O SHOW DOS "REIS" DA LOGÃSTICA XCIII...
15/10/2009 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGISTICA SUPERSÔNICA (SUPERSONIC BLOODHOUND)
English:
http://www.bloodhoundssc.com/
http://www.guardian.co.uk/science/blog/2009/sep/18/bloodhound-supersonic-car
O supercarro. O que é mais rápido que uma bala de revólver e não é o Super-Homem? É o carro supersônico Bloodhound – ou logo será. Em construção na Inglaterra, o veÃculo impulsionado por jato e foguete foi projetado para ultrapassar os 1,6 mil quilômetros por hora. Se der certo, superará o atual recorde de velocidade em terra: 1.228 quilômetros por hora, estabelecido em 1997 por Andy Green, com o Thrust SSC de propulsão a jato.
Green, piloto da Força Aérea Real que também conduzirá o Bloodhound, afirma que o carro de 15 milhões de dólares não serve só para quebrar recordes de velocidade. Também quer atrair estudantes. “Se quisermos um mundo com baixas emissões de carbono, precisaremos de mais engenheirosâ€, diz. O governo britânico concorda e destina cerca de 1 milhão de dólares à pesquisa de sistemas para o veÃculo romper a barreira do som.
Enquanto isso, busca-se o local adequado para testar o supercarro em 2011. Green está pronto: “Só preciso mantê-lo na posição certa e ir em frenteâ€.
- No limite, ele chegaria na frente de uma vala de um revólver .357, que se descola a 1.562 km/k.
- Se alcançar os previstos 1.690 km/h, o Bloodhound será quatro vezes mais veloz que uma Ferrari.
SEIS ETAPAS SUPERSÔNICAS
1 – Turbina acionada: o carro vai a 560 km/h em 25 segundos;
2 – Com o foguete hÃbrido e seu empuxo, alcança 1,6 mil km/h;
3 – A 1.690 km/h, desliga-se o foguete;
4 – Turbina desligada;
5 – Piloto aciona os freios a ar e, se preciso, paraquedas;
6 – Abaixo de 320 km/h, os freios hidráulicos são acionados.
Fonte: National Geographic - Ano 10 - Número 115.
Confira mais:
http://www.bloodhoundssc.com/
http://www.guardian.co.uk/science/blog/2009/sep/18/bloodhound-supersonic-car
QUAL É SEU GRAU EMPREENDEDOR?
Você é um empreendedor franco, ou possui conduta empreendedora? Você aceita os feedbacks ou impõe a sua própria verdade? Siga as instruções e descubra se você é um empreendedor nato.
Faça o teste: http://vocesa.abril.com.br/testes/carreira/Qual-e-seu-grau-empreendedor.shtml.
Fonte: Portal Você S/A.
BIENAL DE ARQUITETURA
A organização da 8ª Bienal Internacional de Arquitetura, que começa no dia 31, em São Paulo, confirmou alguns convidados internacionais. O mais famoso é o suÃço Jacques Herzog, da dupla Herzog & De Meuron, que faz projeto para teatro de dança e ópera na capital paulista. A palestra do arquiteto acontece no dia 2 de dezembro.
Lupa - Fonte: O Tempo - 17/10/09.
Mais detalhes da Bienal:
http://www.portaldoarquiteto.com/noticias/noticias-do-mundo/8a-bienal-internacional-de-arquitetura.html
MDIC INSCREVE ATÉ O DIA 4/11
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior tem 191 vagas para analistas técnico-administrativos e técnicos em comunicação social (nÃvel superior) e agentes administrativos (médio), com salários de R$ 2.067,30 a R$ 2.643,28. Inscrições no site http://www.funrio.org.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 11/10/09.
CONCURSOS - DEFESA TEM 45% DAS VAGAS PROPOSTAS NO ORÇAMENTO
As Forças Armadas detêm uma porção expressiva do número de vagas previsto pelo Orçamento da União para 2010: dos 77.782 postos aprovados, 45% são para a Aeronáutica (13.495) e a Marinha (21.507).
