UMA NOVA PERSPECTIVA DE NOVA YORK
13/05/2009 -
MARILENE CAROLINA
NEW YORK, NEW YORK
English:
http://schulzeandwebb.com/hat/
O mapa acima Ă© uma visĂŁo ousada da cidade de Nova York. Foi feito pela agĂȘncia de design Schulze & Webb. A dica Ă© do blog Mediacircus, do Alexandre Secco. A imagem deu trabalho para ser montada. A projeção, segundo explica Jack Schulze (http://schulzeandwebb.com/hat/), Ă© uma combinação de manipulação com software especial de modelagem e fotos feitas com cĂąmera fotogrĂĄfica real. O mapa ampliado pode ser adquirido no site da agĂȘncia.
Alexandre Mansur - Fonte: Bombou na Web (http://www.bombounaweb.com.br) - 11/05/09.
APRENDIZ 6 - UNIVERSITĂRIO
O desafio do jovem universitĂĄrio.
http://aprendiz6.rederecord.com.br/
O CAMPEONADO MUNDIAL DA CIĂNCIA
O nĂșmero de artigos de brasileiros que aparecem nas 10 mil melhores revistas que constituem a base considerada para o campeonato cresceu 56% no Ășltimo ano.
O paĂs agora ocupa a 13ÂȘ colocação no ranking. Sem querer estragar prazeres dos que festejam a notĂcia, vale recomendar moderação: o nĂșmero de revistas brasileiras que integram a base passou de 63, em 2007, para 103, em 2008 (conforme o artigo "Inusitado aumento da produção cientĂfica", de Rogerio Meneghini, publicado neste espaço na Ășltima terça).
Os mais otimistas dizem que, com 30 mil artigos (2,12% do total mundial), estamos prĂłximos da Coreia, um posto acima, com 35 mil. Um paĂs que, por usar sua ciĂȘncia para fazer tecnologia e desenvolver a economia, estaria nos mostrando o caminho que vai dos artigos ao bem-estar social.
Mas hĂĄ setores da comunidade de pesquisa que questionam o significado disso que Ă© visto como o Campeonato Mundial da CiĂȘncia, no qual os artigos publicados nas revistas em que se joga o jogo sĂŁo os gols marcados pelos cientistas-jogadores. Quase todas essas revistas, aliĂĄs, em paĂses desenvolvidos.
Os questionamentos podem ser entendidos como associados a outros quatro campeonatos.
O primeiro, interno ao "campo" da ciĂȘncia, sugere que o Campeonato da CiĂȘncia Publicada Ă© a "segunda divisĂŁo". A primeira seria o Campeonato da CiĂȘncia Citada. Nele, o gol nĂŁo Ă© o nĂșmero de artigos publicados, mas o nĂșmero de vezes que ele Ă© citado.
Dizem os crĂticos: os artigos de brasileiros sĂŁo citados bem abaixo da mĂ©dia mundial, e estimativas mostram que a superioridade coreana nesse campeonato Ă© de quase 3 para 1.
O segundo questionamento avança para o Campeonato da Tecnologia. Os gols, aqui, são as patentes depositadas nos EUA. Os artilheiros, diferentemente do que ocorre lå, não são as empresas, mas as universidades. Apesar do seu paradoxal esforço, a superioridade coreana é de 30 para 1.
Os crĂticos dizem que o resultado desse campeonato nĂŁo depende daquele da ciĂȘncia e que o crescimento das publicaçÔes Ă© simples consequĂȘncia do aumento do nĂșmero de mestres e doutores. Como as empresas nĂŁo precisam fazer pesquisa, nĂŁo os empregam e nĂŁo patenteiam -e esse campeonato tambĂ©m estĂĄ perdido.
O terceiro envolve o Campeonato da Produção, entendido pela comunidade de pesquisa como o penĂșltimo elo da cadeia linear de inovação que ela usa como modelo para elaborar a polĂtica de ciĂȘncia e tecnologia. Nele, o gol Ă© a participação dos produtos "high-tech" nas exportaçÔes do paĂs.
Aqui, a superioridade do paĂs tomado como modelo (Coreia) Ă© de 3 para 1.
Como no Campeonato da Tecnologia, os crĂticos estĂŁo mais interessados no jogo que ocorre no "campo" da empresa, da produção. Eles tĂȘm mostrado aos que elaboram a polĂtica de C&T, e que sĂł jogam no "campo" da ciĂȘncia, que seus campeonatos sĂŁo de outros esportes. E que o sucesso no Campeonato da CiĂȘncia Publicada pode ser bom para quem dele participa, mas nĂŁo para o que eles alegam ser os "interesses do paĂs".
