COMPETITIVIDADE
12/09/2012 -
MANCHETES DA SEMANA
BRASIL ENTRE OS âTOP 50â
English:
Brazil enters the top 50 in competitiveness - Folha de S.Paulo
The report:
http://reports.weforum.org/global-competitiveness-report-2012-2013/#=
World Economic Forum:
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Fundação Dom Cabral â
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O Brasil entrou em 2012 pela primeira vez no grupo das 50 naçÔes mais competitivas do mundo, de acordo com o Relatório Global de Competitividade, divulgado pelo Fórum EconÎmico Mundial.
O paĂs passou da 53ÂȘ posição, em 2011, para a 48ÂȘ neste ano. Em dois anos, o salto foi de dez posiçÔes.
O estudo Ă© feito desde a dĂ©cada de 1970, mas o Brasil sĂł foi incluĂdo em 1995.
Ao mesclar dados econĂŽmicos e a opiniĂŁo de empresĂĄrios, o relatĂłrio tenta medir em quais pontos os paĂses deixam de ser eficientes em relação aos outros.
"Competitividade nĂŁo Ă© crescimento da economia, mas as condiçÔes para crescer de forma igualitĂĄria", afirma Carlos Arruda, coordenador do nĂșcleo de inovação da Fundação Dom Cabral, responsĂĄvel, ao lado do Movimento Brasil Competitivo (MBC), pelo estudo no Brasil.
Segundo Arruda, a posição ideal para o porte econÎmico brasileiro, considerando todos entraves regulatórios, seria entre os 30 primeiros.
Dentre os 12 fatores analisados para compor a classificação (veja quadro abaixo), o aspecto responsĂĄvel pelo avanço do Brasil foi o que considera as condiçÔes macroeconĂŽmicas do paĂs.
Nesse ranqueamento, o paĂs saltou da 115ÂȘ posição para a 62ÂȘ. A mudança, no entanto, se deve a uma alteração metodolĂłgica: o indicador referente ao spread bancĂĄrio [diferença entre o custo de captação dos bancos e os juros que eles praticam], em que o Brasil era o penĂșltimo no ano passado, foi excluĂdo, por nĂŁo ser comparĂĄvel entre todos os paĂses.
A ampliação dos usuårios de telefonia móvel e de internet também ajudaram, além da percepção pelo empresariado de que o governo estå se movimentando para solucionar problemas estruturais.
A opiniĂŁo de mil presidentes de mĂ©dias e grandes empresas brasileiras que atuam dentro e fora do paĂs foram captadas de fevereiro a maio.
Por conta do baixo crescimento econĂŽmico generalizado no mundo, o Brasil foi o Ășnico dos Brics (RĂșssia, Ăndia, China e Ăfrica do Sul) que subiu no ranking. Superou Portugal, um dos atingidos pela crise na Europa.
O Brasil também subiu uma posição em tamanho de mercado. Agora é nono.
Helton SimĂ”es Gomes â Fonte: Folha de S.Paulo â 05/09/12.
O RelatĂłrio:
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PESQUISADORES CRIAM CONCRETO SUSTENTĂVEL
Uma equipe de pesquisadores do IAU-USP (Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de SĂŁo Paulo, em SĂŁo Carlos), em parceria com a EESC (Escola de Engenharia da USP), desenvolveu um concreto sustentĂĄvel que possui em sua composição areia obtida a partir de resĂduos de usinas de fundição que seriam descartados em aterros.
A produção ainda não tem escala comercial e foi desenvolvida apenas em testes, mas entrou no processo de patenteamento recentemente. "Conseguimos a patente provisória em julho, e, se tivesse escala, o produto jå poderia entrar no mercado", aponta o professor Eduvaldo Sichieri.
Segundo Sichieri, coautor da pesquisa, uma das vantagens da aplicação Ă© que, por meio dela, evita-se a retirada de areia do leito de rios, ao mesmo tempo em que os aterros deixam de ser sobrecarregados com resĂduos. "Ă duplamente sustentĂĄvel."
O professor Javier Mazariegos Pablos, tambĂ©m coautor, diz que, com o processo, resĂduos sĂłlidos industriais voltam para a cadeia produtiva misturados ao concreto.
Como exemplo, Sichieri cita que com o material foi possĂvel criar bloquetes (blocos intertravados usados em pavimentação de praças ou ruas), guias, grelhas, sarjetas, contrapisos e blocos para alvenaria de vedação.
Para a obtenção do concreto sustentĂĄvel, o primeiro passo Ă© classificar a areia em perigosa ou nĂŁo Ă saĂșde ou ao ambiente. Se for considerada nociva, serĂĄ inteiramente descartada. Mas, se nĂŁo contiver itens perigosos, ela serĂĄ misturada ao concreto.
Como medida extra de segurança, a areia fica presa Ă matriz de cimento. Segundo o professor, com isso, impede-se que ela seja liberada ao ambiente, mesmo apĂłs a trituração do concreto. "Fazemos ensaios muito rigorosos para garantir que nenhum dos resĂduos perigosos volte ao meio ambiente."
(DV) - Fonte: Folha de S.Paulo â 09/09/12.
IAU-USP â
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EESC â
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