Consideradas só as 57.901 vagas do Poder Executivo, do qual as Forças Armadas fazem parte, a soma equivale a 60%.
Esse número de vagas, no entanto, não será todo preenchido no ano que vem. A abertura dos concursos depende da aprovação de leis, que apresentam uma data-limite para o preenchimento dos postos.
No caso da Marinha, o projeto de lei nº 5.916/09 aumenta em 36% seu efetivo. Na Aeronáutica, o PL nº 4.752/09 faz crescer o número de funcionários em cerca de 20%.
Aprovados os projetos, a Aeronáutica tem 32 anos para preencher seu novo efetivo, sendo 195 vagas em 2010.
A Marinha terá 20 anos para preencher as vagas. Em 2010, estão previstos 218 postos para os profissionais com ensino superior e 771 para os de nÃvel médio, afirma o capitão-de-mar-e-guerra Juarez Alves Júnior, assistente de planejamento de pessoal da Marinha.
Formação
Segundo Alves Júnior, médicos e engenheiros são os profissionais de nÃvel superior mais requisitados. Entre os de nÃvel médio, os mais procurados são os de escolas técnicas. Os candidatos passam por testes fÃsicos e de saúde.
Após a instrução, o profissional com curso superior vira primeiro-tenente. Os salários, comenta Alves Júnior, não são "tão competitivos". Em julho de 2010, o de primeiro-tenente será de R$ 7.343,88. Na visão dele, há outros benefÃcios. "Damos muitos cursos", afirma.
A pedagoga-tenente Ester de Freitas Silva, 32, diz que optou pela Marinha pela "estabilidade e para servir ao meu paÃs". Ela cuida da seleção dos candidatos e afirma que hierarquia, disciplina e gosto pelo estudo são caracterÃsticas desejadas.
No caso da formação de nÃvel médio, os concursados ingressam em escola para aprendizes ou em centro de instrução e saem suboficiais, com patente de marinheiro ou de cabo.
As 195 vagas previstas para a Aeronáutica em 2010 são para cabos e soldados. Os concursos seguirão calendário disponÃvel em http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php.
Controladores de voo estão entre as profissões que justificam a necessidades de novas vagas, segundo o projeto de lei, e também devem ter concurso.
André Lobato - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/10/09.
HÃ VAGAS
Saiba quais são os postos de trabalho que as empresas têm dificuldade em preencher e como se tornar elegÃvel para ocupar um deles.
Especialistas em recrutamento e gestores de recursos humanos dos mais diversos setores são praticamente unânimes em afi rmar que o mercado de trabalho brasileiro sofre com a escassez de profissionais qualificados. Levantamento realizado entre os meses de julho e setembro pela empresa de pesquisas H2R, em parceria com a VOCÊ S/A, mostra que, das 130 organizações ouvidas, todas disseram que têm dificuldade para preencher pelo menos um cargo. A pesquisa apontou que a falta de habilidade técnica é, de longe, o principal entrave para o preenchimento de determinadas posições. As competências emocionais e comportamentais, entretanto, são essenciais para a manutenção do emprego. O fator técnico foi apontado como problema número 1 por 57% dos entrevistados. Formação acadêmica veio em segundo lugar, com 23%. Em seguida, aparece a disputa por talentos versus a oferta de profissionais, com 19%. Idiomas e habilidades comportamentais vieram na sequência, com 12% e 11%, respectivamente.
