ROBOMANIA MODELO
29/07/2009 -
EU DIGITAL
ROBĂ MIIM
English:
http://www.daylife.com/search?q=robot+%22Miim%22
http://www.tops2bottoms.com/2009/07/miim-the-robot-model-in-yumi-katsura/
RobĂŽs avançados, como a humanĂłide Miim (foto), que participou de desfile de moda, preocupam cientistas, que debatem como limitar inteligĂȘncia artificial.
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/07/09.
Mais fotos:
http://www.daylife.com/search?q=robot+%22Miim%22
TORNEIO GERENCIAL 2009
No dia 22 de setembro se inicia mais uma edição do Torneio Gerencial. Neste ano a competição de simulação gerencial da Bernard completa 11 anos, oferecendo mais uma oportunidade de aprimoramento de habilidades gerenciais a estudantes e demais interessados no tema gestão de empresas.
De 22/09 a 09/12/2009 Via Internet. Saiba mais: http://www.torneiogerencial.com.br/.
Fonte: Revista Brasileira de Administração - Ano XIX - NĂșmero 70.
CULTURA DIGITAL - FILE
O File (Festival Internacional de Linguagem EletrÎnica) ocorre em São Paulo até 30 de agosto. O File Symposium e os workshops do File Labo são transmitidos por meio do site http://www.culturadigital.br/. Consulte a programação no site oficial (http://www.file.org.br/).
Eventos On-line - Acontece na Internet - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/07/09.
CIĂNCIA & TECNOLOGIA
JapĂŁo abriga legiĂŁo de robĂŽs desempregados
Por HIROKO TABUCHI
KITAKYUSHU, JapĂŁo - Eles podem ser os trabalhadores mais eficientes do mundo. Mas, em meio Ă crise global, enfrentam dificuldades para arrumar emprego. No JapĂŁo, paĂs que tem o maior contingente mundial de operĂĄrios mecanizados, legiĂ”es de robĂŽs estĂŁo ociosas por causa da pior recessĂŁo das Ășltimas dĂ©cadas, que reduz a demanda mundial por carros e artigos eletrĂŽnicos.
Numa grande fĂĄbrica da Yaskawa Electric, na ilha de Kyushu (sul), onde antes robĂŽs produziam mais robĂŽs, agora hĂĄ uma solitĂĄria mĂĄquina girando com seus braços mecĂąnicos, testando seus motores para o dia em que as encomendas voltarem. Seus "colegas" permanecem imĂłveis e enfileirados. Ă possĂvel que passem muito tempo desempregados. A produção industrial japonesa despencou quase 40%, levando consigo a demanda por robĂŽs.
Ao mesmo tempo, o futuro parece menos brilhante. O aperto financeiro estå injetando em alguns dos mais fantåsticos projetos japoneses -como robÎs de estimação ou recepcionistas cibernéticas- uma dose de realismo que pode paralisar a inovação mesmo por muito tempo depois de a economia se recuperar.
Embora em longo prazo os robĂŽs possam ser mais baratos que operĂĄrios de carne e osso, o investimento inicial Ă© muito maior. "A recessĂŁo fez o setor dos robĂŽs recuar anos", disse Tetsuaki Ueda, analista da empresa de pesquisas Fuji Keizai. Isso vale para os robĂŽs industriais e para os simpĂĄticos robĂŽs de brinquedo. Na verdade, diversos modelos adorĂĄveis jĂĄ se tornaram vĂtimas da recessĂŁo. A fabricante Systec Akazawa declarou concordata em janeiro, menos de um ano depois de lançar o seu pequeno robĂŽ ambulante Plen.
O Roborior, da Tmsuk -uma espĂ©cie de caseiro com rodinhas e formato de melancia, que percorre a casa usando sensores infravermelhos para detectar movimentos suspeitos e uma cĂąmera para transmitir imagens a moradores ausentes-, sofre para encontrar novos usuĂĄrios. Isso Ă© uma vergonha, na opiniĂŁo de Mariko Ishikawa, assessora de imprensa da Tmsuk, porque os ocupados japoneses poderiam usar o Roborior para ficar de olho nos seus pais idosos, quando estes moram no interior do paĂs. "O Roborior Ă© justamente o tipo de robĂŽ que a socidade japonesa precisarĂĄ no futuro", disse ela.
O envelhecimento da população japonesa criou mais um imperativo para o desenvolvimento dos robÎs domésticos. Mas as vendas do My Spoon, robÎ da Secom que tem um braço articulado e equipado com uma colher, para ajudar idosos e deficientes a comer, também estão estagnadas, jå que o equipamento custa ao redor de R$ 8.000.
A Mitsubishi Heavy Industries nĂŁo conseguiu vender nem um sĂł exemplar do Wakamaru, um robĂŽ para tarefas domĂ©sticas, do tamanho de um bebĂȘ, que foi lançado em 2003. E a Sony deixou de fabricar seu cĂŁo-robĂŽ, o Aibo, em 2006, sete anos depois do lançamento. Embora inicialmente tenha sido popular, o Aibo, a um preço superior a R$ 4.000, jamais conseguiu atingir o mercado massificado. JĂĄ o pequeno i-Sobot, da Takara Tomy, capaz de reconhecer palavras faladas, vendeu 47 mil unidades desde o lançamento, no final de 2007, a R$ 600 cada. Mas, com a redução das vendas no ano passado, o fabricante nĂŁo tem planos de lançar novas versĂ”es.
Kenji Hara, analista da Seed Planning, empresa de marketing e pesquisas, diz que muitos projetos robóticos japoneses tendem a ser irreais, concentrando-se em humanoides e em outros saltos da imaginação que não podem ser prontamente levados ao mercado. "Os cientistas japoneses cresceram assistindo a desenhos de robÎs, então todos querem criar companheiros de duas pernas", disse Hara. "Mas eles são realistas? Os consumidores realmente querem robÎs empregados domésticos?"
A Robot Factory, que jĂĄ foi a meca dos fĂŁs de robĂŽs em Osaka, fechou em abril, apĂłs uma forte queda nas vendas. "Afinal, os robĂŽs ainda sĂŁo caros e nĂŁo fazem muita coisa", disse Yoshitomo Mukai, cuja loja, a Jungle, assumiu parte do antigo estoque da Robot Factory.
à claro que isso não vale para os robÎs industriais -ao menos não quando a economia prospera. A Fuji Heavy Industries argumenta que seus robÎs são pråticos e fazem sentido economicamente. A empresa vende um gigantesco robÎ para limpeza que usa elevadores para percorrer sozinho os andares. "Um robÎ irå trabalhar dia e noite sem se queixar", declarou Kenta Matsumoto, porta-voz da Fuji. "Pode-se até economizar luz e calefação."
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/07/09.
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