CRIATIVIDADE NO MARKETING LV
22/01/2009 -
NOSSOS COLUNISTAS
OBAMA EM 2007
PROPAGANDAS INTELIGENTES LV (OBAMA EM 2007)
English: http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1640402,00.html
Barack Obama fala durante campanha dele em Minnesota em 2007.
(Fonte: Time.com)
ORIGEM DA EXPRESSĂO: "NEGĂCIO DA CHINA"
ExpressĂŁo surgiu com as guerras do Ăłpio. NĂŁo Ă© necessĂĄrio ter muita imaginação para pensar no potencial de venda de qualquer lojinha em um paĂs com 1,3 bilhĂŁo de pessoas. Ă por isso que, tanto hoje como no passado, os grandes paĂses produtores querem atuar na China. No sĂ©culo 19, esse mercado gigantesco foi assediado pela Inglaterra, que estava no auge da Revolução Industrial e precisava de consumidores para seus produtos. SĂł que era difĂcil ter acesso ao paĂs, que permanecia fechado ao Ocidente. O jeito foi partir para a briga. Nessa Ă©poca, aconteceram as Guerras do Ăpio, em duas etapas (1839-1842 e 1856-1860). Vitoriosos, os gleses impuseram o monopĂłlio da comercialização do Ăłpio com os chineses e ainda ocuparam a ilha de Hong Kong, sĂł devolvida em 1997. Um negĂłcio da China mesmo.
Juan Torres - Fonte: Aventuras na História - Edição 66.
PROPAGANDA ENGANOSA
No fim do sĂ©culo 18, na Inglaterra, mulher feia que tentava pagar de gatinha corria o risco de ser presa. Na Ă©poca, o Parlamento aprovou uma lei que permitia aos maridos pedirem anulação do casĂłrio caso a noiva tivesse a aparĂȘncia muito alterada por maquiagens. Mulheres que seduzissem homens com cabelo ou dentes falsos, e depois se mostrassem feias sem essas alegorias todas, eram punidas com o mesmo rigor com que se perseguiam as acusadas de bruxaria.
Fonte: Aventuras na História - Edição 66.
PROFESSOR X
EDUCAĂĂO EM ĂREAS CONFLAGRADAS
A ciĂȘncia tomou corpo quando se descobriu ser mais fĂĄcil entender o mundo classificando o que se quer estudar. AristĂłteles deu a partida. Muito depois, Lineu pĂŽs ordem na biologia, separando os bichos e as plantas ("Esse de seis perninhas vai com o outro, tambĂ©m com seis"). Assim agrupados, fica mais fĂĄcil estudĂĄ-los e encontrar-lhes outros traços comuns. Para E. Junger, a razĂŁo encontra a sua suprema metĂĄfora na classificação das espĂ©cies da flora. Classificamos atĂ© em um campo desconjuntado como a educação. Para entender os avanços e atoleiros do nosso ensino, proponho repensar as classificaçÔes costumeiras. Consideremos as escolas como pertencendo a trĂȘs categorias. HĂĄ as escolas dos grotĂ”es, hĂĄ as escolas das cidades mĂ©dias e pequenas e, finalmente, hĂĄ as escolas conflagradas das periferias urbanas e favelas. (Abandonamos aqui as grandes capitais, pois nĂŁo percebemos generalizaçÔes relevantes.)
Os grotĂ”es vivem no cĂrculo vicioso da pobreza. A seu favor, sĂŁo mundos fechados e estĂĄveis, onde cada um Ă© cada um. Mas, na maioria deles, as vantagens da educação nĂŁo sĂŁo percebidas. Como consequĂȘncia, o ensino Ă© ruim e poucos se importam com isso. A depender da sua prĂłpria dinĂąmica, nada vai mudar. PorĂ©m, com um bom empurrĂŁo de fora, transformaçÔes sĂŁo possĂveis. As cidades pequenas e mĂ©dias vivem em um equilĂbrio instĂĄvel, do ponto de vista da educação. As que sĂŁo dinĂąmicas, e estĂŁo onde o prefeito acredita em escola, tĂȘm tudo de que precisam para progredir. Com o Ăndice de Desenvolvimento da Educação BĂĄsica (Ideb), sabe-se onde elas estĂŁo. Aos poucos, as mais inquietas vĂŁo aprendendo os caminhos. Em um bom nĂșmero delas hĂĄ avanços considerĂĄveis. Algumas tomaram as rĂ©deas nos dentes e dispararam. Passaram na frente das capitais, mais ricas e com mais tradição. E isso aconteceu em todos os nĂveis. Em SĂŁo Paulo, atĂ© os pesquisadores jĂĄ publicam mais no interior do que na capital.