O estudo também aponta alguns cenários regionais. Em São Paulo, o maior mercado de serviços especializados do paÃs, as empresas sentem falta de técnicos qualificados com fluência em inglês ou espanhol, principalmente para preencher cargos de analistas e especialistas. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, no entanto, a dificuldade é preencher cargos executivos. Nas regiões Norte e Nordeste, há dificuldade para preencher cargos em praticamente todos os nÃveis. No Centro-Oeste, é mais difÃcil encontrar pessoas para diretoria. O Sul sofre com o mesmo problema e ainda precisa de técnicos. Engenheiros estão em falta em todas as regiões. Há menos profissionais formados em escolas renomadas de engenharia do que o mercado necessita. Segundo Rodrigo Forte, diretor executivo da empresa de recrutamento Michael Page, a escassez de profi ssionais qualificados ocorre porque as empresas estão cada vez mais exigentes. “Com a crise, elas entraram num movimento de troca da quantidade pela qualidadeâ€, diz. Um dado da pesquisa feita pela H2R dá uma ideia do atual nÃvel de exigência. Entre as empresas entrevistadas, 70% requerem que os analistas falem inglês. Dez por cento exigem fluência em espanhol. Os candidatos também devem ter curso de graduação, à s vezes até MBA, e pelo menos dois ou três anos de experiência no cargo. O salário médio desses profi ssionais, de acordo com a pesquisa da H2R, não chega a 4 000 reais. Buscase uma superqualificação para uma remuneração nem sempre equivalente.
Veja a seguir a descrição de dez áreas que as empresas têm dificuldade para preencher as vagas e conheça o perfi l ideal para esses postos.
Advogado Trabalhista
Por muito tempo o advogado trabalhista foi considerado um dos menos sofisticados entre seus pares. Sua remuneração nunca foi equivalente à dos societários e dos tributaristas, por exemplo. Com a crise e a onda de demissões e reestruturações, no entanto, esse cenário mudou, principalmente para os trabalhistas que já tinham na manga o conhecimento do idioma inglês. Isso porque o mercado brasileiro passou a exigir profi ssionais que pudessem se reportar à matriz das empresas e explicar a elas como andavam as reestruturações e como funcionam nossos sistemas trabalhista e tributário. Segundo Rodrigo Forte, da Michael Page, a busca por profissionais com esse perfil quadruplicou nos últimos 12 meses.
Perfil: tem formação em Direto e trabalha normalmente no RH ou no jurÃdico.
Salário: o gerente da área trabalhista ganha entre 9 000 e 12 000 reais*.
Especialista em remuneração e benefÃcios
Geralmente, esse profissional é alguém que se destaca na área de RH por identifi car formas de gerar economia na folha de pagamento ou por ter uma visão estratégica e criar planos de remuneração adequados para o objetivo do negócio. “No Brasil, há poucos profi ssionais qualifi cados para ocupar essa vagaâ€, diz Paulo Moraes, gerente da divisão Legal & Tax da empresa de recrutamento Hays, de São Paulo. “Quando o profi ssional tem de falar outro idioma para se reportar à matriz, a difi culdade de encontrá- lo é ainda maiorâ€, afirma Rodrigo Forte, da consultoria Michael Page. Para ocupar esse cargo, é preciso mesclar conhecimentos de remuneração fi xa e variável, legislação trabalhista e tributos sobre folha de pagamento. “O especialista precisa entender de que forma os benefÃcios oferecidos aos funcionários têm impacto no resultado financeiro e contábil da empresaâ€, diz Paulo Moraes.
Perfil: com formação em administração ou contabilidade, normalmente esse profissional vem do RH das empresas ou das consultorias especializadas no assunto.
Salário: de 3 000 a 7 000 reais*. Profissionais com inglês fluente ganham mais.
Gestor JurÃdico com visão de negócios
Hoje em dia, grandes empresas procuram gestores jurÃdicos que tomem decisões, busquem alternativas, entendam do negócio e conheçam os impactos do seu trabalho no resultado da companhia. “Eles são raros porque é um perfil muito diferente do formado nas universidades de Direitoâ€, diz Paulo Moraes, da Hays. Um gestor jurÃdico tem de saber traduzir seus argumentos em números e entender o balanço da empresa, para falar com todos os nÃveis da organização.
