CRIATIVIDADE NO MARKETING
21/07/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (CHILD-FRIENDLY)
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=L11s56ALon0
http://www.dailymotion.com/video/xroij_child-friendly_creation
The site: http://www.childfriendly.org/
Crianças Veem - Crianças Fazem - Child Friendly Australia.
VĂdeo produzido pela agĂȘncia DDB para a ONG Child Friendly Australia. O vĂdeo mostra a ação subliminar dos exemplos. A responsabilidade Ă© grande !
Confira:
http://www.youtube.com/watch?v=L11s56ALon0
http://www.dailymotion.com/video/xroij_child-friendly_creation
(Colaboração: Waldeyr Estevão)
O site: http://www.childfriendly.org/
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Anarquia Institucional
*por Tom Coelho
âDe tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mĂŁos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.â
(Rui Barbosa)
Foi na obra O espĂrito das leis, datada de 1748, que Charles Louis de Secondat, o BarĂŁo de Montesquieu, apresentou sua âTeoria da separação dos poderesâ utilizada para respaldar a maioria das constituiçÔes liberais.
Ao poder Executivo cabe a função de administrar a coisa pĂșblica. Ao Legislativo, criar, extinguir ou modificar leis e fiscalizĂĄ-las. E ao JudiciĂĄrio, julgar, sempre buscando dirimir conflitos de interesses.
Para limitar a autonomia destes poderes, o pensador francĂȘs sugeria um mecanismo de freios e contrapesos, por meio do qual um poder controlaria o outro, com o intuito de restringir atos despĂłticos e tirĂąnicos. âSĂł o poder limita o poderâ, dizia ele.
Assim, atuando com independĂȘncia, porĂ©m em sinergia, os trĂȘs poderes seriam responsĂĄveis pela manutenção da ordem e pelo bom funcionamento do governo.
Contudo, o que temos notado em nosso paĂs Ă© a descaracterização destes princĂpios. Assim, vemos o Executivo legislando, mediante a edição das nefastas medidas provisĂłrias, outorgadas pelo presidente da RepĂșblica. Embora nĂŁo sejam leis, uma vez que serĂŁo apreciadas posteriormente pelo Congresso, apresentam força de lei, com efeito imediato apĂłs sua publicação. Apesar da emenda constitucional 32/2001 limitando a abrangĂȘncia deste tipo de instrumento, sua utilização permanece tenaz, lembrando seu berço polĂtico, os decretos-lei do perĂodo militar.
O Legislativo, por sua vez, nĂŁo tem feito nada alĂ©m de instaurar ComissĂ”es Parlamentares de InquĂ©rito, as CPIs, que embora sejam de sua atribuição constitucional, nĂŁo deveriam figurar como prioridade ante a premĂȘncia de reformas no plano tributĂĄrio, previdenciĂĄrio e polĂtico, para dizer o mĂnimo.
Finalmente, quanto ao JudiciĂĄrio, o que temos Ă© uma instituição distante da sociedade, marcada pela morosidade processual e por comandar a cadeia de reajustes no funcionalismo a partir do princĂpio da isonomia salarial. E que ficou em evidĂȘncia recentemente graças Ă s discussĂ”es envolvendo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa.
Nossos trĂȘs poderes representam hoje o que hĂĄ de mais retrĂłgrado em termos de gestĂŁo pĂșblica. NĂŁo Ă© por acaso que haja espaço para mensalĂ”es, farra com passagens aĂ©reas, residĂȘncias funcionais, aviĂ”es fretados, verbas indenizatĂłrias, semana de trabalho com trĂȘs dias, lobbies, propinas, favorecimentos, nepotismo, atos secretos e que tais.
Montesquieu dizia que o princĂpio de uma monarquia deve ser a honra; de um despotismo, o medo; e de uma repĂșblica, a virtude. Na RepĂșblica Federativa do Brasil, onde estĂĄ a virtude?
25/06/2009 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
PROFESSOR X
QUANTO VALE UM PROFESSOR?