Finalmente, temos as favelas e periferias das grandes capitais. Esse Ă© o enguiço mais sĂ©rio. NĂŁo lhes faltam recursos nem atenção. Contudo, estĂŁo travadas e perdendo espaço para as cidades menores. Por exemplo, dos 645 municĂpios do estado, a cidade de SĂŁo Paulo estĂĄ no 565Âș lugar no Ideb. O nĂł da questĂŁo Ă© que sĂŁo regiĂ”es conflagradas. A comunidade local teve seu tecido social dilacerado pelo crescimento atabalhoado ou foi invadida por vagas de imigrantes que nĂŁo conseguiram se integrar na enorme confusĂŁo das periferias. Algumas sĂŁo como praças de guerra, por seus problemas de insegurança, criminalidade, desemprego, pobreza e desintegração familiar. Nesses casos, faz sentido lembrar a hierarquia do psicĂłlogo Abraham Harold Maslow. Para ele, as pessoas sĂł se fixam em certos objetivos pessoais depois que outros mais importantes jĂĄ foram resolvidos. Insegurança fĂsica, desemprego e condiçÔes precĂĄrias de vida vĂȘm antes de educação. Sem que essas questĂ”es sejam minimamente atendidas, pouquĂssimos darĂŁo atenção ao ensino.
Portanto, a nĂŁo ser que se "pacifiquem" essas periferias, estĂŁo fadadas ao insucesso as tentativas heroicas dos secretĂĄrios de Educação de nelas agir. SĂŁo outras as prioridades, tais como sobreviver Ă s guerras de gangues do narcotrĂĄfico. Isso tudo nos leva Ă necessidade de polĂticas educativas diferentes para elas. Ă preciso cuidar da educação e, ao mesmo tempo, de uma boa coleção de problemas no entorno da escola. A tarefa ultrapassa o alcance das secretarias de Educação. PorĂ©m, requer uma ação minimamente coordenada com elas. PolĂcia, assistĂȘncia social, saĂșde e polĂticas de emprego tĂȘm de entrar em cena e agir de forma articulada. HĂĄ boas experiĂȘncias no Brasil e devemos aprender com elas. Mas citemos um caso com grande visibilidade: MedellĂn, na ColĂŽmbia. A cidade chamava atenção pela virulĂȘncia das guerras do narcotrĂĄfico (vi soldados empunhando fuzil nas varandas da escola). Mas foi pacificada por um bom prefeito.
Em conclusĂŁo, alguns pensam que os grotĂ”es podem esperar. Mas, se for para consertar, Ă© possĂvel. Entre as cidades pequenas e mĂ©dias, as mais dinĂąmicas começam a se mover. Nas outras, Ă© cutucar os prefeitos lentos e recalcitrantes com respeito Ă educação. Nas praças de guerra das periferias, sĂł educação nĂŁo resolve. Ou entramos com programas mais abrangentes, ou nada vai acontecer â alĂ©m de se repetirem as explosĂ”es costumeiras.
Claudio de Moura Castro é economista - Fonte: Veja - Edição 2096.
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TĂtulo: A Cidade e as Serras
Autor: José Maria Eça de Queirós
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguĂȘs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1790
(Colaboração: A.M.B.)
SEMPRE MACHADO...
VĂdeos analisando a obra do Bruxo do Cosme Velho vocĂȘ encontra em http://www.machadodeassis.unesp.br/.
Fonte: O Tempo - 21/01/09.
O SITE DOS ESCRITORES
O espaço virtual da União Brasileira de Escritores http://www.ube.org.br/home.php vale a visita.
Fonte: O Tempo - 20/01/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php