Perfil: graduação em Direito e pós-graduação na área contábil ou financeira.
Salário: entre 9 000 e 15 000 reais*.
Gestor JurÃdico - Até o jurÃdico vira negócio
Alessandra Schneider, de 38 anos, diretora jurÃdica da Dow Brasil, desde cedo se acostumou a ser a única advogada a participar de cursos de fi nanças e custos operacionais. “No começo, eu não entendia muito bem qual era a aplicabilidade daquiloâ€, diz. “Isso mudou quando comecei a participar das decisões estratégicas das empresas pelas quais passei.†Nesses treinamentos, ela aprendeu a avaliar riscos de modo concreto, apresentando números que serviam para apoiar o processo de decisão. Alessandra, que nasceu no Rio de Janeiro e logo foi morar em Curitiba (Paraná), onde passou praticamente a vida toda, estudou Direito na Universidade Federal do Paraná e fez mestrado na Alemanha. A grande virada de sua carreira, diz Alessandra, ocorreu quando ingressou na fabricante de pneus alemã Continental, em 2000. “Eu respondia para o presidente de uma das divisões da empresa. Ele me dizia que ou eu levava números, ou ele não conseguiria avaliar o que eu estava mostrando.†O aprendizado acelerou seu desenvolvimento. Em 2006, quando deixou a companhia, seu cargo já era de gerente jurÃdico de todas as unidades na América do Sul. Desde 2008, ela comanda a área jurÃdica da Dow Brasil. “É preciso fazer a gestão da sua área como um negócioâ€, diz.
Analista de planejamento tributário
Até pouco tempo atrás, o profi ssional da área tributária tinha um perfi l conservador e não precisava ter visão estratégica nem proatividade. Há alguns anos, no entanto, a área fi scal vem ganhando destaque nas empresas por ser fonte de economia e, consequentemente, gerar aumento da margem de lucro do negócio. Como efeito, cresceu a demanda pelos profissionais que têm visão estratégica para detectar possibilidades de reduzir custos. Para isso, eles devem ter conhecimentos tanto de tributos diretos, do governo federal, quanto de tributos indiretos, dos governos estaduais. “Isso também é raro encontrar porque, normalmente, os profissionais se especializam em um ou em outroâ€, diz Paulo, da Hays. O processo de recrutamento de um profissional com esse perfi l pode levar até três meses. Só para encontrar uma raridade dessas, as empresas especializadas em recrutamento levam até três semanas “A taxa de desemprego para que tem esse perfil é próxima de zeroâ€, diz Paulo.
Perfil: formação em ciências contábeis e Direito. “Eles têm também muita visão financeira, de negócios e de processosâ€, diz Rodrigo Forte, da Michael Page. A carreira desse profissional começa normalmente em grandes consultorias.
Salário: entre 6 000 e 9 000 reais*.
Analista de desenvolvimento
Entre todos os cargos de analista, o de desenvolvimento de sistemas é o mais difÃcil de ser preenchido, é o que mostra a pesquisa da H2R. Embora haja profissionais qualifi cados tecnicamente, o mercado brasileiro sofre com a escassez de analistas com inglês fluente. “O Brasil tem fortalecido sua posição m sema- lecido como um polo de desenvolvimento de software, mas nossos profissionais não estão preparados para trabalhar com equipes multinacionaisâ€, diz Marcelo Braga, sócio da Search Consultoria em RH com escritórios em Salvador e São Paulo. Jovana Serra, gerente de recursos humanos da Dell, concorda. Na equipe de TI da fabricante de computadores, tem mais chances de conquistar uma vaga quem fala inglês fluentemente do que quem tem conhecimento técnico avançado. “Como nossos projetos são globais, é preciso interagir com pessoas de todo o mundoâ€, diz Jovana.
Perfil: além do conhecimento técnico em linguagens de programação, ter vivência no exterior é um diferencial valorizado. Fluência em inglês é, hoje, essencial.
