FALANDO DE SEXO
08/09/2013 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
KAMASUTRA PĂS-INFARTO
English:
Heart.org/Sex-After-Stroke
American Heart Association â
Heart.org
Facebook/AmericanHeart
Circulation â
http://circ.ahajournals.org/
Facebook/Circulation
Novo manual da Associação Americana do Coração pede que mĂ©dicos falem com seus pacientes sobre sexo e traz as melhores posiçÔes para quem tem uma doença cardĂaca.
Um manual com recomendaçÔes sobre o retorno à vida sexual após uma doença cardiovascular foi lançado pela primeira vez por uma associação médica para incentivar cardiologistas a tocar no assunto com seus pacientes.
Sim, o tema ainda é tabu --tanto para médicos como para pacientes. Estudos jå mostraram que os cardiologistas reconhecem a importùncia e necessidade de falar a respeito, mas muitos não sabem que conselhos dar ou se sentem constrangidos.
A vergonha também pode tomar conta de pacientes e seus parceiros, que costumam ter ansiedade e uma lista de medos nessas situaçÔes. Os problemas podem ter impacto na autoestima e nos relacionamentos.
Uma das preocupaçÔes Ă© sobre uma eventual parada cardĂaca durante o ato sexual --coisa rara, jĂĄ que o sexo como gatilho de um infarto sĂł ocorre em 0,9% dos casos.
à o tipo de informação que poderia ser repassada aos pacientes para tranquilizå-los, segundo as diretrizes publicadas recentemente na revista "Circulation" pela Associação Americana do Coração e pelo Conselho de Enfermagem Cardiovascular e ProfissÔes Aliadas da Sociedade Europeia de Cardiologia.
"Por incrĂvel que pareça, no sĂ©culo 21 esse Ă© um tema difĂcil de abordar", diz AbrĂŁo Cury Jr, supervisor de clĂnica mĂ©dica do HCor (Hospital do Coração). "A publicação tira o assunto da penumbra. Tem mĂ©dico que nĂŁo sabe se fala sobre sexo com o paciente, mas o manual incentiva e facilita essa abordagem."
Segundo o manual, Ă© o prĂłprio profissional que deve tomar a dianteira.
"Se o mĂ©dico toca no assunto, facilita muito porque ele abre um canal de comunicação. Claro que isso tambĂ©m pode gerar um constrangimento, mas o mĂ©dico deve sempre perguntar se o paciente tem dĂșvidas, dizer quando a atividade sexual poderĂĄ ser feita. Todos querem saber, mas poucos questionam", diz Carlos Costa MagalhĂŁes, presidente da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de SĂŁo Paulo).
Quando o bancĂĄrio aposentado Edson Saraiva, 63, teve um infarto e precisou colocar trĂȘs pontes de safena aos 39 anos, foi dele a iniciativa de falar sobre sexo.
"No inĂcio, nem pensava no assunto, mas, passado o perigo, queria retomar a vida de antes e perguntei se podia. Depois de uma cirurgia dessa a gente fica com medo de tudo e, se o mĂ©dico nĂŁo disser que pode, nĂŁo vai fazer."
No primeiro retorno, um mĂȘs depois, ouviu do mĂ©dico que estava liberado, mas que no começo precisaria fazer menos esforço fĂsico e ser mais passivo.
Isso significa ficar em posiçÔes confortĂĄveis que requerem menor gasto de energia, de preferĂȘncia com a pessoa que sofreu o problema cardĂaco deitada.
DICAS
O documento da Associação Americana do Coração tambĂ©m recomenda que os casais avancem aos poucos, começando por beijos e carĂcias, para que o paciente vĂĄ ganhando confiança e perca o medo. Sexo em lugares familiares com o parceiro usual tambĂ©m gera menos estresse para o coração.
Outra preocupação Ă© em relação aos remĂ©dios prescritos para pacientes cardĂacos. Alguns deles, como os betabloqueadores e diurĂ©ticos, podem causar perda de libido e disfunção sexual, e o ideal Ă© conversar com o mĂ©dico a respeito para que ele considere trocar a classe das drogas ou reduzir as doses.
Jå os remédios para disfunção erétil são contraindicados para os homens que tomam drogas vasodilatadoras à base de nitrato.
As recomendaçÔes, Ă© claro, devem ser individualizadas e dependem das condiçÔes clĂnicas de cada paciente. E, se o mĂ©dico nĂŁo falar no retorno Ă vida sexual, o paciente deve tocar no assunto e tambĂ©m relatar quaisquer sintomas que possam aparecer durante a relação sexual.
"A pessoa nĂŁo pode sair do consultĂłrio com dĂșvidas. E o mĂ©dico tem que mostrar que existe, sim, vida sexual apĂłs um infarto. Do que adianta manter o paciente vivo sem qualidade de vida?", questiona Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Mariana Versolato â Fonte: Folha de S.Paulo â 01/09/13.
Mais detalhes:
Heart.org/Sex-After-Stroke
Associação Americana do Coração â
Heart.org
Facebook/AmericanHeart
Revista âCirculationâ â
http://circ.ahajournals.org/
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MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
ORIGEM DA EXPRESSĂO: DAR BOLA
Como pode-se imaginar, vem do esporte o termo equivalente a âimportar-seâ, âdar atençãoâ. Mais precisamente, do futebol. Assim como a expressĂŁo âpisar na bolaâ, tem a ver com a atitude dentro do campo, jĂĄ que os jogadores em colocaçÔes mais privilegiadas recebem o passe dos companheiros. AlĂ©m do Brasil, a expressĂŁo Ă© usada em vĂĄrios paĂses latino-americanos de lĂngua espanhola.
Fonte: Almanaque Brasil â Ano 15 â NĂșmero 173 â Setembro 2013.
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