ROBOMANIA CASEIRA
22/04/2011 -
EU DIGITAL
"PROFESSOR PARDAL" DOS EUA CRIA ROBĂS NO PORĂO DE CASA
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http://www.denverpost.com/rss/ci_17821371?source=rss
Inspector Bots:
http://www.inspectorbots.com/_Home.html
Feito em casa - InvençÔes do norte-americano Chris Rogers despertam atenção de governos e empresårios.
Chris Rogers estĂĄ vivendo o sonho de muitos homens do mundo: ele estĂĄ cercado por ferramentas, sem chefe, construindo mĂĄquinas que demolem coisas e deslocam-se por lugares estreitos levando cĂąmeras.
Rogers, um cara com uma timidez cativante, passou os dois Ășltimos anos construindo veĂculos com tração nas quatro rodas, de controle remoto e com cĂąmeras de vĂdeo acopladas - nenhuma ultrapassando a altura do joelho - que podem destruir muros de concreto e atirar nas coisas.
Ele chama sua empresa de Inspector Bots, e då nomes aos seus robÎs como Unidade Delta e Aranha-rajada. Ele os filma em ação, disparando bolas de tintas nos alvos e puxando Hummers atrås deles.
Os vĂdeos, que ele postou no YouTube, atraĂram a atenção de revistas e programas de TV de todo o mundo. E agora, governo e empresĂĄrios, estĂŁo ligando para Rogers em busca de maneiras de aproveitar seus robĂŽs para questĂ”es de segurança nacional ou, simplesmente, para fazer inspeçÔes em lugares estreitos em prĂ©dios - cĂąmaras apertadas, escuras, cheias de teias de aranha, onde as pessoas nĂŁo conseguem entrar. "VocĂȘ poderia dirigir um desses em um derramamento quĂmico", disse Rogers, 52, apontando para o Unidade Delta, uma mĂĄquina preta brilhante que estava sobre o banco em seu porĂŁo cheio de objetos.
Necessidade. A Inspector Bots começou quando Rogers foi demitido dois anos atrås de uma empresa onde era designer industrial. O morador de Louisville, que estudou fotografia e desenho industrial, optou por não sair à caça de um trabalho em outra empresa e decidiu perseguir seu sonho.
Ele nĂŁo transformou a sua paixĂŁo em um centro de lucros - ainda. AtĂ© hoje ele vendeu somente poucos robĂŽs, que variam entre US$ 3.000 e US$ 50 mil. Por isso, Rogers trabalha como consultor principalmente em projetos de design. E a sua esposa que Ă© artista, Terry Maker, vende sua arte e de vez em quando dĂĄ cursos na Universidade do Colorado, ajudando a manter a casa. "E nĂłs poderĂamos viver no Airstream", disse Maker, se referindo ao trailer do casal.
Mas, de uma maneira ou outra, Rogers estå fixado em tornar o seu amor pela criação high-tech em um trabalho de horårio integral.
Satisfação da curiosidade vem antes do dinheiro
Construir robĂŽs para o mundo real Ă© algo relativamente novo para Chris Rogers, mas nĂŁo o seu fascĂnio pelas mĂĄquinas. Quando ele era criança em Nova York, saĂa Ă s ruas em busca de "matĂ©ria-prima" no lixo. "Eu encontrava apontadores de lĂĄpis, os desmontava e descobria como eles funcionavam", diz.
Os aspectos artĂsticos dos robĂŽs de Rogers sĂŁo algo que separam o trabalho dele do resto dos robĂŽs do mundo. "Eles sĂŁo feitos a partir da perspectiva de um designer e nĂŁo de um mecĂąnico", disse Rogers. "Eles tĂȘm uma estĂ©tica. Com o Mega Hurtz (um de seus robĂŽs), a estĂ©tica Ă© ameaçadora, mĂĄ, robusta".
No escritĂłrio em casa, Rogers abre seu e-mail e tem mensagens de pessoas do mundo todo: um oficial israelense, um investidor da IndonĂ©sia, partidos interessados da RomĂȘnia, ItĂĄlia e Inglaterra.
O know-how de Rogers nĂŁo veio da educação escolar â aprendeu montando. Por dĂ©cadas. Ele quer ganhar dinheiro, mas a busca depende primeiro de satisfazer sua prĂłpria curiosidade.
Criação - "Ă divertido ver as coisas surgirem do aço bruto e do alumĂnio", diz inventor
Chris Rogers nĂŁo estĂĄ sozinho em suas buscas robĂłticas. Empresas em todo o mundo estĂŁo trabalhando arduamente para construĂrem mĂĄquinas prĂĄticas que possam fazer o trabalho de humanos.
"A revolução do robÎ tem sido uma explosão lenta", disse Steven Gentner, fundador da RoboRealm, uma empresa de robótica de Denver. "Embora esteja crescendo cada vez mais", diz, referindo-se às pequenas empresas que se formando rotineiramente em porÔes e galpÔes nos EUA.
A oficina de Rogers instalada no porĂŁo contĂ©m centenas de ferramentas, incluindo vĂĄrias construĂdas por ele. Tem tambĂ©m quilĂŽmetros de fios elĂ©tricos, pneus de borracha e maquetes de barcos de madeira que ele fez quando era mais jovem, canos de armas, uma mĂĄquina de escrever do sĂ©culo XIX, amortecedores, um torno antigo que ele herdou do sogro e muito mais.
Em livros de composição manchados que ele empilha sobre a bancada, Rogers desenha as mĂĄquinas imaginĂĄrias. Ăs vezes ele acorda no meio da noite e rabisca suas ideais. "Ă divertido ver as coisas surgirem do aço bruto e do alumĂnio", diz.
As aplicaçÔes em potencial sĂŁo inĂșmeras. O robĂŽ que empurra um automĂłvel Hummer Ă© blindado e equipado com armas; ele poderia ser usado, por exemplo, para recolher soldados feridos nos campos de batalha. Um oficial do alto escalĂŁo do ExĂ©rcito dos EUA irĂĄ visitĂĄ-lo no prĂłximo mĂȘs para avaliar seus robĂŽs, revela.
Douglas Brown - The Denver Post - Traduzido por Ana Paula Siqueira - Interessa - Fonte: O Tempo - 22/04/11.
Reportagem original em inglĂȘs:
http://www.denverpost.com/rss/ci_17821371?source=rss
Inspector Bots:
http://www.inspectorbots.com/_Home.html
FEIRA - Setor de bijuterias lança itens para Dia das Mães
A 53ÂȘ BijĂłias SP reĂșne mais de 200 expositores do setor de bijuterias e apresenta lançamentos para o Dia das MĂŁes. O evento ocorre em 26 e 27/4, no Centro de ConvençÔes Frei Caneca (rua Frei Caneca, 569, Bela Vista, SĂŁo Paulo, SP). Site: www.b8-bijoias.com.br.
Fonte: Folha de S.Paulo - 17/04/11.
DANĂA - Sesc recebe projetos para bienal atĂ© maio
A Bienal Sesc de Dança, que vai de 1Âș a 8 de setembro, recebe propostas de trabalhos -como espetĂĄculos, performances e instalaçÔes para teatros, espaços abertos e alternativos- atĂ© 10 de maio. Mais informaçÔes estĂŁo no site www.sescsp.org.br/sesc/formularios/bienaldanca.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/04/11.
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