Salário: um analista pleno ganha até 5 000 reais*, em média. O analista sênior alcança salário entre 9 000 e 10 000 reais*.
Analista de TI - Inglês que vale ouro
Rodrigo Cabral, de 29 anos, trabalha com tecnologia da informação desde os 20 anos, mas só viu sua carreira deslanchar depois de passar dois anos estudando inglês na Inglaterra, de 2005 a 2007. “Antes de viajar, eu trabalhava como desenvolvedor em empresas bem pequenas ou como autônomoâ€, diz. Desde o inÃcio de 2008, com inglês fluente na ponta da lÃngua, Rodrigo foi contratado pela Dell. Apesar de ainda não ter concluÃdo o curso de graduação em ciência da computação, que ele faz na PontifÃcia Universidade Católica de Porto Alegre, Rodrigo já viu sua remuneração dobrar. Hoje, ele trabalha como analista no desenvolvimento do Dell Financial System e tem contato diário com profi ssionais da Ãsia e dos Estados Unidos. Sem um bom inglês, esse trabalho remoto em equipe seria impossÃvel. “Conhecimento técnico é fácil adquirir. O que fez a diferença na minha carreira foi a fl uência em inglês.â€
Controler
A busca por esse profissional vem se intensifi cando após o surgimento da Lei 11 638, que desde dezembro de 2007 obriga empresas com faturamento superior a 300 milhões de reais a ter padrões de contabilidade e de transparência nos números semelhantes aos das companhias de capital aberto. “Isso fez com que o mercado buscasse profissionais com formação mais parruda e sofisticada, como o controller, para assumir a responsabilidadeâ€, diz Rodrigo, da Michael Page. O contador é um profi ssional mais operacional, já o controller ocupa uma posição mais estratégica, enxergando o negócio como um todo.
Perfil: formação em engenharia, contabilidade ou finanças.
Salário: varia de 15 000 a 18 000 reais*. A remuneração variável em algumas empresas alcança entre 4 e 10 salários adicionais.
Analista Contabil
Depois do escândalo da Enron (empresa americana de energia que faliu em 2001 em decorrência de fraudes financeiras), a atenção para os procedimentos contábeis vem se intensificando continuamente. O antigo analista contábil, que tinha um trabalho interno e pouco se relacionava com outras áreas da empresa, passou a ter mais importância e teve de começar a se reportar diretamente à matriz. A transformação gerou uma corrida por profissionais da área que já falassem inglês fluentemente e tivessem conhecimento das normas internacionais de contabilidade. Encontrá-los é uma missão árdua para especialistas em recrutamento e para o RH. “Eles são raros no mercado porque o profissional comum de contabilidade pouco se movimentou para acompanhar toda essa transformação dos últimos anosâ€, diz Paulo, da Hays.
Perfil: formação em ciências contábeis, inglês fluente e conhecimento de IFRS (normas internacionais de contabilidade). Instituições como Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras e Trevisan Escola de Negócios, ambas de São Paulo, oferecem cursos especÃficos sobre o assunto.
Salário: entre 6 000 e 7 000 reais*. Dependendo da empresa, também recebe bônus. Segundo a Hays, esse profissional ganha até 2 salários adicionais na indústria e até 4 salários adicionais no segmento de serviços.
Gestor de Segurança do Trabalho
O profissional que administra e fi scaliza a segurança no meio industrial, organiza programas de prevenção de acidentes, elabora planos de gerenciamento de riscos ambientais, faz inspeções e emite laudos técnicos figura entre os mais procurados no levantamento da H2R. “Essa área e esses profissionais eram muito negligenciados pelas empresasâ€, diz Rodrigo Forte, diretor da Michael Page.“Na medida em que a legislação foi fi cando mais rÃgida, a necessidade de ter profi ssionais de primeira linha nesses cargos cresceuâ€, diz ele. O mercado não estava preparado para isso. Resultado: quem já tinha experiência e formação no assunto acabou sendo mais valorizado.
