FOTOS PARA PENSAR VI
30/09/2007 -
PENSE!
FOTOGRAFIAS QUE FIZERAM A HISTĂRIA VI - HOLOCAUSTO
Warsaw Ghetto (FOTO): Entrada para o Gueto de VarsĂłvia do lado ariano.
Copyright ©2004 Yad Vashem The Holocaust Martyrs' and Heroes' Remembrance Authority
Fonte: http://www.yadvashem.org/
O site do Museu do Holocausto (Yad Vashem), que lembra os milhĂ”es de judeus exterminados na Europa e no norte da Ăfrica pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Ă o maior banco de dados de vĂtimas do holocausto do mundo.
PALAVRA DA SEMANA: PRESTĂGIO
Veio do latim praestringere, e significava "vendar os olhos de alguĂ©m". Em sua origem, a palavra era aplicada a truques de magia e a ilusionismos. Apenas no sĂ©culo XVIII Ă© que surgiu o sentido atual, de "influĂȘncia que advĂ©m do exercĂcio de um cargo ou função". Muita gente jĂĄ nĂŁo percebe essa sutileza, mas hoje, como dantes, o prestĂgio profissional Ă© uma ilusĂŁo passageira.
Max Gehringer - Fonte: Ăpoca - NĂșmero 489.
SACUDINDO A TERRA
Um dia, o cavalo de um camponĂȘs caiu num poço. NĂŁo chegou a se ferir, mas nĂŁo podia sair dali por conta prĂłpria.
Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponĂȘs pensava no que fazer.
Finalmente, o camponĂȘs tomou uma decisĂŁo cruel: concluiu que o cavalo jĂĄ estava muito velho e nĂŁo servia mais para nada, e tambĂ©m o poço jĂĄ estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrårio, chamou seus vizinhos para ajudå-lo a enterrar vivo o cavalo. Cada um deles pegou uma på e começou a jogar terra dentro do poço.
O cavalo nĂŁo tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente.
Porém, para surpresa de todos, o cavalo quietou-se depois de umas quantas pås de terra que levou.
O camponĂȘs finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pĂĄ de terra que caĂa sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caĂa ao chĂŁo.
Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se vocĂȘ jĂĄ estiver dentro de um poço.
O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela.
Cada um de nossos problemas Ă© um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se nĂŁo nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante!
Recorde as 5 regras para ser feliz:
1 - Liberte o seu coração do ódio.
2 - Liberte a sua mente das preocupaçÔes.
3 - Simplifique a sua vida.
4 - DĂȘ mais e espere menos.
5 - Ame mais e... aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.
QUE AMANHĂ SEJA UM DIA AINDA MELHOR DO QUE FOI HOJE!
(Colaboração: Carla)
SABEDORIA POPULAR
HĂĄ quem nĂŁo goste, mas o fato Ă© que ditados populares costumam resumir, em poucas palavras, o que a humanidade aprendeu ao longo de anos. Com um quĂȘ de poesia e de pragmatismo, ensinam, por exemplo, que "nĂŁo hĂĄ mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe" e orientam o incauto a nĂŁo trocar "o certo pelo duvidoso".
Acredito que ainda nĂŁo houve tempo suficiente para a consolidação, em sintĂ©ticas pĂ©rolas, da sabedoria coletiva sobre corridas e corredores. Mas hĂĄ ditos que se aplicam a nĂłs como um tĂȘnis bem ajustado, e horas de orientação de treinadores, mĂ©dicos e nutricionistas podem ser resumidas em duas ou trĂȘs palavras.
O mais importante de tudo Ă© saber "principalizar o principal e secundarizar o secundĂĄrio". Isso, na verdade, vale para tudo na vida e Ă© uma das nossas mais difĂceis tarefas.
No jornalismo, por exemplo, significa escolher o que serĂĄ manchete e o que vai virar uma notinha em fundo de pĂĄgina. Nas pistas e nas ruas, nos nossos treinos, Ă© saber a que temos de nos dedicar com tudo, selecionar provas-alvo, organizar exercĂcios de forma adequada Ă nossa capacidade, ao nosso tempo e Ă nossa disposição. Acima de tudo, Ă© conseguir ver qual Ă© o espaço da corrida nas nossas vidas (assim como o espaço do chocolate, Ă© claro).
