĂ©culo XIX. LuĂs XIV nĂŁo tinha a variedade nem a qualidade do cardĂĄpio de um reles membro da classe mĂ©dia de hoje. O povo francĂȘs consumia 2 000 calorias por dia. Hoje, nos paĂses pobres, consomem-se 2.700.
HaverĂĄ algum paĂs que estava pior que o Brasil em 1900 e hoje lhe passous Ă frente? NĂŁo encontrei nenhum. A maioria dos paĂses latino-americanos, incluindo o Peru, era bem mais rica do que o Brasil. A renda per capita da Argentina foi cinco vezes maior (hoje Ă© quase igual). Em 1950, o Brasil era como a BolĂvia de hoje. Em 1958, Cuba era o segundo paĂs mais rico da AmĂ©rica Latina. Desde entĂŁo, nĂŁo fez senĂŁo retroceder. E a Coreia? Na dĂ©cada de 50, vĂtima de uma medonha guerra fratricida, atĂ© os pauzinhos de comer passaram a ser de metal, pois nĂŁo havia mais ĂĄrvores. Mas a Coreia Ă© uma civilização milenar, com sĂłlida tradição de ciĂȘncia e educação. Portanto, Ă© uma comparação discutĂvel. O Brasil avançou, do Ășltimo sĂ©culo para cĂĄ? Quem duvida do atraso do Brasil no passado que leia as tenebrosas narrativas dos muitos visitantes que por aqui viajaram. O sĂ©culo XX transformou espetacularmente o paĂs. Entre 1870 e 1987 o PIB brasileiro cresceu 157 vezes, o japonĂȘs 87 e o americano 53. Brasil, campeĂŁo do mundo!
Por volta de 1900, a esperança de vida era inferior a 30 anos. Hoje jĂĄ ultrapassou 70. A desnutrição grave Ă© residual e acabaram-se as fomes catastrĂłficas. Quase todos tĂȘm hoje acesso a serviços mĂ©dicos (nĂŁo tĂŁo bons, mas antes nĂŁo havia nada). Nos confortos materiais, houve avanços espetaculares. Mais de 90% tĂȘm ĂĄgua encanada, eletricidade, televisĂŁo, geladeira e dezenas de outros confortos. Meus colegas do primĂĄrio iam descalços para a escola. Como entendeu Schumpeter, foram os pobres que mais ganharam qualidade de vida com o crescimento. Em 1900, 95% das crianças (entre 7 e 14 anos) nĂŁo frequentavam escolas. Hoje, apenas 2% ficam de fora. E, contrariando as fantasias saudosistas, os poucos que iam encontravam uma escola medĂocre. Hoje, continua medĂocre, mas Ă© para todos e hĂĄ ilhas de excelĂȘncia. Crescendo junto com a educação, nossa democracia nunca esteve tĂŁo robusta. Nem tudo sĂŁo rosas. HĂĄ ĂĄreas em que somos pĂ©ssimos, como a distribuição de renda. Em matĂ©ria de segurança, hĂĄ oscilaçÔes. Contudo, as mortes violentas encolheram muito. Em corrupção, faltam dados confiĂĄveis. Mas, em praticamente tudo o que podemos contar ou medir, pior nĂŁo estamos. Essa Ă© a tese do ensaio. Como disse lorde Rees de Ludlow, "para a maior parte das pessoas, na maior parte das naçÔes, nunca houve um momento melhor para viver".
Os pessimistas que fiquem com seus resmungos, pois os avanços em praticamente todas as direçÔes estão bem medidos. Os fatos não lhes dão razão (e, segundo o Gallup, nossa juventude é campeã mundial de otimismo). Porém, não podemos festejar a situação presente, pois para o progresso futuro precisamos ser obstinadamente inconformistas.
Claudio de Moura Castro (http://www.claudiomouracastro.com.br/) - Fonte: Veja - Edição 2100.
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