Greves de professores, como as que ocorrem no Rio e em Minas, costumam seguir no Brasil um triste roteiro. Sem força para mobilizar a categoria, sindicatos tĂȘm de apelar para açÔes mais radicais. Enquanto isso, a vida segue nas escolas, com parte dos professores em greve, outra trabalhando, e os alunos sabendo que a reposição das aulas, ao final, serĂĄ para inglĂȘs ver.
Sem entrar no mérito da viabilidade, a reivindicação salarial é justa. No Brasil, em geral, um professor que concluiu a universidade e då aula no ensino fundamental tem salårio que corresponde apenas à metade dos rendimentos médios de todos os trabalhadores com formação superior. Jå foi pior. Em 1995, a proporção era de só um terço.
No debate sobre salårios, dois grupos se enfrentam: os que defendem reajustes iguais para todos e aqueles que querem remuneração por mérito, vinculando ao menos parte do pagamento ao desempenho docente.
Curioso Ă© notar que polĂticas tĂŁo opostas tĂȘm resultados semelhantes. JĂĄ se sabia, a partir de vĂĄrios estudos, que salĂĄrio nĂŁo tem relação imediata com desempenho do aluno. Agora, surgem evidĂȘncias de que a bonificação por mĂ©rito tampouco tem efeito. Foi esta a conclusĂŁo de um relatĂłrio publicado no mĂȘs passado pela Associação de Escritores em Educação dos EUA, apĂłs revisĂŁo de estudos publicados naquele paĂs.
Mas tais estudos captam apenas efeitos imediatos. No longo prazo, a perda de prestĂgio deixa a carreira pouco atrativa para os talentos que poderiam estar em sala de aula, mas optam por outras profissĂ”es.
Ă por isso que sĂŁo fundamentais polĂticas de Estado como o Plano Nacional de Educação, em discussĂŁo no Congresso. Sem metas e exigĂȘncias mĂnimas de investimento no setor, Ă© sempre tentador para o polĂtico colocar trens-balas e afins Ă frente da educação.
AntĂŽnio Gois - Fonte: Folha de S.Paulo - 17/07/11.
PROFESSORA PASQUALINA
DO CALOTE AO DOMINĂ
A palavra âcaloteâ sobrevoa o mundo como uma ave de mau agouro. A sombra que projeta no noticiĂĄrio econĂŽmico dos Ășltimos dias tem impressionante alcance geogrĂĄfico: fala-se em calote na Europa, nos Estados Unidos e atĂ© no Brasil, onde a inadimplĂȘncia do consumidor no primeiro semestre foi a maior em nove anos, segundo a empresa de anĂĄlise de crĂ©dito Serasa Experian.
Mas que palavra Ă© essa, calote?
Seu primeiro registro em portuguĂȘs data de 1771, de acordo com o Houaiss, e nĂŁo se tem muita certeza sobre sua origem. HĂĄ, porĂ©m, uma tese que concentra as fichas da maioria dos estudiosos: a de que teria vindo do francĂȘs culotte â nĂŁo o calção, mas um termo do jogo de dominĂł.
Nas palavras do etimologista AntĂŽnio Geraldo da Cunha, culotte era o nome que se dava Ă s âpedras com que cada parceiro fica na mĂŁo, por nĂŁo poder colocĂĄ-lasâ. Por analogia, teria passado a designar tambĂ©m os tĂtulos que sobram na mĂŁo do credor e que ele jĂĄ nĂŁo conseguirĂĄ receber. Ainda hoje, um dos sentidos de culotte em francĂȘs Ă© o de âdĂvida vultosa contraĂda no jogo ou nos negĂłciosâ.
Se trocarmos o dominĂł pelas cartas, encontraremos em nossa lĂngua um similar perfeito no mico-preto â ou simplesmente mico. Inicialmente marca registrada (Mico Preto) de um jogo de cartas infantil no qual o perdedor Ă© quem termina com a carta do macaquinho, o mico acabou virando substantivo comum e atĂ© verbo: micar.
Kåtia Perin - Fonte: Veja - Edição 2226.
Sobre Palavras: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php