Ainda no campo do treinamento, um ensinamento resumido em poucas palavras Ă© o que manda alternar dias fracos e dias fortes. Ou seja, nĂŁo Ă© produtivo vocĂȘ fazer sempre o mesmo treino, ficar no ramerrĂŁo.
Deve, de vez em quando, exigir mais de si mesmo e do prĂłprio corpo. Mas, uma vez feito isso, precisa tambĂ©m dar ao corpo o imprescindĂvel tempo de recuperação.
Nas provas, especialmente nas mais longas, uma frasezinha me acompanha e me vale muito nos momentos de cansaço, em que o corpo se encurva e se abate frente à distùncia: "O ombro é inimigo da orelha". A gente se desempena, abre o peito, ergue a cabeça, organiza a passada e segue com tudo até o mais gostoso fim.
Para completar, uma citação com nome e sobrenome, de autoria do corredor e escritor norte-americano John Bingham, sobre a maratona: "O milagre não é o fato de eu ter completado. O milagre é que eu tive a coragem de começar". E a gente começa sempre, de novo, a cada dia, uma nova corrida.
RODOLFO LUCENA, 50, Ă© editor de InformĂĄtica da Folha, ultramaratonista e autor de "Maratonando, Desafios e Descobertas nos Cinco Continentes" (ed. Record).
Fonte: Folha de S.Paulo - 04/10/07.
ENERGIA E PESSOAL QUALIFICADO
APESAR DOS seus crÎnicos problemas, o Brasil retomou o rumo do crescimento. Tudo indica que vamos chegar perto dos 5% neste ano, ou até ultrapassar. à o resultado da combinação das nossas potencialidades com a ativação das demandas interna e externa. Toda vez que o crescimento dispara, o Brasil enfrenta dois problemas: falta de energia e falta de pessoal qualificado. São motivos de preocupação nesta nova fase da economia.
A falta da energia nĂŁo Ă© para jĂĄ, mas estĂĄ com data marcada: possivelmente em 2010 ou 2011. Para os improvisadores, isso estĂĄ longe e tudo pode ser corrigido com medidas de emergĂȘncia. Para os profissionais do setor, entretanto, soluçÔes improvisadas nĂŁo resolvem esse tipo de escassez, que exige investimentos contĂnuos em projetos de maturação lenta.
O Brasil Ă© um paĂs privilegiado ao dispor de tantas fontes limpas de energia e, ainda assim, nĂŁo toma as providĂȘncias na hora certa, o que coloca em risco o crescimento econĂŽmico e o progresso social.
No campo do trabalho, os primeiros sinais da falta de qualificação jĂĄ apareceram. VĂĄrios setores enfrentam uma enorme dificuldade para contratar pessoal. As ĂĄreas mais crĂticas -mas nĂŁo exclusivas- sĂŁo as da petroquĂmica, quĂmica, eletrĂŽnica, veĂculos, agroindĂșstria, em especial o setor sucroalcooleiro, e serviços especializados.
A falta de mão-de-obra qualificada estå ligada à escassez de cursos de formação profissional -o sistema S faz um excelente trabalho, mas é pouco- e também à må qualidade da educação em geral, problema que carregamos hå vårios anos.
Os brasileiros que tĂȘm mais de dez anos de idade possuem, em mĂ©dia, sĂł 6,7 anos de escola -e mĂĄ escola. Isso Ă© muito pouco para atender as necessidades da economia moderna, que estĂĄ cada vez mais sofisticada no uso de tecnologias e sistemas de produção. E nĂŁo atende, tampouco, as necessidades dos cidadĂŁos que precisam do trabalho para construir suas famĂlias.
A natureza do problema Ă© a mesma. Como no caso da energia, os investimentos em educação foram escassos e mal direcionados. Ou seja, os problemas nĂŁo podem ser resolvidos por programas de emergĂȘncia.
Energia e educação sĂŁo ĂĄreas de longa maturação, que exigem investimentos contĂnuos e de alta qualidade.
Para nĂŁo repetir os erros do passado, precisamos agir rĂĄpido, ter muito foco e, sobretudo, garantir a continuidade dos investimentos nos prĂłximos dez ou 15 anos. Sem continuidade, nĂŁo hĂĄ perspectiva de longo prazo. NĂŁo podemos perder a excelente oportunidade que se abriu para todos nĂłs.
AntĂŽnio ErmĂrio de Moraes - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/10/07.
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