CRIATIVIDADE NO MARKETING
12/04/2013 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (SALTON â UM MUNDO A EXPLORAR)
âThe unexplored was here before us. It's up to you to decipher it while you're there. Salton, a world to explore.â
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âHĂĄ mais de 100 anos, produzimos vinhos e espumantes pelo simples prazer de encontrar novos sabores, aromas e sensaçÔes. Uma tradição que se mantĂ©m graças a mesma inspiração diĂĄria: a vontade de explorar cada vez mais. Queremos que a nossa inspiração seja tambĂ©m a sua. Explore com a Saltonâ
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PROFESSOR X
A EXTINĂĂO DO PROFESSOR
Os professores sĂŁo uma espĂ©cie em extinção. Nossos jovens nĂŁo querem sofrer o que veem seus professores sofrendo - esta Ă© a verdade. Uma profissĂŁo que nĂŁo Ă© respeitada socialmente e nĂŁo possui nenhum status, muito ao contrĂĄrio. Qualquer educador jĂĄ passou pela situação de, ao dizer que Ă© professor, receber em troca a frase: meus pĂȘsames.
Ser professor nĂŁo Ă© uma missĂŁo: Ă© uma profissĂŁo, e das mais difĂceis, principalmente porque nĂŁo se trata somente de ensinar, mas de educar. NĂŁo somos sĂł professores, somos educadores numa sociedade em que os valores e os princĂpios se esfarelam no ar. E tentamos educar a todos, como bem deve ser num paĂs sĂ©rio, democrĂĄtico, e numa sociedade de direito.
Se fĂŽssemos um paĂs sĂ©rio, nĂŁo tratarĂamos nossos educadores como os temos tratado, a ponto de se tornarem uma espĂ©cie quase extinta. E, se ainda nĂŁo o sĂŁo completamente, nada se deve Ă s autoridades e aos legisladores, mas Ă estirpe humana que insiste em acreditar no homem e Ă s pessoas que, apesar da descrença e dos desafios, continuam convictas de que educar Ă© uma das profissĂ”es mais nobres.
Mas nossos jovens nĂŁo querem ter uma profissĂŁo que passa pelo que vemos em sala de aula: desrespeito, desvalorização, agressĂ”es verbais e fĂsicas de alunos, pais e mĂŁes etc. NĂŁo querem um ofĂcio em que o profissional leva para casa provas para serem corrigidas em fins de semana e recebe turmas com alunos que se sentem no direito de xingar, vilipendiar, ameaçar (muitas vezes cumprindo tais ameaças, como temos visto de forma recorrente na mĂdia) seus professores, como, infelizmente, a maioria de nĂłs jĂĄ experimentou em alguma vez no exercĂcio da docĂȘncia. Enquanto digito este texto, leio na internet que duas salas de aula foram incendiadas em RibeirĂŁo Preto (SP).
Numa pesquisa recente da Fundação Victor Civita, apenas 31 (2,06%) de 1.501 alunos entrevistados disseram ter vontade de lecionar ou de seguir a carreira. As notas de avaliação dos cursos de pedagogia e de licenciatura estão entre as mais baixas entre todos, o que se repete em qualquer parte do Brasil.
Tirar o mote de sacerdĂłcio Ă© essencial para atrair jovens para a docĂȘncia. Pagar bons salĂĄrios iniciais e ter bons planos de carreira tambĂ©m. Na carreira docente, sĂł evoluĂmos saindo da sala de aula, indo para a coordenação, a direção ou para algum ĂłrgĂŁo da gestĂŁo. Melhorar as condiçÔes de trabalho, ofertando tempo para a formação em serviço, planejamento e, sobretudo, apoio dos ĂłrgĂŁos centrais de gestĂŁo no acompanhamento das escolas, Ă© essencial. Resgatar os valores social e profissional do professor Ă© uma tarefa urgente.
PaĂses com bons resultados escolares fazem coisas diferentes de nĂłs. A Noruega atrai seus melhores alunos para a docĂȘncia com salĂĄrios atrativos, tornando concorrida a profissĂŁo. Singapura valoriza professores que assumem mais responsabilidade no trato com alunos mais desafiadores, escolas mais "difĂceis" etc. Em paĂses como o JapĂŁo, os professores estĂŁo entre as pessoas mais respeitadas socialmente. Na Coreia do Sul, o professor tem trĂȘs meses de fĂ©rias anuais, e a carreira (nĂŁo sĂł a profissĂŁo) Ă© cobiçada e concorrida.
SĂ©rgio EustĂĄquio da Silva - Professor da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte â Fonte: O Tempo â 11/04/13.
Fundação Victor Civita â
http://www.fvc.org.br/
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php