SONHO DE MENINA
28/09/2011 -
MARILENE CAROLINA
KAKENYA NTAIYA
English:
http://kakenyasdream.org/
National Geographic Society - http://www.nationalgeographic.com/
MissĂŁo: Ampliar a primeira escola primĂĄria para meninas em seu vilarejo massai, no QuĂȘnia.
Quando eu era pequena em Enoosaen, um vilarejo no sul do QuĂȘnia sem eletricidade nem estradas, as meninas jamais saĂam de lĂĄ. Com 5 anos, fui prometida a um menino de 6. Todos esperavam que me casasse aos 13 ano e levasse uma vida tradicional. Mas eu queria outra coisa. Como a minha mĂŁe nĂŁo teve permissĂŁo de ir Ă escola, ela fez questĂŁo de me garantir um destino diferente. Para conseguirmos dinheiro do uniforme e dos livros, trabalhamos em plantaçÔes de cana-de-açĂșcar.
No sĂ©timo ano, jĂĄ nĂŁo havia quase nenhuma menina em minha classe. Todas estavam prestes a se casar depois de terem sido circuncidadas - um costumo horrĂvel. No oitavo, sĂł restaram duas de nĂłs. Eu disse ao meu pai que me casaria se nĂŁo passasse nos exames de admissĂŁo ao segundo grau. Em me saĂ melhor do que os meninos, mas ainda assim ele tentou me forçar ao casamento. SĂł desistiu quando ameacei fugir. NĂŁo apenas terminei o secundĂĄrio como tambĂ©m fiz um curso superior e, agora, neste ano, vou concluir o meu doutorado em educação na Universidade de Pittsburgh.
Em 2009, fundei a Escola de Meninas em Enoosaen. Temos 94 matrĂculadas nos trĂȘs Ășltimos anos do primeiro grau. Dizemos a elas: "VocĂȘs tĂȘm o direito de ter uma formação e ser livres". Todo pai e toda mĂŁe quer o melhor para suas filhas. Agora estamos trabalhando juntos por isso.
Fundada em 1888, A National Geographic Society patrocinou mais de 9 mil exploraçÔes e pesquisas, ampliando com isso nosso conhecimento sobre a terra, o mar e o céu.
Fonte: National Geographic - NĂșmero: 138.
O site:
http://kakenyasdream.org/
National Geographic Society - http://www.nationalgeographic.com/
VĂDEOS DE QUASE TODOS OS CANTORES DO MUNDO
ESSE SITE Ă SIMPLESMENTE FANTĂSTICO: DEPOIS DE ABRI-LO, APARECEM OS CANTORES.
ENTRETANTO, SE VOCĂ QUISER FAZER BUSCA DE UM PREFERIDO QUE VOCĂ NĂO ACHOU, Ă SĂ ESCREVER O NOME NA CAIXA QUE APARECE NO VISOR.
ABAIXO DO VĂDEO QUE VOCĂ CLICOU, APARECEM TODAS AS MĂSICAS DESSE CANTOR (SE VOCĂ DEIXAR ELAS IRĂO ABRIR TODAS EM SEQUĂNCIA):
http://uwall.tv/.
QUE TENHA BONS MOMENTOS MUSICAIS...
Fonte: Regina Maria Silveira Lellis (Colaboração: A. M. Borges)
IBGE LANĂA ACERVO COM NOMES CURIOSOS DE LOCALIDADES DO PAĂS
MemĂłria: Levantamento conta a histĂłria de 50 mil cidades, vilas, povoados e unidades de conservação. Por ora, banco tem dados do RJ e do PR; SP, MG e GO serĂŁo incluĂdos em 2012.
O municĂpio fluminense de Varre-Sai (354 km do Rio de Janeiro) foi por muitos anos ponto de parada de viajantes que saĂam de Minas Gerais para vender seus produtos no EspĂrito Santo. No local, havia um rancho, e a dona do estabelecimento oferecia hospedagem gratuita sob a condição de que, apĂłs pernoitarem, limpassem o local antes de seguirem caminho.