O quarto questionamento tem a ver com o Campeonato da Tecnologia Social. Nele, o "campo" nĂŁo Ă© o da empresa, mas o dos movimentos sociais. Aqui, fazer gol Ă© aplicar diretamente nosso potencial de C&T para o desenvolvimento social sem esperar que ele ocorra por meio das empresas. Ă lutar para sair da "lanterna" nesse torneio.
Os crĂticos sabem que isso exige muita criatividade, originalidade e conhecimento. NĂŁo hĂĄ receita de como desenvolver, com os empreendimentos solidĂĄrios, soluçÔes adequadas do ponto de vista social, tĂ©cnico e ambiental. Isso que Ă© imprescindĂvel na nossa situação e nunca foi feito antes.
Nesse caso, o poder dos crĂticos Ă© muito menor. Mas eles estĂŁo conseguindo mostrar a seus pares que querem um paĂs mais justo e sustentĂĄvel que seu campeonato Ă© o mais importante. E que centenas de trabalhos cientĂficos jĂĄ mostraram que vencĂȘ-lo nĂŁo Ă© consequĂȘncia linear de bons resultados nos campeonatos anteriores.
O fato de nĂŁo sabermos produzir conhecimento cientĂfico e tecnolĂłgico compatĂvel com valores morais (e ambientais) e interesses econĂŽmicos alternativos nem conceber mecanismos institucionais para fomentĂĄ-lo exige uma reorientação da polĂtica de C&T. Ă injustificĂĄvel que nosso plano de C&T aloque menos de 2% de seus recursos para o seu quarto eixo, "C&T para o Desenvolvimento Social".
Depende da capacidade de mobilização e convencimento desses jogadores-crĂticos que estĂŁo entrando em campo para transformar o Campeonato da CiĂȘncia Publicada no Campeonato da Tecnologia Social, nossa chance de construir um paĂs melhor.
Renato Dagnino, 59, mestre em economia do desenvolvimento e doutor em ciĂȘncias humanas, Ă© professor titular de polĂtica cientĂfica e tecnolĂłgica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/05/09.
Unicamp - http://www.unicamp.br/unicamp/
EDUCAĂĂO Ă DISTĂNCIA Ă A QUE MAIS CRESCE EM TODO O PAĂS
A educação Ă distĂąncia Ă© a modalidade que mais cresce no ensino superior brasileiro. Em 2008, o nĂșmero de estudantes de graduação chegou a 760.599, um aumento de 91% em relação a 2007. Nos Ășltimos quatro anos, de 2004 a 2008, o salto foi de 1.175%.
Embora os cursos a distĂąncia atendam o equivalente a apenas um sexto dos alunos presenciais, eles avançam num ritmo de fazer inveja Ă s faculdades tradicionais. O dado mais recente do MinistĂ©rio da Educação (MEC) relativo a cursos presenciais Ă© de 2007, quando havia no paĂs 4,8 milhĂ”es de estudantes. Na comparação com o ano anterior, houve crescimento de 4,4%. No perĂodo 2004-2008, as matrĂculas presenciais aumentaram meros 17%. "O ensino Ă distĂąncia democratiza o acesso ao ensino superior", diz o secretĂĄrio de Educação a DistĂąncia do MEC, Carlos Bielschowsky.
O presidente da Associação Brasileira de Educação Ă DistĂąncia, Fredric Michael Litto, aposta que esta modalidade Ă© o caminho para a expansĂŁo do ensino superior. Ele lembra que sĂł 12% dos jovens de 18 a 24 anos estĂŁo na universidade, Ăndice inferior a paĂses como Argentina, Chile e BolĂvia. "A educação a distĂąncia representa uma possibilidade de mudar esse quadro, saltando dos 12% ou 13% atuais de cobertura para 20% ou 25%", diz Fedric, professor aposentadoda Universidade de SĂŁo Paulo (USP).
Vantagens
Do ensino à distùncia. Possibilidade de levar cursos de graduação a cidades sem professores, flexibilidade de horårios e mensalidades mais baratas. Mas a disciplina e motivação dos alunos precisam ser maiores.
Curiosidades - USP
ApĂłs anos de discussĂŁo, vai lançar em setembro o seu primeiro 1Âș curso de graduação a distĂąncia: licenciatura em ciĂȘncias, com 300 vagas.
Notas no Enem
Alunos à distùncia tiraram, em média, notas mais altas do que os colegas de cursos presenciais de formandos em administração e matemåtica.
Fonte: O Tempo - 10/05/09.