Perfil: formados em engenharia, arquitetura ou agronomia com especialização em engenharia de segurança. Em alguns casos, ele deve ter também especialização em meio ambiente.
Salário: com dois ou três anos de experiência, ele alcança salário de 7 000 reais*. Na alta gerência, ele chega a ganhar 15 000 reais*.
Engenheiro de segurança - Engenharia mais segura
Formado em engenharia sanitarista e ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina, Leandro Caldart, de 36 anos, decidiu fazer curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho na Universidade do Estado de Santa Catarina, em 2003, quando começou a trabalhar na Amanco, fabricante de tubos e conexões — na época, ele atuava no departamento de meio ambiente. Depois da conclusão do curso, em 2005, Leandro logo foi promovido a engenheiro de saúde, segurança e meio ambiente. Não demorou nada e outra promoção chegou. Hoje, ele é coordenador da área de meio ambiente da Amanco. O curso de especialização rendeu a ele um aumento de nada menos que 150% na remuneração. Não são raros os assédios que ele recebe de outras empresas. Cheio de orgulho, ele conta que depois da implementação do sistema de gestão de saúde e segurança, em 2008, os indicadores de segurança da Amanco melhoraram signifi cativamente. “Temos Ãndice zero de acidentesâ€, diz Leandro.
Geólogo Sênior
Segundo Marcelo Braga, da Search Consultoria em Recursos Humanos, o Brasil vive uma escassez tremenda de geólogos experientes, principalmente nos mercados de mineração e energia. Isso acontece porque muitos dos profi ssionais mais qualifi cados optam pela segurança da carreira acadêmica. “Os recém-formados não atendem aos prérequisitos exigidos pelas companhiasâ€, diz Marcelo. O geólogo é responsável por análise de solos e terrenos e pela elaboração de laudos que determinam muitas vezes a viabilidade de um projeto. Embora na maior parte dos casos siga carreira de especialista, muitas vezes esse profi ssional alcança remuneração superior à de cargos gerenciais. “Difi cilmente vamos encontrar um geólogo com cinco ou sete anos de experiência desempregado. O mercado sabe disso e o passe dessas pessoas acaba mais e mais valorizadoâ€, diz Marcelo.
Perfil: a formação em geologia é essencial. Como esse profissional costuma estar envolvido em projetos gigantescos, a fluência em algum idioma estrangeiro, embora não seja obrigatória, pode ser um diferencial e tanto. “Hoje em dia, as empresas querem tanto o geólogo sênior que mal exigem que ele fale bem o portuguêsâ€, diz Marcelo, da Search.
Salário: de até 15 000 reais*.
Engenheiro Técnologo
De acordo com o levantamento da H2R, 32% dos entrevistados apontaram cargos de engenharia como os mais difÃceis de serem preenchidos. Há um detalhe, entretanto, que deve ser observado. Quando falamos em escassez de engenheiros, estamos falando especialmente dos engenheiros que têm até três ou quatro anos de experiência, alto grau de conhecimento técnico e que se dispõem a acompanhar o dia a dia das obras e dos projetos. Na Alemanha, esses cargos seriam preenchidos por tecnólogos, e não por engenheiros com formação superior. “No Brasil, a formação de tecnólogos não se desenvolveu, então acabamos desperdiçando mão de obra muito qualifi cada para fazer esse trabalhoâ€, diz Marcelo, da Search. A falta de glamour da função também ajuda a explicar o baixo interesse pela área. Muitos engenheiros não querem assumir essa função. “Engenheiros preparados para ocupar cargos gerenciais não são tão escassos no mercadoâ€, afi rma Marcelo Braga.
Perfil: engenheiros com 3 ou 4 anos de experiência com bom conhecimento técnico.
Salário: de até 5 000 reais*, em média.
*Salários estimados para profissionais de médias
Fernanda Bottoni - Fonte: Você S/A - Edição 0136.
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