Na porta do rancho, um lembrete escrito com carvĂŁo dizia: "Varre-Sai". O municĂpio e a histĂłria curiosa sobre seu nome sĂŁo algumas das informaçÔes reunidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE) no Banco de Nomes GeogrĂĄficos do Brasil. As informaçÔes sĂŁo da AgĂȘncia Brasil.
A partir das informaçÔes reunidas na base de dados, pioneira no paĂs, serĂĄ possĂvel conferir, por exemplo, a grafia correta de mais de 50 mil nomes de localidades do territĂłrio brasileiro, entre cidades, vilas, povoados e unidades de conservação. AlĂ©m disso, o acervo eletrĂŽnico traz a histĂłria da origem de nomes de diversos municĂpios.
De acordo com moradores do municĂpio de Varre-Sai, a histĂłria Ă© amplamente conhecida e contada pela população. Gabriela Aparecida, funcionĂĄria de uma pousada no municĂpio, garante que a hospitalidade da dona do rancho traduz o espĂrito de quem vive no local.
"Aqui todo mundo é muito hospitaleiro e cordial, como a dona Ignåcia, que era dona do rancho", disse. "Todo mundo que chega aqui quer saber como surgiu esse nome, por isso até o cardåpio da nossa pousada traz a história escrita no cantinho", contou.
Para o professor João Baptista Ferreira de Mello, do Departamento de Geografia Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), conhecer a história do lugar onde se vive é importante para reafirmar a identidade cultural da população.
"Essa identidade também contribui para a elevação da autoestima dos moradores, que podem se apropriar dos fatos e perpetuå-los seja em espaços de propagação do conhecimento, como escolas, seja em rodas de conversa com amigos", avaliou Mello.
Dados vĂŁo ajudar no atendimento emergencial
A coordenadora do Banco de Nomes GeogrĂĄficos do Brasil, MĂĄrcia Mathias, explicou que o projeto Ă© fruto de pesquisas desenvolvidas desde 2005. Segundo ela, o acesso Ă s informaçÔes tambĂ©m vai permitir localizar mais rapidamente uma regiĂŁo no momento de um atendimento emergencial, agilizar os procedimentos de padronização dos nomes dessas localidades, por exemplo, para veĂculos de comunicação, e atender a outras ĂĄreas de pesquisa que necessitem de informaçÔes sobre as regiĂ”es territoriais.
MĂĄrcia disse que, inicialmente, sĂł estĂŁo disponĂveis os aspectos histĂłricos de localidades no Rio de Janeiro e no ParanĂĄ. AtĂ© o inĂcio de 2012, serĂŁo incluĂdos dados relativos a SĂŁo Paulo, Minas Gerais e GoiĂĄs.
Relatos: Arraial em MG se chama Boa Morte
Boa Morte Ă© considerado um arraial pelo municĂpio de Belo Vale, na regiĂŁo Central de Minas Gerais, do qual faz parte. Mas, para os moradores, Ă© uma terra natal. "Sou um bom boa-mortense; se preferir, defunto", afirmou ao G1 Itamar Fernandes Monteiro, 45, natural do arraial, ainda que, no registro civil, ele seja considerado natural de Belo Vale, onde Ă© secretĂĄrio municipal da Fazenda.
Monteiro tem sua própria teoria sobre a origem do nome. Segundo ele, uma expedição bandeirante liderada por Fernão Dias Pais Leme teria chegado ao local em busca de esmeraldas, e um filho bastardo do bandeirante teria comandado um levante contra o pai.
"Ao ordenar a morte, FernĂŁo disse: âTenha uma boa morteâ", sorri. "A primeira parte Ă© verdade; o resto Ă© inventado por mim. Seria interessante uma pesquisa para a gente saber. Mas morre-se muito bem lĂĄ. NinguĂ©m reclama", brinca.
Fonte: O Tempo - 14/09/11.
Mais detalhes:
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1983&id_pagina=1
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php