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php
Associação Brasileira de Educação à Distùncia - http://www2.abed.org.br/
Universidade de SĂŁo Paulo (USP) - http://www4.usp.br/
MISTER MAKER
Mister Maker tem um programa no Discovery Kids. Ele ensina a pintar coelhos e paisagens marinhas usando materiais insĂłlitos como balas de goma, embalagens de ovos e tampinhas de garrafa. Vik Muniz Ă© o Mister Maker do MoMA. Ele reproduz a Mona Lisa com pasta de amendoim e a Ăltima Ceia com calda de chocolate. Em vez de ganhar um programa no Discovery Kids, ele tem suas obras compradas pelo Museu de Arte Moderna de Nova York.
Aleijadinho? Portinari? HĂ©lio Oiticica? Lygia Clark? NinguĂ©m Ă© pĂĄreo para Vik Muniz. Ele Ă© o artista brasileiro mais festejado de todos os tempos. Ele estĂĄ para a arte brasileira assim como Leonardo da Vinci estĂĄ para a arte italiana. O que jĂĄ diz tudo sobre a arte brasileira. Vik Muniz valorizou as tĂ©cnicas mais desprezadas da histĂłria da arte: a cĂłpia e o trompe-lâoeil. Primeiro, ele copia, fotografando. Em seguida, reconstrĂłi a imagem colando sobre ela elementos de uso cotidiano, como molho de tomate, geleia de amora e soldadinhos de plĂĄstico, em forma de mosaico. O resultado se assemelha Ă s telas de Arcimboldo, o pintor maneirista que compunha figuras humanas a partir de legumes, frutas e livros. AlĂ©m de ser o Mister Maker do MoMa, Vik Muniz Ă© o Arcimboldo cearense. O Arcimboldo pau de arara.
Nos Ășltimos anos, os artistas brasileiros se espalharam por museus e galerias dos Estados Unidos e da Europa. Vik Muniz Ă© o mais popular de todos. Mas hĂĄ outros na cola dele. Em particular: Cildo Meireles, Beatriz Milhazes e Ernesto Neto. Inicialmente, eles eram patrocinados pelo Banco Santos, do fraudador Edemar Cid Ferreira. Assim como as mulheres dos deputados, os artistas brasileiros iam a Veneza, Berlim ou Nova York com todas as despesas pagas pelos contribuintes. Agora isso mudou. Eles ganharam o mercado mundial. Em 1891, Paul Gauguin abandonou Paris e foi retratar os selvagens no Taiti. Um sĂ©culo depois, os artistas brasileiros percorreram o caminho inverso: eles representam os selvagens do Taiti indo retratar Paul Gauguin em Paris. Vik Muniz Ă© aquela taitiana com o seio de fora. Ele Ă© aquela taitiana de cĂłcoras. Ele Ă© aquela taitiana segurando uma fatia de melancia.
A meta de Vik Muniz Ă© "romper a hierarquia da arte". Ă o que ele faz quando pendura uma cĂłpia de Rafael ao lado de uma cĂłpia de Bosch. O mesmo discurso populista e popularesco Ă© estendido ao pĂșblico de suas obras. Segundo ele, tanto faz se o espectador Ă© um curador de arte ou um bilheteiro. Vik Muniz sempre diz que Ă© um produto do Brasil. E Ă© mesmo. NĂłs rompemos a hierarquia das ideias, dos valores, dos gostos, dos costumes, das leis. Os outros fizeram a Mona Lisa. NĂłs a lambuzamos com pasta de amendoim.
Diogo Mainardi - Fonte: Veja - 2112.
PAPEL DE PAREDE â VISĂES DA TERRA â ILHA DA GEĂRGIA DO SUL
A manhã nevada permite um estudo de contrastes enquanto elefantes-marinhos-do-sul e pinguins-reis dividem uma årea de reprodução. Na primavera, 400 mil animais de cada espécie migram para a ilha.
Confira a foto:
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/edicao110-maio-2009-450650.shtml?foto=5p#foto
Fonte: National Geographic Brasil - Maio 2009.
MEIO AMBIENTE - BRASIL PERDE LIDERANĂA EM RANKING DE CONSUMO AMBIENTAL
O Brasil apareceu em segundo lugar num ranking que avalia a consciĂȘncia ambiental e os hĂĄbitos âverdesâ dos consumidores em 17 paĂses, com 17 mil pessoas. O paĂs liderava a lista em 2008, mas deixou o topo neste ano para a Ăndia, informa a BBC Brasil. A queda brasileira deveu-se principalmente, diz o estudo, a uma piora nos hĂĄbitos alimentares, como um consumo maior de carne bovina (algo considerado negativo pelo levantamento). Os fatores positivos sĂŁo o uso de fontes limpas de eletricidade e o menor emprego de sistemas de aquecimento residencial - o que nĂŁo Ă© propriamente um esforço da população num paĂs de clima tropical, convenhamos.
Fonte: O Filtro (http://ofiltro.com.br) - 14/05/09.
Leia mais:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/05/090514_greendex_brasil_dg.shtml
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php