UM BRINDE Ă EDUCAĂĂO
30/12/2007 -
NOSSOS COLUNISTAS
CHAMPAGNE PARA O CONHECIMENTO
Um acidente da natureza. Provavelmente estĂĄ aĂ a origem do champanhe.
O Champagne Ă© um vinho espumante originĂĄrio da regiĂŁo de Champagne, que fica a 150 quilĂŽmetros de Paris. Historiadores descrevem que o vinho produzido na regiĂŁo de Champagne na França, muitas vezes apresentava uma efervescĂȘncia natural, que devido a isso as garrafas estouravam, causando prejuĂzo. A gaseificação natural ocorria devido a precocidade da colheita da uva na regiĂŁo, e o vinho que elaborado era engarrafado antes de sua completa fermentação total.
A bebida foi descoberta hå cerca de 344 anos por um monge religioso chamado Dom Pérignon (1638-1715), que era o responsåvel pelas adegas da Abadia de Hautvilleres, na diocese de Reims na França, onde ficou curioso com a afirmação dos vinicultores de que certos tipos de vinhos fermentavam novamente depois de engarrafados.
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PROFESSOR X
CAI O NĂMERO DE FORMADOS NA REDE PĂBLICA
Levantamento mostra que, apesar de mais alunos entrarem nas universidades pĂșblicas, quantidade de formados caiu 9,5% em 2 anos. Resultado revela perda na eficiĂȘncia das instituiçÔes, que sĂŁo financiadas com verba pĂșblica; evasĂŁo Ă© tida como uma das causas.
O nĂșmero de alunos que entra nas universidades pĂșblicas brasileiras cresce desde a dĂ©cada passada. Nos dois Ășltimos anos, porĂ©m, a quantidade de estudantes formados nessa rede caiu quase 10%, apontam dados do MinistĂ©rio da Educação.
O resultado representa uma perda na eficiĂȘncia nessas instituiçÔes, que sĂŁo financiadas com recursos pĂșblicos. Neste ano, somente a rede federal terĂĄ R$ 1,7 bilhĂŁo para custeio, trĂȘs vezes mais do que hĂĄ quatro anos, segundo o MEC.
Pesquisadores afirmam que a queda ocorre devido ao aumento da evasĂŁo (estudantes que desistem dos cursos). Outro ponto Ă© o aumento do tempo que os estudantes tĂȘm levado para se formar.
Para esses analistas, diversos motivos causam os dois problemas, entre eles a necessidade de o aluno começar a trabalhar e o descontentamento com os cursos.
Tabulação feita pela Folha com base nos dados do Censo da Educação Superior, divulgado neste mĂȘs, mostra que 19.177 estudantes a menos se formaram nas instituiçÔes pĂșblicas em 2006 do que em 2004 (queda de 9,5%).
A perda de mais de 19 mil alunos representa quase o dobro de vagas oferecidas pela USP no vestibular para 2008.
TambĂ©m houve diminuição de formados na rede pĂșblica entre 2005 e o ano passado. AtĂ© 2004, a quantidade de estudantes formados nessa rede vinha aumentando.
O volume de ingressantes cresceu 17% entre 2001 e 2003, quando entrou a maioria dos alunos que deveriam se formar entre 2004 e 2006. No perĂodo em que as instituiçÔes pĂșblicas perderam eficiĂȘncia, houve aumento de 30,5% de formados nas universidades privadas.
TambĂ©m utilizando dados do censo, o professor Oscar HipĂłlito (ex-diretor do Instituto de FĂsica USP-SĂŁo Carlos e consultor do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, da CiĂȘncia e da Tecnologia) calculou a evasĂŁo na rede pĂșblica, a pedido da Folha.
Os dados mostram que o nĂșmero de alunos que deixaram seus cursos cresceu de 11,8% para 12,3% entre 2005 e 2006 (variação de 4,2%). "SĂł isso nĂŁo explica a queda de egressos [formados]. Os alunos tambĂ©m estĂŁo demorando mais para se formarem", disse HipĂłlito.
Segundo seus cĂĄlculos, em 2006 apenas 43% dos estudantes concluĂram seus cursos no tempo esperado.
"A queda no nĂșmero de formandos Ă© preocupante. Representa prejuĂzo financeiro para o Estado, alĂ©m de perdas acadĂȘmicas e sociais", afirmou.
Os resultados do Enade (antigo ProvĂŁo) mostram que os cursos de melhor qualidade estĂŁo nas instituiçÔes pĂșblicas.
Na edição 2006 do exame, 21,2% dos cursos das universidades pĂșblica alcançaram o conceito 5 (mĂĄximo), ante 1,6% do sistema particular.
FĂĄbio Takahashi - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/12/07.
