MARKETING ESPORTIVO
26/04/2011 -
FUTEBOL SHOW
ADIDAS ALL IN
English/video:
http://www.adidas.com/campaigns/all/index.asp?strCountry_adidascom=br
Nike:
http://www.nike.com/nikeos/p/nike/language_select/
O mundo dos fabricantes de artigos esportivos Ă© basicamente dividido em dois hemisfĂ©rios. Em um deles estĂĄ a americana Nike, lĂder mundial, com 19 bilhĂ”es de dĂłlares em vendas. Suas campanhas, normalmente embaladas por mĂșsicas que remetem a energia, mostram todas as nuances do dia a dia do esporte - nĂŁo apenas vitĂłrias edificantes mas tambĂ©m atletas que se machucam ou explodem de raiva diante do fracasso. Do outro lado fica a alemĂŁ Adidas, segunda maior do setor, com faturamento de 16 bilhĂ”es de dĂłlares. Ao contrĂĄrio da Nike, os alemĂŁes optaram por tratar o esporte em suas campanhas de marketing de forma mais, digamos, civilizada - o tom sempre foi o da "superação".
Pois quem assistiu Ă estreia do Ășltimo filme da Adidas, lançado simultaneamente em 120 paĂses no dia 16 de março, notou que essa oposição de estilos, atĂ© entĂŁo muito clara, ficou um bocado turva. O comercial de 2 minutos traz uma sĂ©rie de cenas frenĂ©ticas com mascotes de times de futebol se agredindo, lutadores de boxe sangrando e atletas soltando gritos de guerra ancestrais. Tudo isso misturado a cenas de ensaios da cantora Katy Perry e shows do rapper BoB em inferninhos (ambos sĂŁo patrocinados pela Adidas).
Pela primeira vez em 64 anos de histĂłria, as trĂȘs linhas de negĂłcios da companhia - originals, performande e style - juntaram-se numa mesma campanha, batizada ALL IN (ou "Todos Nessa", numa tradução livre). A agressividade nas telas foi vista como um sinal daquilo que a Adidas transformou em seu maior objetivo de negĂłcio: tornar-se a maior empresa de material esportivo do mundo atĂ© 2015. (A meta, aliĂĄs, foi escrita em letras garrafais nas paredes dos escritĂłrios de todas as subsidiĂĄrias da companhia.)
MaurĂcio Oliveira - Fonte: Exame - Edição 990.
Leia mais:
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0990/noticias/ser-malvado-e-um-bom-negocio?page=1&slug_name=ser-malvado-e-um-bom-negocio
VĂdeo:
http://www.adidas.com/campaigns/all/index.asp?strCountry_adidascom=br
http://www.adidas.com/br/homepage.asp
Nike:
http://www.nike.com/nikeos/p/nike/language_select/
RELĂGIOS DE LUXO FECHAM PATROCĂNIO
SELEĂĂO - Marca suĂça vai pagar R$ 9,4 milhĂ”es por ano para a CBF...
Patrocinadora de modalidades elitistas (iatismo, polo, vela e golfe), a suĂça Parmigiani vai entrar no mais popular dos esportes, o futebol.
A seleção brasileira foi a escolhida pela empresa de relógios de luxo para entrar no mercado da bola.
O acordo vai durar até o final da Copa de 2014 e serå anunciado na terça-feira, em festa no Rio de Janeiro.
A companhia fechou neste mĂȘs a compra da 11ÂȘ cota da CBF e poderĂĄ estampar sua marca nas placas de publicidade estĂĄtica e tambĂ©m no banner da seleção.
A camisa de treino da equipe nacional, o espaço mais nobre, ficou fora do negócio. A empresa vai pagar cerca de R$ 10 milhÔes por ano.
O dinheiro da empresa suĂça vai engordar ainda mais os cofres da CBF, que registrou um lucro lĂquido de R$ 83 milhĂ”es no ano passado, quando a seleção protagonizou o fiasco na Copa do Mundo da Ăfrica do Sul.
O resultado do ano passado foi 14,72% maior que o de 2009. O nĂșmero positivo em 2010 foi recorde na histĂłria da entidade que comanda o futebol brasileiro. Em dois anos, a CBF aumentou seu lucro em 159,49%.
Os patrocĂnios sĂŁo a principal fonte de receita da confederação comandada por Ricardo Teixeira. No ano da derrota de virada para a Holanda, em Port Elizabeth, no Mundial, a CBF arrecadou R$ 193,5 milhĂ”es com suas empresas parceiras.
A Nike Ă© a principal patrocinadora da seleção, com quase R$ 63 milhĂ”es por ano. O ItaĂș vem em segundo lugar, com aproximadamente R$ 35 milhĂ”es, seguido da Seara, com R$ 26 milhĂ”es.
Apesar do saldo positivo, a queda do dólar reduziu o faturamento da CBF em 2010. A maioria dos contratos da seleção são fixados em dólar.
Pelo sistema adotado, as empresas pagam em real o valor do dĂłlar no vencimento previsto para cada cota. O Ășnico contrato que nĂŁo Ă© atrelado Ă moeda norte-americana Ă© o do ItaĂș, que teve o euro como valor de referĂȘncia.
SĂ©rgio Rangel - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/04/11.
CBF - www.cbf.com.br/
Parmigiani - http://www.parmigiani.ch/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php