O PODER DO MARKETING VI
16/09/2007 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES VI
Uma propaganda muito efetiva, realizada em Hong Kong, para uma escola de yoga.
Ela mostra a elasticidade de um praticante de yoga na dobrinha flexĂvel de canudinhos plĂĄsticos. Uma onda de interesse e adesĂŁo aconteceu depois dessa propaganda.
(Colaboração: Hélio Bob Pai)
PROFESSOR X
Resposta do desafio da semana passada: 10990. Em caso de dĂșvidas, mandem e-mail atravĂ©s do Fale Conosco que responderei. ParabĂ©ns aos que tentaram. NinguĂ©m acertou! Eu respondi e enviei e-mails a todos que enviaram suas respostas, com os detalhes da solução do desafio.
DESAFIO DO TIJOLO
Um tijolo pesa 1 kilo mais meio tijolo,
Um tijolo e meio pesa quantos kilos?
(Colaboração: Raul)
Mandem suas respostas que na prĂłxima semana vou divulgar o resultado correto.
Até a próxima semana, pessoal!
Abraços
Professor X
PROFESSORA PASQUALINA
Contribuição de um aluno. Embora não aceitos pela gramåtica convencional, os palavrÔes são capazes de expressar os mais profundos sentimentos do ser humano.
PALAVRĂES TAMBĂM SĂO IMPORTANTES
Os palavrĂ”es nĂŁo nasceram por acaso. SĂŁo recursos extremamente vĂĄlidos e criativos para prover nosso vocabulĂĄrio de expressĂ”es que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuĂnos sentimentos. Ă o povo fazendo sua lĂngua.
"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemåtica. A Via-Låctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gĂȘnero do "pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, estĂĄ o famoso "nem fodendo!". O "NĂŁo, nĂŁo e nĂŁo!" e tampouco o nada eficaz e jĂĄ sem nenhuma credibilidade "NĂŁo, absolutamente nĂŁo!" o substituem. O "nem fodendo" Ă© irretorquĂvel, e liquida o assunto. Te libera, com a consciĂȘncia tranqĂŒila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? NĂŁo perca tempo nem paciĂȘncia. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro shopping se encontrar com a turma numa boa e vocĂȘ fecha os olhos e volta a curtir o CD do LipicĂnio.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tĂŁo plenamente as situaçÔes onde nosso ego exigia nĂŁo sĂł a definição de uma negação, mas tambĂ©m o justo escĂĄrnio contra descarados blefes, que hoje Ă© totalmente impossĂvel imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senĂŁo com um "Ă© PHD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatĂłrio sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocĂȘs podem ver, nos provĂȘ sensaçÔes de incrĂvel bem estar interior. Ă como se estivĂ©ssemos fazendo a tardia e justa denĂșncia pĂșblica de um canalha. SĂŁo dessa mesma gĂȘnese os clĂĄssicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.
HĂĄ outros palavrĂ”es igualmente clĂĄssicos. Pense na sonoridade de um "puta-que-pariu!", ou seu correlato "puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente sĂlaba por sĂlaba... Diante de uma notĂcia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurĂŽnios tĂȘm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirĂĄ dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no c...!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu c....!". VocĂȘ jĂĄ imaginou o bem que alguĂ©m faz a si prĂłprio e aos seus quando, passado o limite do suportĂĄvel, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu c...!". Pronto, vocĂȘ retomou as rĂ©deas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoe a camisa e saia Ă rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitĂłria e renovado amor-Ăntimo nos lĂĄbios.
E seria tremendamente injusto nĂŁo registrar aqui a expressĂŁo de maior poder de definição do PortuguĂȘs Vulgar: "fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "fodeu de vez!". VocĂȘ conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau mĂĄximo imaginĂĄvel de ameaçadora complicação? ExpressĂŁo, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando vocĂȘ estĂĄ dirigindo bĂȘbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polĂcia atrĂĄs de vocĂȘ mandando vocĂȘ parar: O que vocĂȘ fala? "Fodeu de vez!".
Sem contar que o nĂvel de stress de uma pessoa Ă© inversamente proporcional Ă quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertĂĄrio do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "NĂŁo quer sair comigo? EntĂŁo foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? EntĂŁo foda-se!".
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e FODA-SE.
Texto publicado na internet atribuido ora a Luis Fernando VerĂssimo ora a MillĂŽr Fernandes.
ATENĂĂO: AULAS DE INGLĂS. Aulas de inglĂȘs para pequenos grupos com a Professora Pasqualina e sua parceira Professora PatrĂcia. No Barreiro e no Eldorado. Contato - 33889365.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php