PROFESSORA PASQUALINA
CENSO: OFERTA DE CURSOS CRESCE MAIS QUE MATRĂCULAS
O nĂșmero de cursos de graduação tradicionais oferecidos por instituiçÔes de ensino superior cresceu 8,3% em relação a 2006, enquanto o nĂșmero de matrĂculas presenciais cresceu 5%, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2006, divulgado hoje, em BrasĂlia.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnĂsio Teixeira (Inep/MEC), foram registrados 22.101 cursos presenciais em 2006, contra 20.404 em 2005. Em 2003 eram 16.453. Em relação Ă s matrĂculas, o nĂșmero passou de 4.453.156, em 2005, para 4.676.646, em 2006.
Os cursos tecnolĂłgicos tiveram um aumento maior do que os tradicionais, crescendo 34,3% no nĂșmero de matrĂculas. Em 2005 eram 214.271 alunos matriculados. Em 2006, esse nĂșmero passou para 287.727. Dentro desse quadro, 32.616 alunos estĂŁo matriculado em cursos tecnolĂłgicos federais. Um crescimento de 11,3% em relação a 2005.
EAD: O Censo mostrou tambĂ©m um crescimento de 571% no nĂșmero de cursos de educação a distĂąncia (EAD) desde 2003. As matrĂculas cresceram 315% no mesmo perĂodo. Em 2005, esses alunos representavam 2,6% do universo dos estudantes. Em 2006 essa participação passou a ser de 4,4%. O levantamento mostra que, em 2000, o nĂșmero de cursos era de apenas 10, pulando para 52 em 2003. Atualmente sĂŁo 349. Em relação ao nĂșmero de alunos de educação a distĂąncia, o Censo mostrou que, em 2000, eram 1.682, contra 207.206 atĂ© o ano passado.
Censo: O Censo atualiza anualmente as informaçÔes da educação superior sobre nĂșmero de instituiçÔes, cursos, matrĂculas, vagas, inscritos, ingressos, concluintes, docentes e pessoal tĂ©cnico administrativo. O levantamento traz tambĂ©m dados discriminados por turno e de acordo com a localização das instituiçÔes (no interior dos Estados ou nas capitais). A finalidade do Censo Ă© fazer uma radiografia da educação superior por meio de um questionĂĄrio na Internet. Com base nesse conjunto de dados o Censo da Educação Superior tem como objetivo oferecer aos gestores de polĂticas educacionais uma visĂŁo das tendĂȘncias de um nĂvel de ensino em processo de expansĂŁo e diversificação. Ao longo de 2007, foram recolhidas informaçÔes em 2.270 instituiçÔes de educação superior (248 pĂșblicas e 2.022 privadas) tendo como data base o dia 30 de outubro de 2006. SĂŁo computadas as matrĂculas efetuadas atĂ© o dia 30 de junho.
Fonte: Redação Terra.
UMA CHAMADA PARA TRĂS
Conheci uma senhora portuguesa em Nova York que nĂŁo conseguiu aprender inglĂȘs e esqueceu o portuguĂȘs. Quando deixava recados, em vez de pedir para retornar ou "call me back", dizia "chama-me para trĂĄs". O projeto do deputado Aldo Rebelo que proĂbe o uso de palavras estrangeiras tambĂ©m soa como um chamado para trĂĄs.
Sob pena de multa, mulheres nacionais nĂŁo farĂŁo mais stripteases, mas excitantes "tira-provoca". Os restaurantes terĂŁo dificuldades de explicar em seus cardĂĄpios que o "soprado de queijo" Ă© o velho e banido suflĂȘ e que o "marronzinho" Ă© o ex-brownie. A Aids terĂĄ de ser chamada de Sida sob pena de o doente nĂŁo receber os remĂ©dios. E os lobistas, coitados, como se chamarĂŁo?
Ninguém falarå mais laptop, que deverå ser chamado de "ordenador de colo", jå que computador é americanismo e também estå fora da lei, só poderemos falar ordenador -macaqueando os franceses e os espanhóis. Falar em PC só se for o do B: os ordenadores pessoais serão os populares OPs, os programas rodarão no sistema "Janelas". Jå os CDs terão que ser chamados de DCs, "discos-compactos".
As lanchonetes terão que mudar de nome. Como se chamarão os sundaes? O milk-shake serå "leite-chacoalhado"? O afrancesado croquete é fåcil, vira "cocréte". Assim como as balas Hall's são chamadas de "Rålis" na Bahia.
Estou preocupadĂssimo com os publicitĂĄrios, que terĂŁo que fazer muitos seminĂĄrios para se adaptar a uma nova e estranha lĂngua. Mas eles sĂŁo criativos, encontrarĂŁo boas expressĂ”es nacionais para layout, release, top de linha. Pior para os surfistas, que jĂĄ nĂŁo tem um vocabulĂĄrio muito amplo e ainda serĂŁo privados do pouco que tĂȘm.
Livre da nefasta influĂȘncia estrangeira, a nossa lĂngua serĂĄ pura. Nem nĂłs a entenderemos.
Nelson Motta - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/01/08.
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